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Padre António Vieira
(Sermão pronunciado em São Luís do Maranhão, a 13 de Junho de 1654)
Exposição e Confirmação
Capítulos II, III, IV e V.
 “vos comeis uns aos outros”
 “os grandes comem os pequenos”
 "Se os pequenos comeram os grandes, bastara um
grande para muitos pequenos; mas como os grandes
comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem
mil, para um só grande.“
 “notável ignorância e cegueira” […] que leva a “perder a
vida” “enganados por um retalho de pano”
Principais defeitos apontados aos peixes pelo pregador:
Primeiro momento do texto em que surge a identificação
entre os peixes e os homens:
 Citação de Santo Agostinho,
 É a ideia de “cobiça”, que é simultaneamente “má”,
“perversa” e plural (“cobiças”) e que retoma a ideia
da “Nau Cobiça” da parte III, salva apenas pela
língua de António, “como rémora”.
5
O pregador inicia as repreensões aos peixes/homens, seguindo
o método usado para os louvores dos peixes/homens:
do geral para o particular.
Primeira Repreensão
OS PEIXES COMEM-SE UNS AOS OUTROS – OS HOMENS COMEM-SE UNS AOS OUTROS
Vedes
TUDO
AQUILO
É
Andarem buscando os
homens como hão-de
comer e como se hão-de
comer
Todo aquele bulir
Todo aquele andar
Aquele concorrer e cruzar
Aquele subir e descer
Aquele entrar e sair
(nominalizações /
substantivações dos verbos)
a. Apelo à Observação:
 Valor da enumeração introduzida pela forma verbal “vedes”
para caracterizar as ações humanas praticadas na cidade, e
que os peixes devem observar:
o A enumeração remete para a ideia de movimento, para a
forma como os homens vivem o seu dia-a-dia, para a
agitação motivada pela ambição de alcançar certos
objetivos sociais.
b. Exemplificação
Alguém que morreu Algum réu em julgamento
Comem-no os herdeiros
Comem-no os testamenteiros
Comem-no os legatários
Comem-no os credores
Comem-nos os oficiais dos defuntos
e dos ausentes
Come-o o advogado
Come-o o sangrador
Come-o a mulher
Come-o o coveiro
Come-o o tocador de sinos
Comem-no os padres
Come-o o meirinho
Come-o o carcereiro
Come-o o escrivão
Come-o o solicitador
Come-o o inquiridor
Come-o o médico
Come-o a testemunha
Come-o o julgador
CONCLUSÃO – valor conotativo do verbo COMER
Ainda o não comeu a terra e já o tem
comido toda a terra
Ainda não está executado nem
sentenciado e já está comido
Valor polissémico do verbo “comer”:
O verbo “comer” não significa apenas alimentar-se,
ingerir alimentos (“buscando os homens como hão
de comer”); neste contexto (“como se hão de
comer”) significa usurpar o dinheiro do defunto,
explorá-lo.
b. Amplificação
. Os peixes / homens comem os mais pequenos
. Os homens comem não só o povo, mas a sua plebe
. Os homens não só se comem, mas engolem-nos e devoram-nos
. Os homens devoram e comem como se se tratasse de pão
O estilo de Vieira nesta 1.ª parte do discurso
a. Lógica da argumentação: Observação / Exemplificação / Ampliação
b. Lógica das conclusões: Conclusões implacáveis
c. Ritmo das frases: ritmo variado: lento e repousado (frases longas, com exemplos
de paralelismo) / rápido e muito rápido (frases curtas, com sucessivas anáforas e
interrogações retóricas , vivo (exemplo do defunto e do réu), capaz de prender
facilmente os ouvintes
Discurso:
Ondular das águas do mar: revoltas e vivas, para depois se espraiarem pela areia
(gradações crescentes)
d. Visualismo: a repetição da forma verbal “vedes” (no imperativo), certamente a
acompanhar o gesto expressivo, cria na mente dos ouvintes um forte
visualismo do espetáculo descrito, assim como os deíticos e as Nominalizações/
Substantivação do infinitivo verbal (deixa de ser uma acção limitada para ser uma
situação alargada)
e. Efeitos dos deíticos demonstrativos: localizar os atos referidos.
Segunda Repreensão
A IGNORÂNCIA E CEGUEIRA DOS PEIXES
A IGNORÂNCIA E CEGUEIRA DOS HOMENS
PEIXES HOMENS
. Caem tão facilmente no engodo da isca . Enganam facilmente os indígenas
(peixes que facilmente se deixam
enganar)
CONCLUSÃO
Os peixes / homens são muito cegos e ignorantes
No entanto,
Santo António nunca se deixou enganar pela vaidade do mundo, fazendo-se pobre e
simples, e assim pescou muitos para salvação.
Conclusão
Cap. IV – Repreensões aos peixes em geral
– comem-se uns aos outros, com a agravante de os
grandes comerem os pequenos;
– ignorância, cegueira e vaidade.
