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Água de 15 capitais tem sinal de contaminação, diz estudo
Pesquisadores analisam a água de cidades nas cinco regiões do país e encontram um poderoso indicador
dos chamados poluentes emergentes
Guilherme Rosa
Represa Billings: a água fornecida na cidade de São Paulo teve a maior porcentagem de cafeína, indício de contaminação por esgoto. (PROAM/Divulgação)
A água que chega às casas de moradores de 15 capitais brasileiras está contaminada com um poderoso indicador da presença de dejetos industriais, agrotóxicos e remédios: a
cafeína. É o que revela uma pesquisa do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), sediado no Instituto de Química da Unicamp, feita com
amostras recolhidas diretamente da rede de distribuição — a mesma água que sai de nossas torneiras e é considerada potável pela legislação atual.
A cafeína é uma das substâncias mais consumidas no mundo e presença constante no esgoto humano. Não faz – necessariamente – mal à saúde, mas, por semelhanças
químicas, sua presença na água sinaliza a existência de outros contaminantes, em particular os chamados poluentes emergentes, resíduos cada vez mais presentes nas águas
do mundo e que só agora começam a despertar a atenção dos órgãos de saneamento. Entre essas substâncias, está a fenolftaleína, que tem seu uso como laxante proibido pela
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CONHEÇA A PESQUISA
Título: Cafeína na água para consumo humano
distribuída no Brasil: Perspectivas de uma nova
abordagempara o monitoramento de contaminantes
emergentes no ambiente
Onde foi divulgada: VI Encontro Nacional de Química
Ambiental
Quem fez: Wilson F. Jardim, Maria C. Canela
Instituição: Instituto Nacional de Ciências e
Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA)
Dados de amostragem: Foramanalisadas 49 amostras
de água de 16 capitais brasileiras.
Resultado: Em92% das amostras foi detectado
cafeína. A única capital emque a substância não foi
encontrada foi Fortaleza. Alémda cafeína, os
pesquisadores tambémencontraramindícios de
triclosan, fenolftaleína e atrasina.
Contaminantes emergentes
encontrados na água
Triclosan
Antisséptico presente em produtos de higiene
Possíveis riscos: Suspeita-se que o triclosan
atrapalhe o funcionamento do sistema
endócrino, ao alterar o metabolismo dos
hormônios da tireoide. Também pode estar
ligada ao surgimento de alergias.
Fenolftaleína
Indicador de acidez, usado também como
laxante
Possíveis riscos: No Brasil seu uso como
medicamento foi proibido pela Anvisa, pois
suspeita-se que seja cancerígeno.
Atrasina
Herbicida usado em lavouras brasileiras.
Possíveis riscos: Um estudo de 2010 mostrou
sua ligação com a mudança de sexo em rãs.
Além disso, é conhecida por alterar o sistema
endócrino e pesquisas mostraram sua ligação
com o baixo nível de esperma em homens.
Saiba mais
SISTEMA ENDÓCRINO
Sistema que reúne glândulas que secretam
diversos hormônios no sangue. Regula diversos
processos do corpo, o metabolismo, o
crescimento e até o humor.
PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS
Um tratamento químico capaz de retirar impurezas
orgânicas, como alguns derivados do petróleo,
pesticidas e fármacos, da água. Ele se baseia na
oxidação desses compostos usando água
oxigenada ou ozônio. Como resultado da reação
química, os poluentes ficam reduzidos a
pequenas moléculas inorgânicas. Hoje em dia o
processo ainda é considerado bastante caro, mas
os cientistas esperam que ele fique mais barato
com a adoção da tecnologia.
Anvisa, e o triclosan, um antisséptico usado em medicamentos, cremes dentais e desodorantes. Sua proliferação em rios e reservatórios é resultado do crescimento das cidades
e de novos processos industriais.
"Nós estamos bebendo água que tem resíduos de indústrias farmacêuticas, polímeros e petróleo", resume Valdinete Lins da Silva, coordenadora do Laboratório de Engenharia
Ambiental da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e participante do estudo. Além da Unicamp e da UFPE, também colaboraram pesquisadores das universidades
federais do Paraná (UFPR) e Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF).
Nem tão inofensiva assim — Os pesquisadores analisaram 49 amostras de água em 16 capitais (confira o
resultado no infográfico abaixo). Todas as amostras foram colhidas seguindo o mesmo procedimento:
coletadas no cano de entrada das casas e enviadas à Unicamp, onde foram analisadas.
A cafeína apareceu em todas as amostras analisadas nas regiões Sul e Norte. No Sudeste, 94% das amostras
tinham a substância. O Centro-Oeste apresentou 67% de contaminação, e o Nordeste, 42%. A capital que
apresentou maior concentração foi São Paulo. A única cidade em que não se detectou a presença de cafeína
na água foi Fortaleza.
"Nos níveis detectados, a cafeína não faz mal ao ser humano. No entanto, ela indica a presença de outros
compostos emergentes que, consumidos ao longo de 40, 60 anos, podem ter efeito crônico no organismo",
diz Marco Grassi, professor de química ambiental da UFPR, e integrante da equipe.
Danos à saúde — As pesquisas mais avançadas sobre os efeitos dos poluentes emergentes não foram feitas
com humanos, mas outros animais. "Entre os peixes, por exemplo, temos visto maior incidência de mutações,
com animais de duas cabeças e hermafroditas", diz Valdinete Lins da Silva.
Um exemplo desses compostos que já foi estudado é a atrasina, um herbicida bastante usado nas lavouras
brasileiras. Ela já é controlada pelo Ministério da Saúde, mas foi encontrada na água analisada pelos
pesquisadores do INCTAA. Em, 2010 a revista Proceedings of the National Academy of Sciences publicou
um estudo mostrando que a exposição à substância podia levar sapos machos a trocar de sexo. Estudos
anteriores já haviam demonstrado que a substância podia aumentar a quantidade de indivíduos hermafroditas
entre pássaros, peixes e ratos.
Com humanos, as pesquisas ainda estão engatinhando. Os cientistas ainda não podem bater o martelo sobre
qual a quantidade segura de cada uma dessas substâncias na água. "Não se conhecem seus efeitos na saúde
humana e nem sua dinâmica no ambiente. Para piorar, eles estão todos juntos na água e não sabemos qual
pode ser o resultado disso", afirma Marco Grassi.
Já é conhecido, no entanto, o fato de inúmeros desses fármacos e polímeros industriais interferirem em nosso sistema
endócrino. Entre os compostos que mais preocupam os cientistas estão os hormônios, cuja presença na água pode afetar
diretamente o desenvolvimento de nosso corpo. Pesquisas anteriores já haviam encontrado hormônios como estrona,
progesterona e estradiol na água brasileira. Alguns cientistas sugerem que o consumo dessas substâncias está ligado à
infertilidade masculina e ao fato de as meninas menstruarem cada vez mais cedo.
Nova legislação — Os métodos para retirar a maioria desses poluidores emergentes da água já existem. Os mais
conhecidos são chamados de processos oxidativos avançados, que usam substâncias químicas como a água oxigenada
e o ozônio para fragmentar esses compostos em pequenas moléculas inorgânicas. No entanto, para que as estações de
tratamento sejam obrigadas a usar esses métodos, é necessário que esses poluentes emergentes passem a ser regulados no
país.
No Brasil, os critérios de potabilidade da água são estipulados pela portaria 2.914 do Ministério da Saúde, publicada no
ano passado. A regulação, que é atualizada a cada 5 anos, estabelece diversas normas que as empresas distribuidoras de
água têm de seguir, como padrões de acidez e radioatividade. Além disso, define quantidades limites de algumas
substâncias, desde bactérias, como os coliformes fecais, até químicos inorgânicos como o cobre, o chumbo e o mercúrio.
Na última atualização da lei, cientistas chamaram atenção para a necessidade de controlar alguns dos poluentes
emergentes. "Os pesquisadores sempre insistem para que a portaria traga novos parâmetros, enquanto as distribuidoras de
água puxam para o outro lado", diz a engenheira Cassilda Teixeira, presidente da Associação Brasileira de Engenharia
Sanitária e Ambiental (ABES). A portaria acabou ficando no meio do caminho: o Ministério considerou que são
necessários mais estudos antes que se possam apontar quantidades limites dessas substâncias.
No início — Na Europa e nos EUA, a discussão está mais avançada. No começo do ano, a Federação Europeia das
Associações Nacionais de Serviços de Água e Esgoto passou a regular a quantidade de alguns produtos farmacêuticos na
água, como o hormônio etinilestradiol e o antiinflamatório diclofenaco, e defendeu novos estudos para estabelecer os
limites de outras substâncias. Nos Estados Unidos, a Agência de Proteção Ambiental também deu início a pesquisas para
estipular limites legais para esses poluentes. "No Brasil, a discussão ainda está no início", diz Marco Grassi, pesquisador da
UFPR.
De fato, o Ministério da Saúde está começando a atentar para a questão dos poluentes emergentes. Segundo Daniela
Buosi, coordenadora-geral de Vigilância e Saúde Ambiental, no ano passado a pasta lançou editais para que
pesquisadores estudem melhor substâncias que ficaram de fora da portaria anterior, entre elas alguns poluentes
emergentes. "Conforme o resultado, a portaria pode ser mudada a qualquer momento", diz.
Os pesquisadores do INCTAA também anunciaram que começarão uma segunda fase do estudo, em que vão analisar a
água distribuída em mais capitais. Com o avanço das pesquisas, pode ser que a água potável de hoje seja considerada
água suja amanhã.
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Pesquise em todas as cidades, se as capitais estão assim, imagine agora as cidades do interior.....
02.07.2012
Mauricio
Os pesquisadores poderiam agora debruçar-se sobre a questão do flúor, um subproduto da indústria do alumínio, que é aplicado na água com o propósito de combater as
cáries. Por que será que na Europa a fluoretação é proibida? Será mesmo benéfico?
02.07.2012
Daniel
É disso que eu estou falando!!!
02.07.2012
natalia
Ainda bem que Fortaleza está incluida fora dessa...UFA!!
01.07.2012
jacques custeau
Quem bebe agua contaminada com coco gasta dinheiro na Rio + 20 ao inves de saneamento.
01.07.2012
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Ameaça invisível: cafeína revela poluição na água de 15 capitais

  • 1. 1/9veja.abril.com.br/noticia/saude/ameaca-invisivel Assine Loja SAC Grupo AbrilVeja SP Veja RJ Exame Info Contigo! MdeMulher Modaspot Capricho Mais sites Abril VEJA Buscar Buscar OK Notícias Assine VEJA Brasil Celebridades Ciência Economia Educação Esporte Internacional Saúde Vida Digital Infográficos Temas Vídeos e Fotos Blogs e Colunistas Acervo Digital » Assine VEJA Saúde 01/07/2012 - 09:24 IMPRIMIR COMPARTILHAR TweetTweet 97 6 Poluentes Água de 15 capitais tem sinal de contaminação, diz estudo Pesquisadores analisam a água de cidades nas cinco regiões do país e encontram um poderoso indicador dos chamados poluentes emergentes Guilherme Rosa Represa Billings: a água fornecida na cidade de São Paulo teve a maior porcentagem de cafeína, indício de contaminação por esgoto. (PROAM/Divulgação) A água que chega às casas de moradores de 15 capitais brasileiras está contaminada com um poderoso indicador da presença de dejetos industriais, agrotóxicos e remédios: a cafeína. É o que revela uma pesquisa do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), sediado no Instituto de Química da Unicamp, feita com amostras recolhidas diretamente da rede de distribuição — a mesma água que sai de nossas torneiras e é considerada potável pela legislação atual. A cafeína é uma das substâncias mais consumidas no mundo e presença constante no esgoto humano. Não faz – necessariamente – mal à saúde, mas, por semelhanças químicas, sua presença na água sinaliza a existência de outros contaminantes, em particular os chamados poluentes emergentes, resíduos cada vez mais presentes nas águas do mundo e que só agora começam a despertar a atenção dos órgãos de saneamento. Entre essas substâncias, está a fenolftaleína, que tem seu uso como laxante proibido pela ShareShare Recomendar 198
  • 2. 2/9veja.abril.com.br/noticia/saude/ameaca-invisivel CONHEÇA A PESQUISA Título: Cafeína na água para consumo humano distribuída no Brasil: Perspectivas de uma nova abordagempara o monitoramento de contaminantes emergentes no ambiente Onde foi divulgada: VI Encontro Nacional de Química Ambiental Quem fez: Wilson F. Jardim, Maria C. Canela Instituição: Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA) Dados de amostragem: Foramanalisadas 49 amostras de água de 16 capitais brasileiras. Resultado: Em92% das amostras foi detectado cafeína. A única capital emque a substância não foi encontrada foi Fortaleza. Alémda cafeína, os pesquisadores tambémencontraramindícios de triclosan, fenolftaleína e atrasina. Contaminantes emergentes encontrados na água Triclosan Antisséptico presente em produtos de higiene Possíveis riscos: Suspeita-se que o triclosan atrapalhe o funcionamento do sistema endócrino, ao alterar o metabolismo dos hormônios da tireoide. Também pode estar ligada ao surgimento de alergias. Fenolftaleína Indicador de acidez, usado também como laxante Possíveis riscos: No Brasil seu uso como medicamento foi proibido pela Anvisa, pois suspeita-se que seja cancerígeno. Atrasina Herbicida usado em lavouras brasileiras. Possíveis riscos: Um estudo de 2010 mostrou sua ligação com a mudança de sexo em rãs. Além disso, é conhecida por alterar o sistema endócrino e pesquisas mostraram sua ligação com o baixo nível de esperma em homens. Saiba mais SISTEMA ENDÓCRINO Sistema que reúne glândulas que secretam diversos hormônios no sangue. Regula diversos processos do corpo, o metabolismo, o crescimento e até o humor. PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS Um tratamento químico capaz de retirar impurezas orgânicas, como alguns derivados do petróleo, pesticidas e fármacos, da água. Ele se baseia na oxidação desses compostos usando água oxigenada ou ozônio. Como resultado da reação química, os poluentes ficam reduzidos a pequenas moléculas inorgânicas. Hoje em dia o processo ainda é considerado bastante caro, mas os cientistas esperam que ele fique mais barato com a adoção da tecnologia. Anvisa, e o triclosan, um antisséptico usado em medicamentos, cremes dentais e desodorantes. Sua proliferação em rios e reservatórios é resultado do crescimento das cidades e de novos processos industriais. "Nós estamos bebendo água que tem resíduos de indústrias farmacêuticas, polímeros e petróleo", resume Valdinete Lins da Silva, coordenadora do Laboratório de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e participante do estudo. Além da Unicamp e da UFPE, também colaboraram pesquisadores das universidades federais do Paraná (UFPR) e Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Nem tão inofensiva assim — Os pesquisadores analisaram 49 amostras de água em 16 capitais (confira o resultado no infográfico abaixo). Todas as amostras foram colhidas seguindo o mesmo procedimento: coletadas no cano de entrada das casas e enviadas à Unicamp, onde foram analisadas. A cafeína apareceu em todas as amostras analisadas nas regiões Sul e Norte. No Sudeste, 94% das amostras tinham a substância. O Centro-Oeste apresentou 67% de contaminação, e o Nordeste, 42%. A capital que apresentou maior concentração foi São Paulo. A única cidade em que não se detectou a presença de cafeína na água foi Fortaleza. "Nos níveis detectados, a cafeína não faz mal ao ser humano. No entanto, ela indica a presença de outros compostos emergentes que, consumidos ao longo de 40, 60 anos, podem ter efeito crônico no organismo", diz Marco Grassi, professor de química ambiental da UFPR, e integrante da equipe. Danos à saúde — As pesquisas mais avançadas sobre os efeitos dos poluentes emergentes não foram feitas com humanos, mas outros animais. "Entre os peixes, por exemplo, temos visto maior incidência de mutações, com animais de duas cabeças e hermafroditas", diz Valdinete Lins da Silva. Um exemplo desses compostos que já foi estudado é a atrasina, um herbicida bastante usado nas lavouras brasileiras. Ela já é controlada pelo Ministério da Saúde, mas foi encontrada na água analisada pelos pesquisadores do INCTAA. Em, 2010 a revista Proceedings of the National Academy of Sciences publicou um estudo mostrando que a exposição à substância podia levar sapos machos a trocar de sexo. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a substância podia aumentar a quantidade de indivíduos hermafroditas entre pássaros, peixes e ratos. Com humanos, as pesquisas ainda estão engatinhando. Os cientistas ainda não podem bater o martelo sobre qual a quantidade segura de cada uma dessas substâncias na água. "Não se conhecem seus efeitos na saúde humana e nem sua dinâmica no ambiente. Para piorar, eles estão todos juntos na água e não sabemos qual pode ser o resultado disso", afirma Marco Grassi. Já é conhecido, no entanto, o fato de inúmeros desses fármacos e polímeros industriais interferirem em nosso sistema endócrino. Entre os compostos que mais preocupam os cientistas estão os hormônios, cuja presença na água pode afetar diretamente o desenvolvimento de nosso corpo. Pesquisas anteriores já haviam encontrado hormônios como estrona, progesterona e estradiol na água brasileira. Alguns cientistas sugerem que o consumo dessas substâncias está ligado à infertilidade masculina e ao fato de as meninas menstruarem cada vez mais cedo. Nova legislação — Os métodos para retirar a maioria desses poluidores emergentes da água já existem. Os mais conhecidos são chamados de processos oxidativos avançados, que usam substâncias químicas como a água oxigenada e o ozônio para fragmentar esses compostos em pequenas moléculas inorgânicas. No entanto, para que as estações de tratamento sejam obrigadas a usar esses métodos, é necessário que esses poluentes emergentes passem a ser regulados no país. No Brasil, os critérios de potabilidade da água são estipulados pela portaria 2.914 do Ministério da Saúde, publicada no ano passado. A regulação, que é atualizada a cada 5 anos, estabelece diversas normas que as empresas distribuidoras de água têm de seguir, como padrões de acidez e radioatividade. Além disso, define quantidades limites de algumas substâncias, desde bactérias, como os coliformes fecais, até químicos inorgânicos como o cobre, o chumbo e o mercúrio. Na última atualização da lei, cientistas chamaram atenção para a necessidade de controlar alguns dos poluentes emergentes. "Os pesquisadores sempre insistem para que a portaria traga novos parâmetros, enquanto as distribuidoras de água puxam para o outro lado", diz a engenheira Cassilda Teixeira, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). A portaria acabou ficando no meio do caminho: o Ministério considerou que são necessários mais estudos antes que se possam apontar quantidades limites dessas substâncias. No início — Na Europa e nos EUA, a discussão está mais avançada. No começo do ano, a Federação Europeia das Associações Nacionais de Serviços de Água e Esgoto passou a regular a quantidade de alguns produtos farmacêuticos na água, como o hormônio etinilestradiol e o antiinflamatório diclofenaco, e defendeu novos estudos para estabelecer os limites de outras substâncias. Nos Estados Unidos, a Agência de Proteção Ambiental também deu início a pesquisas para estipular limites legais para esses poluentes. "No Brasil, a discussão ainda está no início", diz Marco Grassi, pesquisador da UFPR. De fato, o Ministério da Saúde está começando a atentar para a questão dos poluentes emergentes. Segundo Daniela Buosi, coordenadora-geral de Vigilância e Saúde Ambiental, no ano passado a pasta lançou editais para que pesquisadores estudem melhor substâncias que ficaram de fora da portaria anterior, entre elas alguns poluentes emergentes. "Conforme o resultado, a portaria pode ser mudada a qualquer momento", diz. Os pesquisadores do INCTAA também anunciaram que começarão uma segunda fase do estudo, em que vão analisar a água distribuída em mais capitais. Com o avanço das pesquisas, pode ser que a água potável de hoje seja considerada água suja amanhã.
  • 3. 3/9veja.abril.com.br/noticia/saude/ameaca-invisivel Links Patrocinados Regularização de Poços AguaBrasil Poços - 0800.772.7702 Outorga de uso,Perfuração e Limpeza www.aguabr.com.br/Regularizacao Leia também Aquecimento Global Descobridor do buraco na camada de ozônio diz que eventos climáticos extremos são causados pelo homem Novo dispersante para manchas de óleo usa ingredientes do chocolate Antiga queima da Mata Atlântica ainda joga carvão no mar água, legislação, poluição Comentários VEJA Nome: E-mail: Comentário: Comentar Aprovamos comentários em que o leitor expressa suas opiniões. Comentários que contenha termos vulgares e palavrões, ofensas, dados pessoais(e-mail, telefone, RG etc.) e links externos, ou que sejam ininteligíveis, serão excluidos. Erros de português não impedirão a publicação de um comentário. » Conheça as regras para aprovação de comentários no site de VEJA Victor Soares Recomendar 198 pessoas recomendaram isso. Seja o primeiro entre seus amigos.
  • 4. 4/9veja.abril.com.br/noticia/saude/ameaca-invisivel PUBLICIDADE: Pesquise em todas as cidades, se as capitais estão assim, imagine agora as cidades do interior..... 02.07.2012 Mauricio Os pesquisadores poderiam agora debruçar-se sobre a questão do flúor, um subproduto da indústria do alumínio, que é aplicado na água com o propósito de combater as cáries. Por que será que na Europa a fluoretação é proibida? Será mesmo benéfico? 02.07.2012 Daniel É disso que eu estou falando!!! 02.07.2012 natalia Ainda bem que Fortaleza está incluida fora dessa...UFA!! 01.07.2012 jacques custeau Quem bebe agua contaminada com coco gasta dinheiro na Rio + 20 ao inves de saneamento. 01.07.2012 Minhas Notícias Curtir 1 milhão acessar Você já se conectou ao aplicativo social de VEJA? Clique no botão abaixo para se conectar ao Facebook e comece a compartilhar suas leituras com seus amigos. Contém1g Make-Up SALE: Produtos de Make-up com 50% Off Peugeot Aquitaine Novo Peugeot 308 a partir de R$50.200 Dafiti Sneakers com parcelas de R$20,83 rioquente.com.br Grátis! Parque das Fontes e Hot Park Hoje na Privalia! Sapatos e Sapatilhas com até 70% Off! Passarela.com Sapatilha Brasileñas em 04x de R$24,99 Vivo Itaucard Cada R$1 gasto rende pontos para você. Concurso Abril Participe e concorra a dois J5 da JAC Ofertas Siga VEJA no Twitter Seguir aSeguir a @VEJA@VEJA 1.9M seguidores Temas em destaque » Dieta » Câncer
  • 5. 5/9veja.abril.com.br/noticia/saude/ameaca-invisivel Manchetes de VEJA Julgamento do mensalão Lewandowski livra Cunha de corrupção passiva Para revisor do processo do mensalão, Ministério Público não provou a culpa do deputado petista, acusado de receber propina... A mão de Nelson Rodrigues em 'Avenida Brasil' Hebe diz que RedeTV! lhe deve R$ 3,5 mi + Lidas 1 Site publica fotos de homem nu - e diz que são do... 2 Chewbacca: restauração de velhinha tem 1º meme 3 Servidores administrativos de universidades federais... O que foi destaque 23/08 14:36 » Pergunte ao médico » Verão 2011 » Saúde pública » Outros temas Saber mais Todos os vídeos de saúde Assista aos vídeos com dicas dos médicos Blogs e Colunistas Mayana Zatz Genética Pesquisa Califórnia aprova 20 milhões de dólares para pesquisa em Coreia de Huntington
  • 6. 6/9veja.abril.com.br/noticia/saude/ameaca-invisivel Publicidade Publicidade Tablet Android Facebook Orkut Foursquare Twitter Google+ RSS Newsletter Anuncie Tempo Cotações MPF denuncia 17 por fraudes no Panamericano 23/08 13:22 Trem-bala será leiloado em 29 de maio de 2013 23/08 11:20 Greve impede IBGE de calcular desemprego 23/08 10:00 Lewandowski vota hoje sobre João Paulo Cunha 23/08 07:01 Lewandowski condena Pizzolato, Valério e sócios 22/08 20:08 AO VIVO: debate do julgamento do mensalão Serviços Assinaturas Clique e saiba tudo sobre sua assinatura! O clube que conhece e reconhece você. Selecione uma revista Assine Veja e ganhe meses a mais! Assine VEJA Digital e ganhe até 12 meses grátis! Assine SUPER versão digital! Assine CARAS por 2 anos e ganhe a coleção Petites Casseroles! Assine EXAME e ganhe meses a mais!
  • 7. 7/9veja.abril.com.br/noticia/saude/ameaca-invisivel Assine por 1 ano e receba + 6 meses grátis! Nome Nascimento E- mail CEP Apenas 10x R$ 51,48 ENVIAR Revista VEJA Comer & Beber Curitiba 2010/2011 - R$ 10,00 Revista VEJA Comer & Beber BH 2010/2011 - R$ 10,00 Notícias Brasil Economia Internacional Celebridades Esporte Vida Digital Educação Ciência Saúde RSS Infográficos Saber + Na História Em profundidade Perguntas e Respostas Conheça o país Cronologia Quem é Quem Testes Vídeos e Fotos Vídeos Galerias de fotos Galerias de vídeos Revistas VEJA Os livros mais vendidos Destaques da semana Edições especiais Expediente VEJA São Paulo VEJA Rio Comer e Beber VEJA na Sala de Aula Temas Reportagens, vídeos, infográficos e cronologia de assuntos em destaque no noticiário Blogs e colunistas Antonio Ribeiro, de Paris Augusto Nunes, coluna Caio Blinder, de Nova York Fernanda Furquim, séries de TV Isabela Boscov, cinema Lauro Jardim, Radar on-line Lucia Mandel, dermatologia Mayana Zatz, genética Patrícia Villalba, Quanto Drama! Paula Neiva, celebridades Reinaldo Azevedo, blog Renato Dutra, atividade física Ricardo Setti, coluna Sérgio Rodrigues, livros e escritores Tony Bellotto, crônicas Parceiros Contas Abertas Blogs da redação Viver Bem, saúde Imposto de Renda 2012 VEJA nas Olimpíadas Enem e Vestibulares Maquiavel, política VEJA Acompanha VEJA Meus Livros Dez Mais, variedades Vida em Rede, internet Acervo Digital, história
  • 8. 8/9veja.abril.com.br/noticia/saude/ameaca-invisivel Diz o Estudo, ciência + Tech, tecnologia Sobre palavras, Sérgio Rodrigues Enquetes, opinião Ponto de vista Sobre Imagens, fotografia Imperdível, variedades Conversa em Rede, internet Testes, conhecimentos gerais Serviços Assine VEJA Busca RSS Twitter Facebook Orkut iPhone Celular Newsletter VEJA Fale conosco Para anunciar Abril SAC Aponte erros Tempo Cotações Redes Sociais Termo de uso Política de Privacidade Editora Abril Copyright © Editora Abril S.A. - Todos os direitos reservados Buscar Manchetes de VEJA Julgamento do mensalão Lewandowski livra Cunha de corrupção passiva Para revisor do processo do mensalão, Ministério Público não provou a culpa do deputado petista, acusado de receber propina... Lewandowski livra Cunha de corrupção passiva
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