1. “COMO SERÁ O
AMANHÃ?”
Desafios, visões e perspectivas para a
Educação Teológica nas próximas
décadas.
Claudio de Oliveira Ribeiro*
* Pastor metodista na Igreja de Jardim Santo André (Santo
André-SP) e professor de teologia e ciências da religião
da Universidade Metodista de São Paulo.
2. Uma meta serve para ser um alvo
mas quando o poeta diz ‘meta’
Pode estar querendo dizer o inatingível.
(música popular brasileira)
Não se conformeis com esse século,
mas transformai-o pela
renovação de vossas mentes.
(Romanos 12. 2)
3. Falar sobre o futuro é uma das tarefas
mais difíceis da vida! Na tradição cristã, as
pessoas que se aventuraram à isso, como
os profetas por exemplo, foram duramente
criticadas, vistas, por vezes, como
desajustadas e, dependendo da visão que
tiveram, foram mortas. O futuro é
implacável! Dele sabemos apenas que a
morte nos espera. Tudo mais é:
teologia, interpretação, apostas
existenciais, fé.
4. O teólogo Jürgen Moltmann, reconhecido como um homem de
visão, já nos chamara a atenção em sua Teologia da Esperança:
“Mas como falar de um futuro que ainda não existe, e
de acontecimentos vindouros aos quais ninguém assistiu?
Não se trata de sonhos, especulações, desejos e
temores, que todos necessariamente permanecem vagos e
indecisos, já que ninguém os pode comprovar? (...) Não é
possível haver logos [conhecimento] do futuro, a não ser
que o futuro seja continuação ou o retorno periódico e
regular do presente. Mas se o futuro traz algo de
surpreendente e de novo, sobre ele nada podemos
afirmar, nem conhecer (...), mas tão somente naquilo que é
permanente e retoma regularmente. Aristóteles chama a
esperança de „sonho de quem está acordado‟. (...). A
escatologia cristã não fala do futuro. Ela toma seu ponto de
partida numa determinada realidade histórica e prediz o
futuro da mesma, suas possibilidades e sua eficácia futura”.
(São Paulo-SP, Ed. Teológica, 2003, p. 23.)
5. Nessa mesma direção, nos estudos
culturais, o destacado pensador Homi
Bhabha, na obra O Local da Cultura, afirma
que “residir „no além‟ é ainda... ser parte de
um tempo revisionário, um retorno ao
presente para redescrever nossa
contemporaneidade cultural; reinscrever
nossa comunidade humana, histórica; tocar o
futuro em seu lado de cá. Nesse
sentido, então, o espaço intermédio „além‟
torna-se um espaço de intervenção no aqui e
no agora”.
(Belo Horizonte-MG, Ed. UFMG, 2001, p. 27.)
6. Passado, presente e futuro fazem parte de uma mesma
„mistura‟, como a vida. São dimensões que requerem de nós
constantes interpretações, e revisões e tomadas de posição.
„Sou ainda do tempo‟ em que se compreendia que as idéias
surgem, em última instância, a partir das condições econômicas
e infra-estruturais dos processos de produção e de reprodução
da vida. Isso significa que o futuro da educação teológica no
Brasil, em seu conjunto de idéias e de
perspectivas, dependerá, pelo menos em parte, das condições
econômicas que o nosso País terá nas próximas décadas. Se
continuarmos com o desenvolvimento atual, lento, mas feito sob
uma ótica inclusiva, oferecendo as pessoas mais pobres
melhores condições de vida, haverá avanço na reflexão
teológica especialmente porque setores de igrejas pentecostais
e outros grupos que atuarem em áreas periféricas terão quadros
advindos desse contexto formados nas instituições de ensino
teológico, que por sua vez, sentirão desafiados à se
estruturarem melhor para tais desafios.
