SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 44
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
       DEPARTAMENTO DE PESCA E AQUICULTURA
PROGRAMA DE PÓS -GRADUAÇÃO EM RECURSOS PESQUEIROS
                   E AQUICULTURA


        Beatriz Regina Brito de Oliveira


   VALIDAÇÃO E APLICAÇÃO DE MÉTODO PARA
    DETERMINAÇÃO DE OXITETRACICLINA POR
  CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA
     (CLAE) EM CAMARÃO CULTIVADO


  Orientadora: Profa Dra Emiko Shinozaki Mendes

                     Recife/PE
                    Agosto, 2008
Introdução
   Cultivo de camarão no Brasil
    (FAO, 2007)

 2003: 90.190 t
 2007: 65.000 t


 Enfermidades: desafios da atividade

 Desequilíbrio ambiental
 Vulnerabilidade
 Bactérias oportunistas
Introdução


 Medicamentos veterinários

 Oxitetraciclina (OTC)
 Prevenir ou tratar

 Exigências dos mercados: segurança
  alimentar

 Europa (RASFF)
 Análise de resíduos
 Utilização de metodologias validadas
 Técnicas conceituadas
Introdução




Objetivou-se     validar   um   método      para
determinação de OTC em camarão cultivado,
utilizando a técnica de cromatografia líquida de
alta eficiência (CLAE), e avaliar os níveis de
resíduos da droga in vivo.
Revisão de literatura
 Produção de camarões
   Tabela 1. Principais países produtores de camarão em 2005.
   Principais países                 Produção (t)            Produtividade
   produtores                                                 (kg/ha/ano)
   China                               1.024.949                 3.416
   Tailândia                            375.320                  5.864
   Vietnã                               327.200                   453
   Indonésia                            279.539                   708
   Índia                                130.805                   769
   Equador                              130.000                   867
   México                                72.279                  1.681
   Brasil                                65.000                  4.333
   Bangladesh                            63.052                   435
   Filipinas                             39.909                  1.330
   América Central*                      41.919                  1.048
    * (Bahamas, Belize, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Honduras, Jamaica,
    Nicarágua, Panamá, Porto Rico, República Dominicana) Fonte: FAO (2007)
Revisão de literatura

 Brasil (ABCC, 2005a)

                      Antidumping e
                      enfermidades

          2003:                           2004:
         90.190 t                        75.904 t



 Região Nordeste (SAMPAIO e COSTA, 2003):

93% da produção nacional
Empregos diretos e indiretos
Revisão de literatura

 Enfermidades
 Vírus e bactérias




     Figura 1. Camarão em grampo     Figura 2. Lesão no hepatopâncreas
     Fonte: Lightner (1996)          Fonte: Lightner (1996)


Infecções secundárias: bacterioses
NHP: Rickettsia (FRELIER et al., 1992; LOY et al., 2003)
Vibrioses: Vibrio spp (LIGHTNER, 1996)
Revisão de literatura

 Antibióticos na aquicultura
 Uso disseminado
 Ecotoxicidade em ambientes aquáticos
 Formas de administração
 Oxitetraciclina (LALUMERA et al., 2004; DIETZE et al., 2005;
  LYLE-FRITCH et al., 2006; CHRISTENSEN et al., 2006)




          Figura 3. Estrutura molecular da OTC. Fonte: (USP, 2005)
Revisão de literatura

 Oxitetraciclina
 Ação e locais de ligação (ALIABADI e LEES,
  2000; COUTO, 2000; OKA et al., 2000)

 CIM vibrioses: 0,2 a 100 ppm ou mg L-1
  (RUANGPAN e KITAO, 1992; LIGHTNER, 1997)

 Concentração OTC na ração:
1,5 g Kg-1 por 14 dias (MOHNEY et al., 1997)
4,5 a 22,5 g Kg-1 por 14 dias (BRAY et al., 2006)
4,5 g Kg-1 por 14 dias (NOGUEIRA-LIMA et al., 2006)

 Sintomas (efeitos tóxicos para humanos)
Revisão de literatura

 Resistência bacteriana e implicações
 Subdosagens e superdosagens (MENDES et
  al., 2004)

 Bactérias resistentes:
     Seleção e propagação de genes de resistência
  (MORIARTY, 2004);
     Isolamento de cepas em áreas de aquicultura
     (TENDÊNCIA e DE LA PENA, 2001; LE et al., 2005);


 Efeitos dos fármacos em organismos não-
  alvo (HALLING-SORENSEN et al. 2000)

 Uso restritivo e consequências (HOLMSTRÖM,
  2003)
Revisão de literatura
 Legislação para utilização de fármacos
  em espécies animais

 BRASIL
 PCRP (BRASIL, 2006)
 PAMVet (BRASIL, 2003)

 LMR para OTC
 FDA (1998): 2000 µg kg-1 em alimentos frescos
 EMEA (1990): 100 µg kg-1 de OTC
 CODEX (2006): 200 µg kg-1 de OTC em músculo de
 pescado
Revisão de literatura
 Métodos de análise de OTC em matrizes
  animais

