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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO
           BIÓTICO




                                     Realização:

                 Caapuã etê Engenharia Ambiental

                                 Piracibaca – SP

                                      Ano: 2009




                                               1
1.   DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO BIÓTICO

     1.1   Introdução

     A realização do diagnóstico ambiental referente ao meio biótico busca identificar o maior
número de espécies da fauna e flora que ocorrem na área de estudo, assim como seu atual estado
de conservação. Para tanto, foram realizadas incursões nas principais fisionomias vegetais que
ocorrem na área, sendo estas: mata ou floresta estacional semidecídua, capoeira, campos rurais,
vegetação de várzea e mata ripária, assim como nos principais campos de cultivo e pastagens da
região.
     Foram caracterizados os remanescentes florestais, a composição da avifauna, mastofauna,
ictiofauna e herpetofauna, visando identificar e cruzar com possíveis impactos da região aos
componentes do meio biótico para que se possa mitigar os impactos negativos e maximizar os
impactos positivos oriundos da antropização da região.




     1.2   Caracterização da Área de Estudo

     A vegetação nativa no interior do Estado é atualmente restrita aos reduzidos fragmentos de
mata Semidecidual e Cerrado, sendo estes isolados na maioria das vezes devido às extensas
áreas cultivadas. Esta vegetação encontra-se altamente ameaçada e os estudos sobre sua
biodiversidade são ainda escassos, tanto na determinação da composição total, como na
estrutura, funcionamento e alterações em curto, médio e longo prazo derivados desse sistema de
desenvolvimento econômico.
     De acordo com o Sistema de Informações Ambientais – SINBIOTA, no Atlas da biodiversidade
do Estado de São Paulo financiado pela FAPESP – Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado
de São Paulo, a vegetação original da área investigada englobava quatro grandes biomas sendo
eles: Agrupamento Savana, que engloba as áreas de cerrado em suas diferentes formações;
Áreas de Contato entre o bioma Savana e a Floresta Estacional Semidecidual na maior parte;
Agrupamento de Floresta Estacional Semidecidual e Vegetação de Várzea. A Figura 1. ilustra a
área de abrangência destas formações originais na região estudada.




                                                                                             2
Figura 1.1. Mapa de vegetação original.



      No que se refere às áreas de importância biológica propostas pelo Dossiê da Mata Atlântica
2001, Rede de ONGs da Mata Atlântica (2001), na área investigada encontram-se duas áreas
classificadas como de Extrema Importância Biológica, sendo elas a 315 – Mata do Mosquito e 322
– Pontal do Paranapanema (Figura 1.)




                                                                                              3
Figura 1.2. Mapa de importância biológica, em destaque área em estudo.



       Estas áreas, por apresentarem grande potencial para a conectividade, principalmente para
a preservação de mamíferos de grande porte, devem ser alvos para futuros projetos de
reflorestamento e de constituição de corredores ecológicos, visando a conexão de fragmentos
isolados a fim de favorecer a troca genética entre os maciços de vegetação, aumentar a área de
vida de certas espécies da fauna silvestre, isoladas em fragmentos florestais na região, e facilitar a
restauração dos processos ecológicos interferidos negativamente pelas atividades antrópicas.
       Embora a região esteja classificada quase que em sua totalidade como de prioridade média
e baixa para o incremento da biodiversidade (conectividade/BIOTA - Figura 1.3), por apresentar
grande potencial para a preservação de inúmeras espécies com alta sensibilidade ambiental,
ressalta-se a importância de medidas visando a conexão e manutenção dos remanescentes de
vegetação nativa, áreas reflorestadas e APPs da região em estudo.




                                                                                                    4
Figura 1.3. Mapa das áreas prioritárias para a conectividade (em destaque municípios que
             possuem parcialmente e/ou totalmente seus territórios na UGRHI 22)




   1.3    Levantamento Florístico

1.3.1    Introdução


         O elevado grau de perturbação dos fragmentos florestais apresenta-se como uma
característica marcante nos remanescentes florestais no Estado de São Paulo, sendo necessário o
desenvolvimento de atividades e propostas que fomentem a preservação dos remanescentes
florestais existentes, bem como a ampliação das áreas com florestas nativas no Estado de São
Paulo.




                                                                                             5
1.3.2     Caracterização da Vegetação na Áreas de Estudo


   De modo geral, a cobertura vegetal da área investigada apresenta-se como um mosaico
formado de áreas altamente antropizadas, destacando-se:
   •      Áreas rurais formadas por áreas homogêneas com espécies de gramíneas (i.e., Capim-
          braquiária)
   •      Talhões destinados aos cultivos silvi-agrícolas (i.e., Eucalipto)
   •      Estreitas faixas florestais de matas ciliares e fragmentos florestais com alto grau de
          perturbação, situados próximos ao Rio Paraná, Paranapanema e Córregos tributários
   •      Áreas alagadas dominadas por macrófitas aquáticas junto às áreas de drenagem da região
   •      Áreas ocupadas por rodovias e pela urbanização de uso misto
   •      Assentamentos rurais do Movimento dos Sem Terra
   Portanto, visando sistematizar as informações relevantes, definiu-se uma divisão didática da
área investigada, sendo realizada a caracterização da flora, dentro das áreas de interesse, a partir
da sua eco-fisionomia. Além disso, as informações contidas no presente relatório visam servir de
subsídio para a avaliação do estado de conservação dos fragmentos da região, bem como de base
para os estudos da integração florestal dentro de um Plano Diretor Regional de Recomposição
Florestal.



1.3.2.1      Metodologia


          Em relação ao levantamento dos maciços arbóreos e das essências florestais isoladas na
área investigada, optou-se pelo Método de Caminhamento Aleatório (Curti, 1950) devido ao
elevado grau de degradação da área e interferência antrópica. Este método consiste no
caminhamento por toda área, identificando as espécies presentes, realizando anotações na ficha
de campo, registro fotográfico e a coleta de material vegetal. Para o levantamento do estrato
arbóreo e indivíduos isolados, foram considerados todos os indivíduos com DAP maior que 05 cm,
além das plântulas situadas a pleno sol ou no sub-bosque. Em relação ao levantamento do estrato
herbáceo e arbustivo foi também utilizado o Método de Caminhamento Aleatório. Por fim, em
relação à ocupação agrícola, verificou-se o uso do solo através de observações visuais, registros
fotográficos e mapas.




                                                                                                  6
Além da composição das principais espécies arbóreas encontradas nos fragmentos
florestais, foram coletadas informações sobre suas principais características, como fisionomia,
estágio de regeneração, dossel e impactos atuais.

       A escolha dos fragmentos amostrados procedeu-se considerando os seguintes critérios:

           a) Representatividade da vegetação remanescente na região;

           b) Facilidade e autorização para o acesso aos fragmentos florestais,

           c) Facilidade de caminhamento no interior e na borda dos fragmentos;

       Para a determinação dos DAPs médios e mais relevantes, foram delimitadas parcelas de
300 m² (10mX30m) nos fragmentos amostrados. As medidas dos CAPs (Circunferência a Altura do
Peito) foram realizadas utilizando-se fita métrica e posteriormente transformadas em DAPs sendo
que os DAPs considerados foram de indivíduos de grande porte. A média caulculada foi a média
simples dos indivíduos amostrados. A partir da contagem dos indivíduos presentes na parcela
delimitada, foi possível estimar o número de indivíduos arbóreos com DAP maior ou igual a 5 cm
por hectare.

       A espessura da serrapilheira foi determinada através da medida de material orgânico não
mineralizado em 3 pontos no interior da parcela, retirando-se a média destas medidas. Para a
determinação dos estágios de regeneração dos fragmentos amostrados, foi utilizada a Resolução
CONAMA 01/94, de 31 de janeiro de 1994 para as áreas de Floresta e suas transições para o
Cerrado.




Borda de fragmento com elevado efeito de Dossel com elevada quantidade de trepadeiras
borda




                                                                                              7
Transição entre floresta e cana-de-açúcar          Borda de fragmento em estágio inicial de
                                                   regeneração (capoeira)
               Figura 1.4. Registros fotográficos de pontos de amostragem da flora




1.3.2.2     Resultados

1.3.2.2.1 Plantas Herbáceas, Arbustivas e Trepadeiras
          Além da predominância de capins utilizados em pastagens (i.e., Capim-braquiária
(Brachiaria sp)) e da cana-de-açucar (Saccharum officinarum) dentre as poáceas, destacam-se
também: Capim-colonião (Panicum maximum), Capim-pé-de-galinha (Chloris sp), Capim-rabo-de-
burro (Andropogon bicornis), Bambuzinho-da-mata (Pariana sp), Grama-seda (Cynodon dactylon)
e agrupamentos de bambus (Bambusa sp).

          Nas bordaduras de fragmentos florestais, nas beiras de estradas e represas e nas porções
do terreno a partir das áreas mais alagadas até as partes mais altas, pode-se observar de forma
bastante esparsa, manchas de vegetação compostas por plantas herbáceas e arbustivas. Esses
elementos herbáceos e arbustivos são formados principalmente pelas espécies: Janaúba
(Calotropis procera), Mamona (Ricinus communis), Pateiro (Couepia uiti), Vassourinha (Baccharis
dracunculifolia), Assa-peixe (Vernonia sp), Perpétua (Gomphrena celosioides), Falsa-Urtiga
(Laportea aestuans), Jurubeba (Solanum asperolanatum), Joá-bravo (Solanum palinacanthum),
Caapeba (Piper aduncum), Hortelã-brava (Hyptis sp), Malva (Sida sp), Caruru (Amaranthus sp),
Fedegosão (Senna sp), além de cyperaceas, pteridophytas, cactáceas (i.e., Cereus jamacaru) e
Gravatá (Ananas sp).




                                                                                                8
Dentre as trepadeiras e epifitas, destacam-se: Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta), Corda-
de-viola (Ipomoea cairica), Cipó-neve (Arrabidade florida), Cipó-de-água (Amphilophium
paniculatum), Cipó-campainha (Merremia dissecta), Cipó-candeia (Babisteriopsis sp), Cipó-florido
(Anredera sp), Cipó-cordia (Cissus sp), Cipó-guaco (Dioscorea sp), Cipó-cambará (Prestonia sp),
Cipó-florido (Govania sp), Cipó-balão (Cardiospermum sp), Jarrinha (Aristolochia galeata), Cipó-
floridinho (Chamissoa altissima), entre outras.

