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                                     MINIST~RIO      DA INDÜSTRIA    E CO~~RCIO


                                     SECRETARIA      DE TECNOLOGIA     INDUSTRIAL




                             CERTIFICJ;,çKo DE PRODtJTOS PARA SISTEI-1ASDE SEGUROS




                                               GRUPO DE TPABALHO




                          Eng9 ANTONIO    FERNANDO    DE I~RAUJO NAVARRO     PEREIRA

                          Representante    da Federação     Nacional    das Empresas   de Seguros
                          Privados   e de Capitalização      - FENASEG




    S - 215-A   - 04/82
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      I - OBJETIVO_




      Na re un í.âo ocorrida            no dia 08/01/85     o r·1ercado Segurador     Brasileiro

      foi questionado,            através     de seus representantes       do IRB e da Federa

      ração Nacional            das Empresas     de Seguros    Privados    e de Capitalização

      acerca            dos seguintes     assuntos:

                  relevância     da certificação       de produtos     para o sistema de seg~

                  ros;

                . levantamento     das necessidades       de normalização     e de certifica-

                  ção para os produtos         utilizados    pela construção      civil e      ou-

                  tros segmentos        industriais    sujeitos     a potencial   risco de     si-

                  nistro;

                  posslvel     redução     dos prªmios    de seguros para aqueles       segmen   -

                  tos que utilizam         produtos   devidamente     certificados            pelo

                  SINHETRO:

      Assim         sendo, o objetivo        deste presente    trabalho    é o de tecer       con-

      siderações            e de responder     aos questionamentos       formulados    pela    Se-

      cretaria            de Tecnologia     Industrial.




    S· 215·A·   04/82
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I




                    11 - RELEVKNCIA                 DA CERTIFICAÇKo        DE PRODUTOS



                    t do conhecimento                 de todos a relevância            da certificação     de produtos,
                    porque             entende-se     que a certificação        está intimamente         associada         ao
                    controle              de qualidade       na fabricação      do produto.     Através     da certifi-
                    cação              do produto    passa-se     a ter a confiabilidade        no mesmo,       ou seja         ,
                    a certeza              de que o produto        poderá desempenhar,        sem falhas ou proble-
                    mas,         uma dada função específica,                segundo    parâmetros     préviamente        est~
                    belecidos,              e por um período        de tempo especificado.          Através     da certi-
                    ficação              de produtos     tem-se    o controle     estatístico      da qualidade,            o
                    controle              total da qualidade,        a confiabilidade        no produto,      e enfim,      a
                    garantia              ou eficiência       do produto.     Portanto,     produto    certificado          é
                    produto              com qualidade.
                   Esse pensamento                  também    e esposado     pelo Mercado     Segurador     Brasileiro,
                    com o complemento                 de que o produto        certificado     é produto     com qualid~
                   de, e, portanto,                  menos    sujeito     a sinistros.



                    111 - LEVL~NTAMENTO DAS NECESSIDl'DES DE NOPfl[jLI ,
                                                                     Zl',CÃO DE CERTIFlCA-
                                                                           E




                   Todo o nosso               enfoque    para o tema apresentado            foi feito segundo            dois
                   conceitos               básicos,    quais    sejam:

     /
         i----     GARANTIA               DA QUALIDADE       compreende     um conjunto     de medidas    planejadas        e
                    sistemáticas,              necessárias        para assegurar-se       o desempenho      satisfat6       -
                   rio, quando               em serviço,       de uma estrutura,        sistema,    componente          ou e-
                   quipamen to.

                   CONTROLE              DE QUALIDADE        compreende    a adoçjio    da Garantia     da Qualidade        ,
                   relativamente               âs características           físicas    de um material,      componente
                   ou equipamento,                  com vistas     a exercer-se       o controle    da qualidade           do
                   material,              estrutura,     componente       ou sistema,      tendo-se   por parâ~etros
                   requisitos              pré-determinados.

                   Partindo-se               deste enfoque        verificamos    a existência       de uma série           de
                   necessidades               de normalização,          normatização     e certificação       de        siste
                   mas, componentes                 e produtos,      que a princípio       possam     ter uma          rápida
                   resposta              do mercado     segurador.       são os seguintes:

                   - equipamentos               de detecção       e combate     â incêndios
                 S . 215-A   - 04/82                                                                               j
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                   especificaçâo,           projeto,     en~aios    e t~stes
               - equipamentos             elétricos     de baixa e alta tensão
                    instalaçâo,        montagem     e aterramento       e Lê t rLco
               - recipientes           sujeitos       à elevada    pressâo    interna
                    instalaçâo,        montagem,      ensaios     e testes
               - produtos          perigosos      (inflamáveis      e explosivos)
                    estocagem,        manipulaçâo       e transporte
               - equipamentos             de proteçâo     individual       e coletiva·
                   especificação,           projeto,     fabricaçâo,       testes e utilizaçâo
               - sistemas           de proteçâo       contra    incêndio    e explosâo    em riscos petro-
                   químicos
                   especificaçâo,           projeto,     inspeçâo,     ensaios   e testes
               - sistemas          antipoluentes
                   especificaçâo,           projeto,     testes e inspeções
               - produtos          para    tratamento     ignifugante
                   especificaçâo,           fabricaçâo     e testes
               - guaritas          de vigilância       para bancos
                   especificaçâo,           projeto,     construçâo,       instalaçâo    e ensaios
               - caminhões           de transporte       de valores     e de carga      à granel
                   especificaçâo,           projeto,     construção     e ensaios
                   medidas        de segurança     e procedimentos         para execuçao        de obras civis
                   e montagens         industriais
                   medidas        de segurança     e de utilizaçâo         para escolas,        cinemas,   tea-
                   tros e hospitais
               - medidas          de segurança     e procedimentos         para operaçoes        de carga e des
                   carga
     .--"          medidas        de segurança     e de treinamento          de equipes    de segurança      e de
                   vigilância
               - medidas          de segurança     para habitações         multifamiliares        e para     cen-
              tros comerciais
              - Qateriais           e produtos     utilizados       na construçâo       civil
                   especificaçâo,           ensaios    e testes
                         tijolos,    quando     aparentes
                         revestimentos       de estruturas        metálicas    expostas
                         anteparas
                         vidros    utilizados     em fachadas       de prédios
                    . materiais       de acabamento        interno e externo
                    . divisórias          de ambientés
                        materiais     para    cobertura        de telhados
                         sistemas    de proteçâo       elétrica


            S - 215-A   - 04/82
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        - condições            e espessuras        mínimaz   de paredes,       pisos e forros, neces-
             sárias para         o siolamento        de ambientes      contra o risco de alastra                            -
             mento de incêndios
             projeto,         ensaios     e testes



        IV     -   REDUÇÃO      DOS     p~ruos     DE SEGUROS




        o    objetivo         básico     da contratação      de um seguro       é o da proteção        econô
        mica em busca            da prevenção        contra necessidades         aleatórias.       As condi
        ções básicas            para     a efetivação      de um seguro       são o atendimento        simul
        tâneo            de quatro    princípios     elementares,      que sao: o risco para                         se
        segurável, deverá               ser futuro,      incerto,    possível    e independente                             d
        vontade            das partes.     Através    do atendimento       dessas    quatro    condições,
        chega-se            à conclusão     que o segurado        deve tudo fazer para evitar                       que
        seus bens vivam               sob constante       sujeição    de um sinistro.       Assim    sendo                      ,
        não ~ l6gico que sejam concedidos                     benefIcios       àqueles    que agem corre
        tamente.            Sim, porque     parte-se      do pressuposto       de que essa ~ sua obri
        gação.            Seria a mesma     coisa afirmar-se         que a probidade       ou a honradez
        ~ uma virtude            de um indivíduo,          e não uma simples        obrigação.
        Partindo-se            dessa    linha de raciocínio,          podemos    estendê-Ia       dizendo
        que aquele            que age corretamente,          por não estar       sendo premiado                     nao
        estará           sendo prejudicado.        Indiretamente,       esse    segurado    estará         sendo
        beneficiado            duplamente,       pelas   seguintes     razões:    a primeira       delas                    é
        que os segurados               que não são zelosos          com seus bens são penalizados                               ,
       por estarem             agravando     o risco segurado         - a forma de agravamento                              é
        um assunto            que deverá     ser estudado       futuramente;      a segunda       razão e
        de que à proporção               que a sinistralidade          das carteiras       (razão         entre
        sinistros            pagos e prêmios       auferidos)       for sendo reduzida,        e mantiver-
        se nesses            índices,    estará    na hora de rever-se          as atuais     taxas e con
       dições            dos seguros,     no :sentido     de amenizá-Ias.        Como se vê, a()agra-
                                                                                                      ------~-~----------



       var-se            as taxas dos segurados          não zelosos     e ao pretender-se          reduzir
       as me smas em f unç âo do decréscimo                   de sinistralidade,          es.taremos bene
        ficiando           àqueles     que cuidam     mais dos seus bens, escolhendo              produtos
       certificados.
       Como        se vê, tanto o mercado             segurador      quanto    os segurados       so tem                    a
        lucrar, à medida que todos os regulamentos                        e normas       passem    a ser uni
        ficados, e ã medida também que a qualidade                        dos produtos        passe a               se
        fiscalizada.            Dessa    forma,    acreditamos       que a nossa    contribuição          à ini
                                                                                                          /,(
                                                                                                          I