 Métodos oficiais
  CLAE - músculo de bovinos e suínos (AOAC, 1995)
  Bacillus cereus (AOAC, 2000)

 Técnicas

  Eletroforese capilar
  Cromatografia Camada Delgada
  CLAE-DAD*
Revisão de literatura

 Métodos para detecção de OTC por CLAE

 Macrobrachium rosenbergii (BRILLANTES et al., 2001)

 Penaeus japonicus (UNO, 2004)

 Penaeus monodon (SANBGRUNGRUANG et al., 2004)

 Litopenaeus setiferus (REED, 2006)

 Litopenaeus vannamei (NOGUEIRA-LIMA et al., 2006*;
 FROONGSARNG et al., 2007; GOMEZ-JIMENEZ et al., 2008)
Revisão de literatura

 Validação de métodos analíticos

 Resultados confiáveis e qualidade analítica

 Exigência dos mercados

 ISO, USP, FDA, AOAC

 Documentação

 Características de desempenho ou parâmetros de
  validação (INMETRO, 2007)
Revisão de literatura

   De acordo com o exposto, fatores
    econômicos,      aspectos     sanitários   e
    ambientais da utilização de OTC na
    carcinicultura ainda são pouco conhecidos
    e, portanto, faz-se necessária a validação e
    a implantação de metodologias para análise
    de OTC por CLAE.

        Ferramenta:         Qualidade processo
      Métodos validados          e produto



       Consolidação do        Saúde pública
          consumo           Estudos ambientais
Artigo científico

“ DETERMINAÇÃO DE OXITETRACICLINA
  POR CLAE-DAD EM CAMARÃO MARINHO
  Litopenaeus vannamei (Boone, 1931)”


 REVISTA AQUACULTURE
Artigo científico – Material e Métodos


 Material e Métodos
 Material
Solventes e reagentes grau CLAE
Padrões de referência da USP (OTC e TC)
Artigo científico – Material e Métodos

 Material

OTC comercial contendo 50% (m/m) de OTC base

Ração contendo 35% de proteína bruta

Camarões isentos de OTC e adicionados in vitro para os
  testes de validação
Artigo científico – Material e Métodos

 Preparação da amostra

Nogueira-Lima et al. (2006) com modificações: amostras
  de músculo e carapaça
Artigo científico – Material e Métodos

       Técnica de extração da OTC

Tampão McIlvaine




                       Adição de TCA 24%
 Amostra (1,0 g)                                         Centrifugação




    SPE e evaporação     Hexano, centrifugação e   Repetição da extração e
                             descarte da fase      união dos sobrenadante
                                  superior
CLAE
Artigo científico – Material e Métodos

 Análise de OTC por CLAE

Condições cromatográficas:

C18 Phenomenex (250 x 4,0 mm; 5 µm)
Injeção: 50 µL
Detecção: 365 nm
FM (75:18:7):
(A)OXA 0,01 M
(B)ACN
(C)MeOH
Fluxo: 1 mL minuto-1
Artigo científico – Material e Métodos

 Validação da metodologia de análise

Laboratório de Contaminantes Químicos e Biológicos
(LEMI/ITEP)

INMETRO (2007)

Tempo de retenção
Linearidade
Faixa de trabalho
Recuperação
Limites de Detecção e Quantificação do Método (LDM e
   LQM)
Seletividade
Artigo científico – Material e Métodos

 Desenho experimental

Estação Experimental Prof. Johei Koike (UFRPE)

Camarões de fazenda aclimatados por 30 dias em tanques de 500 L
  contendo água marinha tratada
Artigo científico – Material e Métodos

 Desenho experimental

Densidade: 28 cam/tanque
Tratamentos (duplicata):
OTC na ração por 14 dias

  Testemunha
  3000 µg OTC g-1
  5000 µg OTC g-1
  7000 µg OTC g-1
Artigo científico – Material e Métodos

Desenho experimental
C




Á
Artigo científico – Material e Métodos

 Desenho experimental
Animais coletados
Carapaça e músculo: congeladas para análise de OTC
Hepatopâncreas: análise de Vibrio spp
Artigo científico – Material e Métodos

 Desenho experimental


Temperatura           Oxímetro
Oxigênio dissolvido


Salinidade - Refratômetro


pH – pHmetro

Avaliados todos os tanques diariamente
Artigo científico – Material e Métodos

 Ração

Fornecida a aproximadamente 4% biomassa por dia e
  dividida em duas alimentações diárias


Concentração teórica de OTC fornecida na ração para
  cada tratamento:


3000 µg g-1          120 µg g-1

5000 µg g-1        200 µg g-1

7000 µg g-1        280 µg g-1
Artigo científico – Material e Métodos

 Análise de Vibrio spp

Silva et al. (1997)
Remoção dos hepatopâncreas




Diluição, inoculação, incubação e leitura
Artigo científico – Material e Métodos

 Análise estatística


Experimento OTC:Teste de Tukey com p< 0,05

Bacteriologia: técnica dos máximos e mínimos

Validação: INMETRO (2007)
Artigo científico – Resultados


 Resultados
 Metodologia e parâmetros de validação
Tempo de retenção OTC: 6,2 – 6,9 minutos (Figuras 1 e 2)
Linearidade (coeficiente de correlação linear) na faixa de trabalho de
   0,02 a 0,4 µg mL-1 ou g-1 :
   Em solução: 0,9998
   Em extrato da matriz: 0,9997
Recuperação relativa e incerteza de medição a 0,1 µg g -1:
  106,0 ± 17,1%
Repetitividade (coeficiente de variação): 16,1%
LDM e LQM: 0,006 e 0,019 µg g-1, respectivamente.
Seletividade: sem interferentes no TR do analito (Figura 2)
Figura 2. Cromatogramas para OTC:
(A) solução padrão OTC 0,1 µg mL-1
(B) extrato do músculo do camarão
fortificado a 0,1 µg g-1 e
(C) extrato do músculo de camarão
isento de OTC.
Figura 3. Cromatogramas
para carapaça isenta de OTC
(A) e para carapaça com
OTC (B).
Artigo científico – Resultados

           Eliminação de resíduo de OTC no músculo e na
            carapaça



Tabela 1. Tempo de depleção da OTC
                                                  Tratamentos (µg g-1)
 Dia após a               3000                           5000                              7000
 medicação      Músculo          Carapaça        Músculo      Carapaça           Músculo          Carapaça
     1º       0,028 ± 0,006      0,14 ± 0,06   0,037 ± 0,007    0,15 ± 0,09    0,014 ± 0,004   0,051 ± 0,006
     5º            ND         0,049 ± 0,001        ND          0,045 ± 0,001       ND          0,017 ± 0,007
    10º            ND         0,019 ±0,007         ND              ND              ND               ND
    13º            ND               ND             ND              ND              ND               ND
N = 4: ND = não detectável
Artigo científico – Resultados


                       0,20                                                   -1
                                                                    3000 µg g
                                                                     y = -50,638Ln(x) + 133,87
                                                                        2
                                                                       R = 0,7549
                                                                              -1
                       0,16                                         5000 µg g
                                                                     y = -65,023Ln(x) + 149,61
                                                                        2
                                                                       R = 0,7643
                                                                              -1
                                                                    7000 µg g
   Nível OTC (µg g )



                       0,12                                          y = -22,706Ln(x) + 49,309
   -1




                                                                        2
                                                                       R = 0,9237



                       0,08



                       0,04



                       0,00

                              0   2     4        6       8        10               12        14
                                      Dias após suspensão da medicação



Figura 3. Níveis de resíduo de OTC na carapaça nos diferentes
tratamentos
Artigo científico – Resultados

Análise da OTC comercial utilizada nos tratamentos

Rótulo: 50%
Resultado da análise: 5%


Análise da ração utilizada nos tratamentos


Tratamento            Concentração teórica      Concentração real
                      de OTC fornecida*         de OTC
                                                fornecida*
3000 µg g-1                120 µg g-1               8 µg g-1

5000 µg g-1              200 µg g-1               16 µg g-1

7000 µg g-1              280 µg g-1               20 µg g-1
*
    Por camarão/dia
Artigo científico – Resultados

Análise da água

Temperatura: 30,54 ± 2,78ºC
Salinidade: 30,18 ± 0,61 g L-1
pH: 8,36 ± 0,34
Oxigênio dissolvido: 5,75 ± 0,82 mg L-1

 Análise de Vibrio spp

        Tabela 2. Valores máximos e mínimos obtidos na contagem de
        Vibrio spp
                                            UFC mL-1
         Tratamento (µg g-1)      Máximo               Mínimo
                               Hepatopâncreas           Água
                 3000             7,4 x 105           1,1 x 102
                 5000             8,9 x 105           4,2 x 102
                 7000             9,0 x 103          1,15 x 102
Artigo científico – Discussão


 Discussão
 LDM abaixo do LMR de 0,1 µg g-1 (EMEA, 1990) e o
  mais baixo para um método que utiliza CLAE-DAD

Nogueira-Lima et al. (2006): 0,05 µg g-1
Uno, 2004; Reed et al., 2004; Uno et al., 2006; Reed et al., 2006;
  Froongsarng et al., 2007; Gomez-Jimenez et al., 2008: entre
  0,008 e 0,5 µg g-1.