7. Mas, eu também „sou do tempo‟ em
que, seguindo Weber, se valorizava a
importância das instituições na produção das
idéias. Assim, se as igrejas continuarem o
controle que historicamente fizeram à educação
teológica, mas reservarem uma certa margem de
liberdade para os seminários, faculdades de
teologia e centros de pós-graduação afins, como
me parece ser o caso da maioria das igrejas, a
educação teológica poderá avançar e contribuir
para uma renovação metodológica ou temática
em questões que hoje não são aceitas ou
consideradas “tabus”. Indicaremos adiante
algumas delas.
8. Minha proposição é que se não ocorrer
nos próximos vinte anos rupturas no processo
democrático brasileiro que cerceiem os
avanços sociais e a liberdade das
instituições, incluindo as igrejas e as de
ensino, e se as igrejas mantiveram o perfil
conservador [mesmo com o aceleramento
das propostas intimistas, massificantes e
refratárias ao pensamento crítico, como
vemos hoje] mas não eliminarem o espaço de
reflexão mais crítica, a educação teológica vai
ser mais avançada nos próximos dez ou vinte
anos do que ela é hoje.
9. Arrisco-me, portanto, a algumas “visões e
perspectivas”, como nos foi solicitado. Elas
são fortemente baseadas no contexto da
educação teológica
metodista, especificamente no caso da
Faculdade de Teologia em Rudge Ramos
(FTIM). Todavia, cada um dos pontos pode
ser estendido à outros contextos como a
educação teológica metodista no Brasil, ou o
das igrejas evangélicas em geral ou das
igrejas cristãs como um todo, incluindo a
católica. Como se trata de uma „visão‟;
outras lentes podem ser colocadas.
10. Antes de tratar do futuro, vamos dar
uma breve e panorâmica olhada em
aspectos do passado e do presente...
11. Vinte anos atrás (1990) ...
Era a época do fortalecimento dos
reajustes econômicos neoliberais. No
campo ideológico, era o início de uma
nova etapa política com o declínio dos
estados socialistas. Isso influenciou
bastante a reflexão teológica gerando
perplexidade e uma certa
imobilização, especialmente para a
teologia latino-americana, devido às
suas bases utópicas.
12. Vinte anos atrás (1990) ...
Não havia ainda nas igrejas uma nitidez
das propostas de avivamento
religioso, como temos hoje. Elas eram
incipientes, mas já falavam sobre o poder
e já se distanciavam das formas de
espiritualidade mais singelas e despojadas
que marcaram as experiências de
avivamento religioso no passado, e
começavam a se interessar pelos espaços
de poder, incluindo a disputa pela gestão
das instituições de ensino secular e
teológico.
13. Vinte anos atrás (1990) ...
O número de estudantes de Teologia era
reduzido, tanto na Faculdade de Teologia
da Igreja Metodista como nos demais
centros teológicos.
O curso de Teologia não era reconhecido
pelos órgãos federais de educação. No
caso da FTIM, não havia vínculo direto
com a Universidade em temos de gestão
acadêmica.
14. Vinte anos atrás (1990) ...
A inserção dos docentes na vida das igrejas
não era intensa, embora esse seja um
elemento de difícil medição, até porque os
grupos contrários à reflexão teológica mais
crítica, em geral, não valorizam o tipo de
inserção eclesial ou o tipo de trabalho
pastoral desenvolvido pelos integrantes dos
corpos docentes dos cursos de teologia.
15. Vinte anos atrás (1990) ...
O número de mulheres e de pessoas
negras nos corpos docentes era
reduzidíssimo. O mesmo se dava com
pessoas leigas.
16. Dez anos atrás (2000)...
Houve um agravamento da crise
social, com o aumento da pobreza e da
violência urbana.
Sentia-se mais de perto, em diferentes
áreas do conhecimento, os efeitos do
que se chamou “crise de paradigmas”.
17. Dez anos atrás (2000)...
Mesmo assim, a perplexidade, e até
mesmo apatia, dos movimentos sociais
de corte ideológico mais “à esquerda”
deu lugar à uma boa mobilização
mundial [logo em seguida ocorrem os
Fóruns Sociais Mundiais] e
nacional, com as posteriores eleições
de governos populares no Brasil e em
outros países da América Latina.