Disciplina de Português
Profª: Helena Maria Coutinho

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Cap IV repreensoes em geral

  • 1. Padre António Vieira (Sermão pronunciado em São Luís do Maranhão, a 13 de Junho de 1654)
  • 3.  “vos comeis uns aos outros”  “os grandes comem os pequenos”  "Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande.“  “notável ignorância e cegueira” […] que leva a “perder a vida” “enganados por um retalho de pano” Principais defeitos apontados aos peixes pelo pregador:
  • 4. Primeiro momento do texto em que surge a identificação entre os peixes e os homens:  Citação de Santo Agostinho,  É a ideia de “cobiça”, que é simultaneamente “má”, “perversa” e plural (“cobiças”) e que retoma a ideia da “Nau Cobiça” da parte III, salva apenas pela língua de António, “como rémora”.
  • 5. 5 O pregador inicia as repreensões aos peixes/homens, seguindo o método usado para os louvores dos peixes/homens: do geral para o particular. Primeira Repreensão OS PEIXES COMEM-SE UNS AOS OUTROS – OS HOMENS COMEM-SE UNS AOS OUTROS Vedes TUDO AQUILO É Andarem buscando os homens como hão-de comer e como se hão-de comer Todo aquele bulir Todo aquele andar Aquele concorrer e cruzar Aquele subir e descer Aquele entrar e sair (nominalizações / substantivações dos verbos) a. Apelo à Observação:
  • 6.  Valor da enumeração introduzida pela forma verbal “vedes” para caracterizar as ações humanas praticadas na cidade, e que os peixes devem observar: o A enumeração remete para a ideia de movimento, para a forma como os homens vivem o seu dia-a-dia, para a agitação motivada pela ambição de alcançar certos objetivos sociais.
  • 7. b. Exemplificação Alguém que morreu Algum réu em julgamento Comem-no os herdeiros Comem-no os testamenteiros Comem-no os legatários Comem-no os credores Comem-nos os oficiais dos defuntos e dos ausentes Come-o o advogado Come-o o sangrador Come-o a mulher Come-o o coveiro Come-o o tocador de sinos Comem-no os padres Come-o o meirinho Come-o o carcereiro Come-o o escrivão Come-o o solicitador Come-o o inquiridor Come-o o médico Come-o a testemunha Come-o o julgador CONCLUSÃO – valor conotativo do verbo COMER Ainda o não comeu a terra e já o tem comido toda a terra Ainda não está executado nem sentenciado e já está comido
  • 8. Valor polissémico do verbo “comer”: O verbo “comer” não significa apenas alimentar-se, ingerir alimentos (“buscando os homens como hão de comer”); neste contexto (“como se hão de comer”) significa usurpar o dinheiro do defunto, explorá-lo.
  • 9.
  • 10. b. Amplificação . Os peixes / homens comem os mais pequenos . Os homens comem não só o povo, mas a sua plebe . Os homens não só se comem, mas engolem-nos e devoram-nos . Os homens devoram e comem como se se tratasse de pão
  • 11. O estilo de Vieira nesta 1.ª parte do discurso a. Lógica da argumentação: Observação / Exemplificação / Ampliação b. Lógica das conclusões: Conclusões implacáveis c. Ritmo das frases: ritmo variado: lento e repousado (frases longas, com exemplos de paralelismo) / rápido e muito rápido (frases curtas, com sucessivas anáforas e interrogações retóricas , vivo (exemplo do defunto e do réu), capaz de prender facilmente os ouvintes Discurso: Ondular das águas do mar: revoltas e vivas, para depois se espraiarem pela areia (gradações crescentes) d. Visualismo: a repetição da forma verbal “vedes” (no imperativo), certamente a acompanhar o gesto expressivo, cria na mente dos ouvintes um forte visualismo do espetáculo descrito, assim como os deíticos e as Nominalizações/ Substantivação do infinitivo verbal (deixa de ser uma acção limitada para ser uma situação alargada) e. Efeitos dos deíticos demonstrativos: localizar os atos referidos.
  • 12. Segunda Repreensão A IGNORÂNCIA E CEGUEIRA DOS PEIXES A IGNORÂNCIA E CEGUEIRA DOS HOMENS PEIXES HOMENS . Caem tão facilmente no engodo da isca . Enganam facilmente os indígenas (peixes que facilmente se deixam enganar) CONCLUSÃO Os peixes / homens são muito cegos e ignorantes No entanto, Santo António nunca se deixou enganar pela vaidade do mundo, fazendo-se pobre e simples, e assim pescou muitos para salvação.
  • 13. Conclusão Cap. IV – Repreensões aos peixes em geral – comem-se uns aos outros, com a agravante de os grandes comerem os pequenos; – ignorância, cegueira e vaidade.
  • 14. Disciplina de Português Profª: Helena Maria Coutinho