 Recuperação relativa e repetitividade aceitáveis pelo
  Codex (2002) e recuperação maior que a obtida no
  método original

Nogueira-Lima et al. (2006): 81,68 ± 1,54%
Artigo científico – Discussão

 Os coeficientes de correlação linear em solução e no
  extrato da matriz fortificado foram aceitáveis segundo
  INMETRO (2007);

 As concentrações reais de OTC fornecidas nas rações
  se encontraram abaixo da administração indicada por
  Lightner (1996) de 45 a 150 µg g-1 por camarão/dia
  devido a baixa concentração do fármaco comercial
  utilizado;

                                                     RESISTÊNCIA
            SUBDOSAGENS
                                                     BACTERIANA

                                                   TRANSFERÊNCI
            ECOSSISTEMAS
                                                        ADE
            SAÚDE HUMANA
                                                    RESISTÊNCIA
  Holmström et al., 2003; Lalumera et al., 2004; Xuan Le et al., 2005; Christensen
  et al., 2006; Lyle-fritch et al., 2006
Artigo científico – Discussão

 Observou-se que o número de Vibrio spp no
  hepatopâncreas foi, em média, superior ao verificado
  na água;

 Não foi verificada diferença estatística entre os
  tratamentos      em     relação     aos      resultados
  bacteriológicos, assim como também não foi possível
  estabelecer relação entre estes e os níveis de OTC na
  carapaça e no músculo;

 O tempo de depleção da OTC na carapaça (13 dias)
  foi maior que no músculo (5 dias);
  Nogueira-Lima et al. (2006): 25 dias (4500 µg g-1)
  Gómez-Jimenez et al. (2008): 10 dias (4500 µg g-1)
Artigo científico – Discussão

                     OTC x Interrupção
                        crescimento
                        exoesqueleto
                     (Bray et al., 2006)




                                                        Propriedade de
Importante lugar                                      formar complexos
para distribuição                                          c/ cátions
    de OTC           CARAPAÇA                             divalentes
  (Uno, 2004)                                         (Arias et al., 2007)




                      Formada 15 a 20%
                    de quitina, 25 a 40% de
                    proteína e 40 a 55% de
                     sais carbonato cálcio
                       (Martur e Narang,
                             1990)
Artigo científico – Discussão

 Os níveis de OTC na carapaça podem diminuir em até
  20% quando aplicou-se processos com elevadas
  temperaturas;


 Quando o mesmo processo é aplicado em músculo,
  observou-se uma diminuiç4ao de até 80% (uno et al.,
  2006);


 Necessidade de avaliar o camarão inteiro e não
  somente o músculo, como recomendado pelo FDA e
  pela CE, que estabeleceram LMR de 0,1 e 0,2 para
  OTC em tecidos animais (EMEA, 1990; Codex, 2006).
Artigo científico – Conclusão


 Conclusão

Ficou demonstrado que o método definido e validado
   atende ao uso pretendido, por apresentar um dos
   mais baixos limites de detecção definidos para
   métodos que empregam a CLAE-DAD; Os resultados
   de coeficientes de correlação para OTC em solução
   e no extrato da matriz fortificado, faixa de trabalho,
   recuperação relativa e repetitividade foram
   satisfatórios de acordo com as normas vigentes. O
   acúmulo de resíduo de OTC, quando administrada
   na ração, é maior na carapaça que no músculo
   devido sobretudo à composição estrutural da
   carapaça.
Artigo científico – Agradecimentos


 Agradecimentos

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
Conselho Nacional de Desenvolvimento e Pesquisa
   (CNPq)
Agência Financiadora de Estudos (FINEP)
Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP)

Más contenido relacionado

Similar a Validação de método CLAE para determinação de resíduos de oxitetraciclina em camarão cultivado

Apresentação Toxilab Laboratório de Análises
Apresentação Toxilab Laboratório de AnálisesApresentação Toxilab Laboratório de Análises
Apresentação Toxilab Laboratório de Análisesadribender
 
qualidade de produto saneantes
qualidade de produto saneantesqualidade de produto saneantes
qualidade de produto saneantesFabricio Oliveira
 
Apresentação de proposta de projeto de pesquisa para exame de qualificação
Apresentação de proposta de projeto de pesquisa para exame de qualificaçãoApresentação de proposta de projeto de pesquisa para exame de qualificação
Apresentação de proposta de projeto de pesquisa para exame de qualificaçãoProfª Alda Ernestina
 
[2022] CLAE .pptx
[2022] CLAE .pptx[2022] CLAE .pptx
[2022] CLAE .pptxcarlosmurr
 
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.Refisa
 
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...Samuel J. Tacuana
 
Apresentação CEMSA
Apresentação CEMSAApresentação CEMSA
Apresentação CEMSAsparksupernova
 
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLA
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLACOMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLA
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLARafael Gauchinho
 
Apresentacao final Denise.pptx
Apresentacao final Denise.pptxApresentacao final Denise.pptx
Apresentacao final Denise.pptxDenisePedro5
 
Aula sobre Instrumentação biomédica
Aula sobre Instrumentação biomédicaAula sobre Instrumentação biomédica
Aula sobre Instrumentação biomédicaJaqueline Almeida
 
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na Anvisa
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na AnvisaSituação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na Anvisa
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na AnvisaOxya Agro e Biociências
 
Otimização da lucratividade pecuária com um eficaz controle parasitário
Otimização da lucratividade pecuária com um eficaz controle parasitárioOtimização da lucratividade pecuária com um eficaz controle parasitário
Otimização da lucratividade pecuária com um eficaz controle parasitárioBeefPoint
 
Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaPcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaMarília Gomes
 
Avaliação da conformidade de material biológico
Avaliação da conformidade de material biológicoAvaliação da conformidade de material biológico
Avaliação da conformidade de material biológicoRenata de Abreu
 
Beta caroteno-a-partir-de-oleo-de-buriti
Beta caroteno-a-partir-de-oleo-de-buritiBeta caroteno-a-partir-de-oleo-de-buriti
Beta caroteno-a-partir-de-oleo-de-buritiorildo santos
 

Similar a Validação de método CLAE para determinação de resíduos de oxitetraciclina em camarão cultivado (20)

Rogério salvador
Rogério salvadorRogério salvador
Rogério salvador
 
Apresentação Toxilab Laboratório de Análises
Apresentação Toxilab Laboratório de AnálisesApresentação Toxilab Laboratório de Análises
Apresentação Toxilab Laboratório de Análises
 
qualidade de produto saneantes
qualidade de produto saneantesqualidade de produto saneantes
qualidade de produto saneantes
 
Apresentação de proposta de projeto de pesquisa para exame de qualificação
Apresentação de proposta de projeto de pesquisa para exame de qualificaçãoApresentação de proposta de projeto de pesquisa para exame de qualificação
Apresentação de proposta de projeto de pesquisa para exame de qualificação
 
[2022] CLAE .pptx
[2022] CLAE .pptx[2022] CLAE .pptx
[2022] CLAE .pptx
 
Técnicas Moleculares
Técnicas MolecularesTécnicas Moleculares
Técnicas Moleculares
 
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.
 
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...
Macroinvertebrados Aquáticos como Bioindicadores da Avaliação da Qualidade de...
 
Apresentação CEMSA
Apresentação CEMSAApresentação CEMSA
Apresentação CEMSA
 
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLA
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLACOMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLA
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLA
 
Apresentacao final Denise.pptx
Apresentacao final Denise.pptxApresentacao final Denise.pptx
Apresentacao final Denise.pptx
 
Livro ativos de plantas medicinais
Livro ativos de plantas medicinaisLivro ativos de plantas medicinais
Livro ativos de plantas medicinais
 
Aula sobre Instrumentação biomédica
Aula sobre Instrumentação biomédicaAula sobre Instrumentação biomédica
Aula sobre Instrumentação biomédica
 
Chamada publica
Chamada publicaChamada publica
Chamada publica
 
Dissert rk jul2010
Dissert rk jul2010Dissert rk jul2010
Dissert rk jul2010
 
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na Anvisa
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na AnvisaSituação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na Anvisa
Situação atual dos processos de reavaliação de agrotóxicos na Anvisa
 
Otimização da lucratividade pecuária com um eficaz controle parasitário
Otimização da lucratividade pecuária com um eficaz controle parasitárioOtimização da lucratividade pecuária com um eficaz controle parasitário
Otimização da lucratividade pecuária com um eficaz controle parasitário
 
Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaPcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
 
Avaliação da conformidade de material biológico
Avaliação da conformidade de material biológicoAvaliação da conformidade de material biológico
Avaliação da conformidade de material biológico
 
Beta caroteno-a-partir-de-oleo-de-buriti
Beta caroteno-a-partir-de-oleo-de-buritiBeta caroteno-a-partir-de-oleo-de-buriti
Beta caroteno-a-partir-de-oleo-de-buriti
 

Último

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 

Validação de método CLAE para determinação de resíduos de oxitetraciclina em camarão cultivado

