SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 86
COMA
COMA

  1. Definição
  2. Fisiopatologia
  3. Causas e Tipos
  4. Avaliação Neurológica e Clínica
  5. Manejo do Paciente em Coma
  6. Tratamento do Coma




TPA                                    2
1. Definição

      Consciência - estado em que o indivíduo
      está cônscio de si mesmo e do ambiente; é
      conhecedor das circunstâncias que lhe
      dizem respeito e daquelas com que se
      relaciona (tempo, espaço, pessoas e fatos).
      Nível de Consciência – ciclo Sono-vigília
      Conteúdo de Consciência - determina nossa
      consciência a cerca de nós mesmos e do
      meio que nos cercas.


TPA                                      3
1. Definição

      Síndrome clínica caracterizada por uma diminuição
           do estado de despertar e do conteúdo da
                         consciência.
      Adams, R; Feske, SK;




         O Coma é caracterizado pela perda parcial ou
         completa da consciência. Isso significa que o
         paciente NÃO CONSEGUE RESPONDER aos
       estímulos do meio ambiente, o que é evidenciado
            pela falta de REAÇÃO DE DESPERTAR.

TPA                                         4
2. Fisiopatologia

      Reação de Despertar – componente mais
      básico da consciência, que depende da
      interação complexa de várias estruturas.


      •Sistema Reticular Ativados Ascendente – SRAA
      •Hemisférios Cerebrais
      •Sistema Límbico




TPA                                        5
2. Fisiopatologia

 Sistema Reticular Ativados Ascendente – SRAA
 Estrutura funcional e anatômica constituída de
 núcleos e fibras, que se localiza no TRONCO
 ENCEFÁLICO e no DIENCÉFALO (Tálamo)


 •Ativação do Córtex
 •Regulação do Ciclo Sono-Vigília




TPA                                       6
2. Fisiopatologia




TPA                 7
2. Fisiopatologia

                      SRAA


             Vias de Sensibilidade



          Córtex Cerebral (Hemisférios)



             Fenômenos Psíquicos



             Conteúdo de Consciência
TPA                                       8
2. Fisiopatologia




TPA                 9
2. Fisiopatologia

                  SRAA


         Vias de Sensibilidade


                                      Doenças que
      Córtex Cerebral (Hemisférios)   provocam o
                                        COMA

         Fenômenos Psíquicos



            Conteúdo de Consciência
TPA                                   10
2. Fisiopatologia




TPA                 11
2. Fisiopatologia


 • Século XVIII
 • 1942
 • 1949 Morison e Dempsey ( FRAA )

 • “ Podemos dizer que o estado de coma
   é decorrente de uma lesão na FRAA, de
   um comprometimento cerebral difuso
   ou de ambos”
TPA                           12
3. Causas e Tipos

 De acordo com a sua Etiologia, podemos classificar o
 Coma em:


 •Coma Estrutural
 •Coma Metabólico




TPA                                      13
3. Causas e Tipos

Coma Estrutural

É caracterizado por lesões que comprimem, desloquem
ou destroem o SRAA


      •Lesão Supratentorial Unilateral
      •Lesão Supratentorial Bilateral
      •Infratorial




TPA                                      14
3. Causas e Tipos




TPA                 15
3. Causas e Tipos

 Lesão Supratentorial Unilateral
 •Hematomas
 •Infarto Extenso
 •Trauma Crânio-encefálico
 •Abcesso
 •Tumor




TPA                                16
3. Causas e Tipos

 Lesão Supratentorial Bilateral

 •Trauma Crânio-encefálico
 •Múltiplos Infartos
 •Infarto talâmico bilateral
 •Encefalite
 •Gliomatose
 •Encefalomielite difusa aguda
 •Hidrocefalia

TPA                               17
3. Causas e Tipos

 Lesão Infratentorial
 •Hemorragia pontina
 •Oclusão da artéria basilar
 •Mielinólise pontina
 •Acidente vascular cerebelar
 •Tumor




TPA                             18
3. Causas e Tipos




TPA                 19
3. Causas e Tipos




TPA                 20
3. Causas e Tipos




TPA                 21
3. Causas e Tipos




TPA                 22
3. Causas e Tipos




TPA                 23
3. Causas e Tipos

Coma Metabólico

É caracterizado por uma disfunção cerebral difusa por
comprometimento dos processos metabólicos ou
orgânicos do cérebro

 •Desordens Metabólicas
 •Desordens Orgânicas
 •Agentes Exógenos
 •Causas Psiquiátricas


TPA                                      24
3. Causas e Tipos

Desordens Metabólicas
•Hipoglicemia
•Hiperglicemia
•Hiponatremia
•Hipernatremia
•Hipercalemia




TPA                     25
3. Causas e Tipos

Desordens Orgânicas
•Uremia
•Encefalopatia Hepática
•Hipercapnia
•Hipotireoidismo
•Doença de Addison
•Hipopituitarismo



TPA                       26
3. Causas e Tipos

Agentes Exógenos
•Drogas
•Inalação de Gases
•Hipotermia




TPA                  27
3. Causas e Tipos

Causas Psiquiátricas
•Coma Psicogênico




TPA                    28
3. Causas e Tipos

Estatísticas:
•No Brasil estima-se que 1% a 2% das consultas em PA,
correspondem a pacientes com alteração de nível de
consciência
•Segundo Francis et al. a prevalência é maior em idosos e em
pacientes hospitalizados, onde 22% destas apresentam delirium
•O Coma metabólico é a causa mais freqüente de alterações de
consciência
•As principais causas de com de origem estrutural são: AVC-H ,
Hematomas Subdurais e AVC-I de tronco



                                    Paciente Crítico - Diagnóstico e
                                    Tratamento – HSL - 2006
                                                     29
TPA
3. Causas e Tipos




TPA                 30
3. Causas e Tipos




TPA                 31
3. Causas e Tipos




TPA                 32
3. Causas e Tipos




TPA                 33
4. Avaliação Neurológica e Clínica

  Avaliação Neurológica em PA ou UTI, Objetivos:
  1. Confirmar o diagnóstico clínico de alteração de
     estado mental
  2. Buscar informações que ajudem a localizar a
     disfunção neurológica
  3. Elucidar a causa subjacente do distúrbio




TPA                                        34
4. Avaliação Neurológica e Clínica

      Exame Neurológico:


      1. Consciência
      2. Padrões Respiratórios
      3. Exame dos olhos (pupilas e motricidade ocular)
      4. Resposta Motora



                                    Plum & Posner


TPA                                           35
4. Avaliação Neurológica e Clínica

 Exame Neurológico:
 1. Consciência




TPA                             36
4. Avaliação Neurológica e Clínica

 Exame Neurológico:
 1. Consciência

  Redução ou falta da REAÇÃO DE DESPERTAR
  •Confusão
  •Delirium
  •Letargia
  •Estupor
  •Coma

TPA                                 37
4. Avaliação Neurológica e Clínica


•Confusão - Caracteriza-se por um impedimento de
atenção e manutenção do discurso com coerência
•Delirium – Confusão associada a períodos de agitação
•Letargia – Resposta lenta ao estímulo sonoro ou ao
toque
•Estupor – Paciente não responde aos estímulos
sonoros, só aos dolorosos
•Coma – falta total ou quase total de reação de despertar



TPA                                        38
4. Avaliação Neurológica e Clínica




TPA                             39
ECG 15 a 12 = Leve
      ECG 9 a 12 =
      Moderado
      ECG < 8 = Grave




TPA      40
4. Avaliação Neurológica e Clínica

 Exame Neurológico:
 1. Consciência

  Redução ou falta de CONTEÚDO DE CONSCIÊNCIA
  •Atenção
  •Orientação
  •Raciocíneo
  •Memória
  •Linguagem

TPA                                 41
4. Avaliação Neurológica e Clínica




TPA                             42
4. Avaliação Neurológica e Clínica

 Exame Neurológico:
 2. Padrões Respiratórios

  As doenças que levam ao coma, geralmente levam
  a anormalidades respiratórias




TPA                                    43
4. Avaliação Neurológica e Clínica

 Exame Neurológico:
 2. Padrões Respiratórios

 Cheyne-Stokes                Hiperventilação neurogênica
                              central


 Atáxica                      Apnêustica



 Apnéia pós-hiperventilação



TPA                                            44
4. Avaliação Neurológica e Clínica




TPA                             45
4. Avaliação Neurológica e Clínica

 Exame Neurológico:
 3. Exames dos Olhos

  As áreas do tronco encefálico que controlam os
  movimentos das pupilas são adjacentes à aquelas que
  controlam a consciência. Por isso a alteração da
  motricidade pupilar é freqüente em pacientes em
  coma.
  •Forma das pupilas
  •Tamanho das pupilas
  •Reatividade das pupilas
TPA                                     46
4. Avaliação Neurológica e Clínica


 Características             Localização
 Mióticas                    Diencéfalo,
 fotorreagentes              metabólicas

 Anisocoria                  Claude
 fotorreagente               Bernard-Horner

 Diâmetro médio              Mesencéfalo
 e fixas


TPA                              47
4. Avaliação Neurológica e Clínica
      Características        Localização
      Puntiformes,           Ponte
      fotorreagentes


      Anisocoria             Herniação uncal
      paralítica

      Midríase com           Tecto
      hippus
      Midríase               Morte encefálica,
      paralítica             medicamentos

TPA                               48
4. Avaliação Neurológica e Clínica




TPA                             49
4. Avaliação Neurológica e Clínica

 Exame Neurológico:
 3. Exames dos Olhos

  Exame da movimentação ocular, avalia a integridade
  das estruturas do tronco, relacionadas a
  movimentação do globo ocular
  •Reflexo óculo-cefálico
  •Reflexo óculo-vestibular




TPA                                      50
4. Avaliação Neurológica e Clínica




TPA                             51
4. Avaliação Neurológica e Clínica




TPA                             52
4. Avaliação Neurológica e Clínica




TPA                             53
4. Avaliação Neurológica e Clínica




TPA                             54
4. Avaliação Neurológica e Clínica

 Exame Neurológico:
 4. Resposta Motora

  Os núcleos e vias que controlam os movimentos
  ficam separados dos que regulam o estado mental,
  portanto as respostas motoras nem semprte se
  correlacionam à profundidade do Coma
  •Melhor Resposta Motora
  •Descerebração
  •Decorticação


TPA                                     55
4. Avaliação Neurológica e Clínica




TPA                             56
4. Avaliação Neurológica e Clínica




TPA                             57
5. Manejo do Paciente em Coma

  Condutas baseadas em:
  •Diagnóstico diferencial
  •Exames complementares
  •Tratamento




TPA                             58
5. Manejo do Paciente em Coma

  Diagnóstico diferencial:
  1. Hipertensão Intra-Craniana
  Trauma, tumor, infecção – Papiledema,
    Anormalidades Pupilares, Descerebração
    Refelexo de Cusching (Hipertensão arterial e
    Bradicradia)
  2. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
  3. Infecção do SNC
      Febre, Sinais Meníngeos
  4. Estado de Mal Epilético
TPA                                         59
5. Manejo do Paciente em Coma




TPA                             60
5. Manejo do Paciente em Coma

  Exames Complementares:
  • Avaliação Metabólica
  • Neuroimagem
  • Líquor
  • Monitorização da Função Cerebral




TPA                                    61
5. Manejo do Paciente em Coma

  Exames Complementares:
  Avaliação Metabólica
  •   Sódio
  •   Potássio
  •   Magnésio
  •   Cálcio
  •   Glicose
  •   Uréia
  •   Creatinina
  •   Rastreamento toxicológico

TPA                               62
5. Manejo do Paciente em Coma

  Exames Complementares:
  Neuroimagem




TPA                             63
5. Manejo do Paciente em Coma

  Exames Complementares:
  Líquor
  • Suspeita de Infecção do SNC
  • Antibioticoterapia




TPA                               64
5. Manejo do Paciente em Coma

  Exames Complementares:
  Monitorização da Função Cerebral
  • Eletroencefalograma
  • Doppler
  • Cateter Bulbo-jugular
  • Monitor BIS




TPA                                  65
5. Manejo do Paciente em Coma




TPA                             66
5. Manejo do Paciente em Coma




TPA                             67
5. Manejo do Paciente em Coma




TPA                             68
5. Manejo do Paciente em Coma




TPA                             69
5. Manejo do Paciente em Coma




TPA                             70
5. Manejo do Paciente em Coma




TPA                             71
5. Manejo do Paciente em Coma




TPA                             72
5. Manejo do Paciente em Coma




TPA                             73
6. Tratamento do Coma



      O tratamento específico do coma depende da causa
      subjacente ao distúrbio da consciência. Para todos
       os pacientes em coma, independente da causa, é
           fundamental que a equipe de atendimento,
            mantenha o SUPORTE BÁSICO DE VIDA




TPA                                         74
6. Tratamento do Coma


      •Controle de vias aéreas
      •Controle da ventilação e oxigenação
      •Estabilização circulatória
      •Estabilização da Coluna Cervical (Trauma)
      •Estabilização da Glicemia
      •Cuidados para Crises convulsivas




TPA                                          75
6. Tratamento do Coma




TPA                     76
6. Tratamento do Coma




TPA                     77
6. Tratamento do Coma




TPA                     78
6. Tratamento do Coma




TPA                     79
6. Tratamento do Coma




TPA                     80
6. Tratamento do Coma




TPA                     81
6. Tratamento do Coma




TPA                     82
6. Tratamento do Coma




TPA                     83
6. Tratamento do Coma

      Prognóstico
      •Etiologia da doença
      •Profundidade do coma
      •Grau de lesão inicial
      •Lesões secundárias (hipóxia, hipotensão,
      hipertensão intracraniana)
      •Comorbidades presentes




TPA                                         84
6. Tratamento do Coma

      Prognóstico
      •40% dos casos de coma associadas ao TCE em
      geral poderão ter uma recuperação favorável
      •Em pacientes comatosos pós parada, em geral
      89% morrem ou ficam com graves seqüelas
      •Em geral a mortalidade global de pacientes com
      hipóxia cerebral grave é de 54%
      •Os casos de coma de origem metabólica,
      geralmente possuem um melhor prognóstico em
      relação aos caos de coma estrutural

                                Paciente Crítico - Diagnóstico e
                                Tratamento – HSL - 2006
                                                 85
TPA
OBRIGADO.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Anamnese neurológica
Anamnese neurológicaAnamnese neurológica
Anamnese neurológica
pauloalambert
 
Acidente vascular encefálico parte1
Acidente vascular encefálico parte1Acidente vascular encefálico parte1
Acidente vascular encefálico parte1
Jumooca
 
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicadaSemiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicada
Jucie Vasconcelos
 
Neuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseNeuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary Portuguese
Claudio Pericles
 
Cardiomiopatias
CardiomiopatiasCardiomiopatias
Cardiomiopatias
dapab
 

La actualidad más candente (20)

Força reflexos 17
Força reflexos 17Força reflexos 17
Força reflexos 17
 
Semiologia das lesões periféricas e centrais
Semiologia das lesões periféricas e centraisSemiologia das lesões periféricas e centrais
Semiologia das lesões periféricas e centrais
 
Sistema cardio
Sistema cardioSistema cardio
Sistema cardio
 
Sensibilidade 14
Sensibilidade 14Sensibilidade 14
Sensibilidade 14
 
Fisioterapia neurologia
Fisioterapia neurologiaFisioterapia neurologia
Fisioterapia neurologia
 
Anamnese neurológica
Anamnese neurológicaAnamnese neurológica
Anamnese neurológica
 
Acidente vascular encefálico parte1
Acidente vascular encefálico parte1Acidente vascular encefálico parte1
Acidente vascular encefálico parte1
 
Avaliação Cardiovascular
Avaliação CardiovascularAvaliação Cardiovascular
Avaliação Cardiovascular
 
FÁCIES,ATITUDE,MARCHA,MOTRICIDADE
FÁCIES,ATITUDE,MARCHA,MOTRICIDADEFÁCIES,ATITUDE,MARCHA,MOTRICIDADE
FÁCIES,ATITUDE,MARCHA,MOTRICIDADE
 
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicadaSemiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicada
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Dispnéia 2015 3o ano
Dispnéia 2015 3o anoDispnéia 2015 3o ano
Dispnéia 2015 3o ano
 
Fundamentos da avaliação neurológica
Fundamentos da avaliação neurológicaFundamentos da avaliação neurológica
Fundamentos da avaliação neurológica
 
Neuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseNeuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary Portuguese
 
Cardiomiopatias
CardiomiopatiasCardiomiopatias
Cardiomiopatias
 
Anatomia do diencéfalo
Anatomia do diencéfaloAnatomia do diencéfalo
Anatomia do diencéfalo
 
Tosse e expectoração
Tosse e expectoração Tosse e expectoração
Tosse e expectoração
 
Exame Neurológico: Síndrome Extrapiramidal
Exame Neurológico: Síndrome ExtrapiramidalExame Neurológico: Síndrome Extrapiramidal
Exame Neurológico: Síndrome Extrapiramidal
 
Coma
Coma Coma
Coma
 
Dispnéia
Dispnéia Dispnéia
Dispnéia
 

Destacado (12)

Urgências em crianças com tumores cerebrais
Urgências em crianças com tumores cerebraisUrgências em crianças com tumores cerebrais
Urgências em crianças com tumores cerebrais
 
Morte cerebral
Morte cerebralMorte cerebral
Morte cerebral
 
IX e X par craniano
IX e X par cranianoIX e X par craniano
IX e X par craniano
 
Pares cranianos
Pares cranianosPares cranianos
Pares cranianos
 
Aula sistema respiratorio and
Aula sistema respiratorio andAula sistema respiratorio and
Aula sistema respiratorio and
 
Paciente inconsciente
Paciente inconscientePaciente inconsciente
Paciente inconsciente
 
Paciente inconsciente enfoque general
Paciente inconsciente enfoque generalPaciente inconsciente enfoque general
Paciente inconsciente enfoque general
 
Monitorização Ventilatória
Monitorização VentilatóriaMonitorização Ventilatória
Monitorização Ventilatória
 
Semiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Semiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula BarretoSemiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Semiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
 
Sistema respiratorio powerpoint
Sistema respiratorio powerpointSistema respiratorio powerpoint
Sistema respiratorio powerpoint
 
Sistema respiratorio slides da aula
Sistema respiratorio slides da aulaSistema respiratorio slides da aula
Sistema respiratorio slides da aula
 
Sistema respiratório
Sistema respiratórioSistema respiratório
Sistema respiratório
 

Similar a Coma

Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)
Jeanne Araujo
 
Abordagem inicial ao paciente grave
Abordagem inicial ao paciente graveAbordagem inicial ao paciente grave
Abordagem inicial ao paciente grave
LAEC UNIVAG
 
Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson
SaJaMa Jacob
 
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptxcepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
Marcio Domingues
 

Similar a Coma (20)

COMA UTI.pdf
COMA UTI.pdfCOMA UTI.pdf
COMA UTI.pdf
 
Fascículo de Patologia.pptx
Fascículo de Patologia.pptxFascículo de Patologia.pptx
Fascículo de Patologia.pptx
 
Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)
 
A consciência regulada
A consciência reguladaA consciência regulada
A consciência regulada
 
Slides SNA - Profa.Glauce Crivelaro - USP
Slides SNA - Profa.Glauce Crivelaro - USPSlides SNA - Profa.Glauce Crivelaro - USP
Slides SNA - Profa.Glauce Crivelaro - USP
 
DISTÚRBIOS DO SONO
DISTÚRBIOS DO SONODISTÚRBIOS DO SONO
DISTÚRBIOS DO SONO
 
Aula - SNC - Antidepressivos
Aula - SNC - AntidepressivosAula - SNC - Antidepressivos
Aula - SNC - Antidepressivos
 
aulahipersonia.pptx
aulahipersonia.pptxaulahipersonia.pptx
aulahipersonia.pptx
 
CURSO TÉCNICO PARTE II.pdf
CURSO TÉCNICO PARTE II.pdfCURSO TÉCNICO PARTE II.pdf
CURSO TÉCNICO PARTE II.pdf
 
Neurointensivismo
NeurointensivismoNeurointensivismo
Neurointensivismo
 
Abordagem inicial ao paciente grave
Abordagem inicial ao paciente graveAbordagem inicial ao paciente grave
Abordagem inicial ao paciente grave
 
Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson
 
Exame Neurológico
Exame Neurológico Exame Neurológico
Exame Neurológico
 
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptxcepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
 
Doença de parkinson
Doença de parkinsonDoença de parkinson
Doença de parkinson
 
Princípios de neuroanatomia
Princípios de neuroanatomiaPrincípios de neuroanatomia
Princípios de neuroanatomia
 
Epilepsia - Neuropsicologia
Epilepsia - NeuropsicologiaEpilepsia - Neuropsicologia
Epilepsia - Neuropsicologia
 
Diagnósticos desafiadores - COMA
Diagnósticos desafiadores - COMADiagnósticos desafiadores - COMA
Diagnósticos desafiadores - COMA
 
C O M A
C O M AC O M A
C O M A
 
Coma
ComaComa
Coma
 

Más de IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde

Doença de parkinson a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
Doença de parkinson  a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...Doença de parkinson  a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
Doença de parkinson a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutasDistúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotróficaBenefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 
A importância da propriocepção no esporte
A importância da propriocepção no esporteA importância da propriocepção no esporte
A importância da propriocepção no esporte
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 

Más de IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde (20)

Mobilização precoce em pacientes críticos
Mobilização precoce em pacientes críticosMobilização precoce em pacientes críticos
Mobilização precoce em pacientes críticos
 
Modos ventilatórios
 Modos ventilatórios  Modos ventilatórios
Modos ventilatórios
 
Tumores do sistema nervoso central
Tumores do sistema nervoso centralTumores do sistema nervoso central
Tumores do sistema nervoso central
 
Vm no trauma encefálico e neurointensivismo
Vm no trauma encefálico e neurointensivismoVm no trauma encefálico e neurointensivismo
Vm no trauma encefálico e neurointensivismo
 
Nocoes do-metodo-bobath reflexos primitivos
Nocoes do-metodo-bobath reflexos primitivosNocoes do-metodo-bobath reflexos primitivos
Nocoes do-metodo-bobath reflexos primitivos
 
A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica
 A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica
A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica
 
Interpretação de curvas na vm
 Interpretação de curvas na vm Interpretação de curvas na vm
Interpretação de curvas na vm
 
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...
 
A história da Ventilação mecânica
A história da Ventilação mecânicaA história da Ventilação mecânica
A história da Ventilação mecânica
 
Interação interdisciplinar na unidade de tratamento intensivo
Interação interdisciplinar na unidade de tratamento intensivoInteração interdisciplinar na unidade de tratamento intensivo
Interação interdisciplinar na unidade de tratamento intensivo
 
Processo de Desmame Ventilatório e Extubação
Processo de Desmame Ventilatório e ExtubaçãoProcesso de Desmame Ventilatório e Extubação
Processo de Desmame Ventilatório e Extubação
 
Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...
Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...
Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...
 
Doença de parkinson a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
Doença de parkinson  a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...Doença de parkinson  a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
Doença de parkinson a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
 
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutasDistúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
 
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotróficaBenefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
 
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
 
A importância da propriocepção no esporte
A importância da propriocepção no esporteA importância da propriocepção no esporte
A importância da propriocepção no esporte
 
Relevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensiva
Relevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensivaRelevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensiva
Relevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensiva
 
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
 
Manobra peep-zeep em Ventilação Mecânica
Manobra peep-zeep em Ventilação MecânicaManobra peep-zeep em Ventilação Mecânica
Manobra peep-zeep em Ventilação Mecânica
 

Coma

  • 2. COMA 1. Definição 2. Fisiopatologia 3. Causas e Tipos 4. Avaliação Neurológica e Clínica 5. Manejo do Paciente em Coma 6. Tratamento do Coma TPA 2
  • 3. 1. Definição Consciência - estado em que o indivíduo está cônscio de si mesmo e do ambiente; é conhecedor das circunstâncias que lhe dizem respeito e daquelas com que se relaciona (tempo, espaço, pessoas e fatos). Nível de Consciência – ciclo Sono-vigília Conteúdo de Consciência - determina nossa consciência a cerca de nós mesmos e do meio que nos cercas. TPA 3
  • 4. 1. Definição Síndrome clínica caracterizada por uma diminuição do estado de despertar e do conteúdo da consciência. Adams, R; Feske, SK; O Coma é caracterizado pela perda parcial ou completa da consciência. Isso significa que o paciente NÃO CONSEGUE RESPONDER aos estímulos do meio ambiente, o que é evidenciado pela falta de REAÇÃO DE DESPERTAR. TPA 4
  • 5. 2. Fisiopatologia Reação de Despertar – componente mais básico da consciência, que depende da interação complexa de várias estruturas. •Sistema Reticular Ativados Ascendente – SRAA •Hemisférios Cerebrais •Sistema Límbico TPA 5
  • 6. 2. Fisiopatologia Sistema Reticular Ativados Ascendente – SRAA Estrutura funcional e anatômica constituída de núcleos e fibras, que se localiza no TRONCO ENCEFÁLICO e no DIENCÉFALO (Tálamo) •Ativação do Córtex •Regulação do Ciclo Sono-Vigília TPA 6
  • 8. 2. Fisiopatologia SRAA Vias de Sensibilidade Córtex Cerebral (Hemisférios) Fenômenos Psíquicos Conteúdo de Consciência TPA 8
  • 10. 2. Fisiopatologia SRAA Vias de Sensibilidade Doenças que Córtex Cerebral (Hemisférios) provocam o COMA Fenômenos Psíquicos Conteúdo de Consciência TPA 10
  • 12. 2. Fisiopatologia • Século XVIII • 1942 • 1949 Morison e Dempsey ( FRAA ) • “ Podemos dizer que o estado de coma é decorrente de uma lesão na FRAA, de um comprometimento cerebral difuso ou de ambos” TPA 12
  • 13. 3. Causas e Tipos De acordo com a sua Etiologia, podemos classificar o Coma em: •Coma Estrutural •Coma Metabólico TPA 13
  • 14. 3. Causas e Tipos Coma Estrutural É caracterizado por lesões que comprimem, desloquem ou destroem o SRAA •Lesão Supratentorial Unilateral •Lesão Supratentorial Bilateral •Infratorial TPA 14
  • 15. 3. Causas e Tipos TPA 15
  • 16. 3. Causas e Tipos Lesão Supratentorial Unilateral •Hematomas •Infarto Extenso •Trauma Crânio-encefálico •Abcesso •Tumor TPA 16
  • 17. 3. Causas e Tipos Lesão Supratentorial Bilateral •Trauma Crânio-encefálico •Múltiplos Infartos •Infarto talâmico bilateral •Encefalite •Gliomatose •Encefalomielite difusa aguda •Hidrocefalia TPA 17
  • 18. 3. Causas e Tipos Lesão Infratentorial •Hemorragia pontina •Oclusão da artéria basilar •Mielinólise pontina •Acidente vascular cerebelar •Tumor TPA 18
  • 19. 3. Causas e Tipos TPA 19
  • 20. 3. Causas e Tipos TPA 20
  • 21. 3. Causas e Tipos TPA 21
  • 22. 3. Causas e Tipos TPA 22
  • 23. 3. Causas e Tipos TPA 23
  • 24. 3. Causas e Tipos Coma Metabólico É caracterizado por uma disfunção cerebral difusa por comprometimento dos processos metabólicos ou orgânicos do cérebro •Desordens Metabólicas •Desordens Orgânicas •Agentes Exógenos •Causas Psiquiátricas TPA 24
  • 25. 3. Causas e Tipos Desordens Metabólicas •Hipoglicemia •Hiperglicemia •Hiponatremia •Hipernatremia •Hipercalemia TPA 25
  • 26. 3. Causas e Tipos Desordens Orgânicas •Uremia •Encefalopatia Hepática •Hipercapnia •Hipotireoidismo •Doença de Addison •Hipopituitarismo TPA 26
  • 27. 3. Causas e Tipos Agentes Exógenos •Drogas •Inalação de Gases •Hipotermia TPA 27
  • 28. 3. Causas e Tipos Causas Psiquiátricas •Coma Psicogênico TPA 28
  • 29. 3. Causas e Tipos Estatísticas: •No Brasil estima-se que 1% a 2% das consultas em PA, correspondem a pacientes com alteração de nível de consciência •Segundo Francis et al. a prevalência é maior em idosos e em pacientes hospitalizados, onde 22% destas apresentam delirium •O Coma metabólico é a causa mais freqüente de alterações de consciência •As principais causas de com de origem estrutural são: AVC-H , Hematomas Subdurais e AVC-I de tronco Paciente Crítico - Diagnóstico e Tratamento – HSL - 2006 29 TPA
  • 30. 3. Causas e Tipos TPA 30
  • 31. 3. Causas e Tipos TPA 31
  • 32. 3. Causas e Tipos TPA 32
  • 33. 3. Causas e Tipos TPA 33
  • 34. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Avaliação Neurológica em PA ou UTI, Objetivos: 1. Confirmar o diagnóstico clínico de alteração de estado mental 2. Buscar informações que ajudem a localizar a disfunção neurológica 3. Elucidar a causa subjacente do distúrbio TPA 34
  • 35. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Exame Neurológico: 1. Consciência 2. Padrões Respiratórios 3. Exame dos olhos (pupilas e motricidade ocular) 4. Resposta Motora Plum & Posner TPA 35
  • 36. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Exame Neurológico: 1. Consciência TPA 36
  • 37. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Exame Neurológico: 1. Consciência Redução ou falta da REAÇÃO DE DESPERTAR •Confusão •Delirium •Letargia •Estupor •Coma TPA 37
  • 38. 4. Avaliação Neurológica e Clínica •Confusão - Caracteriza-se por um impedimento de atenção e manutenção do discurso com coerência •Delirium – Confusão associada a períodos de agitação •Letargia – Resposta lenta ao estímulo sonoro ou ao toque •Estupor – Paciente não responde aos estímulos sonoros, só aos dolorosos •Coma – falta total ou quase total de reação de despertar TPA 38
  • 39. 4. Avaliação Neurológica e Clínica TPA 39
  • 40. ECG 15 a 12 = Leve ECG 9 a 12 = Moderado ECG < 8 = Grave TPA 40
  • 41. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Exame Neurológico: 1. Consciência Redução ou falta de CONTEÚDO DE CONSCIÊNCIA •Atenção •Orientação •Raciocíneo •Memória •Linguagem TPA 41
  • 42. 4. Avaliação Neurológica e Clínica TPA 42
  • 43. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Exame Neurológico: 2. Padrões Respiratórios As doenças que levam ao coma, geralmente levam a anormalidades respiratórias TPA 43
  • 44. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Exame Neurológico: 2. Padrões Respiratórios Cheyne-Stokes Hiperventilação neurogênica central Atáxica Apnêustica Apnéia pós-hiperventilação TPA 44
  • 45. 4. Avaliação Neurológica e Clínica TPA 45
  • 46. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Exame Neurológico: 3. Exames dos Olhos As áreas do tronco encefálico que controlam os movimentos das pupilas são adjacentes à aquelas que controlam a consciência. Por isso a alteração da motricidade pupilar é freqüente em pacientes em coma. •Forma das pupilas •Tamanho das pupilas •Reatividade das pupilas TPA 46
  • 47. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Características Localização Mióticas Diencéfalo, fotorreagentes metabólicas Anisocoria Claude fotorreagente Bernard-Horner Diâmetro médio Mesencéfalo e fixas TPA 47
  • 48. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Características Localização Puntiformes, Ponte fotorreagentes Anisocoria Herniação uncal paralítica Midríase com Tecto hippus Midríase Morte encefálica, paralítica medicamentos TPA 48
  • 49. 4. Avaliação Neurológica e Clínica TPA 49
  • 50. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Exame Neurológico: 3. Exames dos Olhos Exame da movimentação ocular, avalia a integridade das estruturas do tronco, relacionadas a movimentação do globo ocular •Reflexo óculo-cefálico •Reflexo óculo-vestibular TPA 50
  • 51. 4. Avaliação Neurológica e Clínica TPA 51
  • 52. 4. Avaliação Neurológica e Clínica TPA 52
  • 53. 4. Avaliação Neurológica e Clínica TPA 53
  • 54. 4. Avaliação Neurológica e Clínica TPA 54
  • 55. 4. Avaliação Neurológica e Clínica Exame Neurológico: 4. Resposta Motora Os núcleos e vias que controlam os movimentos ficam separados dos que regulam o estado mental, portanto as respostas motoras nem semprte se correlacionam à profundidade do Coma •Melhor Resposta Motora •Descerebração •Decorticação TPA 55
  • 56. 4. Avaliação Neurológica e Clínica TPA 56
  • 57. 4. Avaliação Neurológica e Clínica TPA 57
  • 58. 5. Manejo do Paciente em Coma Condutas baseadas em: •Diagnóstico diferencial •Exames complementares •Tratamento TPA 58
  • 59. 5. Manejo do Paciente em Coma Diagnóstico diferencial: 1. Hipertensão Intra-Craniana Trauma, tumor, infecção – Papiledema, Anormalidades Pupilares, Descerebração Refelexo de Cusching (Hipertensão arterial e Bradicradia) 2. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico 3. Infecção do SNC Febre, Sinais Meníngeos 4. Estado de Mal Epilético TPA 59
  • 60. 5. Manejo do Paciente em Coma TPA 60
  • 61. 5. Manejo do Paciente em Coma Exames Complementares: • Avaliação Metabólica • Neuroimagem • Líquor • Monitorização da Função Cerebral TPA 61
  • 62. 5. Manejo do Paciente em Coma Exames Complementares: Avaliação Metabólica • Sódio • Potássio • Magnésio • Cálcio • Glicose • Uréia • Creatinina • Rastreamento toxicológico TPA 62
  • 63. 5. Manejo do Paciente em Coma Exames Complementares: Neuroimagem TPA 63
  • 64. 5. Manejo do Paciente em Coma Exames Complementares: Líquor • Suspeita de Infecção do SNC • Antibioticoterapia TPA 64
  • 65. 5. Manejo do Paciente em Coma Exames Complementares: Monitorização da Função Cerebral • Eletroencefalograma • Doppler • Cateter Bulbo-jugular • Monitor BIS TPA 65
  • 66. 5. Manejo do Paciente em Coma TPA 66
  • 67. 5. Manejo do Paciente em Coma TPA 67
  • 68. 5. Manejo do Paciente em Coma TPA 68
  • 69. 5. Manejo do Paciente em Coma TPA 69
  • 70. 5. Manejo do Paciente em Coma TPA 70
  • 71. 5. Manejo do Paciente em Coma TPA 71
  • 72. 5. Manejo do Paciente em Coma TPA 72
  • 73. 5. Manejo do Paciente em Coma TPA 73
  • 74. 6. Tratamento do Coma O tratamento específico do coma depende da causa subjacente ao distúrbio da consciência. Para todos os pacientes em coma, independente da causa, é fundamental que a equipe de atendimento, mantenha o SUPORTE BÁSICO DE VIDA TPA 74
  • 75. 6. Tratamento do Coma •Controle de vias aéreas •Controle da ventilação e oxigenação •Estabilização circulatória •Estabilização da Coluna Cervical (Trauma) •Estabilização da Glicemia •Cuidados para Crises convulsivas TPA 75
  • 76. 6. Tratamento do Coma TPA 76
  • 77. 6. Tratamento do Coma TPA 77
  • 78. 6. Tratamento do Coma TPA 78
  • 79. 6. Tratamento do Coma TPA 79
  • 80. 6. Tratamento do Coma TPA 80
  • 81. 6. Tratamento do Coma TPA 81
  • 82. 6. Tratamento do Coma TPA 82
  • 83. 6. Tratamento do Coma TPA 83
  • 84. 6. Tratamento do Coma Prognóstico •Etiologia da doença •Profundidade do coma •Grau de lesão inicial •Lesões secundárias (hipóxia, hipotensão, hipertensão intracraniana) •Comorbidades presentes TPA 84
  • 85. 6. Tratamento do Coma Prognóstico •40% dos casos de coma associadas ao TCE em geral poderão ter uma recuperação favorável •Em pacientes comatosos pós parada, em geral 89% morrem ou ficam com graves seqüelas •Em geral a mortalidade global de pacientes com hipóxia cerebral grave é de 54% •Os casos de coma de origem metabólica, geralmente possuem um melhor prognóstico em relação aos caos de coma estrutural Paciente Crítico - Diagnóstico e Tratamento – HSL - 2006 85 TPA