     S - 215-A - 04/82
ciativa         da STI possa        ser através        da divulgação,                incentivo     ou pr~mo-
        ção de produtos                certificados.         A segunda           contribuição         será, através
        da experi~ncia                das carteiras         de seguros,           ap6s a implantação            da obri
        gatóriedade             da certificação           de produtos,            rever-se      as atuais          taxa
        e condições _de seguros,                atualmente         em vigor.



        v - CONCLUSÃO



        o estabelecimento                de uma política         UNA e o exato                cumprimento       de espe
        cificações             para   a fabricação          de um produto;                que permita    ao fabrican
        te auferir             lucros normais       sobre o seu investimento,                        mantendo    a qual·
                                                                                                                       ~
                          .                                                                                            ~
I~      dade do seu produto;                 permita        ao comprador            ter a certeza que estar(
        adquirindo             um produto     que atenda        a seus anseios                e desempenhe       satisf
        tóriamente             sua função específica,            durante            um tempo determinado,                  s
        pode        ser exaltada        e enfatizada,          j~ que todos os segmentos                   da socied
        de irão se beneficiar                 com essa medida.             O Mercado           Segurador    Brasilei.
        ro, como um dos componentes                       dessa sociedade,                 pioneiro    em uma série
        de medidas            que visam beneficiar             o consumidor,                não pode    ficar a mar-
        gem dessa             iniciativa.     Também        deve ser entendido                que a modificação            d
        tarifas          de seguros       é uma tarefa demorada,                   que não deve ser feitapo
        simples          sentimento,       e sim através         de um cuidadoso                estudo    estatístic
        e atuarial.             Através     desse estudo,        que engloba                também    as condições         d
        mercado          e a sinistralidadê              de cada carteira                 é que se poderá       preten-
        der fazer qualquer                modificação        no corpo da tarifa,
        Isto posto,             concluímos     dizendo        que o espírito                que atualmente       nortei
        o grupo de trabalho                é bastante        válido     e que o mercado                segurador      est
        bastante          receptiva       quanto    ao resultado           final deste Grupo de Tr balh
                                                                                                                  ,            .


                                                   RIO DE JANEIRQ,               21 de fevereiro          de 1985


                                                   ~~~'~A
                                                    ..              Engenheiro    Civil
                                                                 CREA N.~ 42.758-D-RJ




     S - 215·A - 04/82
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      _f- __




                                                  COMPANHIA                           DE SEGUROS

                                                  GRUPO DE TRABALHO - SECRETARIA DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL
                                                  CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA SISTEMAS DE SEGUROS

                                                  RELATÕRIO N9 01/85 - REUNIÃO EM 08/01/85

                                    I)            APRESENTAÇÃO

                                                  A FENASEG, por meio do oficio OF/STI/GAB/N9       de 27/11/84 expedido pela
                                                  Secretaria de Tecnologia Industrial - MIC, foi convidada a participar    do
                                                  Grupo de Trabalho a ser criado com a participação do Instituto de Ressegu -
                                                  ros do Brasil, Secretaria de Tecnologia Industrial e do INMETRO, cujos obje
                                                  tivos serão o de propor medidas com vistas a atender aos seguintes fatos: -
                                                  1) Relevância da Certificação de Produtos para o Sistema de Seguros;
                                                  2) Levantamento das necessidades de normalização        e de certificação para os
                                                            produtos utilizados pela Construção civil e outros segmentos industriais
                                                            sujeitos a potencial risco de sinistro;
                                                  3) Possível redução dos prêmios de seguros para aqueles segmentos que utili
                                                             zam produtos devidamente certificados pelo SINMETRO.
                                                 Para representa-Ia foi indicado o Eng9 Antonio Fernando de Araujo Navarro '
                                                 Pereira~ da Nacional Cia. de Seguros.

                                    II)          PRESENTES ,A REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO

                                                   ALEXANDRE' NOVGORODCEV (INMETRO)
                                                   ALOISIO DE MEDEIROS CABRAL (IRB)
                                                   ANTONIO FERNANDO DE ARAUJO NAVARRO PEREIRA (FENASEG)
                                                (~ EPITÁCIO CARDOSO DE BRITTO (STI)
                                                 • LOURIVAL ~ CARMO MÔNACO (STI)
                                                 • LUIZ CARLOS SAUPIQUET PEREZ (IRB)

                               IIl)              PAUTA DA REUNIÃO

                                                 1 - ABERTURA
                                                              • Objetivos Basicos
                                                               • Papel do governo como indutor da necessidade de certificação
                                                              • Papel que o seguro pode desempenhar como um dos mecanismos de indução
                                                              • Sociedades classificadoras
                                                 2 -          PAPEL DO INMETRO NA CERTIFICAÇÃO
                                                 3            DISTRIBUIÇÃO DE SUBsíDIOS
                                                 4-           OBJETIVOS DO GRUPO DE TRABALHO
                                                 5 -          PORTARIA DA CRIAÇÃO DO GRUPO
                                                 6 -          ASSUNTOS GERAIS
                                                 7 -          MARCAÇÃO DA PRÓXIMA:;REUNIÃO

                              IV)                DESENVOLVIMENTO DA REUNIÃO

                                                Essa primeira reunião teve por objetivo basico a apresentação, aos membros'
                                                do grupo de trabalho, da proposta da Secretaria de Tecnologia Industrial
                                                quanto a certificação de produtos/garantia da qualidade e, o que deve    ser
                                                esperado do Mercado Segurador Brasileiro como incentivo e apoio a essa pro-

                                                                                                                                                                                                                                                                           ~
      MATRIZ·     Rio r;MJ.n.lro·   Av.   P'nldente V.ro •• n~ 850· CEP 20071 . TeI.: (0211296-2112        - Telu   10211 30851 - CGC (MFI N~ 33.186.158/0001·95
      SUCURSAIS



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C


(I)
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      Rio de Janeiro
      SIo P.ulo
      Belo Horlzontl
      Porto Alegra
                       _
                       _
                       -
                       -
                           Av. Pr •• khtnta VarQ", 850· 7~/l0~ andar ••
                           RuaSetadeAbrU.230-3~.4~anú.!"
                           Rua flp/rho Santo, 606· 12~/14~ andl'"
                           Au. Pinto B.ndelrlr 368 "e~l7~ .rtd.rM
                                                                          -
                                                                          -
                                                                          -
                                                                          -
                                                                              CEP 20071
                                                                              CEt101044
                                                                              Cf-.P 30000
                                                                              CEP 90000
                                                                                            -
                                                                                            -
                                                                                            -
                                                                                            -
                                                                                                TeI.: 10211298-2112
                                                                                                TeI.:10111231-2333
                                                                                                T~.: 103112204-9699
                                                                                                TttI.: 10511 225-2271
                                                                                                                        --
                                                                                                                        -
                                                                                                                        -
                                                                                                                        -
                                                                                                                             Tltlax
                                                                                                                             T••••
                                                                                                                             hla.
                                                                                                                             r.la.
                                                                                                                                      10211
                                                                                                                                      10111
                                                                                                                                      0311
                                                                                                                                      10511
                                                                                                                                              30851
                                                                                                                                              32224
                                                                                                                                              3123
                                                                                                                                              2783
                                                                                                                                                      lcuritlba
                                                                                                                                                         Serveoor
                                                                                                                                                         Buulha
                                                                                                                                                         Recife
                                                                                                                                                                    -
                                                                                                                                                                    -
                                                                                                                                                                    -
                                                                                                                                                                    -
                                                                                                                                                                        Rua Marechll
                                                                                                                                                                        Av. Et~do.
                                                                                                                                                                        Ed. Ver. Cruz
                                                                                                                                                                                       Deodato.
                                                                                                                                                                                      Unidos.
                                                                                                                                                                                                 61 - C<mi. 180511810
                                                                                                                                                                                                528 . 9~ andar
                                                                                                                                                                                        Q. 13 . loto 01
                                                                                                                                                                        Rua Matl.l. dfI AlbuQu.'uua,
                                                                                                                                                                                                           S. C. Sul
                                                                                                                                                                                                      223 . 2~ andar
                                                                                                                                                                                                                        - CEP 80000
                                                                                                                                                                                                                        - CEP 40000
                                                                                                                                                                                                                        - CEP 70300
                                                                                                                                                                                                                        - CEP 50000
                                                                                                                                                                                                                                      -
                                                                                                                                                                                                                                      -
                                                                                                                                                                                                                                      .-
                                                                                                                                                                                                                                      -
                                                                                                                                                                                                                                           rer.:
                                                                                                                                                                                                                                           T!'!I.:
                                                                                                                                                                                                                                           Tet.:
                                                                                                                                                                                                                                           Tet.:
                                                                                                                                                                                                                                                     10411 232·2611
                                                                                                                                                                                                                                                     10711242·2177