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE PESCA E AQUICULTURA PROGRAMA DE PÓS -GRADUAÇÃO EM RECURSOS PESQUEIROS E AQUICULTURA Beatriz Regina Brito de Oliveira VALIDAÇÃO E APLICAÇÃO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE OXITETRACICLINA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) EM CAMARÃO CULTIVADO Orientadora: Profa Dra Emiko Shinozaki Mendes Recife/PE Agosto, 2008
  • 2. Introdução  Cultivo de camarão no Brasil (FAO, 2007)  2003: 90.190 t  2007: 65.000 t  Enfermidades: desafios da atividade  Desequilíbrio ambiental  Vulnerabilidade  Bactérias oportunistas
  • 3. Introdução  Medicamentos veterinários  Oxitetraciclina (OTC)  Prevenir ou tratar  Exigências dos mercados: segurança alimentar  Europa (RASFF)  Análise de resíduos  Utilização de metodologias validadas  Técnicas conceituadas
  • 4. Introdução Objetivou-se validar um método para determinação de OTC em camarão cultivado, utilizando a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), e avaliar os níveis de resíduos da droga in vivo.
  • 5. Revisão de literatura  Produção de camarões Tabela 1. Principais países produtores de camarão em 2005. Principais países Produção (t) Produtividade produtores (kg/ha/ano) China 1.024.949 3.416 Tailândia 375.320 5.864 Vietnã 327.200 453 Indonésia 279.539 708 Índia 130.805 769 Equador 130.000 867 México 72.279 1.681 Brasil 65.000 4.333 Bangladesh 63.052 435 Filipinas 39.909 1.330 América Central* 41.919 1.048 * (Bahamas, Belize, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Panamá, Porto Rico, República Dominicana) Fonte: FAO (2007)
  • 6. Revisão de literatura  Brasil (ABCC, 2005a) Antidumping e enfermidades 2003: 2004: 90.190 t 75.904 t  Região Nordeste (SAMPAIO e COSTA, 2003): 93% da produção nacional Empregos diretos e indiretos
  • 7. Revisão de literatura  Enfermidades  Vírus e bactérias Figura 1. Camarão em grampo Figura 2. Lesão no hepatopâncreas Fonte: Lightner (1996) Fonte: Lightner (1996) Infecções secundárias: bacterioses NHP: Rickettsia (FRELIER et al., 1992; LOY et al., 2003) Vibrioses: Vibrio spp (LIGHTNER, 1996)
  • 8. Revisão de literatura  Antibióticos na aquicultura  Uso disseminado  Ecotoxicidade em ambientes aquáticos  Formas de administração  Oxitetraciclina (LALUMERA et al., 2004; DIETZE et al., 2005; LYLE-FRITCH et al., 2006; CHRISTENSEN et al., 2006) Figura 3. Estrutura molecular da OTC. Fonte: (USP, 2005)
  • 9. Revisão de literatura  Oxitetraciclina  Ação e locais de ligação (ALIABADI e LEES, 2000; COUTO, 2000; OKA et al., 2000)  CIM vibrioses: 0,2 a 100 ppm ou mg L-1 (RUANGPAN e KITAO, 1992; LIGHTNER, 1997)  Concentração OTC na ração: 1,5 g Kg-1 por 14 dias (MOHNEY et al., 1997) 4,5 a 22,5 g Kg-1 por 14 dias (BRAY et al., 2006) 4,5 g Kg-1 por 14 dias (NOGUEIRA-LIMA et al., 2006)  Sintomas (efeitos tóxicos para humanos)
  • 10. Revisão de literatura  Resistência bacteriana e implicações  Subdosagens e superdosagens (MENDES et al., 2004)  Bactérias resistentes: Seleção e propagação de genes de resistência (MORIARTY, 2004); Isolamento de cepas em áreas de aquicultura (TENDÊNCIA e DE LA PENA, 2001; LE et al., 2005);  Efeitos dos fármacos em organismos não- alvo (HALLING-SORENSEN et al. 2000)  Uso restritivo e consequências (HOLMSTRÖM, 2003)
  • 11. Revisão de literatura  Legislação para utilização de fármacos em espécies animais  BRASIL PCRP (BRASIL, 2006) PAMVet (BRASIL, 2003)  LMR para OTC FDA (1998): 2000 µg kg-1 em alimentos frescos EMEA (1990): 100 µg kg-1 de OTC CODEX (2006): 200 µg kg-1 de OTC em músculo de pescado
  • 12. Revisão de literatura  Métodos de análise de OTC em matrizes animais  Métodos oficiais CLAE - músculo de bovinos e suínos (AOAC, 1995) Bacillus cereus (AOAC, 2000)  Técnicas Eletroforese capilar Cromatografia Camada Delgada CLAE-DAD*
  • 13. Revisão de literatura  Métodos para detecção de OTC por CLAE Macrobrachium rosenbergii (BRILLANTES et al., 2001) Penaeus japonicus (UNO, 2004) Penaeus monodon (SANBGRUNGRUANG et al., 2004) Litopenaeus setiferus (REED, 2006) Litopenaeus vannamei (NOGUEIRA-LIMA et al., 2006*; FROONGSARNG et al., 2007; GOMEZ-JIMENEZ et al., 2008)
  • 14. Revisão de literatura  Validação de métodos analíticos  Resultados confiáveis e qualidade analítica  Exigência dos mercados  ISO, USP, FDA, AOAC  Documentação  Características de desempenho ou parâmetros de validação (INMETRO, 2007)