       Espécies raras:

   Destacam-se: Jatobá (Hymenaea courbaril), Cheflera (Schefflera sp), Guajuvira (Patagonula
americana), Mataíba (Matayba elaeagnoides), Eritrinia (Erithryna sp), Pindaíva-de-macaco
(Porcelia sp), Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), Jenipapo (Genipa americana), Taiuva
(Maclura tinctoria), Pau-marfim (Balfourodendron riedelianum), Cedro-rosa (Cedrela fissilis), Óleo-
de-copaíba (Copaífera langsdorffii), entre outras.

       Espécies intermediárias:

   Destacam-se: Amendoim-bravo (Platypodium elegans), Farinha-seca (Albizia hasslerii), Ingá
(Ingá sp), Canafístula (Peltophorum dubium), Leiteiro (Sapium glandulatum), Catiguá (Trichilia
hirta), Ipê-roxo (Tabebuia sp), Jacaranda (Machaerium sp), Marinheiro (Guarea guidonia),
Tamanqueiro (Aegiphila sellowiana), Angico (Anadenanthera peregrina), Amendoim-do-campo
(Pterogyne nitens), Figueira-mata-pau (Fícus guaranitica), Ipê-amarelo-cascudo (Tabebuia
chrysotricha), Ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa), Falso-amendoim (Acosium subelegans), e a
palmeira Jerivá (Syagrus romanzoffiana).

       Espécies abundantes:

   Sãp espécies arbóreas formando agrupamentos homogêneos, em áreas de beira de estradas e
bordaduras de fragmentos florestais, destacam-se: Leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia), Aguai
(Chrysophyllum gonocarpum), Amarelinho (Helietta apiculata), Monjoleiro (Acacia sp), Embaúba
(Cecropia pachystachya), Sangra d´água (Croton urucurana), Capixingui (Cróton floribundus),
Candeia (Gochnatia polymorpha), Açoita-cavalo (Luehea sp), Arranha-gato (Acácia plumosa),
Marica (Mimosa sp), Chal-chal (Allophylus edulis), Guaçatonga (Casearia sylvestris) e Grão-de-
galo (Celtis glicicarpa), e a palmeira Macaúba (Acroconia aculeata).



1.3.2.2.2 Considerações Finais


   Através do estudo realizado, foram evidenciadas 87 espécies arbóreas, sendo que duas
destas, Apuleia leiocarpa e Trichilia cf. hirta, encontram-se classificadas nas categorias Em Perigo


                                                                                                  9
e Vulnerável, respectivamente, na lista das espécies ameaçadas contida na Resolução SMA 48 de
2004. As espécies herbáceas, palmeiras, arbustivas, trepadeiras e epífitas somaram 93 espécies.

   Em geral, os fragmentos das Áreas investigadas encontram-se em estágio médio e inicial de
regeneração, sendo o efeito de borda uma característica marcante dos fragmentos amostrados, e
em geral o dossel apresenta-se descontínuo.




                                                                                              10
1.4      Levantamento Faunístico

1.4.1     Mastofauna

1.4.1.1     Introdução


          Os animais conhecidos por mamíferos compreendem todas as espécies da Classe
Mammalia, um conjunto de animais que abrange uma coleção de hábitos, habitats,
comportamentos e adaptações variadas para sobreviverem em ambientes diversos, horários do
dia diferentes e em condições extremas de clima e disponibilidade de recursos.

          Estas características biológicas, ecológicas, geográficas e comportamentais conferem à
fauna de      mamíferos uma variada interação de hábitos e usos do habitat que dificultam sua
identificação, necessitando de um esforço contínuo e diferenciado para abranger tal escopo de
variação.




1.4.1.2     Materiais e Métodos

          A comparação dos dados primários e secundários foram realizadas comparações de
similaridade entre os pontos amostrados em campo e os dados apresentados por Bassi (2003)
através do Índice de Similaridade de Jacccard, considerando ponto a ponto e a compilação dos
mesmos.

          Para a caracterização da área de estudo foram realizadas amostragens em locais que
pudessem gerar uma matriz de dados de riqueza de espécies e composição de espécies capaz de
comparar os remanescentes florestais em relação à proximidade de Unidades de Conservação,
Porte e Bacia Hidrográfica (Tributários do Paranapanema ou Paraná).

          O grau de ameaça foi determinado pela utilização das listas oficiais do Ministério do Meio
Ambiente (MMA) (Instrução Normativa no 3, de 27 de maio de 2003) e a atualização da lista oficial
do Estado de São Paulo publicada pela Secretaria do Meio Ambiente (Decreto 53.494, de 2 de
outubro de 2008) considerando os apêndices I – Vertebrados Ameaçados, III – Vertebrados Quase
Ameaçados e IV – Espécies de Vertebrados com Dados Deficientes.

   A nomenclatura taxonômica determinada através do livro “Mamíferos do Brasil” de REIS e
colaboradores (2006). Dados sobre hábitos alimentares, preferência de habitat, sensibilidade a
atividades humanas, porte e área de vida foram utilizados, além do livro supra citado, os livros de
EISEMERG e REDFORD (1999) e EMMONS e FEER (1999). A identificação dos indícios de


                                                                                                 11
rastros, arranhões e fezes seguiram as orientações apresentadas por BECKER & DALPONTE
(1991) e BORGES e TOMAS (2004).



   •      Coleta de dados
   A primeira campanha de campo foi realizada entre os dias 19 e 24 de agosto, totalizando 40
horas de amostragem em campo, contando com a instalação de três armadilhas fotográficas na
região, totalizando 1284 horas de armadilhamento. A segunda campanha ocorreu entre os dias 2 e
7 de setembro, quando foram retiradas as armadilhas fotográficas, totalizando um esforço em
campo nesta campanha de 47 horas. Em cada Transecto foi percorrido 1 km a pé, onde eram
anotados os avistamentos da mastofauna, os indícios de pegadas, fezes ou outros registros de
mamíferos, totalizando 23 horas de esforço. Durante o dia foram percorridos longos trechos de
estradas asfaltadas e de leito natural, onde foram procurados registros de atropelamentos de
fauna e eventuais avistamentos. Esta atividade foi considerada como transecto motorizado diurno
e obteve um esforço de 30 horas.

   Outra metodologia adotada ao longo do trabalho foram os transectos noturnos motorizados nas
áreas limítrofes dos remanescentes florestais e na rodovia SP-613, sendo despendido um esforço
de 20 horas nesta atividade, buscando novamente avistamentos da fauna de mamíferos.

   As demais 14 horas de amostragens foram realizadas em diferentes atividades, como
conversas com moradores locais a respeito da fauna local, pontos de paradas para amostragens
de outros grupos, onde eram avistados indícios ou elementos da mastofauna e pontos de espera e
reprodução sonora para felinos e primatas ao longo da borda de remanescentes florestais durante
as horas de atividade destes animais (crepúsculos para felinos e meio da manhã para primatas).



1.4.1.3     Resultados

          Foram identificadas para a região 34 espécies nativas de mamíferos, distribuídas em 8
Ordens, 18 Famílias, 3 gêneros nativos sem identificação da espécie e 5 espécies exóticas.

          Os dados biológicos e ecológicos compilados na literatura para as espécies identificadas
foram anotados. Assim, considerou-se apenas as espécies nativas, retirando os gêneros e as
espécies exóticas, relacionando os fatores de impacto associados às espécies nativas bem como
o Índice de Sensibilidade a Alterações Humanas.

Os atropelamentos de fauna foram evidenciados para 4 espécies (Didelphis albiventris, Tamandua
tetradactyla, Lontra longicaudis e Puma yagouaroundi), como mostra a Figura 1. a seguir.


                                                                                                 12
Didelphis albiventris
Tamandua tetradactyla




Puma yagouaroundi                               Lontra longicaudis
  Figura 1.5.Registros fotográficos de animais atropelados nas rodovias locais durante as
                                    atividades de campo.


      Em relação aos atropelamentos, inúmeras iniciativas já foram tomadas pela administração
do PEDM em parceria com o IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), tal como desenvolver
material de educação ambiental ao longo da rodovia, elaboração de folhetos informativos,
sinalização de travessia de animais silvestres, construção de passagens subterrâneas para a
fauna e redução da velocidade máxima permitida para 70km/h (Figura 1.), sendo que esta não é
respeitada pela maioria dos motoristas que trafegam no local, como pode-se constatar em campo.




                                                                                            13
Velocidade máxima permitida                      Sinalização de travessia de fauna silvestre




Placas de      conscientização   e   educação Locais de travessia subterrânea de fauna
ambiental
  Figura 1.6. Iniciativas adotadas na região para minimizar o efeito dos atropelamentos na
                            margem da SP-613 ao longo do PEMD.


       Dois impactos que não foram evidenciados no local, mas que apresentam riscos para a
área de estudo são os incêndios florestais, que possuem histórico de ocorrência na região (Plano
de Manejo PEMD), e as mortes por queimadas programadas, acidentais ou mesmo criminosas nos
canaviais. Incêndios florestais podem ser minimizados em relação a sua ocorrência se não forem
realizadas queimadas programadas nas áreas limites dos remanescentes florestais. Esta prática já
poderia reduzir eventuais danos aos elementos da fauna por si só, já que vários animais utilizam a
área plantada em seu deslocamento diário (Figura 1.).




                                                                                               14
Figura 1.7. Indicativo de uso de área plantada com cana-de-açúcar por onça-parda em
              deslocamento, ponto Ma11a (22K 328331.374 / 7523833.557).