                                                                                                                                                                                                                                                     IOHI! 224 2107 -
                                                                                                                                                                                                                                                                      -
                                                                                                                                                                                                                                                     10611 226 :1.664 -
                                                                                                                                                                                                                                                                          Telax Ib.  11 5963
                                                                                                                                                                                                                                                                          Talu (07112526
                                                                                                                                                                                                                                                                          Tel•• 10611 1804
                                                                                                                                                                                                                                                                          Te!oll (0811 2189




                                                     ·rroi•••,-·,
                                                                                                                                                                                                                                                                                               •• j
(




                                               COMPANHIA                          DE SEGUROS                                                                                                                                    Fl.02

                                              posiçao.
                                              Foram questionados                                       aos representantes                                         do IRE e da FENASEG                                       os seguintes                                  tópi
                                              cos:
                                              I          Existência                         de estatísticas                                   de sinistros.                           e as causas dos mesmos;
                                              2           itens que após certificados                                                           poderiam                   conduzir                  a um desconto                              nas taxas                           '
                                                          de seguros;
                                              3          Relevância                         da certificação                                   de produtos                       para o Mercado                              Segurador;
                                              4          Relação                 de produtos                            fornecida pelo Mercado                                              que devam                     ser certificados;
                                              5          Normas existentes que devam ser revistas ou normas que devam ser cr~a -
                                                         das, atinentes a equipamentos e influentes nas taxas de seguros;
                                              6 - Proposições         quanto a redução de prêmios                                                                                  de seguros                        em vista da certifi-
                                                          cação dos produtos pelo SINMETRO.
                                            Tendo em vista o grande número de solicitações feitas ao Mercado Segurador,
                                           "bem como as implicações inerentes, foi solicitado ao coordenador do Grupo,
                                            Cel. Epitácio, que cada um dos membros discorresse sobre os assuntos e apre
                                            sentasse uma proposta formal a ser analisada na próxima reunião.           -
                                              Foi sugerido pelo representante da FENASEG a criação de um subgrupo de tra-
                                              balho. com a participação dos técnicos do IRB e da FENASEG, com o objetivo'
                                              do estudo dos assuntos apresentados e da elaboração de uma única proposição.

                              "V)            PRÓXIMA                 REUNIÃO

                                              Foi marcada uma próxima reuniao para o dia 26FEV85, às 0900 horas. no mesmo
                                              local. quando então serão discutidos os assuntos pendentes.
                                              n,
                                VI)          PARECER DO REPRESENTANTE                                                     DA FENASEG

                                             O objetivo básico da contratação de um seguro e o da proteção econômica em
                                             busca da prevenção contra necessidades aleatórias. Dessa forma, o risco pa
                                             ra ser segurável deverá atender, simultaneamente,  as seguintes condições:
                                             ser possível, futuro, incerto e independente da vontade das partes.    Pelas
                                             próprias definições existentes acerca do significado de seguro per~ebe-se'
                                             que os objetivos do mesmo são o de: garantir um risco possível porem     não
                                             certo; um risco futuro e não corrido; um risco incerto mas não certo; e ,
                                             finalmente. um risco em que não haja premeditação ou ato volitivo do Segu-
                                             rado. Dessa forma, parece-nos óbvio que o Segurado deve tudo fazer      para
                                             evitar que seus bens vivam sob constante sujeição de um sinistro. Assim     '
                                             sendo não e lógico premiar-se aquele que age corretamente, partindo-se     do
                                             pressuposto que essa é sua obrigação. Entretanto, aquele mais zeloso, que'
                                             cumpre mais do que sua simples obrigação deve ser premiado, como incentivo,
                                             reduzindo-se suas taxas de seguros. Esse é o pensamento que vem norteando'
                                             o Mercado Segurador a muito tempo, não se encontrando motivos técnicos    ou
                                             outros que nos digam que devemos mudar. Outro fato que cabe ser ressaltado
                                             é que a modificação de taxas de seguros é uma tarefa bastante complexa e
                                             delicada.
                                             Em vista do apresentado nao                                                             concordamos que o apoio do Mercado Segurador à
                                             proposição da Secretaria de                                                             Tecnologia Industrial seja o da aprovação"    in
                                             totum" da mesma, concedendo                                                             descontos nas taxas de seguros a todos aqueles
                                             que se utilizem de produtos                                                             que contenham o logo tipo da "Marca de Conformm

      MATRIZ - Aio d. ;Ioel,o      Av. Pr~Id.IlI. VIIO.' n~ 860·   CEP 20071 - lei.; t0211296·2112·     Tale. 10211 30851 - CGC (MFI N~ 33.1tl6.158/0001-9~
                                                                                                                                                                                                                                                                                  1~
      SUCURSAIS
<O
o     AJodflJeneito    _   Av.Pr.tkI.nl.V.rQe.,8&O·7~1I0~.nd.tr        •• - CEP2007,    -   T~.;102112ge-2112      -   Telu     t0211 J0851   leu/rUO. -     Rue M.,ech"    Deodoeo, 51·      CenI. 180611810       CEP80000       lei.:   104112:)2-2611   -   Telu      10411   5963
      Slo Paulo        _   RUI Sete ckI Abril, 230 _ 3~.•• ~ Inl.lll'n    _ CEP 010"4   _   T.l.: 10111231-2333    -   T-'n     (011) 3222"    SalvadO!' -   Av. E.t..edOf; Unj<Jot;, 621:1 . 9~ InO&,          -   CEP "0000   - hl.:     t0711 242-2177   -   Tele .,   0711   2526
      S.&o HOtuon ••   _   Rua e,plrho SanlO, M6.       12~1I4~ .rIU""    _ CEP 30000   _   h4.: (031) 224·9699    -   TeI ••   103113123      B,ulU.    -   Ed. Ver. CfUI • O. 13· Lote 01 . S. C. Sul         -   CEP 70300   "" Tel.:   (0611 226 2684   -   Tele:.    10611   1804
(I)   Por10 AleQre     _   Rua Pinto Bandeira; 368 . 8~17~ "lda,..        _ CEP 90000   -   Te{.: (0611 226·2277   -   T.!.:.   (0611 2783     Recife    -   Ru. Ma,l •• de AlbuqUIfQue,      223 . '2~ anda,   -   CEP 60000   - Te{.:    (0811 2]4·2107   -   Tele:.    1081   2189
Z
r=




                                                     COMPANHIA                             DE SEGUROS
                                                                                                                                                                                                                                            FI.03
                                                     dade" impressa no mesmo.                                                      O Mercado pode, como apoio a iniciativa, divulgar,
                                                     incentivar ou promover a                                                      proposição, principalmente sob o aspecto de que    a
                                                     Garantia da Qualidade na                                                      fabricação de um produto ê uma garantia a mais   do
                                                     atendimento das Normas e                                                      Regulamentos.
                                                 A criação de normas e regulamentos, sobretudo se coordenada por um Órgão Ofi
                                                 cial ê uma garantia adicional de unificação das mesmas. Atraves dessa unifi=
                                                 cação poderá ter-se maior controle sobre as mesmas. A título de exemplo cita
                                                 mos os equipamentos de detecção e combate ã incêndios. normalizados     pelo
                                                 Mercado Segurador. Ministerio do Trabalho, Prefeituras, Corpos de Bombeiros,
                                                 etc.
                                                 Foi comentado na reunião que ê do pensamento do CONMETRO a criaçao de    uma
                                                 Sociedade Classificadora e Navios, com fins de evitar a grande evasão     de
                                                 divisas, e de que o INMETRO, como garantia adicional para o usuar10, ira su-
                                                 gerir que as empresas credenciadas façam o seguro de seus produtos.


                                                                                                                                               Rio de Janeiro, 14 de Janeiro de .1985



                                                                                                                                                                                                                                                 AVARRO PERE IRA




      MATRll   . Rkl dtI J.neiro·    Av. Ptntdente   V"O"   n~ 850·   CEP 20071   . TeI.   1021) 2ge-2112·    r ••   (0211 30851   . CGe IMFt N~ 33.16&.168/0001-96
      SUCURSAIS

