SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
TESTEMUNHO  DE UM MÉDICO   Talvez você já conheça este relato, mas é sempre bom rever! Ligue o som
“  Eu sou o único filho de uma família humilde do interior de Minas. Com sacrifício e união de todos, eu fui o único que teve a chance de estudar, pois minhas irmãs não passaram do ensino médio. Mamãe, uma simples costureira, ‘gastou’ os seus olhos nas costuras que fazia até de madrugada para ajudar o meu pai.
Papai era guarda noturno. Por isso vocês podem até imaginar o sacrifício que fizeram para ter um filho médico! Quando me formei, jurei a mim mesmo que jamais a necessidade bateria em nossa porta novamente. Escolhi a ginecologia e obstetrícia, depois de anos de estudos.
Das maiores dificuldades enfrentadas como médico recém formado, me deparei com a realidade da minha profissão. Ia longe o tempo em que os médicos ficavam ricos e eu queria mais, eu queria enriquecer, ter dinheiro, e foi assim que violei o juramento que me fiz, de me formar e dar a vida para salvar a vida.
Inúmeras crianças eu ajudei a vir ao mundo, mas também muitas delas eu não permiti que nascessem. Envolto da responsabilidade de médico, eu enriqueci escondido sob a faixa da vitalidade. Montei um consultório que em breve se tornou o mais procurado da região. Sabe o que eu fazia ?
Eu fazia ABORTO, e como todos que cometem este crime, eu dizia a mim mesmo que todas as mulheres teriam o direito da escolha, e era melhor serem ajudadas por um médico, que não corriam riscos, do que procurarem os curiosos e clínicas clandestinas, onde o índice de morte e complicações eram alarmantes.
E foi assim, cego e desumano o meu ofício da medicina. Eu constituí família, abastado, rico, nada faltou aos meus entes queridos. Meus pais... morreram com a ilusão de que o seu filho era um doutor bem sucedido, um vencedor... Criei minhas filhas com o dinheiro manchado com o sangue de inocentes. Fui o mais vil dos humanos. Minhas mãos que deveriam ser abençoadas para dar a vida, trabalharam para a morte...
Eu só parei, quando Deus, em sua infinita sabedoria, rasgou a minha consciência e fez sangrar o meu coração... Fez sangrar com o mesmo sangue de todos os inocentes que eu não deixei nascer.
Letícia, a minha filha mais nova, no auge da vida, deixou de respirar. No seu atestado de óbito, a ‘causa mortis’ : infecção generalizada.  Letícia, aos 23 anos de idade, engravidou. Engravidou e buscou o mesmo caminho de tantas outras que me procuraram. O caminho do aborto. Só soube disso quando nada mais poderia ser feito.
Ao lado do leito de morte da minha filha, verti as lágrimas de todos os ‘anjinhos’ que eu matei. Enquanto ela esperava a morte, eu agonizava junto.  Foram seis dias de sofrimento...para que no sétimo dia ela descansasse e partisse ao encontro do seu filhinho. Filhinho que um médico assassino como eu, impediu de nascer... Tempo suficiente para refletir... reflexão que veio apenas no início da manhã em que Letícia morreu.
Exausto pelas noites em claro, adormeci ao lado de minha filha e sonhei: no meu sonho, eu andava por um lugar absolutamente escuro, o ar era quente, úmido. Eu queria respirar e não podia. Eu queria fugir, mas eu não enxergava a saída. O calor aumentava...eu me sentia queimar vivo.
Desesperado, eu fui jogado para um lugar onde um barulho me deixou ainda mais louco. Eram choros... choros doídos de crianças... e no meu pensamento, como se um raio me cortasse ao meio, veio o entendimento! Os choros eram de dor... Eram lamentos, lamentos dos ‘anjinhos’ que eu tirei a vida.
Era a triste conseqüência dos meus atos impensados. Os choros aumentavam, os choros ecoavam... ‘Assassino, assassino, assassino!’... Alucinado para sair daquele lugar, eu passei a mão no rosto para secar o meu suor e as minhas mãos se mancharam de sangue! Aterrorizado ao fazer aquela constatação, eu gritei com a força que me restava nos pulmões: ‘Deus, me perdoa!’
Somente assim, eu consegui voltar a respirar normalmente... e num sobressalto eu acordei. Eu acordei em tempo de colher o último suspiro de vida de minha filha Letícia. Letícia, que morreu na manhã do dia 3 de Março de 1989. Sua vida foi ceifada pela inconseqüência de um médico, por uma infecção provocada por um aborto.
Eu sei que através daquele sonho, Deus me levou para um lugar onde os ‘anjinhos’ ficam quando são barbaramente impedidos de nascer.  Eu entendi, que a partir do momento da fecundação do óvulo, existe vida ! De onde se conclui que eu sou um assassino...Eu não sei se Deus um dia vai me perdoar.
Mas, para amenizar a minha culpa, a minha dor, eu fechei o meu consultório, vendi todos os bens que consegui em minha vida com a prática do aborto, e com o dinheiro, eu montei uma casa de amparo às mães solteiras e me dedico hoje, gratuitamente a fazer uma medicina de verdade. Hoje eu sou médico de carentes, de desamparados, desvalidos.
As crianças que vêem ao mundo hoje, através das minhas mãos, são filhos que eu adotei. Eu sei que eu tenho uma missão: trazer vidas ao mundo e dar condições para que as crianças tenham um lar feliz, onde o pai é Jesus.
Rezem por mim, rezem por mim... Rezem para que Deus tenha piedade de mim e que me perdoe, porque eu tenho certeza de que eu não fugirei do Juízo Final !”  Testemunho divulgado no programa de rádio do Pe. Marcelo Rossi em 15.09.2000  Rádio América 1410 – AM (diariamente das 9:00 às 10:00 hs da manhã)
Agora, site dedicado para que você possa desfrutar, a hora que quiser, destas Mensagens; acesse este endereço: http ://www. buscandonovasaguas .com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Saudade é o amor que fica... 10.11
Saudade é o amor que fica... 10.11Saudade é o amor que fica... 10.11
Saudade é o amor que fica... 10.11Aldo Cioffi
 
