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Curso: Mestrado Gestão de
                                                   Serviços de Clientes

                                                   Trabalho elaborado para a
                                                   Unidade Curricular: Marketing
                                                   Relacional

                                                   Data: Ano Lectivo 2010 / 2011

                                                   Docente: Doutorando Henrique
                                                   Nicola




           “CRM PARA TURISMO DE LUXO EM
                    PORTUGAL”

Hugo Miguel Soares Pereira; João Paulo Emerenciano Teixeira; Nuno
         Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo
RESUMO: Este documento pretende definir e apresentar um modelo de CRM para uma página
Web de uma empresa na área do Turismo de Luxo, em Portugal.



                         IPAM LISBOA – 2010 / 2011
Nuno Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo

             Mestrado Gestão de Serviços de Clientes

                          Aluno nº 207056

                    nuno.figueiredo@fs.utc.com

                              934281820



                 João Paulo Emerenciano Teixeira

              Mestrado Gestão de Serviços de Clientes

                          Aluno nº 207058

                 joao.paulo.teixeira@pt.bosch.com

                              936346006




                    Hugo Miguel Soares Pereira

              Mestrado Gestão de Serviços de Clientes

                          Aluno nº 207038

                       hugo.pereira@acp.pt

                              913772097




Mestrado Gestão de Serviços          09-05-2012
        de Clientes                                       2
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Componentes do Site (elaboração própria)..................................................................8

Figura 2 – Diagrama de análise da concorrência (elaboração própria)....................................12

Figura 3 - Diagrama de um processo de Datamining (elaboração própria)...........................17

Figura 4 – Exemplo de Cockpit (elaboração própria)................................................................18


ÍNDICE

     1. Introdução..............................................................................................................................4

     1.1.        Porquê a Internet?..........................................................................................................4

     1.2.        O que é CRM?................................................................................................................4

     1.3.        O que é Luxo?.................................................................................................................5

     1.4.        Objectivos?......................................................................................................................6

     1.5.        Abordagem do MKT ao segmento Luxo ?................................................................7

     2. Conteúdos e funcionalidades a disponibilizar na página Web.......................................7

     2.1.        Parcerias.........................................................................................................................10

     2.2.        Plano de comunicação.................................................................................................10

     2.3.        Target.............................................................................................................................11

     3. Análise da concorrência.....................................................................................................11

     4. Definição do modelo de CRM..........................................................................................13

     4.1.        Variáveis........................................................................................................................13

     4.2.        Proposta de resolução com recurso a data mining / CRM...................................14

     4.3.        Resultados e melhorias esperados.............................................................................18

     4.4.        Exemplo de “Cockpit” com indicadores..................................................................19

     5. Conclusões...........................................................................................................................19

     6. Bibliografia...........................................................................................................................20

     7. Anexos..................................................................................................................................21

 Mestrado Gestão de Serviços                                       09-05-2012
         de Clientes                                                                                                                                     3
1. INTRODUÇÃO

            A criação da página WEB vocacionada para o Turismo de Luxo visa contribuir para
minimizar a dificuldade dos profissionais e empresas do sector em obter dados fiáveis e
que possam servir de linhas condutoras para a sua actuação no mercado, indo ao encontro
das necessidades de cada segmento. Ao mesmo tempo, e de forma credível e inovadora,
cria um serviço para os utilizadores, de fácil acesso e sem limites no que concerne à partilha
de conteúdos.


       1.1. Porquê a Internet?
            A Internet é o maior repositório de informações acessível a qualquer pessoa de
qualquer parte do mundo. A Internet é um mecanismo de disseminação de informação e
divulgação mundial e um meio para colaboração e interacção entre indivíduos ou grupo de
indivíduos e seus computadores, independentemente da sua localização geográfica.
Representa um dos mais bem sucedidos exemplos dos benefícios da manutenção do
investimento e do compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento de uma infra-
estrutura para a informação.


1.2. 1O que é CRM?

       •     Também conhecido como “Gestão de Relacionamento com Cliente”, são as
             técnicas e metodologias utilizadas para melhor atender o cliente, dando maior
             satisfação, garantindo o retorno e a qualidade do atendimento;
       •     “Customer Relationship Management” - Uma disciplina de gestão que utiliza
             ferramentas, tecnologias e técnicas especializadas para facilitar as operações de
             “front office” com o intuito de optimizar o valor do cliente ao longo da sua relação
             com a empresa;
       •     Gestão integral e personalizada pela empresa do relacionamento com seus clientes
             consumidores, através de database marketing, marketing directo, telemarketing,
             Internet, call center, SAC, etc.




1
    Definição de CRM na WEB [em linha], 2011, http://www.google.pt/search?hl=pt-
PT&rlz=1R2_____en&defl=pt&q=define:crm&sa=X&ei=bcoxTa3MGoSqhAe756jbCw&ved=0CBcQkAE [consultado em 15-01-11].
    Mestrado Gestão de Serviços                            09-05-2012
            de Clientes                                                                                        4
•    É a abreviação da expressão inglesa “Customer Relationship Management”, que
               significa, em português, Gestão da Relação com o cliente (ou gestão da relação com
               o cliente);
          •    Acrónimo de “Customer Relationship Management” (Gestão do Relacionamento
               com Clientes). CRM é o mesmo que one-to-one marketing;
          •    Uso de ferramentas de vendas, marketing e serviços para conhecer o consumidor
               em profundidade e então elaborar propostas focadas no consumidor com o
               objetivo de reter clientes de alto valor.

                       2
                           ..." Seus mais insatisfeitos clientes são sua maior fonte de aprendizagem."...
                                                                                                                     (Bill Gates)
      3
          ..."Há três tipos de empresas: Empresas que tentam levar os seus clientes onde eles não
                       querem ir; empresas que ouvem os seus clientes e depois respondem às suas
              necessidades; e empresas que levam os seus clientes aonde eles ainda não sabem que
                                                                                                                querem ir."...
                                                                                                               (Gary Hamel)


          1.3. O que é Luxo?

          •    Modo de vida caracterizado por grandes despesas supérfluas e pelo gosto da
               ostentação e do prazer; fausto, ostentação, magnificência;
          •    Carácter do que é custoso e sumptuoso;
          •    Bem ou prazer custoso e supérfluo; superfluidade, luxaria.


