SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 4
ALIANÇA DAS IGREJAS CRISTÃS EVANGÉLICAS DO BRASIL
                                                        Jesus Cristo, Nosso Fundamento.

              DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBREIROS DA AICEB
                           Código de Ética do Obreiro da AICEB
Previsto no Art. 2º, inciso VIII e Art. 12 § único do Regime Interno do Departamento
Nacional de Obreiros da AICEB.
                             Capítulo I, APRESENTAÇÂO.
Toda corporação tem necessidade de um conjunto de normas que norteie o
relacionamento de seus membros, objetivando uma identidade comportamental que
unifique as idéias básicas de sua existência.
No caso dos obreiros da Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil - AICEB,
dada a natureza de sua missão altamente espiritual e orientadora rumo a Deus para a
dignificação da pessoa humana, estes se constituem uma classe com responsabilidades
grandiosas por serem os ministros de Deus designados para conduzir seu povo num
mundo cheio de perigos.
Portanto, mais do nunca precisam estreitar seus laços de amizade, companheirismo e
serem “mais que irmãos”, unidos no amor, na gratidão, na lealdade e fidelidade uns
pelos outros.
Este é o sentimento e propósito do Código de Ética dos Obreiros da Aliança das Igrejas
Cristãs Evangélicas do Brasil – AICEB e que Deus nos abençoe em observá-lo.
        Capítulo II, DAS REGRAS DEONTOLÒGICAS FUNDAMENTAIS.
Art. 1º. O exercício do ministério do obreiro da AICEB exige conduta compatível com
os preceitos da Palavra de Deus, do estatuto da AICEB, da Declaração de Fé e
Regimento Interno do Departamento Nacional de Obreiros da AICEB, deste Código de
Ética e com os demais princípios da moral individual, social e ministerial.
Art. 2 º. Os princípios da ética cristã evangélica baseiam-se no pressuposto de que cada
obreiro é livre e responsável para assumir uma postura condizente com sua condição de
“homem” ou “mulher” de Deus, observando:
 I-      a verdade em tudo e no trato uns com os outros;
 II-     o respeito à pessoa e dignidade de cada um;
 III-    a justiça em não negar o direito e o bom nome que cada um construiu;
 IV-     a pureza no relacionamento.
 Art. 3º. O obreiro, não poderá jamais desprezar os elementos éticos de sua conduta,
 lembrando sempre, a dignidade, o zelo, o decoro, seja no exercício do cargo ou fora
 dele, reconhecendo sempre a sublimidade de sua vocação. Seus atos, comportamentos e
 atitudes deverão ser sempre direcionados para a preservação da honra e do bom nome
 do evangelho.
 Art. 4º. A ética do obreiro não se limita unicamente a distinção entre o bem e o mau,
 devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum, desprezando
 meios ilícitos e aéticos.
                      Capítulo III, DOS DEVERES DO OBREIRO.
 Art. 5º São deveres do obreiro para com Deus:
 I-      buscá-lo em primeiro lugar;
 II-     fidelidade absoluta a Ele.
 III-    servi-lo é sua missão primeira;
 IV-     ser devedor a Ele de si mesmo e seu ministério;
 V-      lealdade e obediência para com Sua Palavra, quer no ensino quer na prática.
 Art. 6º. São deveres do obreiro para com sigo mesmo:
 I-      ter cuidado de si mesmo;
II-     preservar em sua conduta a honra, a nobreza e a dignidade do ministério,
        zelando pelo seu caráter;
III-    atuar com destemor, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa
        fé;
IV-     velar por sua reputação pessoal e ministerial;
V-      planejar suas despesas dentro da sua receita;
VI-     exercer fielmente a mordomia cristã como exemplo dos fiéis, evitando
        envolver-se com débitos que vá além das suas possibilidades.
VII- zelar por sua saúde física e manter sempre boa apresentação estética e higiênica;
VIII- zelar por sua saúde mental através de férias e recreações, hábito da leitura e
        evitando a preguiça;