18. Dez anos atrás (2000)...
As igrejas, não obstante a maior
visibilidade de seus programas
religiosos, vivenciavam internamente
diferentes tensões, explícitas ou
veladas, que geraram disputas políticas
nos anos seguintes. Em alguns
casos, com implicação direta na
formação teológica.
19. Dez anos atrás (2000)...
O curso de Teologia foi reconhecido
pelo Ministério da Educação. No caso
da FTIM, houve uma integração com a
Universidade, especialmente nas áreas
de gestão acadêmica e de pesquisa. O
mesmo ocorreu em outros centros.
20. Dez anos atrás (2000)...
Participação majoritária de estudantes da
mesma denominação. No caso da
FTIM, os estudantes eram basicamente
metodistas.
O número de estudantes se tornou maior
do que na década anterior, mas ainda não
era expressivo.
O número de leigos/as, mulheres e de
pessoas negras nos corpos docentes
manteve-se reduzido.
21. Dez anos atrás (2000)...
Havia certa insatisfação com a relação
entre teoria e prática ou, em outros
termos, entre teologia e pastoral. A
segunda dimensão parecia estar
sempre desprezada ou não
devidamente valorizada.
22. Comparando esse dois quadros com a realidade
da educação teológica hoje, vemos que:
A conjuntura econômica e
social, mesmo sendo contraditório e de
difícil análise, nos mostra um quadro de
mudanças, tanto no Brasil como em
outros países latino-americanos, com
propostas de inclusão social, a partir de
projetos de distribuição de renda e de
acesso à educação como o Prouni.
23. As denominações cristãs, incluindo a Igreja
Católica revelam forte crise de identidade e
refluxo nos projetos evangelizadores de
cunhos proféticos e libertadores.
Há um aumento considerável no número de
estudantes de teologia.
Foi instituído o Ensino à Distância para a
Teologia (EAD), mobilizando milhares de
pessoas nos diferentes estados do Brasil.
24. Em cada seminário ou faculdade de
Teologia há uma diversidade na afiliação
religiosa dos/as estudantes. O mesmo
acontece nos Programas de Pós-
Graduação em Teologia e Ciências da
Religião. No caso da FTIM (ou
FaTeo, como se passou a denominar), o
número de estudantes pentecostais é
expressivo, além de católicos/as. Tal
convivência é pacífica, mas não isenta de
tensões. Já há estudantes de religiões não-
cristãs e/ou sem vínculo religioso formal.
25. É bastante reduzido o número de mulheres
e pessoas negras nos corpos docentes.
Além de ser bastante tímida a presença
leiga.
A relação entre teoria e prática tornou-se
uma preocupação mais efetiva do que nos
últimos vinte anos. O perfil docente hoje é
composto de pessoas com maior interação
com o cotidiano das igrejas.
26. Temas teológicos razoavelmente aceitos:
a responsabilidade social cristã, a relação
interativa entre igreja e
sociedade, responsabilidade ecológica
como fruto da ação social das igrejas.
27. Temas teológicos conflitivos: ecumenismo
entre grupos cristãos, teologia
feminista, possibilidades litúrgicas que
considerem elementos da cultura negra e
indígena.
Temas teológicos em geral refutados ou
não aceitos: diálogo inter-
religioso, sexualidade e homossexualidade.
28. Como será a educação teológica daqui a
dez anos (2020)?:
Antes de indicar algumas visões e desafios para a
educação teológica, ainda que feito
sumariamente, quero retomar uma proposição
anteriormente apresentada. Trata-se da
pressuposição de que tais perspectivas devem se
dar caso não ocorra nos próximos vinte anos
rupturas no processo democrático brasileiro que
cerceiem os avanços sociais e a liberdade das
instituições, incluindo as igrejas e as de ensino, e
se as igrejas razoavelmente mantiveram o
perfil, ainda que seja de caráter conservador, mas
não eliminarem, como já referido, o espaço para
uma reflexão teológica mais crítica.
