1. MUITO FUMO MAS NÃO SE DESCOBRE …. O FOGO
P.P.P., parcerias públicas privadas expelem grossas nuvens de fumo,
de tal ordem que já em 2007, o Tribunal de Contas, numa das suas
auditorias detectou despesas ocultas de 705 milhões, referente a
trabalhos da Junta Autónoma de Estradas; mas o Governo de então nada
disse mas continuou nas calmas, gastando, para completar o regabofe,
500 mil euros em algumas inaugurações.
Procura-se o “fogo” que lança tamanhas ondas de fumo e, por isso,
as autoridades competentes têm feito buscas em escritórios e casas de
alguns dos políticos e seus assessores, que então detinham o poder e
participaram da concepção e assinatura destes contratos, assim como de
algumas empresas, que fizeram parte do chorudo e rentável “negócio”
que, como se veio a verificar eram “leoninos” para uma das partes (os
privados) e mais que ruinosos para o Estado.
Vamos esperar que, apesar de “tudo”, se consigam descobrir e
responsabilizar quantos se serviram à “barba longa” na farta mesa, que
são os cofres do Estado, com o esforço de quem paga os impostos que
crescem na ordem inversa dos milhões que por contratos, ou outras
formas misteriosas se tornam em “despesas ocultas”.
Mas, segundo parece, não há apenas uma só P.P.P., mas muitas,
porque, como já veio a público, só 3 PPP’s, revendo os seus
contratozinhos vão voluntariamente devolver cerca de 260 milhões.
Meu Deus, que regabofe!
Senhores actuais governantes, por favor ponham isto a claro e não
temam demonstrar quem coordenou e participou em todos estes
mistérios que arruinaram o País e o seu Povo.
Têm como exemplo o “comentador” da RTP, Sócrates, que põe em
“pratos limpos”, todas as semanas os engamos, os erros e tudo quanto se
promove e faz em prejuízo dos portugueses e de Portugal,
“demonstrando o desastre” que foi ele deixar de dirigir o barco.
Se a verdade não vier ao de cima, se ninguém o contradiz, se não
for metido na ordem o Povo, que não tem memória vai fazer TUDO para
que ele volte a timoneiro do barco, sem pensar se este vai ou não
naufragar.
Joaquim Baraona