IX-     zelar por sua saúde espiritual pela prática da vida devocional e o cuidado com a
        doutrina.
Art. 7º. São deveres do obreiro para com sua família:
I-      governar bem a sua própria casa;
II-     manter autoridade e comando sobre o lar sendo sensível às necessidades de
        mudanças;
III-    tratar com amor, ternura e cavalheirismo esposa e filhos;
IV-     exercer a liderança espiritual do lar ensinando virtudes de valor bíblico;
V-      encontrar tempo para a família, não super valorizando a rotina do trabalho.
VI-     Ter uma vida matrimonial regularizada perante a lei.
Art. 8º. São deveres do obreiro para com sua igreja:
I-      cuidar da apresentação pessoal ao comparecer a frente para ministrar;
II-     ensinar os preceitos doutrinários da AICEB, conforme sua Declaração de Fé e
        outros documentos congêneres;
III-    ser cortês ao dirigir-se a igreja, tendo cuidado com seu linguajar;
IV-     reconhecer que o ensino que é ministrado na igreja é de exclusiva competência
        do seu obreiro; manter cuidado em convites a estranhos para prega; zelar pela
        pureza do que é ministrado na igreja;
V-      ter consciência de que todas famílias da igreja são iguais. Não fazendo acepção
        na assistência; acompanhar e apoiar a todos sem negligenciar as crianças, os
        idosos e os demais carentes;
VI-     manter um comportamento sóbrio, cordato, humilde e digno; a autoridade de
        sua palavra deve ser preservada pela sua autoridade pessoal (moral e espiritual).
Art. 9º. São deveres do obreiro para com os seus colegas;
I-      zelar pelo bom nome dos colegas. Não falar mal, não criticar,não desprezar, não
        ouvir e nem permitir comentários inconvenientes de colegas pelo contrário,
        procurar honrá-los perante todos;
II-     ao assumir um pastorado, tratar com todo respeito o nome de seu antecessor e
        sempre que possível, elogiá-lo por algo de positivo feito ou deixado na igreja;
III-    quando for deixado um pastorado, preparar a igreja para receber seu sucessor;
IV-     poderá participar na escolha do novo pastor, sem contudo impor sua vontade ou
        preferência;
V-      respeitar a pessoa do colega. Nunca assumir compromisso em sua igreja, sem
        antes consultá-la sobre as conveniências;
VI-     apoiar e ajudar os colegas em dificuldades pessoais, materiais ou espirituais;
VII- respeitar a privacidade dos colegas;
VIII- aceitar membros de outras igrejas, só conforme Art. 44, inciso I, letra b, e Art.
        55, § único do Estatuto da AICEB.
IX-       ter visão ampla do reino, buscando parceria e trocas de informações com
          colegas de outras denominações reconhecidamente evangélicas;
 X-       ter cuidado com modismo, movimentos e outros métodos de crescimento.
 XI-      manter discrição na relação com igrejas frutos de cisões.
 Art. 10. São deveres do obreiro para com sua denominação:
 I-       fidelidade aos seus princípios administrativos ou doutrinários;
 II-      lealdade para com suas resoluções. Não expor perante a igreja ou pessoas, suas
          discordâncias. O lugar de discordar é nas reuniões da Diretoria Regional,
          Diretoria geral ou Convenções da AICEB;
 III-     atender as convocações denominacionais, honrando os compromissos;
 IV-      não menosprezar a AICEB, ela lhe deve nome e abrigo;
 V-       seguir o modelo de administração eclesiástica da AICEB;
 VI-      submeter-se ao Estatuto, Declaração de Fé e regimento Interno do
          Departamento Nacional de Obreiros da AICEB.
 Art. 11. São deveres do obreiro para com a sociedade:
 I-       zelar pelo bom nome para com os de fora;
 II-      ter cuidado quanto aos ambientes que freqüenta, os amigos que tem e
          relacionamentos que mantêm;
 III-     ser uma referência na comunidade, pelo nome, nos compromissos, nos
          negócios, no procedimento;