                … ” Le luxe, ce n’est pas le contraire de la pauvreté mais celui de la vulgarité.”…

                                                                                                              (Coco Chanel)




2
    Webfraases - Clientes [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado em 15-01-11].

3
    Webfraases - Clientes [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado em 15-01-11].
    Mestrado Gestão de Serviços                              09-05-2012
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1.4. Objectivos?
  •   Criar um canal de comunicação alternativo com uma componente informativa,
      podendo ter outros serviços associados, cuja plataforma de acesso poderá ser
      direccionada para qualquer actividade ou segmento no futuro.
  •   Criar um serviço de informação on-line, contínuo, vocacionado para os segmentos
      pretendidos, em parceria com os mais diversos actores na área do turismo e áreas
      associadas.
  •   Aumentar a notoriedade e a fidelização nos segmentos pretendidos.
  •   Adicionar valor à oferta.
  Pontos Fortes
  •   Nova fonte de informação (criar valor no cliente, mensagem do produto)
  •   Aumentar conhecimento sobre a oferta
  •   Prestar um serviço de informação com conteúdos direcionados (não existe pressão
      de visita)
  •   Serviço inovador
  •   Angariação de dados preciosos para o direcionamento de estratégias de
      comunicação
  •   Vender a imagem (inovação)
  •   Sharepoint, outras integrações
  Pontos Fracos
  •   Conteúdos (atractivos)
  •   Relação impessoal (tem de haver dinamismo, interactividade)
  •   Dificuldade de acesso
  Oportunidades
  •   Mercado em expansão
  •   Chegar junto de clientes com acesso dificultado
  •   Contribuir para a melhoria da informação
  •   Implementar processos de fidelização
  Ameaças
  •   Acesso a Internet
Mestrado Gestão de Serviços            09-05-2012
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•    Falta de hábitos de Internet
    •    Desinteresse (Criar dinamismo e interactividade)


   1.5. Abordagem do MKT ao segmento Luxo?

         Neste caso, temos marcas de família de produtos, para satisfazer segmentos
distintos de mercado e evitar que os produtos já existentes possam ser prejudicados por
uma extensão muito diversificado do guarda-chuva.

         O grande desafio do marketing do luxo é cruzar a fronteira entre a marca de
produto – o business case tradicional da empresa – para as marcas guarda-chuvas ou marcas
aval sem desgastar, banalizar ou perder o foco do negócio.

         Exige-se uma estratégia de marketing pontual, que atenda as necessidades
específicas da indústria e da gestão de artigos de luxo.

         Mais do que nunca, a especificidade da gestão de marketing da indústria do luxo
assenta-se sobre a primazia da marca. Sem a marca legendária, sem o mito do luxo
tradicional, dificilmente se faz uma boa política de marketing neste sector.

A comunicação das marcas de luxo deve ser elaborada de forma súbtil, mas
carregadas de emoção expressas de forma elegante e autêntica e dirigidas
especificamente ao seu público, por meios e formas bem estudadas. A marca deve
seguir a tradição dos produtos, mas deve diversificar.




2. CONTEÚDOS E FUNCIONALIDADES A DISPONIBILIZAR

        Será um website que pode ser utilizado pelo público-alvo atrás definido para obter
informação ou conhecimentos e experiências de forma interactiva e divertida, sobre as
matérias subjacentes ao tema. Estará disponível 24 horas por dia, onde quiser e quando
quiser. A cooperação com especialistas das diversas áreas, permite oferecer conteúdos de
elevada utilidade e qualidade a todos visitantes acrescentando valor à oferta.



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Componentes




                     Fig. 1 – Componentes do Site (elaboração própria)



 COMPONENTE INFORMATIVA

É composta pelos seguintes itens:

        Promoção de Produtos existentes e novos Produtos

       A empresa que adira a esta plataforma, poderá fazer a divulgação dos novos e
produtos já existentes, ao mesmo tempo que terá ao seu dispor ferramentas para a
notoriedade e impacto ao nível de visualização pelo público-alvo.

       Da mesma forma, a empresa pode ter acesso ao impacto dos conteúdos na
promoção e venda dos seus produtos, estabelecendo clusters de clientes, e segmentando a
sua comunicação. Desde que registados no site ou não, todos os restantes visitantes
poderão conhecer o portfolio dos produtos, manifestar o seu interesse, ou simplesmente
formular questões, iniciando o ciclo de venda. A responsabilidade de responder às diversas
solicitações será sempre da entidade que gere o “Site”.

        Criação de Acções de Entretenimento (Divulgação de Eventos, Outdoors)




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A empresa adira a esta plataforma poderá não só divulgar acções com “Opinion
Leaders” dentro das mais variedades áreas de interesse específico ou global, como também
optar por acções de formação de origem nacional ou internacional, dependentes da área de
actuação da empresa em questão. Todas as acções de formação e divulgação serão
efectuadas on-line. Poderão ser criados outdoors que visem juntar não só os elementos da
empresa, mas também os restantes membros da plataforma, com o objectivo de através de
diversas actividades, se reunirem:

       - Opiniões sobre a empresa, produtos ou o próprio serviço;

       - Divulgar Eventos por exemplo: desenvolvimento de um cronograma que permita
informar as datas dos eventos aos utilizadores por correio electrónico/mensagem.

         - Interacção entre os membros da empresa e os próprios membros que estão
registados no site, por exemplo, através de “salas” onde possam comunicar online.

       - Discussão de temas, casos, ou outros assuntos de interesse dos participantes.

 COMPONENTE PEDAGÓGICA: EDUCATIVA E FORMATIVA

       Incorpora os seguintes elementos:

        Demonstrações Online / Formação Online

       Nesta rubrica os conteúdos presentes são por exemplo:

        Case Studies;
        Entrevistas a opinion-leaders;
        Vídeos de apresentações;
        Guidelines;
        Distribuição demográfica da oferta;

        Auxilio na Pesquisa

       Disponibilizamos uma maior facilidade de pesquisa através de serviços como:

        Acesso a links de referência;

 Mestrado Gestão de Serviços               09-05-2012
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 Revistas da Especialidade - Online

        Partilha de Informação:

        Partilha dos conteúdos de cada um dos itens enumerados nos pontos
             anteriores.
        Outros que possam ser considerados de utilidade mas cujo conteúdo seja
             desajustado da temática de referência deste “Site”.
        Dados dos utilizadores com vista a direcionar a oferta.

       Nota: Estas componentes (Informativa; Educativa; Formativa) serão de acesso
restrito ou não aos utilizadores registados.

       Como exemplo, e de uma forma simples, os conteúdos e as ligações (partilha)
serão do género dos que poderemos verificar nos Link’s abaixo:

              •   Link 1 - Web Luxo – Seu Portal do Luxo, [em linha], 2011,
                  http://www.webluxo.com.br/quem.htm, [consultado em 02-02-11] –
                  (amostra em anexo)
              •   Link 2 – Tours for you, Viagens de Luxo para o estrangeiro , [em linha], 2011,
                  http://www.toursforyou.pt/index.php/visite-o-mundo-2/iniciomundo,
                  [consultado em 02-02-11] –(amostra em anexo)


   2. 1. Parcerias
       Serão estabelecidas estabelecidas com varias organizações entidades da área. Estas
parcerias vão trazer mais notoriedade e credibilidade ao “Site” e aos seus conteúdos. A
criação destas parcerias não tem qualquer encargo financeiro, apenas carácter informativo e
formativo.