      Alo di Janetro
      510 P.lHo
                       -
                       -
                           Av.
                           RUI
                                 Pr •• ld~t. V.roa •. 850· 7~/10~ .ndl,"
                                 Seta de AbfH, 230 - r • 4~ .ndlr"
                                                                           - CEP 20071
                                                                           - CEP 01044
                                                                                             -
                                                                                             -
                                                                                                 TeI.: lOi1J 296·2112
                                                                                                 Tel.: 10111231·2333
                                                                                                                         -
                                                                                                                         -
                                                                                                                             TaliU 10211 30861
                                                                                                                             Telo .• 10111 32224
                                                                                                                                                   I   Curitlba
                                                                                                                                                       Salvador
                                                                                                                                                                   -
                                                                                                                                                                   -
                                                                                                                                                                       Rua M.re<;hal O~odoro.
                                                                                                                                                                       Av. EIUldo.   Unidoe,
                                                                                                                                                                                                61 . Co.ni. 1805/1810
                                                                                                                                                                                              628   . 9.   andftr
                                                                                                                                                                                                                        _. CEP 80000
                                                                                                                                                                                                                        - CEP 40000
                                                                                                                                                                                                                                       -
                                                                                                                                                                                                                                       -
                                                                                                                                                                                                                                           ret: 1041)
                                                                                                                                                                                                                                           Tel.: 10711
                                                                                                                                                                                                                                                         232·~611  .-
                                                                                                                                                                                                                                                         242 '2177 -.
                                                                                                                                                                                                                                                                        Telex
                                                                                                                                                                                                                                                                        Telu
                                                                                                                                                                                                                                                                                1041)
                                                                                                                                                                                                                                                                                10711
                                                                                                                                                                                                                                                                                        5963
                                                                                                                                                                                                                                                                                        2526
      Belo Horizonte   -   Rv.   Esphito S.nto, 606 - 12~/14~ .nd.r..      -   CEP 30000     -   TeI.: (0311224·9699     -   1"')1.103113123           Rrllalll.   -   Ed. V.r. Cruz· Q. 13 . lote 01      S. C. Sul    - CEP 70300    _   Tel.: (061)   226 2664 -     Telex   10611   lHO"
.00   POftO AIeo~          Rue   Pinto Bandeira; 368 - fJ~l7~ .nder.       -   CEP 90000     -   r.t: (0511225·2277      -   r •• x {0511278J          Recife      -   Rue Metias de AlbuQu ••.que. 223 . 2~ ande,      - CfP 50000    -   rei.: (0811   224 2107 -     Tofax   10811   2189
Z
A NORMALIZAÇÃO E O SEGURO


                                                   EngQ ANTONIO FERNANDO NAVARRO


             Um dos termos muito em voga nos nossos dias é a expressão GARANTIA DA
                                        ,
             QUALIDADE. Seu significado e bastante vasto, podendo entretanto ser re
             sumido ao seguinte~ a Garantia da Qualidade é o atendimento, na fabri-
             cação de um produto, às normas existentes acerca do assunto.     Assim
                                                       ,                    ,
             sendri,garantir a qualidade de um produto e dizer-se se ele esta aten-
             dendo às normas exigidas.
                                    '.     ...,
             De uma maneira geral, varlas sao as medidas tomadas visando a melharia
r>.          do padrão de vida dos povos. Dentre essas medidas podemos destacar:
                • proteger a segurança e a saude da população;
                • proteger os bens de boa qualidade;
                • abrir as fronteiras internas e externas para a comercialização de
                  produtos de boa qualidade;
                • otimizar a produtividade industrial;
                ~ conservar os recursos naturais contra a exploração predativa; ,
                ~ minimizar os desperdícios, ou os gastos desnecessários;
                • assegurar a transferência de tecnologia.
             O Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial-
             SINMETRO, foi criado pela Lei nQ 5.966, de 11 de dezembro de 1973, com
             a finalidade de formular e executar a politica nacional de metrologia,
r---..
         I   normalização e de certificação de conformidade, cujo .ob j et í.vo maior é
             o de ordenamento capaz de promover o desenvolvimento qualitativo da ig
             dústria nacional, de forma a'levar os nossos produtos à atingir,dentro
             de prazos razoáveis, niveis de qualidade e de competitividade igualá -
             veis aos dos encontrados em palses desenvolvidos, condições essas, bá-
             sicas para a sua venda ao exterior.
                                       -                         ,
             Em termos gerais, a criaçao desses mecanismos aplicavel a todos os seg
             mentos produtivos da sociedade, dão ao consumidor local e ao importa -
             dor a garantia de que este ou aquele bem apresenta uma qualidade acei-
             tável.




                                                                                          -   'fIIl'
Não se pode pensar em produtos                  com boa qualidade           sem' existir uma série
de normas para tal. Algumas               destas normas sao:    -
         , matérias    primas   e peças;
         , inspeção    durante a fabricação;
         , condições     e métodos    de ensaio;
         • amostragem;
     • inspeção        final;                                                          c/


     • especificaçãodo           produto       final.
                                          A                                    ,,"'-
No Brasil, a crescente             relevancia      dessas atividades           e consequencia                 na
tural do rápido desenvolvimento                  industrial.       O Governo Fed er-a.L             p    dentro
do IIIº Plano Básico de Desenvolvimento                     Ci.ent1fico e 'I'ecnoLog i co (1980/
198?),       atualmente     em fase de implementação,              a.Lo
                                                                      cou alta prioridade                         à
formulação        e execução     da politica       brasileira       em metrologia,              normaliza-
ção e qualidade           industrial.     Dentre os pontos a serem ressaltados,                             des-
tacamos em nosso ártigo:              adoção integral do Sistema               Internacional                de U
nidades e implementação              da metrologia        legal,    cientlfica              e industrial          ;
estruturação          de um sistema      de certificação        de conformidade,                capaz         de
avaliar e atestar o controle                  da qualidade    reali,zado pelas empresas,                      vi
sando não s6 à colocação              do produto brasileiro           nos mercados              interno           e
externo, bem oomo à defesa do consumidor;                     compa t b í.Lízaç áo do sistema
                                                                        í




de certificação          de'conformidade         do Pais com os procedimentos                       internaól
onais adotados,          inclusive     à.nivel do "Acordo Geral sobre Tarifas Alfag
degárias       e Comércio"      - GATT.
Em virtude da neoessidade              de coordenação        de todas essas atividades                       foi
criado o SINMETRO,           e, simultâneamente,           seu órgão normativo                 e exeoutivo
denominados,          respectivamente,         Conselho    Nacional    de Metrologia,                    Normal!
zação e Qualidade           Industrial        - CONMETRO,    e Instituto          Nacional              de Metro
Log a, Normalização
     í                        e Qualidade Industrial - Im'lETRO, os qua s foram                 í




                              ,                  s
regulamentados          atraves dos Decretos nº 74.209, de 24 de junho de 1974
79.206, de 4 de fevereiro              de 1977, e 81.128, de 26 de dezembro                              de 1971
Como seoretaria          executiva     do CONMETRO,        foi criada a Secretaria                       de Tec-
nologia       Industrial.
 ,
Varias       -
            sao             "-
                  as competencias       do CONMETRO,        como:
                                                    ..
     • estabelecer        normas     referentes     a materiais       e produtos              industriais;
• fixar critérios          e procedimentos          para a certificação           de conformi-
                  dade e a aplicação,das             penalidades     no caso de infração          à legisl~
                   ~
                  çao; dentre outras.
    Dentro do esquema da composição                     do SIN~1ETRO a Asso c í.aç ao Brasil eira de
    Normas Técnicas               (ABNT), como uma das entidades             credenciadas,        subordin~
    da diretamente               aos comitês de coordenação           do INMETRO,      é o forum nacio-
   nal de normalização,                através       do qual são emanadas          as normas     e regula -
   mentos existentese
   Podemos             realçar    como atividades       do COINETRO     a definição      de Normas Bra-
    s Le r-aa , a aprovação
     í       í                          da diretriz para o preparo                e apresentação     de Nor
   mas Brasileiras,                a classificação       dos niveis das Normas Brasileiras.                 De
   acordo com este último item as normas brasileiras                               foram classificadas
    em quatro classes:
         • NBR I - Normas referendadas,                   compuls6rias,          de uso obrigat6rio         em
                            todo o terri t o r o nac ona.l , n ecee s tando ser aprovada
                                                 í        í                  í                          pe-
                            lo CONJViET
                                      RO;
             • NBR2 - Normas referendadas,                de uso obrigat6rio          para o Poder Pú -
                            blico e serviços          públicos     concedidos,      necessitando     ser a-
                            provada pelo CONMETRO;
         • NBR '3 - Normas registradas,                  normas volunt~rias,          que venham a mere
                            cer registro       no INMETRO,       de acordo       com as diretrizes           e
                            critérios    estabelecidos        pelo COlmETRO;
         e       NBR 4 - Normas probat6rias,             em fase experimental          com vig~ncia     li-
                            mitada, registradas no INMErRO de acordo                   com as diretrizffi
______                      estabelecidas pelo CONf"lETRO.
   O Governo Federal,                ao dar prioridade        à formulação e execução da politi
   ca de metrologia,                normalização       e qualidade     industrial,      funciona       corno
   mero indutor dessas atividades,                      entendendo-se     que a resposta          aos desa-
   fios colocados                nessa 8,rea cabe ao setor produtivo,               interessado     na qua-
   lidade e confiabilidade                do produto.         Esse interesse        ser~ mais um elemeg
   to de atração a todos aqueles                      que desejam participar          desse processo.
   D@ntre esses setores produtivos                      encontra-se     o mercado      segurador     brasi-
   leiro, o qual vem sempre se destacando                         em todas as suas iniciativas              em
   prol da comunidade                e do bem comum.
   Agora cabe uma pergunta~                   O que o mercado pode fazer em prol do desen -
   volvimento             da política    adotada?       Ser~ que devemos          incentivar    os usu~ri-
   os de produtos                que portem    a Marca de Conformidade,             redizindo-lhes     as    t