 IV-      estar inteirado dos problemas da comunidade a qual pertence; participando
          sempre que possível de órgãos de classe e ou conselhos;
 V-       tomar iniciativa em contato com a comunidade e mobilizar a igreja para
          trabalhos sociais.
                          Capítulo IV, Das Relações Com o Governo.
Art. 12. O obreiro deve ser submisso às autoridades desde que não contrariem
princípios bíblicos;
Art. 13. O obreiro deve possuir mente crítica, reflexiva e profética, entendendo que
direitos devam ser reivindicados e que isso não se constitui contra as autoridades.
Art. 14. O obreiro deve propor juntamente com a comunidade ao poder legislativo
novas leis que tragam benefícios à comunidade ou reformulação e extinção de outras.
Art. 15. Observar sempre suas obrigações e da sua igreja para com o governo em
qualquer esfera quando derivada de leis.
                        Capítulo V, Das Relações Político – Partidário.
 Art. 17. São deveres do obreiro em suas relações políticos – partidários:
     I-       trabalhar na formação política de sua igreja, a fim de desenvolver o senso
              crítico à luz da ética e das Escrituras Sagradas;
     II-      combater qualquer concepção política que rapte o direito do povo na
              participação e decisão dos destinos da nação, defendendo sempre o estado
              democrático de direito;
     III-     contribuir para a boa administração da coisa pública, por possuir pela
              autorização da lei, deveres como qualquer outro cidadão.
Art. 18. São direitos do obreiro políticos – partidários.
     I-       tomar parte da administração pública, por sua condição de cidadão e estar
              garantido e protegido por Lei;
     II-      filiar-se a qualquer agremiação ou partido político cuja ideologia não seja
              incompatível com a Bíblia e a ética do obreiro da AICEB;
     III-     concorrer a cargos eletivos do executivo ou legislativo, desde que não seja
              conflitível com suas funções de obreiro;
     § único – ao concorrer à cargos eletivos, o obreiro deve licenciar-se.
IV-    assessorar ou ser conselheiro espiritual de governantes ou membros do
       legislativo em qualquer esfera do poder, desde que não fira a ética do obreiro
       da AICEB;
V-     pronunciar-se do púlpito ou fora dele contra qualquer medida injusta,
       considerando que é portador da palavra profética e condena qualquer tipo de
       injustiça;
VI-    participar de foros de debates sobre problemas públicos tais como:
       Educação, Saúde, Segurança, Transporte, Moradia, Emprego, Meio
       Ambiente e outros.
Art.19. É vedado ao obreiro da AICEB:
I-     negociar os votos dos membros de sua igreja com qualquer candidato sob
       qualquer pretexto;
II-    dar apoio político a qualquer candidato em nome da igreja;
III-   desrespeitar a consciência política dos membros da igreja quanto a sua
       convicção política ou partidária e seu voto;
IV-    ceder o púlpito da igreja para propaganda política, independentemente da
       ideologia política ou religiosa do candidato.
                        Capítulo VI, Dos Princípios Gerais.
Art. 20. Este Código de Ética, é anexo obrigatório do Regimento Interno do
Departamento Nacional de Obreiros da AICEB, e a quebra dos princípios aqui
apresentados implicarão em sanções previstas no referido Regimento.
Art. 21. Aprovado este Código de Ética, só poderá ser alterado em Assembléia
Nacional dos Obreiros e homologado em Convenção Geral.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Igreja batista independente betel regimento interno marcos moura
Igreja batista independente betel regimento interno marcos mouraIgreja batista independente betel regimento interno marcos moura
Igreja batista independente betel regimento interno marcos moura
Jardiel Priscila Cruz
 