   2. 2. Plano de comunicação
 Estratégia de comunicação tem por objectivo comunicar de forma clara e compreensiva a
 proposta de valor do “Site”/Empresa, ou seja, “o que” a empresa, por meio de seus
 produtos e serviços, tem para oferecer ao seu público-alvo (clientes). A estratégia de
 comunicação também deve telegrafar o posicionamento da empresa. Uma combinação


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         de Clientes                                                                               10
entre: a) a identidade da empresa; b) imagem que a empresa tem perante o mercado; e c)
     proposta de valor materializada por meio de seus produtos e serviços.
     O plano de comunicação estabelecido para apresentação da plataforma é composto por
     duas fases:
     1ª Fase – Apresentação da plataforma ao Target seleccionado através da cadeia de valor
     virtual.
     2ª Fase – Divulgação a todos os Stakeholders da Industria, realizada pelas forças de
     vendas das companhias aderentes ás parcerias.
       2. 3. Target
             Turismo de Luxo.
                 4
                     ...”No final de 2009 havia 11 mil portugueses com fortunas superiores a um
    milhão de dólares, mais 5,5% do que em 2008”...


3. ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA

                De acordo com o 5Prof. Dr. Pedro Boges Graça, porque não existem recursos
disponíveis para aplicar neste trabalho, ficamo-nos pelas definições e conceitos
de ...”Competitive Intelligence tem o seguinte Enquadramento:

        •     O conceito de competitive intelligence é a matriz de um processo interno de
              aquisição contínua de conhecimento por parte das empresas sobre o ambiente de
              negócios em que operam;
        •     A competitive intelligence não é uma ferramenta técnica de gestão mas sim um
              instrumento de apoio à tomada de decisão com base na análise dos factores não
              exclusivamente económicos e financeiros que influenciam a evolução da conjuntura
              empresarial. A excelência do instrumento reside na maior precisão da capacidade
              prospectiva que se consegue atingir;
        •     Para garantirem um elevado nível de competitividade, as empresas não podem
              depender exclusivamente de informações externas, isto é, produzidas fora da
              organização. A vantagem da existência de uma unidade de competitive intelligence

4
    DN BOLSA, [em linha], 2011, http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1602270 [consultado em 15-01-11].

5
    Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa , [em linha], 2011,
http://www.iscsp.utl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=118:competitive-intelligence&catid=94&Itemid=69,
[consultado em 24-01-11].
    Mestrado Gestão de Serviços                                   09-05-2012
            de Clientes                                                                                                 11
numa empresa representa assim um acréscimo estratégico do potencial de
               competitividade.”...

               No entanto a análise da concorrência é focada nos concorrentes mais directos a
       empresa e que estão presentes no mesmo segmento de mercado. O nosso objectivo é
       compreender quais os recursos que dispõem, as suas práticas e os resultados que iram
       diferenciar um concorrente, porque existe a possibilidade de ser copiado ou de um produto
       substituto, para tal devemos ter em conta acções estratégicas bem definidas, numa política
       de acção e não de reacção perante os concorrentes.


                                                CONCORRÊNCIA




Conservadora                      Agressiva                              Selectiva                   Imprevisível




 Não reage                    Reage prontamente
prontamente                                                                                      Reage de acordo com
                                                                   Reage de acordo com
                                                                                                 as condições internas
                                                                    os movimentos da
                                                                                                    e externas sem
                                                                      concorrência
                                                                                                  estratégia definida



                             Fig. 2 – Diagrama de análise da concorrência (elaboração própria)
               Devemos ter em conta na nossa análise, identificar os principais concorrentes, as
       suas marcas, produtos e serviços e se possível “ o orçamento estimado de marketing”.
                Após esta primeira abordagem, deve-se segmentar cada concorrente pelo seu
       posicionamento no mercado onde nos encontramos inseridos.
                Esta segmentação deve conter alguns factores importantes para análise como,
       dimensão, rentabilidade, índices de crescimento, estratégias, objectivos e os seus mercados
       alvos. Esta análise deve ser feita de acordo com as forças e fraquezas de cada concorrente,
       não descurando a análise dos 4P´s (produtos, preço, distribuição e promoção) de cada um.

                Depois desta primeira análise devemos configurar a nossa concorrência de acordo
       com a sua especificidade, se esta é uma concorrência de marca, (em que os produtos,
       preços e serviços são similares e concorrem entre si) ou uma concorrência industrial (onde
       os produtos têm uma configuração semelhante e concorrem entre si).

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Sendo este um segmento de luxo a concorrência, também requer uma análise
cuidada, devido a possibilidade da concorrência ter no seu portfólio produtos distintos mas
que iram satisfazer a mesma necessidade. Devemos listar a nossa concorrência, segundo a
sua dimensão e se possível ordenar por valores.

       Indicadores de análise a incluir;

        Identificação da marca
        Qualidade do produto
        Licenças
        Tecnologia
        Posicionamento ao nível do preço
        Atendimento
        Relacionamento com a casa mãe (país de origem):
        Especialização
        Política do canal de comunicação
        Selecção do canal de distribuição

         Depois da análise dos pontos, acima mencionados, será construída uma base de
dados que irá auxiliar na determinação dos grupos estratégicos importantes que iram estar
presentes na nossa estratégia de acção e na abordagem a nosso grupo alvo de clientes.


4. DEFINIÇÃO DO MODELO DE CRM

   4.1. Variáveis?
   Visto ser uma plataforma diferente nesta área de negócio e não existir qualquer
   informação, terá de ser feita uma recolha de informação toda ela nova, ou seja, recolher
   através de questionário a informação pretendida junto do público-alvo, para que
   posteriormente com a análise de Data Mining/CRM, se consiga atingir a análise por
   nós pretendida, que é a análise do perfil de utilizador deste tipo de plataforma face à
   oferta.


   No questionário, sugeríamos a colocação das seguintes variáveis:
    Idade;
   Sexo;
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 Titulo;
    Agregado Familiar;
    Localização;
    Área profissional;
    Tipo de Fomação;
    Destinos Frequentes;
    Lazer ou Negócios;
    Serviços


   4.2. Proposta de resolução, com recurso a data mining / CRM

   O Data Mining possui várias técnicas de carácter genérico, onde podemos citar: Redes
   Neurais, Indução de Regras, Árvores de Decisão, Análises de Séries Temporais,
   Visualização, Classificação Estimativa, Previsão, Análise de Afinidade e Análise de
   Agrupamento.