29. Gostaria também de enfatizar que tais
“visões e perspectivas” não são um desejo
pessoal, mas, sim, como eu vejo, a partir de
certa sensibilidade histórica e intuição
teológica, o que irá acontecer no futuro.
Haverá uma assimilação nos diferentes
seminários e faculdades de Teologia da
presença conjunta de estudantes e docentes
procedentes de grupos cristãos distintos. No
caso da FaTeo, haverá uma convivência
harmoniosa entre pessoas das igrejas
evangélicas históricas, católicos e
pentecostais.
30. Maior presença de pessoas de religiões não-
cristãs fazendo Teologia nas instituições
cristãs.
Fortalecimento acadêmico e institucional dos
seminários e faculdades de Teologia no
campo pentecostal e evangelical, fruto da
participação de várias lideranças desses dois
ramos nos vários Programas de Pós-
Graduação em Teologia e Ciências da
Religião no Brasil.
31. Popularização do estudo da Teologia devido
aos cursos na modalidade à distância (EAD)
e ao crescimento do interesse pela Teologia
no campo pentecostal e evangelical.
Mais pessoas pobres estarão participando
dos processo de formação teológica. Isso
poderá redundar em um revigoramento da
Teologia da Libertação, talvez em bases
menos politizadas.
32. O número de mulheres e pessoas negras
nos corpos docentes continuará, a meu
ver, lamentavelmente reduzido. O mesmo se
dará em relação a presença leiga na
docência teológica. Ainda que haja um bom
número de mulheres e pessoas negras que
tenham passado pelos processos de
formação nas últimas décadas ou que
passarão nos próximos anos, as instituições
não criaram formas objetivas para responder
esse grande desafio que o século XX nos
gerou.
33. A insatisfação com as formas de mera
reprodução do
conhecimento, especialmente a não
valorização da diversidade cultural brasileira
– marcas especialmente das igrejas
evangélicas – gerará, ainda que não
satisfatoriamente, a busca de uma teologia
inculturada, que leve em conta a realidade
concreta da vida, seus desafios e
possibilidades. Essa foi a marca que, desde
a década de 1960, esteve presente na
Teologia Latino-Americana, será retomada
nos próximos anos.
34. As bases de uma teologia prática que foram
estabelecidas no contexto latino-
americano, especialmente a idéia que o/a
professor/a de teologia ou teólogo/a precisa
também ser pastor/a ou padre, serão
aprofundadas. Essa inovação produzida pela
Teologia da Libertação, que hoje procura ser
implementada em boa parte das instituições de
ensino, dará frutos. A reflexão teológica deixará
de ser firmada meramente em conceitos e
priorizará as práticas eclesiais e sociais
cotidianas, tanto aquelas que expressam
perspectivas políticas de cunho libertador
como aquelas mais simples, gratuitas e que
regem o dia-a-dia das pessoas, especialmente
as mais pobres.
35. Temas teológicos que serão recorrentes:
teologia e direitos humanos, ecologia e
missão, ética e cidadania, missão no mundo
urbano e outras dimensões de uma teologia
pública e cidadã.. Isso se dará pela confluência
de, pelo menos, três fatores: (a) as respostas
dos movimentos sociais e dos órgãos
governamentais ao quadro social [hoje, por
exemplo, a propaganda da defesa dos direitos
humanos já aparece na televisão, feita pelo
governo federal], (b) a manutenção da
preocupação social nos círculos teológicos, e
(c) a maior participação de pessoas das
camadas populares na educação teológica.
36. Temas como “teologia da prosperidade” e
“batalha espiritual” estão presentes no
debate teológico, mas perderão força nas
igrejas e, consequentemente, na Teologia.
O tema da ecologia será uma das
prioridades. Ele será tratado não como
“teologia social”, como nos dias de
hoje, mas como teologia escatológica, ao
associar preocupação ecológica à questão
da salvação. Em outros termos: se o
ecossistema é destruído somos [ou
deveríamos nos sentir] menos salvos.