Termo de compromisso de obreiro
Termo de compromisso de obreiroTermo de compromisso de obreiro
Termo de compromisso de obreiro
CRTVO
 
Discipulado na Prática
Discipulado na PráticaDiscipulado na Prática
Discipulado na Prática
Narlea Walkyse
 
Vida do lider disciplinas espirituais
Vida do lider   disciplinas espirituaisVida do lider   disciplinas espirituais
Vida do lider disciplinas espirituais
miguelrmn
 

La actualidad más candente (20)

O Grupo de Discipulado na Prática
O Grupo de Discipulado na PráticaO Grupo de Discipulado na Prática
O Grupo de Discipulado na Prática
 
CETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do Obreiro
CETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do ObreiroCETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do Obreiro
CETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do Obreiro
 
Manual do obreiro adrv 2019
Manual do obreiro adrv 2019Manual do obreiro adrv 2019
Manual do obreiro adrv 2019
 
Manual de Discipulador
Manual de DiscipuladorManual de Discipulador
Manual de Discipulador
 
O diaconato
O diaconatoO diaconato
O diaconato
 
Transição e Implantação de Células nas Igrejas
Transição e Implantação de Células nas IgrejasTransição e Implantação de Células nas Igrejas
Transição e Implantação de Células nas Igrejas
 
Simpósio de EBD
Simpósio de EBDSimpósio de EBD
Simpósio de EBD
 
Igreja batista independente betel regimento interno marcos moura
Igreja batista independente betel regimento interno marcos mouraIgreja batista independente betel regimento interno marcos moura
Igreja batista independente betel regimento interno marcos moura
 
Regimento interno obreiros
Regimento interno obreirosRegimento interno obreiros
Regimento interno obreiros
 
Termo de compromisso de obreiro
Termo de compromisso de obreiroTermo de compromisso de obreiro
Termo de compromisso de obreiro
 
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma ProtestanteLição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
 
Apostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos Grupos
Apostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos GruposApostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos Grupos
Apostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos Grupos
 
1 - Quem foi Ellen White?
1 - Quem foi Ellen White?1 - Quem foi Ellen White?
1 - Quem foi Ellen White?
 
Discipulado na Prática
Discipulado na PráticaDiscipulado na Prática
Discipulado na Prática
 
Vida do lider disciplinas espirituais
Vida do lider   disciplinas espirituaisVida do lider   disciplinas espirituais
Vida do lider disciplinas espirituais
 
Mordomia Cristã
Mordomia CristãMordomia Cristã
Mordomia Cristã
 
Ministério da Diaconisa
Ministério da DiaconisaMinistério da Diaconisa
Ministério da Diaconisa
 
Curso para presbitero
Curso para presbiteroCurso para presbitero
Curso para presbitero
 
Lição 18 Apostasia da Fé
Lição 18   Apostasia da FéLição 18   Apostasia da Fé
Lição 18 Apostasia da Fé
 
Ministério do obreiro
Ministério do obreiroMinistério do obreiro
Ministério do obreiro
 

Destacado

Youblisher.com 96282-odilon cpo
Youblisher.com 96282-odilon cpoYoublisher.com 96282-odilon cpo
Youblisher.com 96282-odilon cpo
Flavia Marques
 
Manual de ética ministerial
Manual de ética ministerialManual de ética ministerial
Manual de ética ministerial
Ricardo819
 
Curso de formação de diáconos
Curso de formação de diáconosCurso de formação de diáconos
Curso de formação de diáconos
Cleiton Azevedo
 

Destacado (20)

Manual do diácono claudionor de andrade
Manual do diácono   claudionor de andradeManual do diácono   claudionor de andrade
Manual do diácono claudionor de andrade
 
Curso para obreiros
Curso para obreirosCurso para obreiros
Curso para obreiros
 
Curso de obreiros
Curso de obreirosCurso de obreiros
Curso de obreiros
 
A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR - Lição 06 – Escola Donminical
A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR - Lição 06 – Escola DonminicalA FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR - Lição 06 – Escola Donminical
A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR - Lição 06 – Escola Donminical
 
ética cristã - teologia do obreiro
 ética cristã - teologia do obreiro ética cristã - teologia do obreiro
ética cristã - teologia do obreiro
 
Youblisher.com 96282-odilon cpo
Youblisher.com 96282-odilon cpoYoublisher.com 96282-odilon cpo
Youblisher.com 96282-odilon cpo
 
Manual de ética ministerial
Manual de ética ministerialManual de ética ministerial
Manual de ética ministerial
 
2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério
2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério
2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério
 