Algumas vantagens:

SharePoint com outras Integrações e aplicações:

    Integração com sistemas ou plataformas existentes.
    Partilhar dados importantes e ligar os principais pontos de partilha em todo o
       negócio.
    Partilha os dados através do Twitter, Google Gadget / Lotus Notes, Jabber, e-mail,
       Dropbox, Bookmarklet e outros.

Grupos e Fluxos Personalizados:

    Permite encontrar pessoas que partilham os mesmos interesses e direitos,
       mantendo-se actualizado sobre as pessoas e os temas mais importantes.
    Permite criar e juntar grupos com interesses comuns.

Editar o Perfil do Utilizador:

    Permite estabelecer uma identidade, criando um perfil que mostre quem é e o que
       faz.
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          de Clientes                                                                     14
Análises:

    Permite analisar actividade das pessoas, conversas e temas na rede.
    Controlar a frequência e os tipos de mensagens postadas individuais ou grupo.

Ferramentas Administrativas:

    Controlar e personalizar.
    Assegurar que os membros tenham as ferramentas e informações de que
       necessitam.
    Gerir as contas dos utilizadores e editar as permissões de uma forma simples.
    Criar políticas de uso e termos

Integração dos Endereços:

    Controlo total do acesso através da integração dos endereços.
    Criar e remover contas de empregado é tão fácil, como a sincronização com o
       sistema LDAPv3 compatível.
    Importar automaticamente informações de contacto do empregado, papéis de
       trabalho, e os detalhes do perfil na rede.

Segurança e Conformidade:

    Privacidade, segurança e regras de retenção dos dados dominam a comunicação
       garantindo o cumprimento internos e externos.
    Obedece às regulações legais, das TIC’s e da Industria.
    Controla em todos os momentos os dados do servidor com firewall.

Acessibilidade Móvel:

    Aplicativos para iPhone e Blackberry, etc
    Permite receber notificações mensagens importantes e não lidas.
    Permite o envio de documentos, fotos e vídeos para a comunidade



 Mestrado Gestão de Serviços              09-05-2012
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Antes de serem usadas as técnicas de data minig, vamos descrever as várias fases do
   processo, que começam com os dados em bruto e terminam com o conhecimento
   extraído, que é adquirido como resultado de todo o processo:

Selecção – seleccionando ou segmentando os dados de acordo com algum critério.

Pré-processamento – esta é a fase de limpeza dos dados onde certas informações são
removidas desde que sejam consideradas desnecessárias. Estas informações não pertinentes
podem reduzir a velocidade de "queries" (consultas).

Transformação – os dados não são somente transferidos mas transformados em dados
úteis, tais como dados demográficos frequentemente utilizados em pesquisas de mercado.
Então os dados tornam-se utilizáveis e navegáveis.

Datamining – esta fase preocupa-se com a extracção de padrões dos dados. Um padrão
pode ser definido como determinado conjunto de factos (dados) F, uma linguagem L, e
alguma medida de certeza C. Um padrão é uma declaração S em L que descreve relações
entre um subconjunto F’s de F com uma certeza C tal aquele S é mais simples em alguma
sensação que a enumeração de todos os factos em F’s.

Interpretação e avaliação – os padrões identificados pelo sistema são interpretados em
conhecimento que pode então ser usado para apoiar decisões humanas como por exemplo,
classificar tarefas, resumir os conteúdos de uma base de dados ou explicar fenómenos
observados.




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Fig. 3 – Diagrama de um processo de Datamining (elaboração própria)


As técnicas por nós propostas para avaliação dos dados serão:

Classificação – por ser uma das tarefas de conhecimento humano mais usada no auxílio à
compreensão do ambiente onde vivemos e é uma das técnicas mais utilizadas. No data
mining, esta técnica é utilizada na classificação de clientes, por exemplo neste caso,
classificá-los quanto à sua área profissional e especialidade

    Estimativa – esta técnica é utilizada para determinar um valor aproximado de um
    índice através de dados que foram passados ou de dados adquiridos de outros índices
    semelhantes, sobre os quais se tem conhecimento. Aqui seria analisado, por exemplo,
    qual a frequência de uso da Internet.

    Análise de Afinidade – como o nome já diz, esta técnica determina que factos
    ocorrem simultaneamente com probabilidade razoável, ou então que itens de dados
    estão presentes juntos com uma certa oportunidade. Por exemplo, a utilização do uso
    da Internet para formação pessoal.

Análise de Agrupamentos – nesta técnica os dados são agrupados conforme sua
classificação e grupo a que pertencem e esses grupos são construídos com base na


 Mestrado Gestão de Serviços                 09-05-2012
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semelhança que há entre os elementos desse grupo. Neste caso, seria utilizado para agrupar
os três público-alvos.


    4.3. Resultados e melhorias esperados
  Os resultados esperados desta análise, conforme descrito acima será a definição do perfil
utilizador deste tipo de plataforma, para cada público-alvo, para a partir daí serem definidos
os conteúdos a colocar em cada uma das componentes da plataforma e direcioná-los de
forma objectiva, dando assim um funcionamento dinâmico à plataforma. É assim que se
pretende que ela seja, dinâmica, e com isso poder desenvolver outros tipos de utilização,
com o recorrer novamente ao Data Mining, para análise de outros dados/variáveis, que
sejam relevantes para o uso deste tipo de plataformas e para o próprio negócio ou
indústria.


    4.4. Exemplo de Cockpit com indicadores




                              Fig. 4 – Exemplo de Cockpit (elaboração própria)




 Mestrado Gestão de Serviços                09-05-2012
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5. CONCLUSÕES



       Em conclusão, com este trabalho pretendemos uma abordagem mais próxima das
marcas de luxo aos seus consumidores permitindo a entrada de mais consumidores neste
segmento de mercado conforme mencionado no trabalho, este segmento tem vindo a
aumentar apesar dos dados económicos apontarem para uma quebra do consumo.
       A comunicação é um factor importante dos serviços e produtos disponibilizados
pelas marcas deste segmento. A relação neste segmento entre a marca e o seu público-alvo
é “muito discreta”, não permitindo a massificação, e as marcas apelam para um tratamento
pessoal entre marca e consumidor. Assim a aposta é em concentrar num único ponto de
acesso a inúmera informação/oferta dispersa para este segmento rentabilizando o processo
de inúmeras maneiras:
           •   Publicidade
           •   Bases de dados poderosas (também comercializáveis)
           •   Acordos de paracerias onde pondem ser discutidos “Fees” de acordo com o
               desempenho




 Mestrado Gestão de Serviços            09-05-2012
         de Clientes                                                                       19
6. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA



  •   Definição de CRM na WEB [em linha], 2011, http://www.google.pt/search?hl=pt-
      PT&rlz=1R2_____en&defl=pt&q=define:crm&sa=X&ei=bcoxTa3MGoSqhAe75
      6jbCw&ved=0CBcQkAE [consultado em 15-01-11].