                                                                                      15
1.4.1.4   Acervo Fotográfico




Macho de Alouatta fusca (Bugio)                Fêmea de Alouatta fusca (Bugio)




Cebus nigritus (Macaco-Prego)                  Pecari tajacu (armadilha fotográfica) (Cateto)




Sylvilagus brasiliensis (armadilha fotográfica) Dasyprocta   azarae    (armadilha   fotográfica)
(Tapeti)                                        (Cutia)



                                                                                                16
Dasypus novemcinctus (armadilha fotográfica) Cerdocyon thous (acervo Caapuã etê/PEMD)
(Tatu-galinha)                               (Cachorro-do-mato)




Panthera onca (acervo Caapuã etê/PEMD) Puma concolor (acervo Caapuã etê/PEMD)
(Onça-pintada)                         (Onça-parda)




Leopardus pardalis (acervo Caapuã etê/PEMD) Tapirus terrestris (acervo Caapuã etê/PEMD)
(Jaguatirica)                               (Anta)



                                                                                     17
Hydrochoerus hydrochaeris (acervo Caapuã Pegada de Tapirus terrestris (Anta)
etê/PEMD) (Capivara)




Pegada de Eira bárbara (Irara)               Pegada de Cerdocyon thous (Cachorro-do-
                                             mato)




Pegada de Lepus europaeus (Lebre-européia)   Pegada de Puma concolor (Onça-parda)




                                                                                    18
Pegada de Leopardus pardalis (Jaguatirica)      Pegada de Mazama sp (Veado)
     Figura 1.8. Registros fotográficos de mamíferos e rastros evidenciados nas Áreas
                                         investigadas




1.4.2     Avifauna

1.4.2.1     Introdução

          Calcula-se que hoje em torno de 9.700 seja o número de espécies viventes de aves do
planeta. A América do Sul possui cerca de 3.200 espécies (Sibley & Monroe, 1990), destas, 1.677
são registradas para o Brasil (Sick, 1997) e 738 para o Estado de São Paulo.
          A diversidade ambiental do Estado de São Paulo, com relevo e tipos distintos de
vegetação, é a responsável pelo registro de 750 espécies de aves, aproximadamente 45% das
espécies da avifauna brasileira.



1.4.2.2     Metodologia


          Um levantamento quantitativo rápido foi realizado a fim de obter uma listagem mais
completa das aves que ocorrem na região do Pontal do Paranapanema. A coleta de dados foi
realizada no período de 19 a 23 de agosto e de 2 a 6 de setembro de 2009. As observações foram
realizadas no período diurno, do amanhecer até o final do entardecer (5:45 às 18:30hs.), ficando
sem registros nas horas mais quentes do dia (12:00 às 13:30hs.), sendo também realizada uma
focagem noturna (19:00 às 21:00hs.).




                                                                                             19
Foram realizados transectos irregulares no interior e na borda dos fragmentos sendo que
os métodos utilizados para o registro das espécies foram a observação direta (visual), com auxílio
de binóculos (10X50 e 8X40), auditivos e play-back, no qual, as vocalizações foram
frequentemente gravadas e repetidas com o auxilio de um gravador manual, para estimular o canto
das aves ou foram emitidos cantos e gritos de guias sonoros a fim de facilitar seu avistamento e
sua identificação.
          Para a identificação das aves foi utilizado o guia de campo “All Birds of Brazil” (Deodato de
Sousa, 2003) e os guias sonoros (Vielliard, 1999; Vielliard, 2002). A nomenclatura das aves segue
a utilizada por Sick(1997).
          Os animais detectados foram localizados na lista oficial de animais ameaçados de extinção
do IBAMA e do Decreto Estadual (Decreto Estadual 53.494) para o Estado de São Paulo e suas
categorias de ameaça foram correlacionadas com o guilda alimentar que a espécie pertence,
utilizando-se a mesma legenda indicada anteriormente.



1.4.2.3     Resultados


          Foram totalizadas 42 horas de observação, sendo apenas 2:00 horas de observação
noturna e 40 horas de observação diurna (em média das 6:15hs. até as 18:00hs). Para os dados
quantitativos foi utilizado um período de 2 horas por ponto de amostragem.
          Durante o levantamento foram observadas 116 espécies de aves, sendo 108 espécies
utilizadas para o levantamento quantitativo e 8 espécies amostradas fora dos pontos de
amostragens no deslocamento entre a área de estudo por outros membros da equipe. As 108
espécies utilizadas para os dados quantitativos foram distribuídas em 41 Famílias nos 4 pontos
amostrados.
          Os dados biológicos e ecológicos foram anotados, tais como agregação, Guilda Alimentar,
Sensibilidade e Habitat preferencial. Dentre os registros das aves neste estudo, 16 espécies estão
presentes na lista de espécies com algum grau de ameaça para a lista do Estado de São Paulo.
Um monitoramento das espécies ameaçadas se faz necessário nesta região onde, o Plano de
Manejo do P. E. Morro do Diabo apresenta uma lista de 19 espécies de ocorrência na Região do
Pontal.
          Das 19 espécies registradas, apenas 4 espécies estão presentes nas amostragens deste
estudo (Sarcoramphus papa, Ara ararauna, Amazona aestiva e Procnias nudicollis), subindo assim
para 31 espécies de ocorrência na região presentes na lista de ameaça da SMA (Dec. 53.494 de
2008), um número muito alto, comprovando a grande importância que a região tem para a
preservação e manutenção destas espécies no Estado de São Paulo.


                                                                                                    20
1.4.2.4   Acervo fotográfico




Furnarius rufus (João-de-barro)         Heterospizia meridionalis (Gavião-caboclo)




Rupornis magnirostris (Gavião-carijó)   Cathartes aura (Urubu-de-cabeça-vermelha)




Cacicus haemorrhous (Guaxe)             Ramphastos toco (Tucano)

                                                                                     21
Momotus momota (Udú-de-coroa-azul)              Rhynchotus rufensis (Perdiz)




Dryocopus lineatus (Pica-pau-de-banda-branca)   Sarcoramphus papa (Urubu-rei)




Anhima cornuta (Anhuma)                         Amazona aestiva (Papagaio-verdadeiro)




                                                                                        22
Pseudoleistes guirahuro (Chopim-do-brejo)        Ara ararauna (Arara-canindé)




                              Coryphospingus cucullatus (Tico-tico-rei)
            Figura 1.9. Registros fotográficos de aves evidenciadas na área de estudo.




1.4.3     Herpetofauna

1.4.3.1     Introdução


          O estado de São Paulo era predominantemente recoberto por Mata Atlântica e manchas de
Cerrado (Ab’Saber, 2003), mas atualmente, como resultado do intenso processo de expansão
agropecuária no século XX, apenas 13,4% do seu território está recoberto pela vegetação original
(Valladares-Pádua & Faria, 2003). Apesar disso, cerca de 180 espécies de anuros são conhecidas
no estado de São Paulo, o que corresponde a 35% da diversidade brasileira (Haddad, 1998) e
mais de 186 espécies de répteis. A maioria dos estudos envolvendo inventários de espécies de
anuros e répteis neste estado estão concentrados na região litorânea, onde ocorre a maioria dos



                                                                                             23
remanescentes de Mata Atlântica (e.g. Pombal Jr., 1997; Bertoluci & Rodrigues, 2002; Pombal Jr.
& Gordo, 2004). Com exceção de poucos estudos (e.g. Vizotto, 1967), as comunidades de anuros
do interior deste Estado vêm sendo estudadas apenas recentemente, tanto em áreas de unidades
de conservação (e.g. Toledo et al., 2003; Brasileiro, 2004), quanto em áreas fortemente
influenciadas por atividades agro-pastoris (Bernarde & Kokobum, 1999; Vasconcelos, 2005).




1.4.3.2 Materiais e Métodos


         O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 24 de agosto de 2009, nos períodos diurno
e noturno, na região do Pontal do Paranapanema.
         O método de levantamento da herpetofauna consistiu em caminhadas nos períodos diurno
e noturno, vasculhando os ambientes onde esses animais habitualmente se abrigam como em
cavidades de árvores, formigueiros, cupinzeiros, serrapilheira, sob rochas e troncos, e nos mais
variados ambientes, como banhados, brejos, no interior de plantas epífitas, e assim por diante,
conforme recomendado por Vanzolini et al. (1980). No período noturno, com auxílio de lanternas,
foram realizadas buscas na vegetação (marginal e aquática).
         No caso dos anuros, se necessário, a vocalização de algumas espécies foi gravada para
posterior auxílio à identificação. Também foi utilizado o método de coleta por terceiros, que
consiste no registro por fotografias ou entrevistas com pessoas locais e houve a utilização de
automóvel áreas amostradas.
         Para os lagartos e anfisbenídeos as coletas podem ser feitas manualmente e para os
ofídios, além das coletas manuais, contando-se com o auxílio de ganchos e pinções (jacarés) (ver
Franco & Salomão, 2002). Os cágados podem ser capturados em corpos d’água, tanto
manualmente quanto com puçás ou redes (Lagler, 1943). Já para os anfíbios priorizou-se a
amostragem no período noturno, quando a grande maioria das espécies está em atividade de
forrageamento ou reprodução, período em que as espécies são facilmente encontradas por busca
aural.
         Esses métodos têm como objetivo ampliar o inventário das espécies, assim como obter
informações sobre riqueza, distribuição das espécies nas diferentes unidades de paisagem,
padrões de atividade e outros aspectos da ecologia da fauna de répteis e anfíbios da região. Em
campo foram percorridos os mais diversos ambientes a pé e/ou de automóvel, totalizando cerca de
60 horas de amostragem.




                                                                                               24
1.4.3.3 Sítios de Coleta


       Os ambientes para amostragem da herpetofauna foram selecionados de modo a
representar e contemplar a área de estudo.




1.4.3.4 Resultados


       Foram totalizadas 30 horas de amostragem durante o período de coleta, registrando-se um
total de 15 espécies por dados primários, sendo 13 de anfíbios, pertencentes a 10 gêneros e
distribuídos nas seguintes 5 famílias: Hylidae (7 ssp.), Leiuperidae (3 ssp.), Leptodactylidae (1
ssp.), Bufonidae (1 ssp.) e Microhylidae (1 ssp.). Quanto aos répteis, foram registradas somente 2
espécies de lagartos: Ameiva ameiva e Tropidurus torquatus. A maioria das espécies de anfíbios
anuros e répteis encontrados na área (anfíbios anuros: Hypsiboas albopunctatus, Dendropsophus
nanus, Dendropsophus minutus, Dendropsophus sanborni, Rhinella schneideri, Scinax fuscovarius,
Scinax fuscomarginatus, Leptodactylus podicipinus, Physalaemus cuvieri e os lagartos: Ameiva
ameiva e Tropidurus torquatus), são generalistas e apresentam ampla distribuição geográfica,
muitas vezes ampliada pela formação de áreas antrópicas abertas em detrimento das florestas.
       Tendo em vista que a sazonalidade é um fator determinante para a ocorrência da
herpetofauna e que a campanha de campo foi realizada em um período em que muitas espécies
não se encontram em atividade, foram efetuadas pesquisas em coleções científicas e literatura
com a finalidade de complementar os dados gerados no campo.
       Nenhuma das espécies da herpetofauna registradas no presente relatório se encontra na
lista de animais ameaçados de extinção (IBAMA, 2003 e Decreto Estadual Decreto Estadual
53.494 de 2 de outubro de 2008).