Apostila diaconato
Apostila diaconatoApostila diaconato
Apostila diaconato
 
RECICLAGEM DE DIÁCONOS 22/07/2013
RECICLAGEM DE DIÁCONOS 22/07/2013RECICLAGEM DE DIÁCONOS 22/07/2013
RECICLAGEM DE DIÁCONOS 22/07/2013
 
A fidelidade dos obreiros do Senhor
A fidelidade dos obreiros do SenhorA fidelidade dos obreiros do Senhor
A fidelidade dos obreiros do Senhor
 
O DIÁCONO QUE DEUS PROCURA
O DIÁCONO QUE DEUS PROCURAO DIÁCONO QUE DEUS PROCURA
O DIÁCONO QUE DEUS PROCURA
 
O diaconato
O diaconatoO diaconato
O diaconato
 
Treinamento Diáconos IASD
Treinamento Diáconos IASDTreinamento Diáconos IASD
Treinamento Diáconos IASD
 
Curso de formação de diáconos
Curso de formação de diáconosCurso de formação de diáconos
Curso de formação de diáconos
 
ÉTica cristã aula 02
ÉTica cristã aula 02ÉTica cristã aula 02
ÉTica cristã aula 02
 
Manual dos obreiros do Ministério IPCA
Manual dos obreiros do Ministério IPCAManual dos obreiros do Ministério IPCA
Manual dos obreiros do Ministério IPCA
 
ÉTica cristã (aula 03)
ÉTica cristã (aula 03)ÉTica cristã (aula 03)
ÉTica cristã (aula 03)
 
Servos de Deus
Servos de DeusServos de Deus
Servos de Deus
 
O caráter do servo do senhor
O caráter do servo do senhorO caráter do servo do senhor
O caráter do servo do senhor
 

Similar a Código de ética do obreiro

Código de ética da ordem dos pastores batistas
Código de ética da ordem dos pastores batistasCódigo de ética da ordem dos pastores batistas
Código de ética da ordem dos pastores batistas
Kssar
 
Estatuato da ieadspab
Estatuato da ieadspabEstatuato da ieadspab
Estatuato da ieadspab
weliso
 
Estatuto Interno IBP
Estatuto Interno IBPEstatuto Interno IBP
Estatuto Interno IBP
1IBP
 
etica-crista-aulas-5-e-6-160612201211 (1).pptx
etica-crista-aulas-5-e-6-160612201211 (1).pptxetica-crista-aulas-5-e-6-160612201211 (1).pptx
etica-crista-aulas-5-e-6-160612201211 (1).pptx
Tiago Silva
 

Similar a Código de ética do obreiro (20)

Código de ética da ordem dos pastores batistas
Código de ética da ordem dos pastores batistasCódigo de ética da ordem dos pastores batistas
Código de ética da ordem dos pastores batistas
 
325492115-Codigo-de-Etica-Da-CGADB.pdf
325492115-Codigo-de-Etica-Da-CGADB.pdf325492115-Codigo-de-Etica-Da-CGADB.pdf
325492115-Codigo-de-Etica-Da-CGADB.pdf
 
Estatuato da ieadspab
Estatuato da ieadspabEstatuato da ieadspab
Estatuato da ieadspab
 
Regimento Interno
Regimento InternoRegimento Interno
Regimento Interno
 
Estatuto Interno IBP
Estatuto Interno IBPEstatuto Interno IBP
Estatuto Interno IBP
 
Estatuto icab
Estatuto icabEstatuto icab
Estatuto icab
 
Artigo ética-e-o-trabalho-do-profissional-religioso-1-trabalho (1)
Artigo ética-e-o-trabalho-do-profissional-religioso-1-trabalho (1)Artigo ética-e-o-trabalho-do-profissional-religioso-1-trabalho (1)
Artigo ética-e-o-trabalho-do-profissional-religioso-1-trabalho (1)
 
Estatuto Padrão dos GFE
Estatuto Padrão dos GFEEstatuto Padrão dos GFE
Estatuto Padrão dos GFE
 
Adm eclesiástica 2 sem 2017 aula 8
Adm eclesiástica 2 sem 2017 aula 8Adm eclesiástica 2 sem 2017 aula 8
Adm eclesiástica 2 sem 2017 aula 8
 