   taxas de seguros, pelo simples                      fato de as portarem?          Ser~ que a nossa
   participaçio             ser~ a de arcar com o ~nus da redução                   de taxas de seguros
em carteiras altamente          deficttárias?
O objetivo básico da contratação              de um seguro     é o da proteção econômi
ca em busca da prevenção           contra necessidades        aleat6rias.     Dessa forma,
devem existir certas condições básicas para um" risco ser s'egurável                          ,
quais sejam~ ser futuro,           incerto, possivel        e independente     da vontade
das partes. Através do atendimento              simultâneo     dessas quatro condições
chega-se      à conclusão que o segurado deve tudo fazer para evitar que                      t

seus bens vivam sob constante           sujeição    de um sinistro.        Assim sendo        ,
não       é 16gico premiar-se aqueles que agem corretamente.                Sim, ~orque
parte-s~      do pressuposto     de que essa é sua obrigação.            Seria a mesma si
tuação de afirmar-se       que a honestidade        é uma virtude,        e não uma obri-
      ~
gaçao. Entretanto~       aquele mais zeloso que cumpre mais do que sua sim-
ples obrigação       na conservação     de seu bem merece ser premiado,                 como
um incentivo à sua ação. Quais seriam então os incentivos                      que se pod~
ria pensar em dar a esses segurados?              Reduzir suas taxas de seguros               ?
Somente aceitar a utilização           de produtos    possuidores        de Marca de Con-
formidade na efetivação          de um segurffi?
t   bastante louvável     a atitude da Secretaria           de Tecnologia      Industrial,
de convidar o Mercado Segurador              a participar     de um"grupo    de trabalho
integrado por técnicos da p rop r a Secretaria,
                                         í                     do IRE e do INf<'JETRO,
                                                                                     p§!;
ora juntos verificarem      a relevância        da Certificação     rle produtos       para
o sistema de seguros; fazerem um levantamento                  das necessidades       de nor
malização       e de certificação     de produtos    utilizados     pela construção         Ci
vil e por outros segmentos          da sociedade     sujeitos     a potencial      de risco
de sinistro,       e, fimalmente,    verificarem     uma possi vel redução dos prê.-
mias de seguros para aqueles segmentos              que utilizam     produtos      certifi-
cados pelo SINMETROe
Os assuntos,       apesar de serem curtos em seu conte~do,               trazem   consigo
grandes implicações       técnicas,    politicas     e econômicas.
Ap6s estudá-Ias       com o carinho que elas merecem verificamos,                 a princi- "
pio, aonde pOderiamos          começar a trabalhar.     O trabalho        principal    seria
em principio,       a unificação    de toda urna gama de regulamentos             e leis e-
xistentes,      que só tumultuam     a vida do usuário,         porque    ele não sabe        a
quem atender. Assim sendo, partindoo-se dessa premissa,                    chegamos     aos
seguintes      itens~ em principio,      que podem ter esse tratamento:
I
   • equipamentos       de detecção     e combate     à   incêndios     (criação de,regu":'       I
     lamentos
   • equipamentos
                    abrangendo
                        el~tricos
                                   a especificação;
                                      (instalação,
                                                          projetos
                                                       montagem
                                                                       e ensaios);
                                                                      e aterramento~~l~tri        I
                                                                                                  I
     co ) ;
   • vasos de pressão         (instalação,     montagem     e testes);
   • produtos perigosos          (estocagem,    manipulação     e transporte       de infla-
     máveis, combustiveis           e explosivos);
   • guaritas       de vigilância     para bancos     (especificação,       construção        ,
     instalação       e ensaios);
   • caminhões de transporte           de valores     e de carga à granel          (especifi-
     caçãD, construção        e ensaios);
   , produtos       ignifugantes     (especificação,       fabricação     e testes);
   • instalação       de sistemas     de proteção     contra inc~ndio       e explosão     em
     rtscos petroquimi cos (esp ecificação,               inspeção,     ensaios,   testes);
   • equipamentos       de prot eção individual        e col et iva (especifi caçâo , en-
     saios    t   testes, fabri caç ao );
   • outros itens de acordo           com o concenso geral do mercado.
Como se vê, o mercado segurador           só tem a lucrar,        à medida que tOdO~S
regulamentos       passem a ser unificados,       e   à medida tamb~m que à qualida-
de dos produtos passe a ser fiscalizada.               Dessa forma acreditamos          que a
nossa contri.buição possa ser através da divu.Lgaçáo , incentivo                     ou proIDQ
~ão da utilização       de produtos     certificados.       A forma de como isso pode
ser feito só o próprio mercado o dirá, através de até mesmo, uma mesa
redonda, ou de um painel.
                                                                  ,
De uma coisa podemos estar certos~ risco em que so existam produtos                        de
qualidade     é um risco menos sujeito a ser afetado por sinistroso