Definição de saudade
Definição de saudadeDefinição de saudade
Definição de saudadeJNR
 
Vivendo com Qualidade - Fabio Drigo - H2h Research
Vivendo com Qualidade - Fabio Drigo - H2h ResearchVivendo com Qualidade - Fabio Drigo - H2h Research
Vivendo com Qualidade - Fabio Drigo - H2h ResearchVitor h2
 
Testemunho Raquel _ campanha solidariedade_ACREDITAR_ emrc
Testemunho Raquel _ campanha solidariedade_ACREDITAR_ emrcTestemunho Raquel _ campanha solidariedade_ACREDITAR_ emrc
Testemunho Raquel _ campanha solidariedade_ACREDITAR_ emrcSandra Figueiredo
 
Quem vocesalvaria
Quem vocesalvariaQuem vocesalvaria
Quem vocesalvarialealtran
 
Como se fossem peregrinos - Ari Frello - Leia um Trecho
Como se fossem peregrinos - Ari Frello - Leia um TrechoComo se fossem peregrinos - Ari Frello - Leia um Trecho
Como se fossem peregrinos - Ari Frello - Leia um TrechoPublica Livros
 
Quem voce salvaria ?
Quem voce salvaria ?Quem voce salvaria ?
Quem voce salvaria ?amimh
 
Quem voce salvaria..
Quem voce salvaria..Quem voce salvaria..
Quem voce salvaria..Doni Cia
 

Mais procurados (12)

Amo pessoas
Amo pessoasAmo pessoas
Amo pessoas
 
Saudade é o amor que fica... 10.11
Saudade é o amor que fica... 10.11Saudade é o amor que fica... 10.11
Saudade é o amor que fica... 10.11
 
Definição de saudade
Definição de saudadeDefinição de saudade
Definição de saudade
 
Vivendo com Qualidade - Fabio Drigo - H2h Research
Vivendo com Qualidade - Fabio Drigo - H2h ResearchVivendo com Qualidade - Fabio Drigo - H2h Research
Vivendo com Qualidade - Fabio Drigo - H2h Research
 
Testemunho Raquel _ campanha solidariedade_ACREDITAR_ emrc
Testemunho Raquel _ campanha solidariedade_ACREDITAR_ emrcTestemunho Raquel _ campanha solidariedade_ACREDITAR_ emrc
Testemunho Raquel _ campanha solidariedade_ACREDITAR_ emrc
 
