Este documento propõe o projeto PM-CAM, que equiparia policiais com câmeras de vídeo para gravar suas ações. Isso traria segurança para os policiais e cidadãos, e maior credibilidade para a segurança pública, ao mesmo tempo que geraria receita através da venda de vídeos para a mídia.
2. Considerando que a nossa segurança
pública necessita de maior credibilidade
quanto a uma qualificação capaz de
propiciar um procedimento padrão quanto
a:
a) Técnicas operacionais;
b) Respeito ao direito do cidadão;
c) Comportamento ético e
d) Cidadania.
3. Considerando que o trabalho do
policial, devido ao imperativo de estar
armado com arma letal, o que implica em
perigo iminente de vida dele, do abordado
e daqueles em torno da operação, sujeito
a interpretações precipitadas e por vezes
errôneas por parte da comunidade ou local
da operação e, principalmente da mídia
que tem uma concentração de matéria
voltada para a operação policial, e
que, constantemente emite parecer que
afeta negativamente a opinião pública.
4. Considerando também que o trabalho do
policial, é um dos principais enredos de
vídeos (filmes, novelas, casos especiais)
mais explorados devido a cenas de ação
preventiva ou corretiva, cujo
enfrentamento envolve coragem, ousadia,
disfarces, emboscadas, confrontos,
armamento, podendo ser concluído com
feridos e mortos, que constitui o dia-adia dos envolvidos na nossa segurança
pública.
5. Apresentamos o projeto
PM-CAM, que irá atender a:
a) Segurança da ação policial;
b) Segurança do cidadão policial;
c) Segurança do cidadão abordado;
d) Maior credibilidade da segurança pública;
e) Geração de recurso financeiro próprio;
f) Premiação financeira para o policial (com
recurso financeiro gerado pela corporação).
g) Incorporar, como coadjuvante para tal fim,
cães adestrados ou outros animais.
6. OBJETO DO PROJETO:
Equipar o uniforme ou capacete do
policial de uma câmera de Vídeo Digital
HD, capaz de gravar som e imagem (MP4)
e, se necessário, ser manuseada por um
celular smartphone através de Wi-Fi, cujo
exemplar adquirimos para demonstração,
fabricante SONY modelo HDR-AS15, que pesa
90 gramas, que também é a prova de água.
(Tal equipamento é de uso doméstico,
disponível em lojas credenciadas e serve
apenas para exemplificar). Acreditamos
que exista câmera melhor, menor e mais
apropriada.
7. JUSTIFICANDO A UTILIZAÇÃO CÂMERA
a) SEGURANÇA DA AÇÃO POLICIAL
A partir da aprovação da medida, todo
início de operação policial iria requerer
que o policial acionasse a tecla
“START/STOP” da câmera para iniciar a
gravação que também é a mesma para
interrompê-la. Assim a operação policial
geraria um vídeo, que uma vez analisada
pela sua corporação, seria o seu aval
para comprovar a sua ação.
8. JUSTIFICANDO A UTILIZAÇÃO CÂMERA
b) SEGURANÇA DO CIDADÃO POLICIAL
O procedimento do vídeo iria comprovar um
procedimento padrão acrescido de
iniciativa, coragem, tipo de abordagem,
comportamento ético, etc., protegendo
assim o cidadão policial de
interpretações outras.
9. JUSTIFICANDO A UTILIZAÇÃO DA CÂMERA
b) SEGURANÇA DO CIDADÃO ABORDADO
Os cidadãos estariam conscientizados de
que a ação policial, quer seja de
abordagem, repressão, etc , estaria
gerando um vídeo disponível para
avaliação de outros órgãos encarregados
de se garantir um procedimento padrão,
respeitando os seus direitos
constitucionais.
10. JUSTIFICANDO A UTILIZAÇÃO DA CÂMERA
d) MAIOR CREDIBILIDADE DA SEGURANÇA
PÚBLICA
A população carioca estaria tendo
conhecimento de cenas de ação policial
que seriam selecionadas pela corporação
para tal fim, passando maior
credibilidade da nossa segurança pública.
11. JUSTIFICANDO A UTILIZAÇÃO DA CÂMERA
e) GERAÇÃO DE RECURSO FINANCEIRO PRÓPRIO
Os vídeos obtidos com tal recurso seriam
de grande interesse da mídia para sua
exibição, porque envolvem ação, heroismo,
coragem, tática, etc., o que seria objeto
de geração de recurso financeiro próprio,
ou seja, da corporação da ação policial,
através de contrato firmado entre a mídia
interessada e a Secretaria de Segurança
Pública.
12. JUSTIFICANDO A UTILIZAÇÃO DA CÂMERA
f) PREMIAÇÃO FINANCEIRA PARA O POLICIAL.
Os vídeos de interesse da mídia que
fossem selecionados e pagos, um
percentual seria destinado ao policial
detentor da câmera, o que resultaria em
maior cuidado e motivação pelo trabalho
policial
13. JUSTIFICANDO A UTILIZAÇÃO DA CÂMERA
g) INCORPORAR, COMO COADJUVANTE, CÃES
ADESTRADOS OU OUTROS ANIMAIS.
A câmera tem como um dos seus acessórios uma
fivela para adaptar a câmera num cão. Neste
caso o policial poderá acompanhar o vídeo
gerado pela câmera do cão pelo seu smartphone
através de Wi-Fi, podendo inclusive operar a
câmera. Para tal basta baixar o software de
gerenciamento de imagem “PlayMemories Homes”
no site www.sony.net/pm. Assim, determinadas
vielas, ruas, esquinas poderiam ser
monitoradas inicialmente pelo cão, para uma
ação policial mais segura.
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS
a) Tal proposta terá ainda que ser avaliada em
seus aspectos jurídicos, inerentes a exposição
de imagens geradas de terceiros, uma vez que
seriam comercializadas. Entretanto, já existem
seriados em canais fechados de televisão que
exibem cenas de policiais atuando ao vivo.
Dois exemplos são: seriados “AS PRIMEIRAS 48
HORAS” (canal 50 A&E – SKY) com milhares de
vídeos; canal 51 NATGEO, série nacional,
intitulada OPERAÇÃO POLICIAL, cenas
vivenciadas no Rio e São Paulo.
15. b) Uma vez viável, haveria a necessidade de se
pensar na instalação de uma CENTRAL DE
MONITORIZAÇÃO dos vídeos, onde se realizaria
o
acompanhamento, análise, seleção, edição, orie
ntação, etc.
Este é um projeto
auto
sustentável,
razão pela qual acreditamos
na obtenção de recursos para sua implantação.
16. c) A diferença entre o que já existe e este
projeto é:
- Nos seriados de cenas ao vivo existentes,
estas foram geradas por repórter e equipe de
gravação que deve ser de uma emissora
particular, o que implica menos sigilo devido
a participação de terceiros tanto no aspecto
de recursos humanos quanto de equipamentos e
seleção antecipada de “O que filmar?).
- No projeto proposto, os recursos seriam
todos da corporação (mais sigilo, menos
recursos logísticos, milhares de cenas geradas
diariamente, seleção criteriosa do material a
ser divulgado pela corporação, ou seja, o diaa-dia da ação de cada policial em serviço de
rua.