O documento discute a evolução histórica do trabalho, desde as sociedades tribais até a modernidade. Apresenta os conceitos de Karl Marx sobre a divisão social do trabalho e a mais-valia, além das teorias de Durkheim sobre a solidariedade social. Também aborda o taylorismo-fordismo como nova forma de organização do trabalho e as recentes transformações com a flexibilização.
3. O QUE É TRABALHO ?
• é a atividade realizada pelos seres vivos (não
somente os humanos) que modifica a
natureza de modo a transformá-la para
melhor satisfazer suas necessidades.
4. KARL MARX E A DIVISÃO SOCIAL DO
TRABALHO
• É realizada no processo de desenvolvimento
das sociedades,
• Exemplo: - sociedades tribais (sexo e idade).
• - Agricultura e o pastoreiro( funções divididas
de quem plantava e quem cuidava dos
animais)
5. COM A FORMAÇÃO DAS CIDADES
• Divisão entre o trabalho rural (agricultura) e o
trabalho urbano(comércio e indústria).
• Para marx : a divisão social do trabalho numa
sociedade gera a divisão em classes.
6. SURGIMENTO DAS FÁBRICAS
• A mecanização revolucionou o modo de
produzir mercadorias, mas também colocou o
trabalhador sobre suas ordens;
• Marx afirma que o existe entre o trabalhador
e o empresário é uma relação entre dois
iguais. Ou seja, uma relação entre
proprietários de mercadorias, mediante a
compra e a venda da força de trabalho.
7. KARL MARX
• Mais-valia é o termo usado para designar a
disparidade entre o salário pago e o valor do
trabalho produzido.
8. MAIS-VALIA ABSOLUTA
• Mais-valia absoluta consiste na intensificação do
ritmo de trabalho, através de uma série de
controles impostos aos operários, que incluem da
mais severa vigilância a todos os seus atos na
unidade produtiva até a cronometragem e
determinação dos movimentos necessários à
realização das suas tarefas. O capitalista obriga o
trabalhador a trabalhar a um ritmo tal que, sem
alterar a duração da jornada, produzem mais
mercadorias e mais valor.
9. MAIS-VALIA RELATIVA
• Quando introduzem diversas tecnologias e
equipamentos visando aumentar a produção
com o mesmo número de trabalhadores ( ou
até menos) elevando a produtividade do
trabalho, mas mantendo o mesmo salário
gerando assim a mais-valia relativa.
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11. ÉMILE DURKHEIM E A COESÃO
SOCIAL
• Em seu livro “Da divisão do trabalho
social”escrito no final do século XIX, procura
demonstrar que a crescente especialização do
trabalho promovida pela produção industrial
moderna trouxe uma forma superior de
solidariedade, e não de conflito.
12. PARA DURKHEIM
• Chegou à conclusão de que os laços que
prenderiam os indivíduos uns aos outros nas
mais diferentes sociedades seriam dados pela
solidariedade social, sem a qual não haveria
uma vida social, sendo esta solidariedade do
tipo mecânica ou orgânica.
13. SOLIDARIEDADE SOCIAL –
CONSCIÊNCIA COLETIVA
• Cada um de nós teria uma consciência própria
(individual) a qual teria características
peculiares e, por meio dela, tomaríamos
nossas decisões e faríamos escolhas no dia a
dia. A consciência individual estaria ligada, de
certo modo, à nossa personalidade.
14. • A consciência individual sofreria a influência
de uma consciência coletiva, a qual seria fruto
da combinação das consciências individuais de
todos os homens ao mesmo tempo. A
consciência coletiva seria responsável pela
formação de nossos valores morais, de nossos
sentimentos comuns, daquilo que temos
como certo ou errado, honroso ou desonroso.
15. • Para Durkheim a consciência coletiva diria
respeito aos valores daquele grupo em que se
estaria inserido enquanto indivíduo, e seria
transmitida pela vida social, de geração em
geração por meio da educação, sendo decisiva
para nossa vida social. A soma da consciência
individual com a consciência coletiva formaria
o ser social, o qual teria uma vida social entre
os membros do grupo.
16. SOLIDARIEDADE MECÂNICA
• Para ele a solidariedade mecânica é
característica das sociedades ditas "primitivas" ou
"arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos
de tipo tribal formado por clãs.