Slid
SlidSlid
Slid
 
Livre
LivreLivre
Livre
 
Minha história
Minha históriaMinha história
Minha história
 
Quem vocesalvaria
Quem vocesalvariaQuem vocesalvaria
Quem vocesalvaria
 
Como se fossem peregrinos - Ari Frello - Leia um Trecho
Como se fossem peregrinos - Ari Frello - Leia um TrechoComo se fossem peregrinos - Ari Frello - Leia um Trecho
Como se fossem peregrinos - Ari Frello - Leia um Trecho
 
Quem voce salvaria ?
Quem voce salvaria ?Quem voce salvaria ?
Quem voce salvaria ?
 
Quem voce salvaria..
Quem voce salvaria..Quem voce salvaria..
Quem voce salvaria..
 

Destaque

Sexo Dos Passaros
Sexo Dos PassarosSexo Dos Passaros
Sexo Dos PassarosRita Steter
 
Clase de urgencias orl para clínicos clase Nº 18
Clase de urgencias orl para clínicos clase Nº 18Clase de urgencias orl para clínicos clase Nº 18
Clase de urgencias orl para clínicos clase Nº 18Miriam
 
Palavras Para Quê?
Palavras Para Quê?Palavras Para Quê?
Palavras Para Quê?BeatrixP
 
Palestra da Suzana Apelbaum (Hello Interactive)
Palestra da Suzana Apelbaum (Hello Interactive)Palestra da Suzana Apelbaum (Hello Interactive)
Palestra da Suzana Apelbaum (Hello Interactive)Miguel Cavalcanti
 
Trabajo final
Trabajo finalTrabajo final
Trabajo finalnarriondo
 
Minas Blog 2013 | Blog como ferramenta de negocios
Minas Blog 2013 | Blog como ferramenta de negociosMinas Blog 2013 | Blog como ferramenta de negocios
Minas Blog 2013 | Blog como ferramenta de negociosGutenberg Almeida
 
Iвянец, Кіявец, Пральнікі
Iвянец, Кіявец, ПральнікіIвянец, Кіявец, Пральнікі
Iвянец, Кіявец, Пральнікіsv_los
 
1020506 0607滿意度統計
1020506 0607滿意度統計1020506 0607滿意度統計
1020506 0607滿意度統計dieticianwei
 
UFC de Vendas Fórum Telecom
UFC de Vendas Fórum TelecomUFC de Vendas Fórum Telecom
UFC de Vendas Fórum TelecomDrupo
 

Destaque (20)

Sexo Dos Passaros
Sexo Dos PassarosSexo Dos Passaros
Sexo Dos Passaros
 
Clase de urgencias orl para clínicos clase Nº 18
Clase de urgencias orl para clínicos clase Nº 18Clase de urgencias orl para clínicos clase Nº 18
Clase de urgencias orl para clínicos clase Nº 18
 
Palavras Para Quê?
Palavras Para Quê?Palavras Para Quê?
Palavras Para Quê?
 
Project
ProjectProject
Project
 
Ferrari
FerrariFerrari
Ferrari
 
Palestra da Suzana Apelbaum (Hello Interactive)
Palestra da Suzana Apelbaum (Hello Interactive)Palestra da Suzana Apelbaum (Hello Interactive)
Palestra da Suzana Apelbaum (Hello Interactive)
 
Trabajo final
Trabajo finalTrabajo final
Trabajo final
 
5licoes
5licoes5licoes
5licoes
 
Roberto rincon
Roberto rinconRoberto rincon
Roberto rincon
 
Minas Blog 2013 | Blog como ferramenta de negocios
Minas Blog 2013 | Blog como ferramenta de negociosMinas Blog 2013 | Blog como ferramenta de negocios
Minas Blog 2013 | Blog como ferramenta de negocios
 
Iвянец, Кіявец, Пральнікі
Iвянец, Кіявец, ПральнікіIвянец, Кіявец, Пральнікі
Iвянец, Кіявец, Пральнікі
 
Requisitos
RequisitosRequisitos
Requisitos
 
Capitulo2
Capitulo2Capitulo2
Capitulo2
 
1020506 0607滿意度統計
1020506 0607滿意度統計1020506 0607滿意度統計
1020506 0607滿意度統計
 
Tutorial. plantilla nueva
Tutorial. plantilla nuevaTutorial. plantilla nueva
Tutorial. plantilla nueva
 
A Boa Parte
A Boa ParteA Boa Parte
A Boa Parte
 
UFC de Vendas Fórum Telecom
UFC de Vendas Fórum TelecomUFC de Vendas Fórum Telecom
UFC de Vendas Fórum Telecom
 
Parnumajoitus
ParnumajoitusParnumajoitus
Parnumajoitus
 
Para blog 2
Para blog 2Para blog 2
Para blog 2
 
A minha mãe e eu
A minha mãe e euA minha mãe e eu
A minha mãe e eu
 

Semelhante a Testemunho De Um Medico

VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica  em mulheres mães brasi...VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica  em mulheres mães brasi...
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...mallkuchanez
 
A maternidade em minhavida
A maternidade em minhavidaA maternidade em minhavida
A maternidade em minhavidaAlekrom
 
Apresentação Parto Místico. Um percurso feminino de empoderamento
Apresentação Parto Místico. Um percurso feminino de empoderamentoApresentação Parto Místico. Um percurso feminino de empoderamento
Apresentação Parto Místico. Um percurso feminino de empoderamentoAdriana Tanese Nogueira
 
Belo Conceito De Saudade
Belo Conceito De SaudadeBelo Conceito De Saudade
Belo Conceito De Saudadejmeirelles
 
Belo Conceito De Saudade
Belo Conceito De SaudadeBelo Conceito De Saudade
Belo Conceito De Saudadejmeirelles
 
Belo Conceito De Saudade
Belo Conceito De SaudadeBelo Conceito De Saudade
Belo Conceito De Saudadejmeirelles
 
Belo Conceito De Saudade
Belo Conceito De SaudadeBelo Conceito De Saudade
Belo Conceito De Saudadejmeirelles
 
A Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver - Ana Claudia.pdf
A Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver - Ana Claudia.pdfA Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver - Ana Claudia.pdf
A Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver - Ana Claudia.pdfPauloCesarSilva45
 
A arte de ser feliz
A arte de ser felizA arte de ser feliz
A arte de ser felizHelio Cruz
 
Amo pessoas11111
Amo pessoas11111Amo pessoas11111
Amo pessoas11111Anjovison .
 
A Mais Linda Definição de Saudade
A Mais Linda Definição de SaudadeA Mais Linda Definição de Saudade
A Mais Linda Definição de SaudadeForumBBB
 

Semelhante a Testemunho De Um Medico (20)

VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica  em mulheres mães brasi...VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica  em mulheres mães brasi...
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...
 
A maternidade em minhavida
A maternidade em minhavidaA maternidade em minhavida
A maternidade em minhavida
 
Apresentação Parto Místico. Um percurso feminino de empoderamento
Apresentação Parto Místico. Um percurso feminino de empoderamentoApresentação Parto Místico. Um percurso feminino de empoderamento
Apresentação Parto Místico. Um percurso feminino de empoderamento
 
O que é saudades
 O que é saudades O que é saudades
O que é saudades
 
Revista azt 2 jovens
Revista azt 2   jovensRevista azt 2   jovens
Revista azt 2 jovens
 
Belo Conceito De Saudade
Belo Conceito De SaudadeBelo Conceito De Saudade
Belo Conceito De Saudade
 
Belo Conceito De Saudade
Belo Conceito De SaudadeBelo Conceito De Saudade
Belo Conceito De Saudade
 
Belo Conceito De Saudade
Belo Conceito De SaudadeBelo Conceito De Saudade
Belo Conceito De Saudade
 
Belo Conceito De Saudade
Belo Conceito De SaudadeBelo Conceito De Saudade
Belo Conceito De Saudade
 
Aborto
AbortoAborto
Aborto
 
O triunfo
O triunfoO triunfo
O triunfo
 
A Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver - Ana Claudia.pdf
A Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver - Ana Claudia.pdfA Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver - Ana Claudia.pdf
A Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver - Ana Claudia.pdf
 