  •   DN BOLSA, [em linha], 2011, http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?
      content_id=1602270 [consultado em 15-01-11].

  •   Indicadores, [em linha], 2011, http://mashable.com/2010/10/20/luxury-brands-
      social-media/ [consultado em 24-01-11].

  •   Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa ,
      [em linha], 2011, http://www.iscsp.utl.pt/index.php?
      option=com_content&view=article&id=118:competitive-
      intelligence&catid=94&Itemid=69, [consultado em 24-01-11].

  •   Webfraases - Clientes [em linha], 2011,
      http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado em 15-01-11].

  •   Webfraases - Clientes [em linha], 2011,
      http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado em 15-01-11].

  •   Web Luxo – Seu Portal do Luxo, [em linha], 2011,
      http://www.webluxo.com.br/quem.htm, [consultado em 02-02-11]
  •   Tours for you, Viagens de Luxo para o estrangeiro , [em linha], 2011,
      http://www.toursforyou.pt/index.php/visite-o-mundo-2/iniciomundo,
      [consultado em 02-02-11] –(amostra em anexo)




  7. ANEXOS

Mestrado Gestão de Serviços               09-05-2012
        de Clientes                                                                           20
Mestrado Gestão de Serviços   09-05-2012
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Mkt relacional semestre 21.01.2011