Engº Antonio Fernando        de Araujo Navarro Bereira          é engenheiro       da Nacio-
nal eia. de Seguros e representante            do Mercado Segurador          no Grupo      de
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  • 1. r MINIST~RIO DA INDÜSTRIA E CO~~RCIO SECRETARIA DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL CERTIFICJ;,çKo DE PRODtJTOS PARA SISTEI-1ASDE SEGUROS GRUPO DE TPABALHO Eng9 ANTONIO FERNANDO DE I~RAUJO NAVARRO PEREIRA Representante da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização - FENASEG S - 215-A - 04/82
  • 2. r I - OBJETIVO_ Na re un í.âo ocorrida no dia 08/01/85 o r·1ercado Segurador Brasileiro foi questionado, através de seus representantes do IRB e da Federa ração Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização acerca dos seguintes assuntos: relevância da certificação de produtos para o sistema de seg~ ros; . levantamento das necessidades de normalização e de certifica- ção para os produtos utilizados pela construção civil e ou- tros segmentos industriais sujeitos a potencial risco de si- nistro; posslvel redução dos prªmios de seguros para aqueles segmen - tos que utilizam produtos devidamente certificados pelo SINHETRO: Assim sendo, o objetivo deste presente trabalho é o de tecer con- siderações e de responder aos questionamentos formulados pela Se- cretaria de Tecnologia Industrial. S· 215·A· 04/82
  • 3. .. I 11 - RELEVKNCIA DA CERTIFICAÇKo DE PRODUTOS t do conhecimento de todos a relevância da certificação de produtos, porque entende-se que a certificação está intimamente associada ao controle de qualidade na fabricação do produto. Através da certifi- cação do produto passa-se a ter a confiabilidade no mesmo, ou seja , a certeza de que o produto poderá desempenhar, sem falhas ou proble- mas, uma dada função específica, segundo parâmetros préviamente est~ belecidos, e por um período de tempo especificado. Através da certi- ficação de produtos tem-se o controle estatístico da qualidade, o controle total da qualidade, a confiabilidade no produto, e enfim, a garantia ou eficiência do produto. Portanto, produto certificado é produto com qualidade. Esse pensamento também e esposado pelo Mercado Segurador Brasileiro, com o complemento de que o produto certificado é produto com qualid~ de, e, portanto, menos sujeito a sinistros. 111 - LEVL~NTAMENTO DAS NECESSIDl'DES DE NOPfl[jLI , Zl',CÃO DE CERTIFlCA- E Todo o nosso enfoque para o tema apresentado foi feito segundo dois conceitos básicos, quais sejam: / i---- GARANTIA DA QUALIDADE compreende um conjunto de medidas planejadas e sistemáticas, necessárias para assegurar-se o desempenho satisfat6 - rio, quando em serviço, de uma estrutura, sistema, componente ou e- quipamen to. CONTROLE DE QUALIDADE compreende a adoçjio da Garantia da Qualidade , relativamente âs características físicas de um material, componente ou equipamento, com vistas a exercer-se o controle da qualidade do material, estrutura, componente ou sistema, tendo-se por parâ~etros requisitos pré-determinados. Partindo-se deste enfoque verificamos a existência de uma série de necessidades de normalização, normatização e certificação de siste mas, componentes e produtos, que a princípio possam ter uma rápida resposta do mercado segurador. são os seguintes: - equipamentos de detecção e combate â incêndios S . 215-A - 04/82 j
  • 4. r- especificaçâo, projeto, en~aios e t~stes - equipamentos elétricos de baixa e alta tensão instalaçâo, montagem e aterramento e Lê t rLco - recipientes sujeitos à elevada pressâo interna instalaçâo, montagem, ensaios e testes - produtos perigosos (inflamáveis e explosivos) estocagem, manipulaçâo e transporte - equipamentos de proteçâo individual e coletiva· especificação, projeto, fabricaçâo, testes e utilizaçâo - sistemas de proteçâo contra incêndio e explosâo em riscos petro- químicos especificaçâo, projeto, inspeçâo, ensaios e testes - sistemas antipoluentes especificaçâo, projeto, testes e inspeções - produtos para tratamento ignifugante especificaçâo, fabricaçâo e testes - guaritas de vigilância para bancos especificaçâo, projeto, construçâo, instalaçâo e ensaios - caminhões de transporte de valores e de carga à granel especificaçâo, projeto, construção e ensaios medidas de segurança e procedimentos para execuçao de obras civis e montagens industriais medidas de segurança e de utilizaçâo para escolas, cinemas, tea- tros e hospitais - medidas de segurança e procedimentos para operaçoes de carga e des carga .--" medidas de segurança e de treinamento de equipes de segurança e de vigilância - medidas de segurança para habitações multifamiliares e para cen- tros comerciais - Qateriais e produtos utilizados na construçâo civil especificaçâo, ensaios e testes tijolos, quando aparentes revestimentos de estruturas metálicas expostas anteparas vidros utilizados em fachadas de prédios . materiais de acabamento interno e externo . divisórias de ambientés materiais para cobertura de telhados sistemas de proteçâo elétrica S - 215-A - 04/82
  • 5. r- - condições e espessuras mínimaz de paredes, pisos e forros, neces- sárias para o siolamento de ambientes contra o risco de alastra - mento de incêndios projeto, ensaios e testes IV - REDUÇÃO DOS p~ruos DE SEGUROS o objetivo básico da contratação de um seguro é o da proteção econô mica em busca da prevenção contra necessidades aleatórias. As condi ções básicas para a efetivação de um seguro são o atendimento simul tâneo de quatro princípios elementares, que sao: o risco para se segurável, deverá ser futuro, incerto, possível e independente d vontade das partes. Através do atendimento dessas quatro condições, chega-se à conclusão que o segurado deve tudo fazer para evitar que seus bens vivam sob constante sujeição de um sinistro. Assim sendo , não ~ l6gico que sejam concedidos benefIcios àqueles que agem corre tamente. Sim, porque parte-se do pressuposto de que essa ~ sua obri gação. Seria a mesma coisa afirmar-se que a probidade ou a honradez ~ uma virtude de um indivíduo, e não uma simples obrigação. Partindo-se dessa linha de raciocínio, podemos estendê-Ia dizendo que aquele que age corretamente, por não estar sendo premiado nao estará sendo prejudicado. Indiretamente, esse segurado estará sendo beneficiado duplamente, pelas seguintes razões: a primeira delas é que os segurados que não são zelosos com seus bens são penalizados , por estarem agravando o risco segurado - a forma de agravamento é um assunto que deverá ser estudado futuramente; a segunda razão e de que à proporção que a sinistralidade das carteiras (razão entre sinistros pagos e prêmios auferidos) for sendo reduzida, e mantiver- se nesses índices, estará na hora de rever-se as atuais taxas e con dições dos seguros, no :sentido de amenizá-Ias. Como se vê, a()agra- ------~-~---------- var-se as taxas dos segurados não zelosos e ao pretender-se reduzir as me smas em f unç âo do decréscimo de sinistralidade, es.taremos bene ficiando àqueles que cuidam mais dos seus bens, escolhendo produtos certificados. Como se vê, tanto o mercado segurador quanto os segurados so tem a lucrar, à medida que todos os regulamentos e normas passem a ser uni ficados, e ã medida também que a qualidade dos produtos passe a se fiscalizada. Dessa forma, acreditamos que a nossa contribuição à ini /,( I S - 215-A - 04/82
  • 6. ciativa da STI possa ser através da divulgação, incentivo ou pr~mo- ção de produtos certificados. A segunda contribuição será, através da experi~ncia das carteiras de seguros, ap6s a implantação da obri gatóriedade da certificação de produtos, rever-se as atuais taxa e condições _de seguros, atualmente em vigor. v - CONCLUSÃO o estabelecimento de uma política UNA e o exato cumprimento de espe cificações para a fabricação de um produto; que permita ao fabrican te auferir lucros normais sobre o seu investimento, mantendo a qual· ~ . ~ I~ dade do seu produto; permita ao comprador ter a certeza que estar( adquirindo um produto que atenda a seus anseios e desempenhe satisf tóriamente sua função específica, durante um tempo determinado, s pode ser exaltada e enfatizada, j~ que todos os segmentos da socied de irão se beneficiar com essa medida. O Mercado Segurador Brasilei. ro, como um dos componentes dessa sociedade, pioneiro em uma série de medidas que visam beneficiar o consumidor, não pode ficar a mar- gem dessa iniciativa. Também deve ser entendido que a modificação d tarifas de seguros é uma tarefa demorada, que não deve ser feitapo simples sentimento, e sim através de um cuidadoso estudo estatístic e atuarial. Através desse estudo, que engloba também as condições d mercado e a sinistralidadê de cada carteira é que se poderá preten- der fazer qualquer modificação no corpo da tarifa, Isto posto, concluímos dizendo que o espírito que atualmente nortei o grupo de trabalho é bastante válido e que o mercado segurador est bastante receptiva quanto ao resultado final deste Grupo de Tr balh , . RIO DE JANEIRQ, 21 de fevereiro de 1985 ~~~'~A .. Engenheiro Civil CREA N.~ 42.758-D-RJ S - 215·A - 04/82