37. E como será a educação teológica
daqui a vinte anos (2030)?:
Haverá uma assimilação da presença
conjunta de estudantes e docentes, nos
diferentes seminários e faculdades de
Teologia, procedentes de diferentes
religiões. Isso, entre outros motivos, irá
requerer o aprofundamento de uma
teologia ecumênica das religiões. Isso não
será feito sem tensões, mas será um tema
recorrente na educação teológica.
38. Os processos de aprendizagem serão
radicalmente alterados, especialmente
pelas formas de comunicação eletrônica.
Isso envolverá a educação teológica e a
dinâmica dos cursos de teologia. Com
isso, a teologia ficará mais “antenada” com
os temas da atualidade e com questões
multiculturais, próprias do mundo
globalizado.
39. A relação entre teoria e prática será melhor
desenvolvida, tanto na relação da teologia
com o cotidiano das igrejas como a relação da
teologia com a sociedade e com a vida em
geral. Isso se dará em função da conjugação
de, ao menos, dois fatores. O primeiro é a
herança que a Teologia Latino-Americana
consolidou ao propor uma teologia prática que
valoriza a comunidade eclesial e a articulação
entre a fé e a política. O segundo é o zelo das
igrejas em não permitir que a teologia „caia‟
em um academicismo ou em um secularismo
teológico.
40. Os temas relacionados à sexualidade humana
ganharão destaque. As instituições teológicas
e as igrejas precisarão refletir e responder as
questões e demandas que surgirão nessa
área, em especial a da homossexualidade.
Isso se dará pelo fato do crescente número de
cristãos, incluindo pastores, pastoras, padres e
demais lideranças eclesiais assumirem a
homossexualidade e terem os seus ministérios
reconhecidos. Tal reflexão será tensa e poderá
gerar divisões nas instituições de educação
teológica e nas igrejas.
41. A teologia será mais integrada à
espiritualidade. Isso se dará como reação e
respostas aos desafios advindos das mais
diversas de vivência espiritual que se
despertaram na passagem para o Século
XXI. Estão inclusas aí a espiritualidade da
libertação com sua dimensão
profética, política e ecumênica, assim como
as expressões religiosas de caráter mais
individualista e avivalista, passando também
pelas influências, que serão crescentes, das
formas de espiritualidade das religiões não
cristãs.
42. Como referido, esse exercício não se
constitui em um “futurismo” ou em
projeções arbitrárias e artificiais, mas trata-
se de uma interpretação da história, que
reúne preocupações com o futuro, análises
do passado e uma pauta para o presente.
O futuro é de Deus, mas revelado para nós
em “desafios, visões e perspectivas”, como
solicitado para esse trabalho.
43. Daqui a vinte anos, em 2030, estarei com 68
anos de idade. Espero em Deus estar
vivo, mesmo que seja apenas
literalmente, aposentado das minhas tarefas
pastorais e docentes. Independentemente dos
processos descritos, posso testemunhar no
aqui e agora minha profunda gratidão a Deus
de servir à Igreja, como pastor nesses últimos
25 anos, e como professor, nos últimos 15.
Para mim, é tão gratificante testemunhar o
fato de ter podido pregar e ensinar na igreja
as mesmas coisas, obviamente com
linguagens distintas, do que ensino nas aulas
de teologia.
44. Aos estudantes de teologia que se
preparam para o ministério pastoral ou
àqueles/as que já o exercem, digo que tal
tarefa para mim foi e é o que de mais
importante existe para mim. Da mesma
forma, tenho a maior paixão em lecionar
Teologia.
45. Portanto, amem à igreja, mesmo que
vejamos nela alguma contradição. Amem a
teologia, mesmo que ela seja
“curta”, “indigesta”, “inconfessa”. Amem o
mundo e tudo o que Deus criou, porque
fora do amor não há salvação. Essa pode
ser, ainda que insuficientemente, a
resposta humana, amorosa e
responsável, ao amor incondicional de
Deus.
46. Espiritualidade
Utopia
Missão/inculturação
Internet/comunicação eletrônica/mídia
Método
Shaull (onde Deus está agindo hoje?)
Textos da simpósio e anteriores
Globalização
Exclusão
Recriar a teologia