1.4.3.5 Considerações Finais


       Considerando-se a diversidade de hábitats da área e a curva de acumulação de espécies
de anfíbios, provavelmente o número de espécies deverá aumentar com a realização de novos
inventários na região. A metodologia utilizada e a duração das etapas de coletas para amostrarem
répteis podem não ser consideradas eficientes pois esses animais geralmente apresentam maior
mobilidade e conseqüentemente uma maior capacidade de fuga do que os anuros. Além disso,
muitos representantes da herpetofauna possuem camuflagem extremamente eficiente, o que




                                                                                               25
demandaria mais tempo amostral. Agregar novas informações sobre a herpetofauna da região
amostrada é fundamental para apoiar ações de conservação.




1.4.3.6   Acervo Fotográfico




Dendropsophus nanus (Pererequinha)             Dendropsophus minutus (Pererequinha)




Dendropsophus sanborni (Pererequinha)          Hypsiboas albopunctatus (Perereca-cabrinha)




                                                                                             26
Scinax fuscovarius (Perereca)       Scinax fuscomarginatus (Perereca)




Pseudis paradoxa (Perereca)         Leptodactylus podicipinus (Rã-gotinha)




Physalaemus cuvieri (Rã-cachorro)   Pseudopaludicola aff. Falcipes (Rãzinha)




                                                                               27
Rhinella schneideri (Sapo-cururu)               Elachistocleis bicolor (Apito-do-campo)
    Figura 1.10. Registros fotográficos de espécies de anfíbios evidenciados nas Áreas
                                        investigadas.




1.4.4     Ictiofauna

1.4.4.1     Introdução


          O sistema do Alto Rio Paraná pertence à região ictiofaunística do Paraná, que inclui o
sistema dos Rios da Prata-Uruguai-Paraná-Paraguai, e representa o segundo maior sistema de
drenagem na América do Sul que corresponde à porção da bacia do Rio Paraná situada a
montante de Sete Quedas (agora inundada pelo Reservatório de Itaipu), abrigando grandes
tributários como os rios Grande, Paranaíba, Tietê e Paranapanema. A drenagem do Alto Rio
Paraná possui aproximadamente 900.000 km2, incluindo o norte do Estado do Paraná, sul do Mato
Grosso do Sul, a maioria do Estado de São Paulo (a oeste da Serra do Mar), sul de Minas Gerais,
sul de Goiás e uma área pequena do Paraguai oriental adjacente ao Mato Grosso do Sul (Castro
et al., 2003 e Langeani et al., 2007).
          Há fortes evidências de que, pelo menos com relação a alguns grupos de peixes, o Alto Rio
Paraná constitua uma área de endemismo, causalmente conectada à formidável barreira para os
peixes migradores representada, até recentemente, por Sete Quedas, que isolou por muito tempo
a maioria da ictiofauna do Alto Rio Paraná da fauna remanescente dos sistemas dos rios da Prata-
Uruguai-Paraná-Paraguai (Castro et al., 2003).




                                                                                                28
1.4.4.2     Metodologia


          O reconhecimento das áreas, a escolha dos sítios amostrais e as amostragens foram
realizadas entre os dias 02 e 05 de setembro de 2009 e os sítios amostrais foram escolhidos com
auxílios de mapas da região.
          As amostragens foram realizadas através de arrasto manual com rede de 5,0 x 1,5 m e
malha de 5 mm e peneira, sendo realizadas em rios de pequena ordem (ambientes lóticos). O
esforço amostral foi padronizado em torno de 01h30min por local. Foram amostrados 08 pontos na
área de estudo e os peixes coletados foram imediatamente identificados e soltos no mesmo local.
          A discussão foi desenvolvida procurando descrever a comunidade de peixes da região
englobando os conceitos de riqueza, abundância, hábito alimentar, espécies ameaçadas, entre
outros.



1.4.4.3     Resultados


          Os indivíduos amostrados foram identificados e classificados em 05 ordens, 10 famílias e
24 espécies. Das espécies coletadas, Characiformes foi a ordem com maior representatividade
(46%), seguida por Siluriformes (25%), Gymnotiformes (13%), Cyprinodontiformes e Perciformes
(ambos com 8%).
          Dentre as espécies amostradas nenhuma está nas listas de ameaçadas de extinção ou
quase ameaçadas de extinção.


1.4.4.4     Considerações Finais


          Os locais amostrados neste trabalho apresentam impactos gerados pela ausência de
florestas ripárias, alterações nos substratos, homogeneização de habitats, desconectividade
através das construções inadequadas de estradas e dos represamentos dos grandes rios para a
construção de usinas hidrelétricas.
          Para os ecossistemas de riachos, as florestas ripárias são estritamente importantes, pois
influenciam diretamente os ambientes aquáticos, tanto na regulação da produção primária, quanto
no fornecimento de recursos alóctones, que são à base das cadeias alimentares, principalmente
nas cabeceiras.




                                                                                                29
1.4.4.5   Acervo Fotográfico




                               30
Figura 1.11. Registros fotográficos de exemplares representativos das espécies amostradas
                                     na área de estudo

Legenda: 01- A. altiparanae (tambiú), 02- A. bockmanni (Lambari), 03- Astyanax sp (Lambari), 04-
B. stramineus (Lambari), 05- B. iheringii (Lambari), 06- H. marginatus (Lambari), 07- M.
sanctaefilomenae (Lambari), 08- O. pintoi (Lambari-cachorro), 09- O. paranensis (Lambari), 10- S.
notomelas (Lambari), 11- H. malabaricus (Traíra), 12- C. aeneus (Ronquinho), 13- Hisonotus sp
(Cascudinho), 14- H. ancistroides (Cascudo), 15- H. nigromaculatus (Cascudo), 16- I. mirini
(Bagrinho), 17- R. quelen (Jundiá), 18- G. carapo (Tuvira), 19- E. virescens (Espadinha), 20- S.
macrurus (Ituí), 21- R. apiamici (Guarú), 22- P. caudimaculatus (Guarú), 23- C. paranaense (Cará),
24- C. britskii (Joaninha). Fotos: Anderson Ferreira e Maurício T. Filho, exceto as fotos 7 e 14 que
foram retiradas de Castro et al., 2003.




     2.   CONCLUSÕES


     De uma forma geral, é possível afirmar que a área estudada apresenta um número
representativo de espécies da flora e da fauna silvestre. O estudo também deixa claro que ainda
há pontos muito impactantes para a vida nativa, como as estradas que apresentam números
considerávies de atropelamentos de animais silvestres mesmo com os investimentos realizados na
educação e conscientização dos motoristas de que há presença de animais perto da rodovia.




                                                                                                 31
Portanto, ainda é necessário investir na melhoria dos ambientes naturais para a manutenção
e conservação da vida silvestre.




                                                                                            32
3.   REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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Modelo de diagnostico ambiental