  • 7. :·t:: _f- __ COMPANHIA DE SEGUROS GRUPO DE TRABALHO - SECRETARIA DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA SISTEMAS DE SEGUROS RELATÕRIO N9 01/85 - REUNIÃO EM 08/01/85 I) APRESENTAÇÃO A FENASEG, por meio do oficio OF/STI/GAB/N9 de 27/11/84 expedido pela Secretaria de Tecnologia Industrial - MIC, foi convidada a participar do Grupo de Trabalho a ser criado com a participação do Instituto de Ressegu - ros do Brasil, Secretaria de Tecnologia Industrial e do INMETRO, cujos obje tivos serão o de propor medidas com vistas a atender aos seguintes fatos: - 1) Relevância da Certificação de Produtos para o Sistema de Seguros; 2) Levantamento das necessidades de normalização e de certificação para os produtos utilizados pela Construção civil e outros segmentos industriais sujeitos a potencial risco de sinistro; 3) Possível redução dos prêmios de seguros para aqueles segmentos que utili zam produtos devidamente certificados pelo SINMETRO. Para representa-Ia foi indicado o Eng9 Antonio Fernando de Araujo Navarro ' Pereira~ da Nacional Cia. de Seguros. II) PRESENTES ,A REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO ALEXANDRE' NOVGORODCEV (INMETRO) ALOISIO DE MEDEIROS CABRAL (IRB) ANTONIO FERNANDO DE ARAUJO NAVARRO PEREIRA (FENASEG) (~ EPITÁCIO CARDOSO DE BRITTO (STI) • LOURIVAL ~ CARMO MÔNACO (STI) • LUIZ CARLOS SAUPIQUET PEREZ (IRB) IIl) PAUTA DA REUNIÃO 1 - ABERTURA • Objetivos Basicos • Papel do governo como indutor da necessidade de certificação • Papel que o seguro pode desempenhar como um dos mecanismos de indução • Sociedades classificadoras 2 - PAPEL DO INMETRO NA CERTIFICAÇÃO 3 DISTRIBUIÇÃO DE SUBsíDIOS 4- OBJETIVOS DO GRUPO DE TRABALHO 5 - PORTARIA DA CRIAÇÃO DO GRUPO 6 - ASSUNTOS GERAIS 7 - MARCAÇÃO DA PRÓXIMA:;REUNIÃO IV) DESENVOLVIMENTO DA REUNIÃO Essa primeira reunião teve por objetivo basico a apresentação, aos membros' do grupo de trabalho, da proposta da Secretaria de Tecnologia Industrial quanto a certificação de produtos/garantia da qualidade e, o que deve ser esperado do Mercado Segurador Brasileiro como incentivo e apoio a essa pro- ~ MATRIZ· Rio r;MJ.n.lro· Av. P'nldente V.ro •• n~ 850· CEP 20071 . TeI.: (0211296-2112 - Telu 10211 30851 - CGC (MFI N~ 33.186.158/0001·95 SUCURSAIS - <D C (I) z Rio de Janeiro SIo P.ulo Belo Horlzontl Porto Alegra _ _ - - Av. Pr •• khtnta VarQ", 850· 7~/l0~ andar •• RuaSetadeAbrU.230-3~.4~anú.!" Rua flp/rho Santo, 606· 12~/14~ andl'" Au. Pinto B.ndelrlr 368 "e~l7~ .rtd.rM - - - - CEP 20071 CEt101044 Cf-.P 30000 CEP 90000 - - - - TeI.: 10211298-2112 TeI.:10111231-2333 T~.: 103112204-9699 TttI.: 10511 225-2271 -- - - - Tltlax T•••• hla. r.la. 10211 10111 0311 10511 30851 32224 3123 2783 lcuritlba Serveoor Buulha Recife - - - - Rua Marechll Av. Et~do. Ed. Ver. Cruz Deodato. Unidos. 61 - C<mi. 180511810 528 . 9~ andar Q. 13 . loto 01 Rua Matl.l. dfI AlbuQu.'uua, S. C. Sul 223 . 2~ andar - CEP 80000 - CEP 40000 - CEP 70300 - CEP 50000 - - .- - rer.: T!'!I.: Tet.: Tet.: 10411 232·2611 10711242·2177 IOHI! 224 2107 - - 10611 226 :1.664 - Telax Ib. 11 5963 Talu (07112526 Tel•• 10611 1804 Te!oll (0811 2189 ·rroi•••,-·, •• j
  • 8. ( COMPANHIA DE SEGUROS Fl.02 posiçao. Foram questionados aos representantes do IRE e da FENASEG os seguintes tópi cos: I Existência de estatísticas de sinistros. e as causas dos mesmos; 2 itens que após certificados poderiam conduzir a um desconto nas taxas ' de seguros; 3 Relevância da certificação de produtos para o Mercado Segurador; 4 Relação de produtos fornecida pelo Mercado que devam ser certificados; 5 Normas existentes que devam ser revistas ou normas que devam ser cr~a - das, atinentes a equipamentos e influentes nas taxas de seguros; 6 - Proposições quanto a redução de prêmios de seguros em vista da certifi- cação dos produtos pelo SINMETRO. Tendo em vista o grande número de solicitações feitas ao Mercado Segurador, "bem como as implicações inerentes, foi solicitado ao coordenador do Grupo, Cel. Epitácio, que cada um dos membros discorresse sobre os assuntos e apre sentasse uma proposta formal a ser analisada na próxima reunião. - Foi sugerido pelo representante da FENASEG a criação de um subgrupo de tra- balho. com a participação dos técnicos do IRB e da FENASEG, com o objetivo' do estudo dos assuntos apresentados e da elaboração de uma única proposição. "V) PRÓXIMA REUNIÃO Foi marcada uma próxima reuniao para o dia 26FEV85, às 0900 horas. no mesmo local. quando então serão discutidos os assuntos pendentes. n, VI) PARECER DO REPRESENTANTE DA FENASEG O objetivo básico da contratação de um seguro e o da proteção econômica em busca da prevenção contra necessidades aleatórias. Dessa forma, o risco pa ra ser segurável deverá atender, simultaneamente, as seguintes condições: ser possível, futuro, incerto e independente da vontade das partes. Pelas próprias definições existentes acerca do significado de seguro per~ebe-se' que os objetivos do mesmo são o de: garantir um risco possível porem não certo; um risco futuro e não corrido; um risco incerto mas não certo; e , finalmente. um risco em que não haja premeditação ou ato volitivo do Segu- rado. Dessa forma, parece-nos óbvio que o Segurado deve tudo fazer para evitar que seus bens vivam sob constante sujeição de um sinistro. Assim ' sendo não e lógico premiar-se aquele que age corretamente, partindo-se do pressuposto que essa é sua obrigação. Entretanto, aquele mais zeloso, que' cumpre mais do que sua simples obrigação deve ser premiado, como incentivo, reduzindo-se suas taxas de seguros. Esse é o pensamento que vem norteando' o Mercado Segurador a muito tempo, não se encontrando motivos técnicos ou outros que nos digam que devemos mudar. Outro fato que cabe ser ressaltado é que a modificação de taxas de seguros é uma tarefa bastante complexa e delicada. Em vista do apresentado nao concordamos que o apoio do Mercado Segurador à proposição da Secretaria de Tecnologia Industrial seja o da aprovação" in totum" da mesma, concedendo descontos nas taxas de seguros a todos aqueles que se utilizem de produtos que contenham o logo tipo da "Marca de Conformm MATRIZ - Aio d. ;Ioel,o Av. Pr~Id.IlI. VIIO.' n~ 860· CEP 20071 - lei.; t0211296·2112· Tale. 10211 30851 - CGC (MFI N~ 33.1tl6.158/0001-9~ 1~ SUCURSAIS <O o AJodflJeneito _ Av.Pr.tkI.nl.V.rQe.,8&O·7~1I0~.nd.tr •• - CEP2007, - T~.;102112ge-2112 - Telu t0211 J0851 leu/rUO. - Rue M.,ech" Deodoeo, 51· CenI. 180611810 CEP80000 lei.: 104112:)2-2611 - Telu 10411 5963 Slo Paulo _ RUI Sete ckI Abril, 230 _ 3~.•• ~ Inl.lll'n _ CEP 010"4 _ T.l.: 10111231-2333 - T-'n (011) 3222" SalvadO!' - Av. E.t..edOf; Unj<Jot;, 621:1 . 9~ InO&, - CEP "0000 - hl.: t0711 242-2177 - Tele ., 0711 2526 S.&o HOtuon •• _ Rua e,plrho SanlO, M6. 12~1I4~ .rIU"" _ CEP 30000 _ h4.: (031) 224·9699 - TeI •• 103113123 B,ulU. - Ed. Ver. CfUI • O. 13· Lote 01 . S. C. Sul - CEP 70300 "" Tel.: (0611 226 2684 - Tele:. 10611 1804 (I) Por10 AleQre _ Rua Pinto Bandeira; 368 . 8~17~ "lda,.. _ CEP 90000 - Te{.: (0611 226·2277 - T.!.:. (0611 2783 Recife - Ru. Ma,l •• de AlbuqUIfQue, 223 . '2~ anda, - CEP 60000 - Te{.: (0811 2]4·2107 - Tele:. 1081 2189 Z
  • 9. r= COMPANHIA DE SEGUROS FI.03 dade" impressa no mesmo. O Mercado pode, como apoio a iniciativa, divulgar, incentivar ou promover a proposição, principalmente sob o aspecto de que a Garantia da Qualidade na fabricação de um produto ê uma garantia a mais do atendimento das Normas e Regulamentos. A criação de normas e regulamentos, sobretudo se coordenada por um Órgão Ofi cial ê uma garantia adicional de unificação das mesmas. Atraves dessa unifi= cação poderá ter-se maior controle sobre as mesmas. A título de exemplo cita mos os equipamentos de detecção e combate ã incêndios. normalizados pelo Mercado Segurador. Ministerio do Trabalho, Prefeituras, Corpos de Bombeiros, etc. Foi comentado na reunião que ê do pensamento do CONMETRO a criaçao de uma Sociedade Classificadora e Navios, com fins de evitar a grande evasão de divisas, e de que o INMETRO, como garantia adicional para o usuar10, ira su- gerir que as empresas credenciadas façam o seguro de seus produtos. Rio de Janeiro, 14 de Janeiro de .1985 AVARRO PERE IRA MATRll . Rkl dtI J.neiro· Av. Ptntdente V"O" n~ 850· CEP 20071 . TeI. 1021) 2ge-2112· r •• (0211 30851 . CGe IMFt N~ 33.16&.168/0001-96 SUCURSAIS Alo di Janetro 510 P.lHo - - Av. RUI Pr •• ld~t. V.roa •. 850· 7~/10~ .ndl," Seta de AbfH, 230 - r • 4~ .ndlr" - CEP 20071 - CEP 01044 - - TeI.: lOi1J 296·2112 Tel.: 10111231·2333 - - TaliU 10211 30861 Telo .• 10111 32224 I Curitlba Salvador - - Rua M.re<;hal O~odoro. Av. EIUldo. Unidoe, 61 . Co.ni. 1805/1810 628 . 9. andftr _. CEP 80000 - CEP 40000 - - ret: 1041) Tel.: 10711 232·~611 .- 242 '2177 -. Telex Telu 1041) 10711 5963 2526 Belo Horizonte - Rv. Esphito S.nto, 606 - 12~/14~ .nd.r.. - CEP 30000 - TeI.: (0311224·9699 - 1"')1.103113123 Rrllalll. - Ed. V.r. Cruz· Q. 13 . lote 01 S. C. Sul - CEP 70300 _ Tel.: (061) 226 2664 - Telex 10611 lHO" .00 POftO AIeo~ Rue Pinto Bandeira; 368 - fJ~l7~ .nder. - CEP 90000 - r.t: (0511225·2277 - r •• x {0511278J Recife - Rue Metias de AlbuQu ••.que. 223 . 2~ ande, - CfP 50000 - rei.: (0811 224 2107 - Tofax 10811 2189 Z