A arte de ser feliz
A arte de ser felizA arte de ser feliz
A arte de ser feliz
 
Amo pessoas
Amo pessoasAmo pessoas
Amo pessoas
 
Amo pessoas11111
Amo pessoas11111Amo pessoas11111
Amo pessoas11111
 
Amo pessoas11111
Amo pessoas11111Amo pessoas11111
Amo pessoas11111
 
Amo pessoas11111
Amo pessoas11111Amo pessoas11111
Amo pessoas11111
 
Cabocla Jussara
Cabocla JussaraCabocla Jussara
Cabocla Jussara
 
A Mais Linda Definição de Saudade
A Mais Linda Definição de SaudadeA Mais Linda Definição de Saudade
A Mais Linda Definição de Saudade
 
Saudade
SaudadeSaudade
Saudade
 

Mais de Rita Steter

Estratégias mentais
Estratégias mentaisEstratégias mentais
Estratégias mentaisRita Steter
 
A Aguia E A Tataruga
A Aguia E A TatarugaA Aguia E A Tataruga
A Aguia E A TatarugaRita Steter
 
Mandamentos Da CriançA
Mandamentos Da CriançAMandamentos Da CriançA
Mandamentos Da CriançARita Steter
 
Promessas Matrimoniais
Promessas MatrimoniaisPromessas Matrimoniais
Promessas MatrimoniaisRita Steter
 
Metade Oswaldo Montenegro(Com Som)
Metade   Oswaldo Montenegro(Com Som)Metade   Oswaldo Montenegro(Com Som)
Metade Oswaldo Montenegro(Com Som)Rita Steter
 
Para O Meu Filho
Para O Meu FilhoPara O Meu Filho
Para O Meu FilhoRita Steter
 
Deus E Eu No Sertao
Deus E Eu No SertaoDeus E Eu No Sertao
Deus E Eu No SertaoRita Steter
 
Ho Capito Che Ti Amo
Ho Capito Che Ti AmoHo Capito Che Ti Amo
Ho Capito Che Ti AmoRita Steter
 
The Way We Were O Jeito Como Nos Eramos
The Way We Were   O Jeito Como Nos EramosThe Way We Were   O Jeito Como Nos Eramos
The Way We Were O Jeito Como Nos EramosRita Steter
 
New York, New York
New York, New YorkNew York, New York
New York, New YorkRita Steter
 
Ne Me Quitte Pas
Ne Me Quitte PasNe Me Quitte Pas
Ne Me Quitte PasRita Steter
 

Mais de Rita Steter (20)

Estratégias mentais
Estratégias mentaisEstratégias mentais
Estratégias mentais
 
Quem Sou Eu
Quem Sou EuQuem Sou Eu
Quem Sou Eu
 
A Aguia E A Tataruga
A Aguia E A TatarugaA Aguia E A Tataruga
A Aguia E A Tataruga
 
Forte
ForteForte
Forte
 
Jogos
JogosJogos
Jogos
 
Mandamentos Da CriançA
Mandamentos Da CriançAMandamentos Da CriançA
Mandamentos Da CriançA
 
Magica
MagicaMagica
Magica
 
Promessas Matrimoniais
Promessas MatrimoniaisPromessas Matrimoniais
Promessas Matrimoniais
 
Metade Oswaldo Montenegro(Com Som)
Metade   Oswaldo Montenegro(Com Som)Metade   Oswaldo Montenegro(Com Som)
Metade Oswaldo Montenegro(Com Som)
 
Para O Meu Filho
Para O Meu FilhoPara O Meu Filho
Para O Meu Filho
 
Mario Quintana
Mario QuintanaMario Quintana
Mario Quintana
 
Deus E Eu No Sertao
Deus E Eu No SertaoDeus E Eu No Sertao
Deus E Eu No Sertao
 
Ho Capito Che Ti Amo
Ho Capito Che Ti AmoHo Capito Che Ti Amo
Ho Capito Che Ti Amo
 
A Media Luz
A Media LuzA Media Luz
A Media Luz
 
You Needed Me
You Needed MeYou Needed Me
You Needed Me
 
The Way We Were O Jeito Como Nos Eramos
The Way We Were   O Jeito Como Nos EramosThe Way We Were   O Jeito Como Nos Eramos
The Way We Were O Jeito Como Nos Eramos
 