  • 1. Curso: Mestrado Gestão de Serviços de Clientes Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Marketing Relacional Data: Ano Lectivo 2010 / 2011 Docente: Doutorando Henrique Nicola “CRM PARA TURISMO DE LUXO EM PORTUGAL” Hugo Miguel Soares Pereira; João Paulo Emerenciano Teixeira; Nuno Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo RESUMO: Este documento pretende definir e apresentar um modelo de CRM para uma página Web de uma empresa na área do Turismo de Luxo, em Portugal. IPAM LISBOA – 2010 / 2011
  • 2. Nuno Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo Mestrado Gestão de Serviços de Clientes Aluno nº 207056 nuno.figueiredo@fs.utc.com 934281820 João Paulo Emerenciano Teixeira Mestrado Gestão de Serviços de Clientes Aluno nº 207058 joao.paulo.teixeira@pt.bosch.com 936346006 Hugo Miguel Soares Pereira Mestrado Gestão de Serviços de Clientes Aluno nº 207038 hugo.pereira@acp.pt 913772097 Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 2
  • 3. ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Componentes do Site (elaboração própria)..................................................................8 Figura 2 – Diagrama de análise da concorrência (elaboração própria)....................................12 Figura 3 - Diagrama de um processo de Datamining (elaboração própria)...........................17 Figura 4 – Exemplo de Cockpit (elaboração própria)................................................................18 ÍNDICE 1. Introdução..............................................................................................................................4 1.1. Porquê a Internet?..........................................................................................................4 1.2. O que é CRM?................................................................................................................4 1.3. O que é Luxo?.................................................................................................................5 1.4. Objectivos?......................................................................................................................6 1.5. Abordagem do MKT ao segmento Luxo ?................................................................7 2. Conteúdos e funcionalidades a disponibilizar na página Web.......................................7 2.1. Parcerias.........................................................................................................................10 2.2. Plano de comunicação.................................................................................................10 2.3. Target.............................................................................................................................11 3. Análise da concorrência.....................................................................................................11 4. Definição do modelo de CRM..........................................................................................13 4.1. Variáveis........................................................................................................................13 4.2. Proposta de resolução com recurso a data mining / CRM...................................14 4.3. Resultados e melhorias esperados.............................................................................18 4.4. Exemplo de “Cockpit” com indicadores..................................................................19 5. Conclusões...........................................................................................................................19 6. Bibliografia...........................................................................................................................20 7. Anexos..................................................................................................................................21 Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 3
  • 4. 1. INTRODUÇÃO A criação da página WEB vocacionada para o Turismo de Luxo visa contribuir para minimizar a dificuldade dos profissionais e empresas do sector em obter dados fiáveis e que possam servir de linhas condutoras para a sua actuação no mercado, indo ao encontro das necessidades de cada segmento. Ao mesmo tempo, e de forma credível e inovadora, cria um serviço para os utilizadores, de fácil acesso e sem limites no que concerne à partilha de conteúdos. 1.1. Porquê a Internet? A Internet é o maior repositório de informações acessível a qualquer pessoa de qualquer parte do mundo. A Internet é um mecanismo de disseminação de informação e divulgação mundial e um meio para colaboração e interacção entre indivíduos ou grupo de indivíduos e seus computadores, independentemente da sua localização geográfica. Representa um dos mais bem sucedidos exemplos dos benefícios da manutenção do investimento e do compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento de uma infra- estrutura para a informação. 1.2. 1O que é CRM? • Também conhecido como “Gestão de Relacionamento com Cliente”, são as técnicas e metodologias utilizadas para melhor atender o cliente, dando maior satisfação, garantindo o retorno e a qualidade do atendimento; • “Customer Relationship Management” - Uma disciplina de gestão que utiliza ferramentas, tecnologias e técnicas especializadas para facilitar as operações de “front office” com o intuito de optimizar o valor do cliente ao longo da sua relação com a empresa; • Gestão integral e personalizada pela empresa do relacionamento com seus clientes consumidores, através de database marketing, marketing directo, telemarketing, Internet, call center, SAC, etc. 1 Definição de CRM na WEB [em linha], 2011, http://www.google.pt/search?hl=pt- PT&rlz=1R2_____en&defl=pt&q=define:crm&sa=X&ei=bcoxTa3MGoSqhAe756jbCw&ved=0CBcQkAE [consultado em 15-01-11]. Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 4
  • 5. É a abreviação da expressão inglesa “Customer Relationship Management”, que significa, em português, Gestão da Relação com o cliente (ou gestão da relação com o cliente); • Acrónimo de “Customer Relationship Management” (Gestão do Relacionamento com Clientes). CRM é o mesmo que one-to-one marketing; • Uso de ferramentas de vendas, marketing e serviços para conhecer o consumidor em profundidade e então elaborar propostas focadas no consumidor com o objetivo de reter clientes de alto valor. 2 ..." Seus mais insatisfeitos clientes são sua maior fonte de aprendizagem."... (Bill Gates) 3 ..."Há três tipos de empresas: Empresas que tentam levar os seus clientes onde eles não querem ir; empresas que ouvem os seus clientes e depois respondem às suas necessidades; e empresas que levam os seus clientes aonde eles ainda não sabem que querem ir."... (Gary Hamel) 1.3. O que é Luxo? • Modo de vida caracterizado por grandes despesas supérfluas e pelo gosto da ostentação e do prazer; fausto, ostentação, magnificência; • Carácter do que é custoso e sumptuoso; • Bem ou prazer custoso e supérfluo; superfluidade, luxaria. … ” Le luxe, ce n’est pas le contraire de la pauvreté mais celui de la vulgarité.”… (Coco Chanel) 2 Webfraases - Clientes [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado em 15-01-11]. 3 Webfraases - Clientes [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado em 15-01-11]. Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 5
  • 6. 1.4. Objectivos? • Criar um canal de comunicação alternativo com uma componente informativa, podendo ter outros serviços associados, cuja plataforma de acesso poderá ser direccionada para qualquer actividade ou segmento no futuro. • Criar um serviço de informação on-line, contínuo, vocacionado para os segmentos pretendidos, em parceria com os mais diversos actores na área do turismo e áreas associadas. • Aumentar a notoriedade e a fidelização nos segmentos pretendidos. • Adicionar valor à oferta. Pontos Fortes • Nova fonte de informação (criar valor no cliente, mensagem do produto) • Aumentar conhecimento sobre a oferta • Prestar um serviço de informação com conteúdos direcionados (não existe pressão de visita) • Serviço inovador • Angariação de dados preciosos para o direcionamento de estratégias de comunicação • Vender a imagem (inovação) • Sharepoint, outras integrações Pontos Fracos • Conteúdos (atractivos) • Relação impessoal (tem de haver dinamismo, interactividade) • Dificuldade de acesso Oportunidades • Mercado em expansão • Chegar junto de clientes com acesso dificultado • Contribuir para a melhoria da informação • Implementar processos de fidelização Ameaças • Acesso a Internet Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 6