  • 1. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO BIÓTICO Realização: Caapuã etê Engenharia Ambiental Piracibaca – SP Ano: 2009 1
  • 2. 1. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO BIÓTICO 1.1 Introdução A realização do diagnóstico ambiental referente ao meio biótico busca identificar o maior número de espécies da fauna e flora que ocorrem na área de estudo, assim como seu atual estado de conservação. Para tanto, foram realizadas incursões nas principais fisionomias vegetais que ocorrem na área, sendo estas: mata ou floresta estacional semidecídua, capoeira, campos rurais, vegetação de várzea e mata ripária, assim como nos principais campos de cultivo e pastagens da região. Foram caracterizados os remanescentes florestais, a composição da avifauna, mastofauna, ictiofauna e herpetofauna, visando identificar e cruzar com possíveis impactos da região aos componentes do meio biótico para que se possa mitigar os impactos negativos e maximizar os impactos positivos oriundos da antropização da região. 1.2 Caracterização da Área de Estudo A vegetação nativa no interior do Estado é atualmente restrita aos reduzidos fragmentos de mata Semidecidual e Cerrado, sendo estes isolados na maioria das vezes devido às extensas áreas cultivadas. Esta vegetação encontra-se altamente ameaçada e os estudos sobre sua biodiversidade são ainda escassos, tanto na determinação da composição total, como na estrutura, funcionamento e alterações em curto, médio e longo prazo derivados desse sistema de desenvolvimento econômico. De acordo com o Sistema de Informações Ambientais – SINBIOTA, no Atlas da biodiversidade do Estado de São Paulo financiado pela FAPESP – Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado de São Paulo, a vegetação original da área investigada englobava quatro grandes biomas sendo eles: Agrupamento Savana, que engloba as áreas de cerrado em suas diferentes formações; Áreas de Contato entre o bioma Savana e a Floresta Estacional Semidecidual na maior parte; Agrupamento de Floresta Estacional Semidecidual e Vegetação de Várzea. A Figura 1. ilustra a área de abrangência destas formações originais na região estudada. 2
  • 3. Figura 1.1. Mapa de vegetação original. No que se refere às áreas de importância biológica propostas pelo Dossiê da Mata Atlântica 2001, Rede de ONGs da Mata Atlântica (2001), na área investigada encontram-se duas áreas classificadas como de Extrema Importância Biológica, sendo elas a 315 – Mata do Mosquito e 322 – Pontal do Paranapanema (Figura 1.) 3
  • 4. Figura 1.2. Mapa de importância biológica, em destaque área em estudo. Estas áreas, por apresentarem grande potencial para a conectividade, principalmente para a preservação de mamíferos de grande porte, devem ser alvos para futuros projetos de reflorestamento e de constituição de corredores ecológicos, visando a conexão de fragmentos isolados a fim de favorecer a troca genética entre os maciços de vegetação, aumentar a área de vida de certas espécies da fauna silvestre, isoladas em fragmentos florestais na região, e facilitar a restauração dos processos ecológicos interferidos negativamente pelas atividades antrópicas. Embora a região esteja classificada quase que em sua totalidade como de prioridade média e baixa para o incremento da biodiversidade (conectividade/BIOTA - Figura 1.3), por apresentar grande potencial para a preservação de inúmeras espécies com alta sensibilidade ambiental, ressalta-se a importância de medidas visando a conexão e manutenção dos remanescentes de vegetação nativa, áreas reflorestadas e APPs da região em estudo. 4
  • 5. Figura 1.3. Mapa das áreas prioritárias para a conectividade (em destaque municípios que possuem parcialmente e/ou totalmente seus territórios na UGRHI 22) 1.3 Levantamento Florístico 1.3.1 Introdução O elevado grau de perturbação dos fragmentos florestais apresenta-se como uma característica marcante nos remanescentes florestais no Estado de São Paulo, sendo necessário o desenvolvimento de atividades e propostas que fomentem a preservação dos remanescentes florestais existentes, bem como a ampliação das áreas com florestas nativas no Estado de São Paulo. 5
  • 6. 1.3.2 Caracterização da Vegetação na Áreas de Estudo De modo geral, a cobertura vegetal da área investigada apresenta-se como um mosaico formado de áreas altamente antropizadas, destacando-se: • Áreas rurais formadas por áreas homogêneas com espécies de gramíneas (i.e., Capim- braquiária) • Talhões destinados aos cultivos silvi-agrícolas (i.e., Eucalipto) • Estreitas faixas florestais de matas ciliares e fragmentos florestais com alto grau de perturbação, situados próximos ao Rio Paraná, Paranapanema e Córregos tributários • Áreas alagadas dominadas por macrófitas aquáticas junto às áreas de drenagem da região • Áreas ocupadas por rodovias e pela urbanização de uso misto • Assentamentos rurais do Movimento dos Sem Terra Portanto, visando sistematizar as informações relevantes, definiu-se uma divisão didática da área investigada, sendo realizada a caracterização da flora, dentro das áreas de interesse, a partir da sua eco-fisionomia. Além disso, as informações contidas no presente relatório visam servir de subsídio para a avaliação do estado de conservação dos fragmentos da região, bem como de base para os estudos da integração florestal dentro de um Plano Diretor Regional de Recomposição Florestal. 1.3.2.1 Metodologia Em relação ao levantamento dos maciços arbóreos e das essências florestais isoladas na área investigada, optou-se pelo Método de Caminhamento Aleatório (Curti, 1950) devido ao elevado grau de degradação da área e interferência antrópica. Este método consiste no caminhamento por toda área, identificando as espécies presentes, realizando anotações na ficha de campo, registro fotográfico e a coleta de material vegetal. Para o levantamento do estrato arbóreo e indivíduos isolados, foram considerados todos os indivíduos com DAP maior que 05 cm, além das plântulas situadas a pleno sol ou no sub-bosque. Em relação ao levantamento do estrato herbáceo e arbustivo foi também utilizado o Método de Caminhamento Aleatório. Por fim, em relação à ocupação agrícola, verificou-se o uso do solo através de observações visuais, registros fotográficos e mapas. 6
  • 7. Além da composição das principais espécies arbóreas encontradas nos fragmentos florestais, foram coletadas informações sobre suas principais características, como fisionomia, estágio de regeneração, dossel e impactos atuais. A escolha dos fragmentos amostrados procedeu-se considerando os seguintes critérios: a) Representatividade da vegetação remanescente na região; b) Facilidade e autorização para o acesso aos fragmentos florestais, c) Facilidade de caminhamento no interior e na borda dos fragmentos; Para a determinação dos DAPs médios e mais relevantes, foram delimitadas parcelas de 300 m² (10mX30m) nos fragmentos amostrados. As medidas dos CAPs (Circunferência a Altura do Peito) foram realizadas utilizando-se fita métrica e posteriormente transformadas em DAPs sendo que os DAPs considerados foram de indivíduos de grande porte. A média caulculada foi a média simples dos indivíduos amostrados. A partir da contagem dos indivíduos presentes na parcela delimitada, foi possível estimar o número de indivíduos arbóreos com DAP maior ou igual a 5 cm por hectare. A espessura da serrapilheira foi determinada através da medida de material orgânico não mineralizado em 3 pontos no interior da parcela, retirando-se a média destas medidas. Para a determinação dos estágios de regeneração dos fragmentos amostrados, foi utilizada a Resolução CONAMA 01/94, de 31 de janeiro de 1994 para as áreas de Floresta e suas transições para o Cerrado. Borda de fragmento com elevado efeito de Dossel com elevada quantidade de trepadeiras borda 7
  • 8. Transição entre floresta e cana-de-açúcar Borda de fragmento em estágio inicial de regeneração (capoeira) Figura 1.4. Registros fotográficos de pontos de amostragem da flora 1.3.2.2 Resultados 1.3.2.2.1 Plantas Herbáceas, Arbustivas e Trepadeiras Além da predominância de capins utilizados em pastagens (i.e., Capim-braquiária (Brachiaria sp)) e da cana-de-açucar (Saccharum officinarum) dentre as poáceas, destacam-se também: Capim-colonião (Panicum maximum), Capim-pé-de-galinha (Chloris sp), Capim-rabo-de- burro (Andropogon bicornis), Bambuzinho-da-mata (Pariana sp), Grama-seda (Cynodon dactylon) e agrupamentos de bambus (Bambusa sp). Nas bordaduras de fragmentos florestais, nas beiras de estradas e represas e nas porções do terreno a partir das áreas mais alagadas até as partes mais altas, pode-se observar de forma bastante esparsa, manchas de vegetação compostas por plantas herbáceas e arbustivas. Esses elementos herbáceos e arbustivos são formados principalmente pelas espécies: Janaúba (Calotropis procera), Mamona (Ricinus communis), Pateiro (Couepia uiti), Vassourinha (Baccharis dracunculifolia), Assa-peixe (Vernonia sp), Perpétua (Gomphrena celosioides), Falsa-Urtiga (Laportea aestuans), Jurubeba (Solanum asperolanatum), Joá-bravo (Solanum palinacanthum), Caapeba (Piper aduncum), Hortelã-brava (Hyptis sp), Malva (Sida sp), Caruru (Amaranthus sp), Fedegosão (Senna sp), além de cyperaceas, pteridophytas, cactáceas (i.e., Cereus jamacaru) e Gravatá (Ananas sp). 8