Estatuto Padrão dos GFE
Estatuto Padrão dos GFEEstatuto Padrão dos GFE
Estatuto Padrão dos GFE
 
Ética Pastoral
Ética PastoralÉtica Pastoral
Ética Pastoral
 
3 etica e profissional da educacao
3 etica e profissional da educacao3 etica e profissional da educacao
3 etica e profissional da educacao
 
Vida casta e santa, uma
Vida casta e santa, umaVida casta e santa, uma
Vida casta e santa, uma
 
etica-crista-aulas-5-e-6-160612201211 (1).pptx
etica-crista-aulas-5-e-6-160612201211 (1).pptxetica-crista-aulas-5-e-6-160612201211 (1).pptx
etica-crista-aulas-5-e-6-160612201211 (1).pptx
 
Manual presbiteriano
Manual presbiterianoManual presbiteriano
Manual presbiteriano
 
Manual presbiteriano - CIPP
Manual presbiteriano - CIPPManual presbiteriano - CIPP
Manual presbiteriano - CIPP
 
Manual Presbiteriano
Manual PresbiterianoManual Presbiteriano
Manual Presbiteriano
 
Manual presbiteriano
Manual presbiterianoManual presbiteriano
Manual presbiteriano
 
Estatuto da igreja ieq
Estatuto da igreja   ieqEstatuto da igreja   ieq
Estatuto da igreja ieq
 
Boletim cbg n°_36_7_set_2014
Boletim cbg n°_36_7_set_2014Boletim cbg n°_36_7_set_2014
Boletim cbg n°_36_7_set_2014
 

Último

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 

Último (20)