  • 7. Falta de hábitos de Internet • Desinteresse (Criar dinamismo e interactividade) 1.5. Abordagem do MKT ao segmento Luxo? Neste caso, temos marcas de família de produtos, para satisfazer segmentos distintos de mercado e evitar que os produtos já existentes possam ser prejudicados por uma extensão muito diversificado do guarda-chuva. O grande desafio do marketing do luxo é cruzar a fronteira entre a marca de produto – o business case tradicional da empresa – para as marcas guarda-chuvas ou marcas aval sem desgastar, banalizar ou perder o foco do negócio. Exige-se uma estratégia de marketing pontual, que atenda as necessidades específicas da indústria e da gestão de artigos de luxo. Mais do que nunca, a especificidade da gestão de marketing da indústria do luxo assenta-se sobre a primazia da marca. Sem a marca legendária, sem o mito do luxo tradicional, dificilmente se faz uma boa política de marketing neste sector. A comunicação das marcas de luxo deve ser elaborada de forma súbtil, mas carregadas de emoção expressas de forma elegante e autêntica e dirigidas especificamente ao seu público, por meios e formas bem estudadas. A marca deve seguir a tradição dos produtos, mas deve diversificar. 2. CONTEÚDOS E FUNCIONALIDADES A DISPONIBILIZAR Será um website que pode ser utilizado pelo público-alvo atrás definido para obter informação ou conhecimentos e experiências de forma interactiva e divertida, sobre as matérias subjacentes ao tema. Estará disponível 24 horas por dia, onde quiser e quando quiser. A cooperação com especialistas das diversas áreas, permite oferecer conteúdos de elevada utilidade e qualidade a todos visitantes acrescentando valor à oferta. Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 7
  • 8. Componentes Fig. 1 – Componentes do Site (elaboração própria)  COMPONENTE INFORMATIVA É composta pelos seguintes itens:  Promoção de Produtos existentes e novos Produtos A empresa que adira a esta plataforma, poderá fazer a divulgação dos novos e produtos já existentes, ao mesmo tempo que terá ao seu dispor ferramentas para a notoriedade e impacto ao nível de visualização pelo público-alvo. Da mesma forma, a empresa pode ter acesso ao impacto dos conteúdos na promoção e venda dos seus produtos, estabelecendo clusters de clientes, e segmentando a sua comunicação. Desde que registados no site ou não, todos os restantes visitantes poderão conhecer o portfolio dos produtos, manifestar o seu interesse, ou simplesmente formular questões, iniciando o ciclo de venda. A responsabilidade de responder às diversas solicitações será sempre da entidade que gere o “Site”.  Criação de Acções de Entretenimento (Divulgação de Eventos, Outdoors) Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 8
  • 9. A empresa adira a esta plataforma poderá não só divulgar acções com “Opinion Leaders” dentro das mais variedades áreas de interesse específico ou global, como também optar por acções de formação de origem nacional ou internacional, dependentes da área de actuação da empresa em questão. Todas as acções de formação e divulgação serão efectuadas on-line. Poderão ser criados outdoors que visem juntar não só os elementos da empresa, mas também os restantes membros da plataforma, com o objectivo de através de diversas actividades, se reunirem: - Opiniões sobre a empresa, produtos ou o próprio serviço; - Divulgar Eventos por exemplo: desenvolvimento de um cronograma que permita informar as datas dos eventos aos utilizadores por correio electrónico/mensagem. - Interacção entre os membros da empresa e os próprios membros que estão registados no site, por exemplo, através de “salas” onde possam comunicar online. - Discussão de temas, casos, ou outros assuntos de interesse dos participantes.  COMPONENTE PEDAGÓGICA: EDUCATIVA E FORMATIVA Incorpora os seguintes elementos:  Demonstrações Online / Formação Online Nesta rubrica os conteúdos presentes são por exemplo:  Case Studies;  Entrevistas a opinion-leaders;  Vídeos de apresentações;  Guidelines;  Distribuição demográfica da oferta;  Auxilio na Pesquisa Disponibilizamos uma maior facilidade de pesquisa através de serviços como:  Acesso a links de referência; Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 9
  • 10.  Revistas da Especialidade - Online  Partilha de Informação:  Partilha dos conteúdos de cada um dos itens enumerados nos pontos anteriores.  Outros que possam ser considerados de utilidade mas cujo conteúdo seja desajustado da temática de referência deste “Site”.  Dados dos utilizadores com vista a direcionar a oferta. Nota: Estas componentes (Informativa; Educativa; Formativa) serão de acesso restrito ou não aos utilizadores registados. Como exemplo, e de uma forma simples, os conteúdos e as ligações (partilha) serão do género dos que poderemos verificar nos Link’s abaixo: • Link 1 - Web Luxo – Seu Portal do Luxo, [em linha], 2011, http://www.webluxo.com.br/quem.htm, [consultado em 02-02-11] – (amostra em anexo) • Link 2 – Tours for you, Viagens de Luxo para o estrangeiro , [em linha], 2011, http://www.toursforyou.pt/index.php/visite-o-mundo-2/iniciomundo, [consultado em 02-02-11] –(amostra em anexo) 2. 1. Parcerias Serão estabelecidas estabelecidas com varias organizações entidades da área. Estas parcerias vão trazer mais notoriedade e credibilidade ao “Site” e aos seus conteúdos. A criação destas parcerias não tem qualquer encargo financeiro, apenas carácter informativo e formativo. 2. 2. Plano de comunicação Estratégia de comunicação tem por objectivo comunicar de forma clara e compreensiva a proposta de valor do “Site”/Empresa, ou seja, “o que” a empresa, por meio de seus produtos e serviços, tem para oferecer ao seu público-alvo (clientes). A estratégia de comunicação também deve telegrafar o posicionamento da empresa. Uma combinação Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 10
  • 11. entre: a) a identidade da empresa; b) imagem que a empresa tem perante o mercado; e c) proposta de valor materializada por meio de seus produtos e serviços. O plano de comunicação estabelecido para apresentação da plataforma é composto por duas fases: 1ª Fase – Apresentação da plataforma ao Target seleccionado através da cadeia de valor virtual. 2ª Fase – Divulgação a todos os Stakeholders da Industria, realizada pelas forças de vendas das companhias aderentes ás parcerias. 2. 3. Target Turismo de Luxo. 4 ...”No final de 2009 havia 11 mil portugueses com fortunas superiores a um milhão de dólares, mais 5,5% do que em 2008”... 3. ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA De acordo com o 5Prof. Dr. Pedro Boges Graça, porque não existem recursos disponíveis para aplicar neste trabalho, ficamo-nos pelas definições e conceitos de ...”Competitive Intelligence tem o seguinte Enquadramento: • O conceito de competitive intelligence é a matriz de um processo interno de aquisição contínua de conhecimento por parte das empresas sobre o ambiente de negócios em que operam; • A competitive intelligence não é uma ferramenta técnica de gestão mas sim um instrumento de apoio à tomada de decisão com base na análise dos factores não exclusivamente económicos e financeiros que influenciam a evolução da conjuntura empresarial. A excelência do instrumento reside na maior precisão da capacidade prospectiva que se consegue atingir; • Para garantirem um elevado nível de competitividade, as empresas não podem depender exclusivamente de informações externas, isto é, produzidas fora da organização. A vantagem da existência de uma unidade de competitive intelligence 4 DN BOLSA, [em linha], 2011, http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1602270 [consultado em 15-01-11]. 5 Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa , [em linha], 2011, http://www.iscsp.utl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=118:competitive-intelligence&catid=94&Itemid=69, [consultado em 24-01-11]. Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 11
  • 12. numa empresa representa assim um acréscimo estratégico do potencial de competitividade.”... No entanto a análise da concorrência é focada nos concorrentes mais directos a empresa e que estão presentes no mesmo segmento de mercado. O nosso objectivo é compreender quais os recursos que dispõem, as suas práticas e os resultados que iram diferenciar um concorrente, porque existe a possibilidade de ser copiado ou de um produto substituto, para tal devemos ter em conta acções estratégicas bem definidas, numa política de acção e não de reacção perante os concorrentes. CONCORRÊNCIA Conservadora Agressiva Selectiva Imprevisível Não reage Reage prontamente prontamente Reage de acordo com Reage de acordo com as condições internas os movimentos da e externas sem concorrência estratégia definida Fig. 2 – Diagrama de análise da concorrência (elaboração própria) Devemos ter em conta na nossa análise, identificar os principais concorrentes, as suas marcas, produtos e serviços e se possível “ o orçamento estimado de marketing”. Após esta primeira abordagem, deve-se segmentar cada concorrente pelo seu posicionamento no mercado onde nos encontramos inseridos. Esta segmentação deve conter alguns factores importantes para análise como, dimensão, rentabilidade, índices de crescimento, estratégias, objectivos e os seus mercados alvos. Esta análise deve ser feita de acordo com as forças e fraquezas de cada concorrente, não descurando a análise dos 4P´s (produtos, preço, distribuição e promoção) de cada um. Depois desta primeira análise devemos configurar a nossa concorrência de acordo com a sua especificidade, se esta é uma concorrência de marca, (em que os produtos, preços e serviços são similares e concorrem entre si) ou uma concorrência industrial (onde os produtos têm uma configuração semelhante e concorrem entre si). Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 12