  • 9. Dentre as trepadeiras e epifitas, destacam-se: Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta), Corda- de-viola (Ipomoea cairica), Cipó-neve (Arrabidade florida), Cipó-de-água (Amphilophium paniculatum), Cipó-campainha (Merremia dissecta), Cipó-candeia (Babisteriopsis sp), Cipó-florido (Anredera sp), Cipó-cordia (Cissus sp), Cipó-guaco (Dioscorea sp), Cipó-cambará (Prestonia sp), Cipó-florido (Govania sp), Cipó-balão (Cardiospermum sp), Jarrinha (Aristolochia galeata), Cipó- floridinho (Chamissoa altissima), entre outras. Espécies raras: Destacam-se: Jatobá (Hymenaea courbaril), Cheflera (Schefflera sp), Guajuvira (Patagonula americana), Mataíba (Matayba elaeagnoides), Eritrinia (Erithryna sp), Pindaíva-de-macaco (Porcelia sp), Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), Jenipapo (Genipa americana), Taiuva (Maclura tinctoria), Pau-marfim (Balfourodendron riedelianum), Cedro-rosa (Cedrela fissilis), Óleo- de-copaíba (Copaífera langsdorffii), entre outras. Espécies intermediárias: Destacam-se: Amendoim-bravo (Platypodium elegans), Farinha-seca (Albizia hasslerii), Ingá (Ingá sp), Canafístula (Peltophorum dubium), Leiteiro (Sapium glandulatum), Catiguá (Trichilia hirta), Ipê-roxo (Tabebuia sp), Jacaranda (Machaerium sp), Marinheiro (Guarea guidonia), Tamanqueiro (Aegiphila sellowiana), Angico (Anadenanthera peregrina), Amendoim-do-campo (Pterogyne nitens), Figueira-mata-pau (Fícus guaranitica), Ipê-amarelo-cascudo (Tabebuia chrysotricha), Ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa), Falso-amendoim (Acosium subelegans), e a palmeira Jerivá (Syagrus romanzoffiana). Espécies abundantes: Sãp espécies arbóreas formando agrupamentos homogêneos, em áreas de beira de estradas e bordaduras de fragmentos florestais, destacam-se: Leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia), Aguai (Chrysophyllum gonocarpum), Amarelinho (Helietta apiculata), Monjoleiro (Acacia sp), Embaúba (Cecropia pachystachya), Sangra d´água (Croton urucurana), Capixingui (Cróton floribundus), Candeia (Gochnatia polymorpha), Açoita-cavalo (Luehea sp), Arranha-gato (Acácia plumosa), Marica (Mimosa sp), Chal-chal (Allophylus edulis), Guaçatonga (Casearia sylvestris) e Grão-de- galo (Celtis glicicarpa), e a palmeira Macaúba (Acroconia aculeata). 1.3.2.2.2 Considerações Finais Através do estudo realizado, foram evidenciadas 87 espécies arbóreas, sendo que duas destas, Apuleia leiocarpa e Trichilia cf. hirta, encontram-se classificadas nas categorias Em Perigo 9
  • 10. e Vulnerável, respectivamente, na lista das espécies ameaçadas contida na Resolução SMA 48 de 2004. As espécies herbáceas, palmeiras, arbustivas, trepadeiras e epífitas somaram 93 espécies. Em geral, os fragmentos das Áreas investigadas encontram-se em estágio médio e inicial de regeneração, sendo o efeito de borda uma característica marcante dos fragmentos amostrados, e em geral o dossel apresenta-se descontínuo. 10
  • 11. 1.4 Levantamento Faunístico 1.4.1 Mastofauna 1.4.1.1 Introdução Os animais conhecidos por mamíferos compreendem todas as espécies da Classe Mammalia, um conjunto de animais que abrange uma coleção de hábitos, habitats, comportamentos e adaptações variadas para sobreviverem em ambientes diversos, horários do dia diferentes e em condições extremas de clima e disponibilidade de recursos. Estas características biológicas, ecológicas, geográficas e comportamentais conferem à fauna de mamíferos uma variada interação de hábitos e usos do habitat que dificultam sua identificação, necessitando de um esforço contínuo e diferenciado para abranger tal escopo de variação. 1.4.1.2 Materiais e Métodos A comparação dos dados primários e secundários foram realizadas comparações de similaridade entre os pontos amostrados em campo e os dados apresentados por Bassi (2003) através do Índice de Similaridade de Jacccard, considerando ponto a ponto e a compilação dos mesmos. Para a caracterização da área de estudo foram realizadas amostragens em locais que pudessem gerar uma matriz de dados de riqueza de espécies e composição de espécies capaz de comparar os remanescentes florestais em relação à proximidade de Unidades de Conservação, Porte e Bacia Hidrográfica (Tributários do Paranapanema ou Paraná). O grau de ameaça foi determinado pela utilização das listas oficiais do Ministério do Meio Ambiente (MMA) (Instrução Normativa no 3, de 27 de maio de 2003) e a atualização da lista oficial do Estado de São Paulo publicada pela Secretaria do Meio Ambiente (Decreto 53.494, de 2 de outubro de 2008) considerando os apêndices I – Vertebrados Ameaçados, III – Vertebrados Quase Ameaçados e IV – Espécies de Vertebrados com Dados Deficientes. A nomenclatura taxonômica determinada através do livro “Mamíferos do Brasil” de REIS e colaboradores (2006). Dados sobre hábitos alimentares, preferência de habitat, sensibilidade a atividades humanas, porte e área de vida foram utilizados, além do livro supra citado, os livros de EISEMERG e REDFORD (1999) e EMMONS e FEER (1999). A identificação dos indícios de 11
  • 12. rastros, arranhões e fezes seguiram as orientações apresentadas por BECKER & DALPONTE (1991) e BORGES e TOMAS (2004). • Coleta de dados A primeira campanha de campo foi realizada entre os dias 19 e 24 de agosto, totalizando 40 horas de amostragem em campo, contando com a instalação de três armadilhas fotográficas na região, totalizando 1284 horas de armadilhamento. A segunda campanha ocorreu entre os dias 2 e 7 de setembro, quando foram retiradas as armadilhas fotográficas, totalizando um esforço em campo nesta campanha de 47 horas. Em cada Transecto foi percorrido 1 km a pé, onde eram anotados os avistamentos da mastofauna, os indícios de pegadas, fezes ou outros registros de mamíferos, totalizando 23 horas de esforço. Durante o dia foram percorridos longos trechos de estradas asfaltadas e de leito natural, onde foram procurados registros de atropelamentos de fauna e eventuais avistamentos. Esta atividade foi considerada como transecto motorizado diurno e obteve um esforço de 30 horas. Outra metodologia adotada ao longo do trabalho foram os transectos noturnos motorizados nas áreas limítrofes dos remanescentes florestais e na rodovia SP-613, sendo despendido um esforço de 20 horas nesta atividade, buscando novamente avistamentos da fauna de mamíferos. As demais 14 horas de amostragens foram realizadas em diferentes atividades, como conversas com moradores locais a respeito da fauna local, pontos de paradas para amostragens de outros grupos, onde eram avistados indícios ou elementos da mastofauna e pontos de espera e reprodução sonora para felinos e primatas ao longo da borda de remanescentes florestais durante as horas de atividade destes animais (crepúsculos para felinos e meio da manhã para primatas). 1.4.1.3 Resultados Foram identificadas para a região 34 espécies nativas de mamíferos, distribuídas em 8 Ordens, 18 Famílias, 3 gêneros nativos sem identificação da espécie e 5 espécies exóticas. Os dados biológicos e ecológicos compilados na literatura para as espécies identificadas foram anotados. Assim, considerou-se apenas as espécies nativas, retirando os gêneros e as espécies exóticas, relacionando os fatores de impacto associados às espécies nativas bem como o Índice de Sensibilidade a Alterações Humanas. Os atropelamentos de fauna foram evidenciados para 4 espécies (Didelphis albiventris, Tamandua tetradactyla, Lontra longicaudis e Puma yagouaroundi), como mostra a Figura 1. a seguir. 12
  • 13. Didelphis albiventris Tamandua tetradactyla Puma yagouaroundi Lontra longicaudis Figura 1.5.Registros fotográficos de animais atropelados nas rodovias locais durante as atividades de campo. Em relação aos atropelamentos, inúmeras iniciativas já foram tomadas pela administração do PEDM em parceria com o IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), tal como desenvolver material de educação ambiental ao longo da rodovia, elaboração de folhetos informativos, sinalização de travessia de animais silvestres, construção de passagens subterrâneas para a fauna e redução da velocidade máxima permitida para 70km/h (Figura 1.), sendo que esta não é respeitada pela maioria dos motoristas que trafegam no local, como pode-se constatar em campo. 13
  • 14. Velocidade máxima permitida Sinalização de travessia de fauna silvestre Placas de conscientização e educação Locais de travessia subterrânea de fauna ambiental Figura 1.6. Iniciativas adotadas na região para minimizar o efeito dos atropelamentos na margem da SP-613 ao longo do PEMD. Dois impactos que não foram evidenciados no local, mas que apresentam riscos para a área de estudo são os incêndios florestais, que possuem histórico de ocorrência na região (Plano de Manejo PEMD), e as mortes por queimadas programadas, acidentais ou mesmo criminosas nos canaviais. Incêndios florestais podem ser minimizados em relação a sua ocorrência se não forem realizadas queimadas programadas nas áreas limites dos remanescentes florestais. Esta prática já poderia reduzir eventuais danos aos elementos da fauna por si só, já que vários animais utilizam a área plantada em seu deslocamento diário (Figura 1.). 14
  • 15. Figura 1.7. Indicativo de uso de área plantada com cana-de-açúcar por onça-parda em deslocamento, ponto Ma11a (22K 328331.374 / 7523833.557). 15
  • 16. 1.4.1.4 Acervo Fotográfico Macho de Alouatta fusca (Bugio) Fêmea de Alouatta fusca (Bugio) Cebus nigritus (Macaco-Prego) Pecari tajacu (armadilha fotográfica) (Cateto) Sylvilagus brasiliensis (armadilha fotográfica) Dasyprocta azarae (armadilha fotográfica) (Tapeti) (Cutia) 16
  • 17. Dasypus novemcinctus (armadilha fotográfica) Cerdocyon thous (acervo Caapuã etê/PEMD) (Tatu-galinha) (Cachorro-do-mato) Panthera onca (acervo Caapuã etê/PEMD) Puma concolor (acervo Caapuã etê/PEMD) (Onça-pintada) (Onça-parda) Leopardus pardalis (acervo Caapuã etê/PEMD) Tapirus terrestris (acervo Caapuã etê/PEMD) (Jaguatirica) (Anta) 17
  • 18. Hydrochoerus hydrochaeris (acervo Caapuã Pegada de Tapirus terrestris (Anta) etê/PEMD) (Capivara) Pegada de Eira bárbara (Irara) Pegada de Cerdocyon thous (Cachorro-do- mato) Pegada de Lepus europaeus (Lebre-européia) Pegada de Puma concolor (Onça-parda) 18
  • 19. Pegada de Leopardus pardalis (Jaguatirica) Pegada de Mazama sp (Veado) Figura 1.8. Registros fotográficos de mamíferos e rastros evidenciados nas Áreas investigadas 1.4.2 Avifauna 1.4.2.1 Introdução Calcula-se que hoje em torno de 9.700 seja o número de espécies viventes de aves do planeta. A América do Sul possui cerca de 3.200 espécies (Sibley & Monroe, 1990), destas, 1.677 são registradas para o Brasil (Sick, 1997) e 738 para o Estado de São Paulo. A diversidade ambiental do Estado de São Paulo, com relevo e tipos distintos de vegetação, é a responsável pelo registro de 750 espécies de aves, aproximadamente 45% das espécies da avifauna brasileira. 1.4.2.2 Metodologia Um levantamento quantitativo rápido foi realizado a fim de obter uma listagem mais completa das aves que ocorrem na região do Pontal do Paranapanema. A coleta de dados foi realizada no período de 19 a 23 de agosto e de 2 a 6 de setembro de 2009. As observações foram realizadas no período diurno, do amanhecer até o final do entardecer (5:45 às 18:30hs.), ficando sem registros nas horas mais quentes do dia (12:00 às 13:30hs.), sendo também realizada uma focagem noturna (19:00 às 21:00hs.). 19
  • 20. Foram realizados transectos irregulares no interior e na borda dos fragmentos sendo que os métodos utilizados para o registro das espécies foram a observação direta (visual), com auxílio de binóculos (10X50 e 8X40), auditivos e play-back, no qual, as vocalizações foram frequentemente gravadas e repetidas com o auxilio de um gravador manual, para estimular o canto das aves ou foram emitidos cantos e gritos de guias sonoros a fim de facilitar seu avistamento e sua identificação. Para a identificação das aves foi utilizado o guia de campo “All Birds of Brazil” (Deodato de Sousa, 2003) e os guias sonoros (Vielliard, 1999; Vielliard, 2002). A nomenclatura das aves segue a utilizada por Sick(1997). Os animais detectados foram localizados na lista oficial de animais ameaçados de extinção do IBAMA e do Decreto Estadual (Decreto Estadual 53.494) para o Estado de São Paulo e suas categorias de ameaça foram correlacionadas com o guilda alimentar que a espécie pertence, utilizando-se a mesma legenda indicada anteriormente. 1.4.2.3 Resultados Foram totalizadas 42 horas de observação, sendo apenas 2:00 horas de observação noturna e 40 horas de observação diurna (em média das 6:15hs. até as 18:00hs). Para os dados quantitativos foi utilizado um período de 2 horas por ponto de amostragem. Durante o levantamento foram observadas 116 espécies de aves, sendo 108 espécies utilizadas para o levantamento quantitativo e 8 espécies amostradas fora dos pontos de amostragens no deslocamento entre a área de estudo por outros membros da equipe. As 108 espécies utilizadas para os dados quantitativos foram distribuídas em 41 Famílias nos 4 pontos amostrados. Os dados biológicos e ecológicos foram anotados, tais como agregação, Guilda Alimentar, Sensibilidade e Habitat preferencial. Dentre os registros das aves neste estudo, 16 espécies estão presentes na lista de espécies com algum grau de ameaça para a lista do Estado de São Paulo. Um monitoramento das espécies ameaçadas se faz necessário nesta região onde, o Plano de Manejo do P. E. Morro do Diabo apresenta uma lista de 19 espécies de ocorrência na Região do Pontal. Das 19 espécies registradas, apenas 4 espécies estão presentes nas amostragens deste estudo (Sarcoramphus papa, Ara ararauna, Amazona aestiva e Procnias nudicollis), subindo assim para 31 espécies de ocorrência na região presentes na lista de ameaça da SMA (Dec. 53.494 de 2008), um número muito alto, comprovando a grande importância que a região tem para a preservação e manutenção destas espécies no Estado de São Paulo. 20
  • 21. 1.4.2.4 Acervo fotográfico Furnarius rufus (João-de-barro) Heterospizia meridionalis (Gavião-caboclo) Rupornis magnirostris (Gavião-carijó) Cathartes aura (Urubu-de-cabeça-vermelha) Cacicus haemorrhous (Guaxe) Ramphastos toco (Tucano) 21
  • 22. Momotus momota (Udú-de-coroa-azul) Rhynchotus rufensis (Perdiz) Dryocopus lineatus (Pica-pau-de-banda-branca) Sarcoramphus papa (Urubu-rei) Anhima cornuta (Anhuma) Amazona aestiva (Papagaio-verdadeiro) 22
  • 23. Pseudoleistes guirahuro (Chopim-do-brejo) Ara ararauna (Arara-canindé) Coryphospingus cucullatus (Tico-tico-rei) Figura 1.9. Registros fotográficos de aves evidenciadas na área de estudo. 1.4.3 Herpetofauna 1.4.3.1 Introdução O estado de São Paulo era predominantemente recoberto por Mata Atlântica e manchas de Cerrado (Ab’Saber, 2003), mas atualmente, como resultado do intenso processo de expansão agropecuária no século XX, apenas 13,4% do seu território está recoberto pela vegetação original (Valladares-Pádua & Faria, 2003). Apesar disso, cerca de 180 espécies de anuros são conhecidas no estado de São Paulo, o que corresponde a 35% da diversidade brasileira (Haddad, 1998) e mais de 186 espécies de répteis. A maioria dos estudos envolvendo inventários de espécies de anuros e répteis neste estado estão concentrados na região litorânea, onde ocorre a maioria dos 23
  • 24. remanescentes de Mata Atlântica (e.g. Pombal Jr., 1997; Bertoluci & Rodrigues, 2002; Pombal Jr. & Gordo, 2004). Com exceção de poucos estudos (e.g. Vizotto, 1967), as comunidades de anuros do interior deste Estado vêm sendo estudadas apenas recentemente, tanto em áreas de unidades de conservação (e.g. Toledo et al., 2003; Brasileiro, 2004), quanto em áreas fortemente influenciadas por atividades agro-pastoris (Bernarde & Kokobum, 1999; Vasconcelos, 2005). 1.4.3.2 Materiais e Métodos O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 24 de agosto de 2009, nos períodos diurno e noturno, na região do Pontal do Paranapanema. O método de levantamento da herpetofauna consistiu em caminhadas nos períodos diurno e noturno, vasculhando os ambientes onde esses animais habitualmente se abrigam como em cavidades de árvores, formigueiros, cupinzeiros, serrapilheira, sob rochas e troncos, e nos mais variados ambientes, como banhados, brejos, no interior de plantas epífitas, e assim por diante, conforme recomendado por Vanzolini et al. (1980). No período noturno, com auxílio de lanternas, foram realizadas buscas na vegetação (marginal e aquática). No caso dos anuros, se necessário, a vocalização de algumas espécies foi gravada para posterior auxílio à identificação. Também foi utilizado o método de coleta por terceiros, que consiste no registro por fotografias ou entrevistas com pessoas locais e houve a utilização de automóvel áreas amostradas. Para os lagartos e anfisbenídeos as coletas podem ser feitas manualmente e para os ofídios, além das coletas manuais, contando-se com o auxílio de ganchos e pinções (jacarés) (ver Franco & Salomão, 2002). Os cágados podem ser capturados em corpos d’água, tanto manualmente quanto com puçás ou redes (Lagler, 1943). Já para os anfíbios priorizou-se a amostragem no período noturno, quando a grande maioria das espécies está em atividade de forrageamento ou reprodução, período em que as espécies são facilmente encontradas por busca aural. Esses métodos têm como objetivo ampliar o inventário das espécies, assim como obter informações sobre riqueza, distribuição das espécies nas diferentes unidades de paisagem, padrões de atividade e outros aspectos da ecologia da fauna de répteis e anfíbios da região. Em campo foram percorridos os mais diversos ambientes a pé e/ou de automóvel, totalizando cerca de 60 horas de amostragem. 24
  • 25. 1.4.3.3 Sítios de Coleta Os ambientes para amostragem da herpetofauna foram selecionados de modo a representar e contemplar a área de estudo. 1.4.3.4 Resultados Foram totalizadas 30 horas de amostragem durante o período de coleta, registrando-se um total de 15 espécies por dados primários, sendo 13 de anfíbios, pertencentes a 10 gêneros e distribuídos nas seguintes 5 famílias: Hylidae (7 ssp.), Leiuperidae (3 ssp.), Leptodactylidae (1 ssp.), Bufonidae (1 ssp.) e Microhylidae (1 ssp.). Quanto aos répteis, foram registradas somente 2 espécies de lagartos: Ameiva ameiva e Tropidurus torquatus. A maioria das espécies de anfíbios anuros e répteis encontrados na área (anfíbios anuros: Hypsiboas albopunctatus, Dendropsophus nanus, Dendropsophus minutus, Dendropsophus sanborni, Rhinella schneideri, Scinax fuscovarius, Scinax fuscomarginatus, Leptodactylus podicipinus, Physalaemus cuvieri e os lagartos: Ameiva ameiva e Tropidurus torquatus), são generalistas e apresentam ampla distribuição geográfica, muitas vezes ampliada pela formação de áreas antrópicas abertas em detrimento das florestas. Tendo em vista que a sazonalidade é um fator determinante para a ocorrência da herpetofauna e que a campanha de campo foi realizada em um período em que muitas espécies não se encontram em atividade, foram efetuadas pesquisas em coleções científicas e literatura com a finalidade de complementar os dados gerados no campo. Nenhuma das espécies da herpetofauna registradas no presente relatório se encontra na lista de animais ameaçados de extinção (IBAMA, 2003 e Decreto Estadual Decreto Estadual 53.494 de 2 de outubro de 2008). 1.4.3.5 Considerações Finais Considerando-se a diversidade de hábitats da área e a curva de acumulação de espécies de anfíbios, provavelmente o número de espécies deverá aumentar com a realização de novos inventários na região. A metodologia utilizada e a duração das etapas de coletas para amostrarem répteis podem não ser consideradas eficientes pois esses animais geralmente apresentam maior mobilidade e conseqüentemente uma maior capacidade de fuga do que os anuros. Além disso, muitos representantes da herpetofauna possuem camuflagem extremamente eficiente, o que 25
  • 26. demandaria mais tempo amostral. Agregar novas informações sobre a herpetofauna da região amostrada é fundamental para apoiar ações de conservação. 1.4.3.6 Acervo Fotográfico Dendropsophus nanus (Pererequinha) Dendropsophus minutus (Pererequinha) Dendropsophus sanborni (Pererequinha) Hypsiboas albopunctatus (Perereca-cabrinha) 26
  • 27. Scinax fuscovarius (Perereca) Scinax fuscomarginatus (Perereca) Pseudis paradoxa (Perereca) Leptodactylus podicipinus (Rã-gotinha) Physalaemus cuvieri (Rã-cachorro) Pseudopaludicola aff. Falcipes (Rãzinha) 27