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 

Código de ética do obreiro

  • 1. ALIANÇA DAS IGREJAS CRISTÃS EVANGÉLICAS DO BRASIL Jesus Cristo, Nosso Fundamento. DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBREIROS DA AICEB Código de Ética do Obreiro da AICEB Previsto no Art. 2º, inciso VIII e Art. 12 § único do Regime Interno do Departamento Nacional de Obreiros da AICEB. Capítulo I, APRESENTAÇÂO. Toda corporação tem necessidade de um conjunto de normas que norteie o relacionamento de seus membros, objetivando uma identidade comportamental que unifique as idéias básicas de sua existência. No caso dos obreiros da Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil - AICEB, dada a natureza de sua missão altamente espiritual e orientadora rumo a Deus para a dignificação da pessoa humana, estes se constituem uma classe com responsabilidades grandiosas por serem os ministros de Deus designados para conduzir seu povo num mundo cheio de perigos. Portanto, mais do nunca precisam estreitar seus laços de amizade, companheirismo e serem “mais que irmãos”, unidos no amor, na gratidão, na lealdade e fidelidade uns pelos outros. Este é o sentimento e propósito do Código de Ética dos Obreiros da Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil – AICEB e que Deus nos abençoe em observá-lo. Capítulo II, DAS REGRAS DEONTOLÒGICAS FUNDAMENTAIS. Art. 1º. O exercício do ministério do obreiro da AICEB exige conduta compatível com os preceitos da Palavra de Deus, do estatuto da AICEB, da Declaração de Fé e Regimento Interno do Departamento Nacional de Obreiros da AICEB, deste Código de Ética e com os demais princípios da moral individual, social e ministerial. Art. 2 º. Os princípios da ética cristã evangélica baseiam-se no pressuposto de que cada obreiro é livre e responsável para assumir uma postura condizente com sua condição de “homem” ou “mulher” de Deus, observando: I- a verdade em tudo e no trato uns com os outros; II- o respeito à pessoa e dignidade de cada um; III- a justiça em não negar o direito e o bom nome que cada um construiu; IV- a pureza no relacionamento. Art. 3º. O obreiro, não poderá jamais desprezar os elementos éticos de sua conduta, lembrando sempre, a dignidade, o zelo, o decoro, seja no exercício do cargo ou fora dele, reconhecendo sempre a sublimidade de sua vocação. Seus atos, comportamentos e atitudes deverão ser sempre direcionados para a preservação da honra e do bom nome do evangelho. Art. 4º. A ética do obreiro não se limita unicamente a distinção entre o bem e o mau, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum, desprezando meios ilícitos e aéticos. Capítulo III, DOS DEVERES DO OBREIRO. Art. 5º São deveres do obreiro para com Deus: I- buscá-lo em primeiro lugar; II- fidelidade absoluta a Ele. III- servi-lo é sua missão primeira; IV- ser devedor a Ele de si mesmo e seu ministério; V- lealdade e obediência para com Sua Palavra, quer no ensino quer na prática. Art. 6º. São deveres do obreiro para com sigo mesmo: I- ter cuidado de si mesmo;
  • 2. II- preservar em sua conduta a honra, a nobreza e a dignidade do ministério, zelando pelo seu caráter; III- atuar com destemor, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa fé; IV- velar por sua reputação pessoal e ministerial; V- planejar suas despesas dentro da sua receita; VI- exercer fielmente a mordomia cristã como exemplo dos fiéis, evitando envolver-se com débitos que vá além das suas possibilidades. VII- zelar por sua saúde física e manter sempre boa apresentação estética e higiênica; VIII- zelar por sua saúde mental através de férias e recreações, hábito da leitura e evitando a preguiça; IX- zelar por sua saúde espiritual pela prática da vida devocional e o cuidado com a doutrina. Art. 7º. São deveres do obreiro para com sua família: I- governar bem a sua própria casa; II- manter autoridade e comando sobre o lar sendo sensível às necessidades de mudanças; III- tratar com amor, ternura e cavalheirismo esposa e filhos; IV- exercer a liderança espiritual do lar ensinando virtudes de valor bíblico; V- encontrar tempo para a família, não super valorizando a rotina do trabalho. VI- Ter uma vida matrimonial regularizada perante a lei. Art. 8º. São deveres do obreiro para com sua igreja: I- cuidar da apresentação pessoal ao comparecer a frente para ministrar; II- ensinar os preceitos doutrinários da AICEB, conforme sua Declaração de Fé e outros documentos congêneres; III- ser cortês ao dirigir-se a igreja, tendo cuidado com seu linguajar; IV- reconhecer que o ensino que é ministrado na igreja é de exclusiva competência do seu obreiro; manter cuidado em convites a estranhos para prega; zelar pela pureza do que é ministrado na igreja; V- ter consciência de que todas famílias da igreja são iguais. Não fazendo acepção na assistência; acompanhar e apoiar a todos sem negligenciar as crianças, os idosos e os demais carentes; VI- manter um comportamento sóbrio, cordato, humilde e digno; a autoridade de sua palavra deve ser preservada pela sua autoridade pessoal (moral e espiritual). Art. 9º. São deveres do obreiro para com os seus colegas; I- zelar pelo bom nome dos colegas. Não falar mal, não criticar,não