  • 15. Revisão de literatura  De acordo com o exposto, fatores econômicos, aspectos sanitários e ambientais da utilização de OTC na carcinicultura ainda são pouco conhecidos e, portanto, faz-se necessária a validação e a implantação de metodologias para análise de OTC por CLAE. Ferramenta: Qualidade processo Métodos validados e produto Consolidação do Saúde pública consumo Estudos ambientais
  • 16. Artigo científico “ DETERMINAÇÃO DE OXITETRACICLINA POR CLAE-DAD EM CAMARÃO MARINHO Litopenaeus vannamei (Boone, 1931)” REVISTA AQUACULTURE
  • 17. Artigo científico – Material e Métodos  Material e Métodos  Material Solventes e reagentes grau CLAE Padrões de referência da USP (OTC e TC)
  • 18. Artigo científico – Material e Métodos  Material OTC comercial contendo 50% (m/m) de OTC base Ração contendo 35% de proteína bruta Camarões isentos de OTC e adicionados in vitro para os testes de validação
  • 19. Artigo científico – Material e Métodos  Preparação da amostra Nogueira-Lima et al. (2006) com modificações: amostras de músculo e carapaça
  • 20. Artigo científico – Material e Métodos  Técnica de extração da OTC Tampão McIlvaine Adição de TCA 24% Amostra (1,0 g) Centrifugação SPE e evaporação Hexano, centrifugação e Repetição da extração e descarte da fase união dos sobrenadante superior CLAE
  • 21. Artigo científico – Material e Métodos  Análise de OTC por CLAE Condições cromatográficas: C18 Phenomenex (250 x 4,0 mm; 5 µm) Injeção: 50 µL Detecção: 365 nm FM (75:18:7): (A)OXA 0,01 M (B)ACN (C)MeOH Fluxo: 1 mL minuto-1
  • 22. Artigo científico – Material e Métodos  Validação da metodologia de análise Laboratório de Contaminantes Químicos e Biológicos (LEMI/ITEP) INMETRO (2007) Tempo de retenção Linearidade Faixa de trabalho Recuperação Limites de Detecção e Quantificação do Método (LDM e LQM) Seletividade
  • 23. Artigo científico – Material e Métodos  Desenho experimental Estação Experimental Prof. Johei Koike (UFRPE) Camarões de fazenda aclimatados por 30 dias em tanques de 500 L contendo água marinha tratada
  • 24. Artigo científico – Material e Métodos  Desenho experimental Densidade: 28 cam/tanque Tratamentos (duplicata): OTC na ração por 14 dias Testemunha 3000 µg OTC g-1 5000 µg OTC g-1 7000 µg OTC g-1
  • 25. Artigo científico – Material e Métodos Desenho experimental C Á
  • 26. Artigo científico – Material e Métodos  Desenho experimental Animais coletados Carapaça e músculo: congeladas para análise de OTC Hepatopâncreas: análise de Vibrio spp
  • 27. Artigo científico – Material e Métodos  Desenho experimental Temperatura Oxímetro Oxigênio dissolvido Salinidade - Refratômetro pH – pHmetro Avaliados todos os tanques diariamente
  • 28. Artigo científico – Material e Métodos  Ração Fornecida a aproximadamente 4% biomassa por dia e dividida em duas alimentações diárias Concentração teórica de OTC fornecida na ração para cada tratamento: 3000 µg g-1 120 µg g-1 5000 µg g-1 200 µg g-1 7000 µg g-1 280 µg g-1
  • 29. Artigo científico – Material e Métodos  Análise de Vibrio spp Silva et al. (1997) Remoção dos hepatopâncreas Diluição, inoculação, incubação e leitura
  • 30. Artigo científico – Material e Métodos  Análise estatística Experimento OTC:Teste de Tukey com p< 0,05 Bacteriologia: técnica dos máximos e mínimos Validação: INMETRO (2007)
  • 31. Artigo científico – Resultados  Resultados  Metodologia e parâmetros de validação Tempo de retenção OTC: 6,2 – 6,9 minutos (Figuras 1 e 2) Linearidade (coeficiente de correlação linear) na faixa de trabalho de 0,02 a 0,4 µg mL-1 ou g-1 : Em solução: 0,9998 Em extrato da matriz: 0,9997 Recuperação relativa e incerteza de medição a 0,1 µg g -1: 106,0 ± 17,1% Repetitividade (coeficiente de variação): 16,1% LDM e LQM: 0,006 e 0,019 µg g-1, respectivamente. Seletividade: sem interferentes no TR do analito (Figura 2)
  • 32. Figura 2. Cromatogramas para OTC: (A) solução padrão OTC 0,1 µg mL-1 (B) extrato do músculo do camarão fortificado a 0,1 µg g-1 e (C) extrato do músculo de camarão isento de OTC.
  • 33. Figura 3. Cromatogramas para carapaça isenta de OTC (A) e para carapaça com OTC (B).
  • 34. Artigo científico – Resultados  Eliminação de resíduo de OTC no músculo e na carapaça Tabela 1. Tempo de depleção da OTC Tratamentos (µg g-1) Dia após a 3000 5000 7000 medicação Músculo Carapaça Músculo Carapaça Músculo Carapaça 1º 0,028 ± 0,006 0,14 ± 0,06 0,037 ± 0,007 0,15 ± 0,09 0,014 ± 0,004 0,051 ± 0,006 5º ND 0,049 ± 0,001 ND 0,045 ± 0,001 ND 0,017 ± 0,007 10º ND 0,019 ±0,007 ND ND ND ND 13º ND ND ND ND ND ND N = 4: ND = não detectável