  • 13. Sendo este um segmento de luxo a concorrência, também requer uma análise cuidada, devido a possibilidade da concorrência ter no seu portfólio produtos distintos mas que iram satisfazer a mesma necessidade. Devemos listar a nossa concorrência, segundo a sua dimensão e se possível ordenar por valores. Indicadores de análise a incluir;  Identificação da marca  Qualidade do produto  Licenças  Tecnologia  Posicionamento ao nível do preço  Atendimento  Relacionamento com a casa mãe (país de origem):  Especialização  Política do canal de comunicação  Selecção do canal de distribuição Depois da análise dos pontos, acima mencionados, será construída uma base de dados que irá auxiliar na determinação dos grupos estratégicos importantes que iram estar presentes na nossa estratégia de acção e na abordagem a nosso grupo alvo de clientes. 4. DEFINIÇÃO DO MODELO DE CRM 4.1. Variáveis? Visto ser uma plataforma diferente nesta área de negócio e não existir qualquer informação, terá de ser feita uma recolha de informação toda ela nova, ou seja, recolher através de questionário a informação pretendida junto do público-alvo, para que posteriormente com a análise de Data Mining/CRM, se consiga atingir a análise por nós pretendida, que é a análise do perfil de utilizador deste tipo de plataforma face à oferta. No questionário, sugeríamos a colocação das seguintes variáveis:  Idade;  Sexo; Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 13
  • 14.  Titulo;  Agregado Familiar;  Localização;  Área profissional;  Tipo de Fomação;  Destinos Frequentes;  Lazer ou Negócios;  Serviços 4.2. Proposta de resolução, com recurso a data mining / CRM O Data Mining possui várias técnicas de carácter genérico, onde podemos citar: Redes Neurais, Indução de Regras, Árvores de Decisão, Análises de Séries Temporais, Visualização, Classificação Estimativa, Previsão, Análise de Afinidade e Análise de Agrupamento. Algumas vantagens: SharePoint com outras Integrações e aplicações:  Integração com sistemas ou plataformas existentes.  Partilhar dados importantes e ligar os principais pontos de partilha em todo o negócio.  Partilha os dados através do Twitter, Google Gadget / Lotus Notes, Jabber, e-mail, Dropbox, Bookmarklet e outros. Grupos e Fluxos Personalizados:  Permite encontrar pessoas que partilham os mesmos interesses e direitos, mantendo-se actualizado sobre as pessoas e os temas mais importantes.  Permite criar e juntar grupos com interesses comuns. Editar o Perfil do Utilizador:  Permite estabelecer uma identidade, criando um perfil que mostre quem é e o que faz. Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 14
  • 15. Análises:  Permite analisar actividade das pessoas, conversas e temas na rede.  Controlar a frequência e os tipos de mensagens postadas individuais ou grupo. Ferramentas Administrativas:  Controlar e personalizar.  Assegurar que os membros tenham as ferramentas e informações de que necessitam.  Gerir as contas dos utilizadores e editar as permissões de uma forma simples.  Criar políticas de uso e termos Integração dos Endereços:  Controlo total do acesso através da integração dos endereços.  Criar e remover contas de empregado é tão fácil, como a sincronização com o sistema LDAPv3 compatível.  Importar automaticamente informações de contacto do empregado, papéis de trabalho, e os detalhes do perfil na rede. Segurança e Conformidade:  Privacidade, segurança e regras de retenção dos dados dominam a comunicação garantindo o cumprimento internos e externos.  Obedece às regulações legais, das TIC’s e da Industria.  Controla em todos os momentos os dados do servidor com firewall. Acessibilidade Móvel:  Aplicativos para iPhone e Blackberry, etc  Permite receber notificações mensagens importantes e não lidas.  Permite o envio de documentos, fotos e vídeos para a comunidade Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 15
  • 16. Antes de serem usadas as técnicas de data minig, vamos descrever as várias fases do processo, que começam com os dados em bruto e terminam com o conhecimento extraído, que é adquirido como resultado de todo o processo: Selecção – seleccionando ou segmentando os dados de acordo com algum critério. Pré-processamento – esta é a fase de limpeza dos dados onde certas informações são removidas desde que sejam consideradas desnecessárias. Estas informações não pertinentes podem reduzir a velocidade de "queries" (consultas). Transformação – os dados não são somente transferidos mas transformados em dados úteis, tais como dados demográficos frequentemente utilizados em pesquisas de mercado. Então os dados tornam-se utilizáveis e navegáveis. Datamining – esta fase preocupa-se com a extracção de padrões dos dados. Um padrão pode ser definido como determinado conjunto de factos (dados) F, uma linguagem L, e alguma medida de certeza C. Um padrão é uma declaração S em L que descreve relações entre um subconjunto F’s de F com uma certeza C tal aquele S é mais simples em alguma sensação que a enumeração de todos os factos em F’s. Interpretação e avaliação – os padrões identificados pelo sistema são interpretados em conhecimento que pode então ser usado para apoiar decisões humanas como por exemplo, classificar tarefas, resumir os conteúdos de uma base de dados ou explicar fenómenos observados. Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 16
  • 17. Fig. 3 – Diagrama de um processo de Datamining (elaboração própria) As técnicas por nós propostas para avaliação dos dados serão: Classificação – por ser uma das tarefas de conhecimento humano mais usada no auxílio à compreensão do ambiente onde vivemos e é uma das técnicas mais utilizadas. No data mining, esta técnica é utilizada na classificação de clientes, por exemplo neste caso, classificá-los quanto à sua área profissional e especialidade Estimativa – esta técnica é utilizada para determinar um valor aproximado de um índice através de dados que foram passados ou de dados adquiridos de outros índices semelhantes, sobre os quais se tem conhecimento. Aqui seria analisado, por exemplo, qual a frequência de uso da Internet. Análise de Afinidade – como o nome já diz, esta técnica determina que factos ocorrem simultaneamente com probabilidade razoável, ou então que itens de dados estão presentes juntos com uma certa oportunidade. Por exemplo, a utilização do uso da Internet para formação pessoal. Análise de Agrupamentos – nesta técnica os dados são agrupados conforme sua classificação e grupo a que pertencem e esses grupos são construídos com base na Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 17
  • 18. semelhança que há entre os elementos desse grupo. Neste caso, seria utilizado para agrupar os três público-alvos. 4.3. Resultados e melhorias esperados Os resultados esperados desta análise, conforme descrito acima será a definição do perfil utilizador deste tipo de plataforma, para cada público-alvo, para a partir daí serem definidos os conteúdos a colocar em cada uma das componentes da plataforma e direcioná-los de forma objectiva, dando assim um funcionamento dinâmico à plataforma. É assim que se pretende que ela seja, dinâmica, e com isso poder desenvolver outros tipos de utilização, com o recorrer novamente ao Data Mining, para análise de outros dados/variáveis, que sejam relevantes para o uso deste tipo de plataformas e para o próprio negócio ou indústria. 4.4. Exemplo de Cockpit com indicadores Fig. 4 – Exemplo de Cockpit (elaboração própria) Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 18
  • 19. 5. CONCLUSÕES Em conclusão, com este trabalho pretendemos uma abordagem mais próxima das marcas de luxo aos seus consumidores permitindo a entrada de mais consumidores neste segmento de mercado conforme mencionado no trabalho, este segmento tem vindo a aumentar apesar dos dados económicos apontarem para uma quebra do consumo. A comunicação é um factor importante dos serviços e produtos disponibilizados pelas marcas deste segmento. A relação neste segmento entre a marca e o seu público-alvo é “muito discreta”, não permitindo a massificação, e as marcas apelam para um tratamento pessoal entre marca e consumidor. Assim a aposta é em concentrar num único ponto de acesso a inúmera informação/oferta dispersa para este segmento rentabilizando o processo de inúmeras maneiras: • Publicidade • Bases de dados poderosas (também comercializáveis) • Acordos de paracerias onde pondem ser discutidos “Fees” de acordo com o desempenho Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 19
  • 20. 6. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA • Definição de CRM na WEB [em linha], 2011, http://www.google.pt/search?hl=pt- PT&rlz=1R2_____en&defl=pt&q=define:crm&sa=X&ei=bcoxTa3MGoSqhAe75 6jbCw&ved=0CBcQkAE [consultado em 15-01-11]. • DN BOLSA, [em linha], 2011, http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx? content_id=1602270 [consultado em 15-01-11]. • Indicadores, [em linha], 2011, http://mashable.com/2010/10/20/luxury-brands- social-media/ [consultado em 24-01-11]. • Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa , [em linha], 2011, http://www.iscsp.utl.pt/index.php? option=com_content&view=article&id=118:competitive- intelligence&catid=94&Itemid=69, [consultado em 24-01-11]. • Webfraases - Clientes [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado em 15-01-11]. • Webfraases - Clientes [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado em 15-01-11]. • Web Luxo – Seu Portal do Luxo, [em linha], 2011, http://www.webluxo.com.br/quem.htm, [consultado em 02-02-11] • Tours for you, Viagens de Luxo para o estrangeiro , [em linha], 2011, http://www.toursforyou.pt/index.php/visite-o-mundo-2/iniciomundo, [consultado em 02-02-11] –(amostra em anexo) 7. ANEXOS Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 20
  • 21. Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 21
  • 22. Mestrado Gestão de Serviços 09-05-2012 de Clientes 22