desprezar, não ouvir e nem permitir comentários inconvenientes de colegas pelo contrário, procurar honrá-los perante todos; II- ao assumir um pastorado, tratar com todo respeito o nome de seu antecessor e sempre que possível, elogiá-lo por algo de positivo feito ou deixado na igreja; III- quando for deixado um pastorado, preparar a igreja para receber seu sucessor; IV- poderá participar na escolha do novo pastor, sem contudo impor sua vontade ou preferência; V- respeitar a pessoa do colega. Nunca assumir compromisso em sua igreja, sem antes consultá-la sobre as conveniências; VI- apoiar e ajudar os colegas em dificuldades pessoais, materiais ou espirituais; VII- respeitar a privacidade dos colegas; VIII- aceitar membros de outras igrejas, só conforme Art. 44, inciso I, letra b, e Art. 55, § único do Estatuto da AICEB.
  • 3. IX- ter visão ampla do reino, buscando parceria e trocas de informações com colegas de outras denominações reconhecidamente evangélicas; X- ter cuidado com modismo, movimentos e outros métodos de crescimento. XI- manter discrição na relação com igrejas frutos de cisões. Art. 10. São deveres do obreiro para com sua denominação: I- fidelidade aos seus princípios administrativos ou doutrinários; II- lealdade para com suas resoluções. Não expor perante a igreja ou pessoas, suas discordâncias. O lugar de discordar é nas reuniões da Diretoria Regional, Diretoria geral ou Convenções da AICEB; III- atender as convocações denominacionais, honrando os compromissos; IV- não menosprezar a AICEB, ela lhe deve nome e abrigo; V- seguir o modelo de administração eclesiástica da AICEB; VI- submeter-se ao Estatuto, Declaração de Fé e regimento Interno do Departamento Nacional de Obreiros da AICEB. Art. 11. São deveres do obreiro para com a sociedade: I- zelar pelo bom nome para com os de fora; II- ter cuidado quanto aos ambientes que freqüenta, os amigos que tem e relacionamentos que mantêm; III- ser uma referência na comunidade, pelo nome, nos compromissos, nos negócios, no procedimento; IV- estar inteirado dos problemas da comunidade a qual pertence; participando sempre que possível de órgãos de classe e ou conselhos; V- tomar iniciativa em contato com a comunidade e mobilizar a igreja para trabalhos sociais. Capítulo IV, Das Relações Com o Governo. Art. 12. O obreiro deve ser submisso às autoridades desde que não contrariem princípios bíblicos; Art. 13. O obreiro deve possuir mente crítica, reflexiva e profética, entendendo que direitos devam ser reivindicados e que isso não se constitui contra as autoridades. Art. 14. O obreiro deve propor juntamente com a comunidade ao poder legislativo novas leis que tragam benefícios à comunidade ou reformulação e extinção de outras. Art. 15. Observar sempre suas obrigações e da sua igreja para com o governo em qualquer esfera quando derivada de leis. Capítulo V, Das Relações Político – Partidário. Art. 17. São deveres do obreiro em suas relações políticos – partidários: I- trabalhar na formação política de sua igreja, a fim de desenvolver o senso crítico à luz da ética e das Escrituras Sagradas; II- combater qualquer concepção política que rapte o direito do povo na participação e decisão dos destinos da nação, defendendo sempre o estado democrático de direito; III- contribuir para a boa administração da coisa pública, por possuir pela autorização da lei, deveres como qualquer outro cidadão. Art. 18. São direitos do obreiro políticos – partidários. I- tomar parte da administração pública, por sua condição de cidadão e estar garantido e protegido por Lei; II- filiar-se a qualquer agremiação ou partido político cuja ideologia não seja incompatível com a Bíblia e a ética do obreiro da AICEB; III- concorrer a cargos eletivos do executivo ou legislativo, desde que não seja conflitível com suas funções de obreiro; § único – ao concorrer à cargos eletivos, o obreiro deve licenciar-se.
  • 4. IV- assessorar ou ser conselheiro espiritual de governantes ou membros do legislativo em qualquer esfera do poder, desde que não fira a ética do obreiro da AICEB; V- pronunciar-se do púlpito ou fora dele contra qualquer medida injusta, considerando que é portador da palavra profética e condena qualquer tipo de injustiça; VI- participar de foros de debates sobre problemas públicos tais como: Educação, Saúde, Segurança, Transporte, Moradia, Emprego, Meio Ambiente e outros. Art.19. É vedado ao obreiro da AICEB: I- negociar os votos dos membros de sua igreja com qualquer candidato sob qualquer pretexto; II- dar apoio político a qualquer candidato em nome da igreja; III- desrespeitar a consciência política dos membros da igreja quanto a sua convicção política ou partidária e seu voto; IV- ceder o púlpito da igreja para propaganda política, independentemente da ideologia política ou religiosa do candidato. Capítulo VI, Dos Princípios Gerais. Art. 20. Este Código de Ética, é anexo obrigatório do Regimento Interno do Departamento Nacional de Obreiros da AICEB, e a quebra dos princípios aqui apresentados implicarão em sanções previstas no referido Regimento. Art. 21. Aprovado este Código de Ética, só poderá ser alterado em Assembléia Nacional dos Obreiros e homologado em Convenção Geral.