  • 35. Artigo científico – Resultados 0,20 -1 3000 µg g y = -50,638Ln(x) + 133,87 2 R = 0,7549 -1 0,16 5000 µg g y = -65,023Ln(x) + 149,61 2 R = 0,7643 -1 7000 µg g Nível OTC (µg g ) 0,12 y = -22,706Ln(x) + 49,309 -1 2 R = 0,9237 0,08 0,04 0,00 0 2 4 6 8 10 12 14 Dias após suspensão da medicação Figura 3. Níveis de resíduo de OTC na carapaça nos diferentes tratamentos
  • 36. Artigo científico – Resultados Análise da OTC comercial utilizada nos tratamentos Rótulo: 50% Resultado da análise: 5% Análise da ração utilizada nos tratamentos Tratamento Concentração teórica Concentração real de OTC fornecida* de OTC fornecida* 3000 µg g-1 120 µg g-1 8 µg g-1 5000 µg g-1 200 µg g-1 16 µg g-1 7000 µg g-1 280 µg g-1 20 µg g-1 * Por camarão/dia
  • 37. Artigo científico – Resultados Análise da água Temperatura: 30,54 ± 2,78ºC Salinidade: 30,18 ± 0,61 g L-1 pH: 8,36 ± 0,34 Oxigênio dissolvido: 5,75 ± 0,82 mg L-1  Análise de Vibrio spp Tabela 2. Valores máximos e mínimos obtidos na contagem de Vibrio spp UFC mL-1 Tratamento (µg g-1) Máximo Mínimo Hepatopâncreas Água 3000 7,4 x 105 1,1 x 102 5000 8,9 x 105 4,2 x 102 7000 9,0 x 103 1,15 x 102
  • 38. Artigo científico – Discussão  Discussão  LDM abaixo do LMR de 0,1 µg g-1 (EMEA, 1990) e o mais baixo para um método que utiliza CLAE-DAD Nogueira-Lima et al. (2006): 0,05 µg g-1 Uno, 2004; Reed et al., 2004; Uno et al., 2006; Reed et al., 2006; Froongsarng et al., 2007; Gomez-Jimenez et al., 2008: entre 0,008 e 0,5 µg g-1.  Recuperação relativa e repetitividade aceitáveis pelo Codex (2002) e recuperação maior que a obtida no método original Nogueira-Lima et al. (2006): 81,68 ± 1,54%
  • 39. Artigo científico – Discussão  Os coeficientes de correlação linear em solução e no extrato da matriz fortificado foram aceitáveis segundo INMETRO (2007);  As concentrações reais de OTC fornecidas nas rações se encontraram abaixo da administração indicada por Lightner (1996) de 45 a 150 µg g-1 por camarão/dia devido a baixa concentração do fármaco comercial utilizado; RESISTÊNCIA SUBDOSAGENS BACTERIANA TRANSFERÊNCI ECOSSISTEMAS ADE SAÚDE HUMANA RESISTÊNCIA Holmström et al., 2003; Lalumera et al., 2004; Xuan Le et al., 2005; Christensen et al., 2006; Lyle-fritch et al., 2006
  • 40. Artigo científico – Discussão  Observou-se que o número de Vibrio spp no hepatopâncreas foi, em média, superior ao verificado na água;  Não foi verificada diferença estatística entre os tratamentos em relação aos resultados bacteriológicos, assim como também não foi possível estabelecer relação entre estes e os níveis de OTC na carapaça e no músculo;  O tempo de depleção da OTC na carapaça (13 dias) foi maior que no músculo (5 dias); Nogueira-Lima et al. (2006): 25 dias (4500 µg g-1) Gómez-Jimenez et al. (2008): 10 dias (4500 µg g-1)
  • 41. Artigo científico – Discussão OTC x Interrupção crescimento exoesqueleto (Bray et al., 2006) Propriedade de Importante lugar formar complexos para distribuição c/ cátions de OTC CARAPAÇA divalentes (Uno, 2004) (Arias et al., 2007) Formada 15 a 20% de quitina, 25 a 40% de proteína e 40 a 55% de sais carbonato cálcio (Martur e Narang, 1990)
  • 42. Artigo científico – Discussão  Os níveis de OTC na carapaça podem diminuir em até 20% quando aplicou-se processos com elevadas temperaturas;  Quando o mesmo processo é aplicado em músculo, observou-se uma diminuiç4ao de até 80% (uno et al., 2006);  Necessidade de avaliar o camarão inteiro e não somente o músculo, como recomendado pelo FDA e pela CE, que estabeleceram LMR de 0,1 e 0,2 para OTC em tecidos animais (EMEA, 1990; Codex, 2006).
  • 43. Artigo científico – Conclusão  Conclusão Ficou demonstrado que o método definido e validado atende ao uso pretendido, por apresentar um dos mais baixos limites de detecção definidos para métodos que empregam a CLAE-DAD; Os resultados de coeficientes de correlação para OTC em solução e no extrato da matriz fortificado, faixa de trabalho, recuperação relativa e repetitividade foram satisfatórios de acordo com as normas vigentes. O acúmulo de resíduo de OTC, quando administrada na ração, é maior na carapaça que no músculo devido sobretudo à composição estrutural da carapaça.
  • 44. Artigo científico – Agradecimentos  Agradecimentos Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Conselho Nacional de Desenvolvimento e Pesquisa (CNPq) Agência Financiadora de Estudos (FINEP) Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP)