1) Kant distingue razão teórica e prática, sendo a primeira responsável pelo conhecimento do mundo e a segunda pela moralidade e sociedade.
2) A ética de Kant se baseia no dever, com leis universais derivadas da razão que definem nossos deveres em qualquer circunstância.
3) Kant propõe dois tipos de imperativos: hipotético, condicionado a objetivos, e categórico, determinando a vontade como dever puro da razão.
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A filosofia moral de Immanuel Kant
1. A FILOSOFIA MORAL DEA FILOSOFIA MORAL DE
IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT
Professora KésiaProfessora Késia
Email: kesiapassos@gmail.comEmail: kesiapassos@gmail.com
2. 1 – RAZÃO
Kant estudou detalhadamente as
duas formas de manifestação da
razão:
A razão teórica
A razão prática
3. A razão teórica puraA razão teórica pura permite
a sujeito elaborar o
conhecimento do mundo e da
natureza.
A razão prática puraA razão prática pura abre o
caminho para o conhecimento da
sociedade.
4. Porque “Razão Pura”?Porque “Razão Pura”?
Kant acredita que existem faculdades queKant acredita que existem faculdades que
são:são:
“a priori” – Por exemplo: a razão;“a priori” – Por exemplo: a razão;
“a posteriori” – Por exemplo: os“a posteriori” – Por exemplo: os
conhecimentos adquiridos pelaconhecimentos adquiridos pela
experiênciaexperiência
5. A razão teórica pura
corresponde ao
“imperativo categórico”.
O imperativo categórico
é um instrumento do
julgamento moral da
razão prática pura.
6. No domínio da razão prática somos
livres!
Os princípios da moralidade
kantiana são, portanto, derivados
da racionalidade humana.
Por isso, a moralidade trata doPor isso, a moralidade trata do
uso prático e livre da razão.uso prático e livre da razão.
7. 2 – ÉTICA DO DEVER
Para Kant todos os princípios da razãoPara Kant todos os princípios da razão
prática são leis universais que definemprática são leis universais que definem
nossos deveres, por isso aplicam-se anossos deveres, por isso aplicam-se a
todos os indivíduos em qualquertodos os indivíduos em qualquer
circunstância.circunstância.
8. Segundo Kant,
existe uma lei moral
em nós que é
objetiva, e que não é
conhecida pela
experiência, mas
pela razão.
9. Essa lei obriga-nos a agir ou a nos abster
de agir, simplesmente em razão da ação ser
permitida ou proibida por ela.
13. Todos os imperativos ordenamTodos os imperativos ordenam
hipotética ou categoricamente [...]hipotética ou categoricamente [...]
Se a ação for boa simplesmenteSe a ação for boa simplesmente
como meio para alcançar outracomo meio para alcançar outra
coisa, então o imperativo écoisa, então o imperativo é
hipotético; mas se a ação éhipotético; mas se a ação é
representada como boa em sirepresentada como boa em si
mesma e, portanto, como ummesma e, portanto, como um
princípio necessário para umprincípio necessário para um
vontade que, em si mesma, estávontade que, em si mesma, está
em conformidade com a razão,em conformidade com a razão,
então o imperativo é categórico.então o imperativo é categórico.
14. 3.1 – O Imperativo Hipotético
-Tais imperativos determinam a vontade
somente sob a condição do alcance de
determinados objetivos.
Por exemplo:
Se quiseres ser campeão, deves treinar.
15. Em outras palavras...
Eles são hipotéticos, valem na
hipótese de que se queira tal fim.
Sua imperatividade, sua necessidade,
é condicionada.
16. Duas maneiras:
- As regras de habilidade:
Exemplo: Se queres ser campeão,
tens que treinar.
- Os conselhos de prudência:
Exemplo: Ser cortês para alcançares a
estima alheia.
17. 3.2 – O Imperativo Categórico
-Tais imperativos determina a vontade sem ter
em vista obter determinado efeito
desejado, mas simplesmente como
vontade.
Tal imperativo não diz: deves, se
quiseres...
E sim, deves, porque deves.