• Nestas sociedades, os indivíduos que a integram
compartilham das mesmas noções e valores
sociais tanto no que se refere às crenças
religiosas como em relação aos interesses
materiais necessários a subsistência do grupo.
São justamente essa correspondência de valores
que irão assegurar a coesão social.
17. SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
• a solidariedade orgânica que é a do tipo que
predomina nas sociedades ditas "modernas"
ou "complexas" do ponto de vista da maior
diferenciação individual e social (o conceito
deve ser aplicado às sociedades capitalistas).
Além de não compartilharem dos mesmos
valores e crenças sociais, os interesses
individuais são bastante distintos e a
consciência de cada indivíduo é mais
acentuada.
18. • Durkheim concebe as sociedades complexas
como grandes organismos vivos, onde os
órgãos são diferentes entre si (que neste caso
corresponde à divisão do trabalho), mas todos
dependem um do outro para o bom
funcionamento do ser vivo. A crescente
divisão social do trabalho faz aumentar
também o grau de interdependência entre os
indivíduos.
19. • Para garantir a coesão social, portanto, onde
predomina a solidariedade orgânica, a coesão
social não está assentada em crenças e valores
sociais, religiosos, na tradição ou nos
costumes compartilhados, mas nos códigos e
regras de conduta que estabelecem direitos e
deveres e se expressam em normas jurídicas:
isto é, o Direito.
23. FORDISMO – SÉCULO XX
• O aperfeiçoamento contínuo dos sistemas
produtivos deu origem a uma divisão do
trabalho muito bem detalhada e encadeada.
• Referência a Henry Ford (1863-1947)- essas
mudanças foram implantadas na sua fábrica
de automóveis( o Ford modelo T) para o
consumo em massa.
• Estabeleceu a jornada de oito horas por 5
dólares ao dia.
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25. TAYLORISMO- FINAL DO SÉCULOXIX
• Frederick Taylor (18651915) no seu livro
“Princípios de
administração
científica”:
• princípios científicos na
organização do
trabalho, buscando
maior racionalização do
processo produtivo.
26. FORDISMO E TAYLORISMO
• Amento de produtividade
com uso mais adequado
possível de horas
trabalhadas;
• Controle das atividades
dos trabalhadores;
• Divisão e parcelamento
das tarefas;
• Mecanização de parte das
atividades com
introdução da linha de
montagem;
• Sistema de recompensa e
punições.
• Desenvolveu um sistema
de planejamento e
criação de um setor de
especialistas na
administração.
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28. ELTON MAYO
• (1880-1940), professor da Universidade de
Harvard (Estados Unidos);
• Buscou medidas para que evitassem o conflito
e promovessem o equilíbrio e a colaboração
no interior das empresas;
• Suas ideias procuravam valorizar os grupos de
referência dos trabalhadores, principalmente
o familiar, logo evitando um desenraizamento
dos operários.
30. • Depois da década de 1970;
• Busca desenfreada por mais lucro;
• A recessão aumentou devido a crise do
petróleo;
• Surgimento de novas formas de flexibilização
do trabalho.
• Pós- fordismo ou acumulação flexível
31. FORMAS DE FLEXIBILIZAÇÃO
• A flexibilização dos processos de trabalho e
de produção - é quando ocorre a automação e
conseqüentemente a eliminação do controle
manual por parte do trabalhador.
• A flexibilização e mobilidade dos mercados
de trabalho- é quando os empregadores
começam a utilizar as mais diferentes formas
de trabalho(doméstica,autônoma,temporária,
terceirizada e outras).
32. O QUE É TERCEIRIZAÇÃO
• Terceirizar uma atividade nada mais é que repassar a
terceiros a sua realização. Em termos
empresariais, podemos dizer que é o repasse de uma
atividade MEIO a terceiros.
• A transferência de atividades para fornecedores
especializados, detentores de tecnologia própria e
moderna, que tenham esta atividade terceirizada como
sua atividade-fim, liberando a tomadora para
concentrar seus esforços gerenciais em seu negócio
principal, preservando e evoluindo em qualidade e
produtividade, reduzindo custos e ganhando
competitividade.
33. A SOCIEDADE SALARIAL
• O sociólogo francês Robert Castel em seu livro
“A metamorfose da questão social :uma
crônica do salário”destaca quatro aspectos
que parecem estar generalizando no mundo:
• A desestabilização dos estáveis;
• A precariedade do trabalho;
• O déficit de lugares;
• A qualificação do emprego.