  • 28. Rhinella schneideri (Sapo-cururu) Elachistocleis bicolor (Apito-do-campo) Figura 1.10. Registros fotográficos de espécies de anfíbios evidenciados nas Áreas investigadas. 1.4.4 Ictiofauna 1.4.4.1 Introdução O sistema do Alto Rio Paraná pertence à região ictiofaunística do Paraná, que inclui o sistema dos Rios da Prata-Uruguai-Paraná-Paraguai, e representa o segundo maior sistema de drenagem na América do Sul que corresponde à porção da bacia do Rio Paraná situada a montante de Sete Quedas (agora inundada pelo Reservatório de Itaipu), abrigando grandes tributários como os rios Grande, Paranaíba, Tietê e Paranapanema. A drenagem do Alto Rio Paraná possui aproximadamente 900.000 km2, incluindo o norte do Estado do Paraná, sul do Mato Grosso do Sul, a maioria do Estado de São Paulo (a oeste da Serra do Mar), sul de Minas Gerais, sul de Goiás e uma área pequena do Paraguai oriental adjacente ao Mato Grosso do Sul (Castro et al., 2003 e Langeani et al., 2007). Há fortes evidências de que, pelo menos com relação a alguns grupos de peixes, o Alto Rio Paraná constitua uma área de endemismo, causalmente conectada à formidável barreira para os peixes migradores representada, até recentemente, por Sete Quedas, que isolou por muito tempo a maioria da ictiofauna do Alto Rio Paraná da fauna remanescente dos sistemas dos rios da Prata- Uruguai-Paraná-Paraguai (Castro et al., 2003). 28
  • 29. 1.4.4.2 Metodologia O reconhecimento das áreas, a escolha dos sítios amostrais e as amostragens foram realizadas entre os dias 02 e 05 de setembro de 2009 e os sítios amostrais foram escolhidos com auxílios de mapas da região. As amostragens foram realizadas através de arrasto manual com rede de 5,0 x 1,5 m e malha de 5 mm e peneira, sendo realizadas em rios de pequena ordem (ambientes lóticos). O esforço amostral foi padronizado em torno de 01h30min por local. Foram amostrados 08 pontos na área de estudo e os peixes coletados foram imediatamente identificados e soltos no mesmo local. A discussão foi desenvolvida procurando descrever a comunidade de peixes da região englobando os conceitos de riqueza, abundância, hábito alimentar, espécies ameaçadas, entre outros. 1.4.4.3 Resultados Os indivíduos amostrados foram identificados e classificados em 05 ordens, 10 famílias e 24 espécies. Das espécies coletadas, Characiformes foi a ordem com maior representatividade (46%), seguida por Siluriformes (25%), Gymnotiformes (13%), Cyprinodontiformes e Perciformes (ambos com 8%). Dentre as espécies amostradas nenhuma está nas listas de ameaçadas de extinção ou quase ameaçadas de extinção. 1.4.4.4 Considerações Finais Os locais amostrados neste trabalho apresentam impactos gerados pela ausência de florestas ripárias, alterações nos substratos, homogeneização de habitats, desconectividade através das construções inadequadas de estradas e dos represamentos dos grandes rios para a construção de usinas hidrelétricas. Para os ecossistemas de riachos, as florestas ripárias são estritamente importantes, pois influenciam diretamente os ambientes aquáticos, tanto na regulação da produção primária, quanto no fornecimento de recursos alóctones, que são à base das cadeias alimentares, principalmente nas cabeceiras. 29
  • 30. 1.4.4.5 Acervo Fotográfico 30
  • 31. Figura 1.11. Registros fotográficos de exemplares representativos das espécies amostradas na área de estudo Legenda: 01- A. altiparanae (tambiú), 02- A. bockmanni (Lambari), 03- Astyanax sp (Lambari), 04- B. stramineus (Lambari), 05- B. iheringii (Lambari), 06- H. marginatus (Lambari), 07- M. sanctaefilomenae (Lambari), 08- O. pintoi (Lambari-cachorro), 09- O. paranensis (Lambari), 10- S. notomelas (Lambari), 11- H. malabaricus (Traíra), 12- C. aeneus (Ronquinho), 13- Hisonotus sp (Cascudinho), 14- H. ancistroides (Cascudo), 15- H. nigromaculatus (Cascudo), 16- I. mirini (Bagrinho), 17- R. quelen (Jundiá), 18- G. carapo (Tuvira), 19- E. virescens (Espadinha), 20- S. macrurus (Ituí), 21- R. apiamici (Guarú), 22- P. caudimaculatus (Guarú), 23- C. paranaense (Cará), 24- C. britskii (Joaninha). Fotos: Anderson Ferreira e Maurício T. Filho, exceto as fotos 7 e 14 que foram retiradas de Castro et al., 2003. 2. CONCLUSÕES De uma forma geral, é possível afirmar que a área estudada apresenta um número representativo de espécies da flora e da fauna silvestre. O estudo também deixa claro que ainda há pontos muito impactantes para a vida nativa, como as estradas que apresentam números considerávies de atropelamentos de animais silvestres mesmo com os investimentos realizados na educação e conscientização dos motoristas de que há presença de animais perto da rodovia. 31
  • 32. Portanto, ainda é necessário investir na melhoria dos ambientes naturais para a manutenção e conservação da vida silvestre. 32
  • 33. 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BUDOWSKI, G., 1965. Distribution of Tropical American Rain Forest Species in light of Sucession Processes, Turrialba, 15:40-42. CARPANEZZI, A.A.; 1990. Espécies pioneiras para recuperação de áreas degradadas: a observação de laboratórios naturais. In: Congresso Florestal Brasileiro, Campos do Jordão. Anais..., V.03, São Paulo: KMK Artes gráficas e Editora Ltda, p. 216-221. CRESTANA, M. S. M., (1993) – Florestas – Sistemas de recuperação com Essências Nativas – CATI – 60 p. CORBETT, E.S. e LYNCH, J.A., 1985. Management of streamside zones on municipal watersheds. In: Riparian ecosystems and their management. USDA Forest service General Technical Report, RM-120, p. 187-190. INVENTÁRIO FLORESTAL DA VEGETAÇÃO NATURAL DO ESTADO DE SÃO PAULO: Secretária do Meio Ambiente / Instituto Florestal – Imprensa Oficial, 2005. LORENZI, H., (2000) - Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 3º ed. – Instituto Plantarum – Nova Odessa. LORENZI, H., (1992) - Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas – 3º ed. – Volume I - Instituto Plantarum – Nova Odessa. LORENZI, H., (1998) - Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas – 1º ed. – Volume I I - Instituto Plantarum – Nova Odessa. MANUAIS TÉCNICOS EM GEOCIÊNCIAS Nº7 – Manual técnico de uso da terra – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (1997). REDE DE ONG´s DA MATA ATLÂNTICA. Dossiê: MATA ATLÂNTICA, organizado por Capobianco, J.P.R., 2001, 407p BASSI, C. O Efeito da Fragmentação sobre a Comunidade e Mamíferos nas Matas do Planalto Ocidental, São Paulo, Brasil. Dissertação (Mestrado). Área de Ciências Biológicas, Ecologia. USP. 89p. 2003 BECKER, M. e DALPONTE, J.C.. Rastros de mamíferos silvestres brasileiros: um guia de campo. Editora Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, 1991, 180p.. 33
  • 34. BORGES, P.A.L. e TOMAS, W.M. Guia de rastros (e outros vestígios de mamíferos do Pantanal). Embrapa Pantanal, 2004. 148p. DECRETO ESTADUAL Nº 53.494, de 02 de outubro de 2008. Anexos I, III e IV. EISEMBERG, J.F. e REDFORD, K.H.. Mammals of the Neotropics: The Central Neotropics. University Chicago Press, Chicago, EUA, 1999, 609p. EMMONS, L.M. e FEER, F. Neotropical rainforest mammals: a field guide. Illinois-Chicago: The University of Chicago Press, Chicago, EUA, 1997, 281p. INSTRUÇÃO NORMATIVA n° 3, de 27 de maio de 2003, do Ministério do Meio Ambiente. Anexo I. REIS, N.R. et al.. Mamíferos do Brasil. Londrina, Paraná, 2006, 437 p.. AGOSTINHO, A.A.; JULIO JR, H.F. Peixes da bacia do alto rio Paraná. In: LOWE-McCONNELL, R.H. (ed.). Estudos ecológicos de comunidades de peixes tropicais. São Paulo: EDUSP. p. 374-400, 1999. AGOSTINHO, A.A.; GOMES, L.C.; PELICICE, F.M. Ecologia e manejo de recursos pesqueiros em reservatórios do Brasil. Maringá: EDUEM. p. 501, 2007. CASATTI, L.; LANGEANI F.; CASTRO R. M. Peixes de riacho do Parque Estadual Morro do Diabo, Bacia do Alto Rio Paraná, SP. Biota Neotropica, v. 1, n.1, p. 1-14. 2001. CASATTI, L. Alimentação dos peixes em um riacho do Parque Estadual Morro do diabo, bacia do alto rio Paraná, sudeste do Brasil. Biota Neotropica, v. 2, n.2, 2002. CASATTI, L. Ichthyofauna of two streams (silted and reference) in the upper Parana river basin, southeastern Brazil. Braz. J. Biol., v. 64, n. 4. p. 757-765, 2004. CASTRO, R.M.C. 1999. Evolução da ictiofauna e riachos sul-americanos: padrões gerais e possíveis processos causais. In: Caramashi, E. P.; Mazzoni, R.; Peres-Neto, P.R. (eds). Ecologia de peixes de riachos. Série Oecologia Brasiliensis. v.6. PPGE-UFRJ: Rio de Janeiro. p. 139-155, 1999. CASTRO, R.M.C.; CASATTI, L. The fish fauna from a small forest stream of the upper Paraná River basin, southeastern Brazil. Ichthyological Exploration of Freshwaters, v. 7, n. 4, p. 337-352, 1997. CASTRO, R.M.C; CASATTI, L.; SANTOS, H.F.; FERREIRA, K.M; RIBEIRO, A.C.; BENINE, R.C.; DARDIS, G.Z.P.; MELO, A.L.A.; ABREU, T.X.; BOCKMANN, F.A.; CARVALHO, M.; 34
  • 35. GIBRAN, F.Z.; LIMA, F.C.T. Estrutura e composição da ictiofauna de riachos do rio Paranapanema, sudeste e sul do Brasil. Biota Neotropica. v. 3, n. 1, p. 1-31, 2003. DIAS, R.M. Atributos de assembléias de peixes e disponibilidade alimentar na planície de inundação do alto rio Paraná: relações com a conectividade e efeitos sobre a seleção alimentar e a sobreposição de dieta. 53p., Dissertação (Mestrado em Programa de Pós- Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais) – Universidade Estadual de Maringá. Maringá. 2005. FERREIRA, A. Relações tróficas e isotópicas entre duas espécies de caracídeos e a cobertura do solo em córregos da bacia do rio Corumbataí, SP. 111 p. Tese (Doutorado em Ecologia Aplicada) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2008. FERREIRA, C.P.; CASATTI, L. Influência da estrutura do hábitat sobre a ictiofauna de um riacho em uma micro-bacia de pastagem, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, São Paulo, v. 23, n. 3, p. 642-651, 2006. GARUTTI, V. Distribuição longitudinal da ictiofauna de um córrego na região noroeste do Estado de São Paulo, Bacia do Rio Paraná. Revista Brasileira de Biologia. v. 48. p. 747-759, 1998. GERHARD, P. Comunidade de peixes de riachos em função da paisagem da Bacia do Rio Corumbataí, Estado de São Paulo. 241 p. Tese (Doutorado em Ecologia de Agroecossistemas) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2005. GONÇALVES, C.S.; BRAGA, F.M.S. Diversidade e ocorrência de peixes na área de influência da UHE Mogi Guaçu e lagoas marginais, bacia do alto rio Paraná, São Paulo, Brasil. Biota Neotropical. v.8, n.2, 2008. GRAÇA, W.J.; PAVANELLI, C.S. Peixes da planície de inundação do alto rio Paraná e áreas adjacentes. EDUEM, Maringá. 241p., 2007. LANGEANI, F.; CASTRO, R.M.C.; OYAKAWA, O.T.; SHIBATTA, O.A.; PAVANELLI, C.S.; CASATTI, L. Diversidade da ictiofauna do Alto Rio Paraná: composição atual e perspectivas futuras. Biota Neotropica, v. 7, n. 3, p. 181-197, 2007. 35
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