  • 10. A NORMALIZAÇÃO E O SEGURO EngQ ANTONIO FERNANDO NAVARRO Um dos termos muito em voga nos nossos dias é a expressão GARANTIA DA , QUALIDADE. Seu significado e bastante vasto, podendo entretanto ser re sumido ao seguinte~ a Garantia da Qualidade é o atendimento, na fabri- cação de um produto, às normas existentes acerca do assunto. Assim , , sendri,garantir a qualidade de um produto e dizer-se se ele esta aten- dendo às normas exigidas. '. ..., De uma maneira geral, varlas sao as medidas tomadas visando a melharia r>. do padrão de vida dos povos. Dentre essas medidas podemos destacar: • proteger a segurança e a saude da população; • proteger os bens de boa qualidade; • abrir as fronteiras internas e externas para a comercialização de produtos de boa qualidade; • otimizar a produtividade industrial; ~ conservar os recursos naturais contra a exploração predativa; , ~ minimizar os desperdícios, ou os gastos desnecessários; • assegurar a transferência de tecnologia. O Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial- SINMETRO, foi criado pela Lei nQ 5.966, de 11 de dezembro de 1973, com a finalidade de formular e executar a politica nacional de metrologia, r---.. I normalização e de certificação de conformidade, cujo .ob j et í.vo maior é o de ordenamento capaz de promover o desenvolvimento qualitativo da ig dústria nacional, de forma a'levar os nossos produtos à atingir,dentro de prazos razoáveis, niveis de qualidade e de competitividade igualá - veis aos dos encontrados em palses desenvolvidos, condições essas, bá- sicas para a sua venda ao exterior. - , Em termos gerais, a criaçao desses mecanismos aplicavel a todos os seg mentos produtivos da sociedade, dão ao consumidor local e ao importa - dor a garantia de que este ou aquele bem apresenta uma qualidade acei- tável. - 'fIIl'
  • 11. Não se pode pensar em produtos com boa qualidade sem' existir uma série de normas para tal. Algumas destas normas sao: - , matérias primas e peças; , inspeção durante a fabricação; , condições e métodos de ensaio; • amostragem; • inspeção final; c/ • especificaçãodo produto final. A ,,"'- No Brasil, a crescente relevancia dessas atividades e consequencia na tural do rápido desenvolvimento industrial. O Governo Fed er-a.L p dentro do IIIº Plano Básico de Desenvolvimento Ci.ent1fico e 'I'ecnoLog i co (1980/ 198?), atualmente em fase de implementação, a.Lo cou alta prioridade à formulação e execução da politica brasileira em metrologia, normaliza- ção e qualidade industrial. Dentre os pontos a serem ressaltados, des- tacamos em nosso ártigo: adoção integral do Sistema Internacional de U nidades e implementação da metrologia legal, cientlfica e industrial ; estruturação de um sistema de certificação de conformidade, capaz de avaliar e atestar o controle da qualidade reali,zado pelas empresas, vi sando não s6 à colocação do produto brasileiro nos mercados interno e externo, bem oomo à defesa do consumidor; compa t b í.Lízaç áo do sistema í de certificação de'conformidade do Pais com os procedimentos internaól onais adotados, inclusive à.nivel do "Acordo Geral sobre Tarifas Alfag degárias e Comércio" - GATT. Em virtude da neoessidade de coordenação de todas essas atividades foi criado o SINMETRO, e, simultâneamente, seu órgão normativo e exeoutivo denominados, respectivamente, Conselho Nacional de Metrologia, Normal! zação e Qualidade Industrial - CONMETRO, e Instituto Nacional de Metro Log a, Normalização í e Qualidade Industrial - Im'lETRO, os qua s foram í , s regulamentados atraves dos Decretos nº 74.209, de 24 de junho de 1974 79.206, de 4 de fevereiro de 1977, e 81.128, de 26 de dezembro de 1971 Como seoretaria executiva do CONMETRO, foi criada a Secretaria de Tec- nologia Industrial. , Varias - sao "- as competencias do CONMETRO, como: .. • estabelecer normas referentes a materiais e produtos industriais;
  • 12. • fixar critérios e procedimentos para a certificação de conformi- dade e a aplicação,das penalidades no caso de infração à legisl~ ~ çao; dentre outras. Dentro do esquema da composição do SIN~1ETRO a Asso c í.aç ao Brasil eira de Normas Técnicas (ABNT), como uma das entidades credenciadas, subordin~ da diretamente aos comitês de coordenação do INMETRO, é o forum nacio- nal de normalização, através do qual são emanadas as normas e regula - mentos existentese Podemos realçar como atividades do COINETRO a definição de Normas Bra- s Le r-aa , a aprovação í í da diretriz para o preparo e apresentação de Nor mas Brasileiras, a classificação dos niveis das Normas Brasileiras. De acordo com este último item as normas brasileiras foram classificadas em quatro classes: • NBR I - Normas referendadas, compuls6rias, de uso obrigat6rio em todo o terri t o r o nac ona.l , n ecee s tando ser aprovada í í í pe- lo CONJViET RO; • NBR2 - Normas referendadas, de uso obrigat6rio para o Poder Pú - blico e serviços públicos concedidos, necessitando ser a- provada pelo CONMETRO; • NBR '3 - Normas registradas, normas volunt~rias, que venham a mere cer registro no INMETRO, de acordo com as diretrizes e critérios estabelecidos pelo COlmETRO; e NBR 4 - Normas probat6rias, em fase experimental com vig~ncia li- mitada, registradas no INMErRO de acordo com as diretrizffi ______ estabelecidas pelo CONf"lETRO. O Governo Federal, ao dar prioridade à formulação e execução da politi ca de metrologia, normalização e qualidade industrial, funciona corno mero indutor dessas atividades, entendendo-se que a resposta aos desa- fios colocados nessa 8,rea cabe ao setor produtivo, interessado na qua- lidade e confiabilidade do produto. Esse interesse ser~ mais um elemeg to de atração a todos aqueles que desejam participar desse processo. D@ntre esses setores produtivos encontra-se o mercado segurador brasi- leiro, o qual vem sempre se destacando em todas as suas iniciativas em prol da comunidade e do bem comum. Agora cabe uma pergunta~ O que o mercado pode fazer em prol do desen - volvimento da política adotada? Ser~ que devemos incentivar os usu~ri- os de produtos que portem a Marca de Conformidade, redizindo-lhes as t taxas de seguros, pelo simples fato de as portarem? Ser~ que a nossa participaçio ser~ a de arcar com o ~nus da redução de taxas de seguros
  • 13. em carteiras altamente deficttárias? O objetivo básico da contratação de um seguro é o da proteção econômi ca em busca da prevenção contra necessidades aleat6rias. Dessa forma, devem existir certas condições básicas para um" risco ser s'egurável , quais sejam~ ser futuro, incerto, possivel e independente da vontade das partes. Através do atendimento simultâneo dessas quatro condições chega-se à conclusão que o segurado deve tudo fazer para evitar que t seus bens vivam sob constante sujeição de um sinistro. Assim sendo , não é 16gico premiar-se aqueles que agem corretamente. Sim, ~orque parte-s~ do pressuposto de que essa é sua obrigação. Seria a mesma si tuação de afirmar-se que a honestidade é uma virtude, e não uma obri- ~ gaçao. Entretanto~ aquele mais zeloso que cumpre mais do que sua sim- ples obrigação na conservação de seu bem merece ser premiado, como um incentivo à sua ação. Quais seriam então os incentivos que se pod~ ria pensar em dar a esses segurados? Reduzir suas taxas de seguros ? Somente aceitar a utilização de produtos possuidores de Marca de Con- formidade na efetivação de um segurffi? t bastante louvável a atitude da Secretaria de Tecnologia Industrial, de convidar o Mercado Segurador a participar de um"grupo de trabalho integrado por técnicos da p rop r a Secretaria, í do IRE e do INf<'JETRO, p§!; ora juntos verificarem a relevância da Certificação rle produtos para o sistema de seguros; fazerem um levantamento das necessidades de nor malização e de certificação de produtos utilizados pela construção Ci vil e por outros segmentos da sociedade sujeitos a potencial de risco de sinistro, e, fimalmente, verificarem uma possi vel redução dos prê.- mias de seguros para aqueles segmentos que utilizam produtos certifi- cados pelo SINMETROe Os assuntos, apesar de serem curtos em seu conte~do, trazem consigo grandes implicações técnicas, politicas e econômicas. Ap6s estudá-Ias com o carinho que elas merecem verificamos, a princi- " pio, aonde pOderiamos começar a trabalhar. O trabalho principal seria em principio, a unificação de toda urna gama de regulamentos e leis e- xistentes, que só tumultuam a vida do usuário, porque ele não sabe a quem atender. Assim sendo, partindoo-se dessa premissa, chegamos aos seguintes itens~ em principio, que podem ter esse tratamento:
  • 14. I • equipamentos de detecção e combate à incêndios (criação de,regu":' I lamentos • equipamentos abrangendo el~tricos a especificação; (instalação, projetos montagem e ensaios); e aterramento~~l~tri I I co ) ; • vasos de pressão (instalação, montagem e testes); • produtos perigosos (estocagem, manipulação e transporte de infla- máveis, combustiveis e explosivos); • guaritas de vigilância para bancos (especificação, construção , instalação e ensaios); • caminhões de transporte de valores e de carga à granel (especifi- caçãD, construção e ensaios); , produtos ignifugantes (especificação, fabricação e testes); • instalação de sistemas de proteção contra inc~ndio e explosão em rtscos petroquimi cos (esp ecificação, inspeção, ensaios, testes); • equipamentos de prot eção individual e col et iva (especifi caçâo , en- saios t testes, fabri caç ao ); • outros itens de acordo com o concenso geral do mercado. Como se vê, o mercado segurador só tem a lucrar, à medida que tOdO~S regulamentos passem a ser unificados, e à medida tamb~m que à qualida- de dos produtos passe a ser fiscalizada. Dessa forma acreditamos que a nossa contri.buição possa ser através da divu.Lgaçáo , incentivo ou proIDQ ~ão da utilização de produtos certificados. A forma de como isso pode ser feito só o próprio mercado o dirá, através de até mesmo, uma mesa redonda, ou de um painel. , De uma coisa podemos estar certos~ risco em que so existam produtos de qualidade é um risco menos sujeito a ser afetado por sinistroso Engº Antonio Fernando de Araujo Navarro Bereira é engenheiro da Nacio- nal eia. de Seguros e representante do Mercado Segurador no Grupo de Trabalho pelo CONMETRO