The Prayer
The PrayerThe Prayer
The Prayer
 
New York, New York
New York, New YorkNew York, New York
New York, New York
 
Ne Me Quitte Pas
Ne Me Quitte PasNe Me Quitte Pas
Ne Me Quitte Pas
 
My Way
My WayMy Way
My Way
 

Testemunho De Um Medico

  • 1. TESTEMUNHO DE UM MÉDICO Talvez você já conheça este relato, mas é sempre bom rever! Ligue o som
  • 2. “ Eu sou o único filho de uma família humilde do interior de Minas. Com sacrifício e união de todos, eu fui o único que teve a chance de estudar, pois minhas irmãs não passaram do ensino médio. Mamãe, uma simples costureira, ‘gastou’ os seus olhos nas costuras que fazia até de madrugada para ajudar o meu pai.
  • 3. Papai era guarda noturno. Por isso vocês podem até imaginar o sacrifício que fizeram para ter um filho médico! Quando me formei, jurei a mim mesmo que jamais a necessidade bateria em nossa porta novamente. Escolhi a ginecologia e obstetrícia, depois de anos de estudos.
  • 4. Das maiores dificuldades enfrentadas como médico recém formado, me deparei com a realidade da minha profissão. Ia longe o tempo em que os médicos ficavam ricos e eu queria mais, eu queria enriquecer, ter dinheiro, e foi assim que violei o juramento que me fiz, de me formar e dar a vida para salvar a vida.
  • 5. Inúmeras crianças eu ajudei a vir ao mundo, mas também muitas delas eu não permiti que nascessem. Envolto da responsabilidade de médico, eu enriqueci escondido sob a faixa da vitalidade. Montei um consultório que em breve se tornou o mais procurado da região. Sabe o que eu fazia ?
  • 6. Eu fazia ABORTO, e como todos que cometem este crime, eu dizia a mim mesmo que todas as mulheres teriam o direito da escolha, e era melhor serem ajudadas por um médico, que não corriam riscos, do que procurarem os curiosos e clínicas clandestinas, onde o índice de morte e complicações eram alarmantes.
  • 7. E foi assim, cego e desumano o meu ofício da medicina. Eu constituí família, abastado, rico, nada faltou aos meus entes queridos. Meus pais... morreram com a ilusão de que o seu filho era um doutor bem sucedido, um vencedor... Criei minhas filhas com o dinheiro manchado com o sangue de inocentes. Fui o mais vil dos humanos. Minhas mãos que deveriam ser abençoadas para dar a vida, trabalharam para a morte...
  • 8. Eu só parei, quando Deus, em sua infinita sabedoria, rasgou a minha consciência e fez sangrar o meu coração... Fez sangrar com o mesmo sangue de todos os inocentes que eu não deixei nascer.
  • 9. Letícia, a minha filha mais nova, no auge da vida, deixou de respirar. No seu atestado de óbito, a ‘causa mortis’ : infecção generalizada. Letícia, aos 23 anos de idade, engravidou. Engravidou e buscou o mesmo caminho de tantas outras que me procuraram. O caminho do aborto. Só soube disso quando nada mais poderia ser feito.
  • 10. Ao lado do leito de morte da minha filha, verti as lágrimas de todos os ‘anjinhos’ que eu matei. Enquanto ela esperava a morte, eu agonizava junto. Foram seis dias de sofrimento...para que no sétimo dia ela descansasse e partisse ao encontro do seu filhinho. Filhinho que um médico assassino como eu, impediu de nascer... Tempo suficiente para refletir... reflexão que veio apenas no início da manhã em que Letícia morreu.
  • 11. Exausto pelas noites em claro, adormeci ao lado de minha filha e sonhei: no meu sonho, eu andava por um lugar absolutamente escuro, o ar era quente, úmido. Eu queria respirar e não podia. Eu queria fugir, mas eu não enxergava a saída. O calor aumentava...eu me sentia queimar vivo.
  • 12. Desesperado, eu fui jogado para um lugar onde um barulho me deixou ainda mais louco. Eram choros... choros doídos de crianças... e no meu pensamento, como se um raio me cortasse ao meio, veio o entendimento! Os choros eram de dor... Eram lamentos, lamentos dos ‘anjinhos’ que eu tirei a vida.
  • 13. Era a triste conseqüência dos meus atos impensados. Os choros aumentavam, os choros ecoavam... ‘Assassino, assassino, assassino!’... Alucinado para sair daquele lugar, eu passei a mão no rosto para secar o meu suor e as minhas mãos se mancharam de sangue! Aterrorizado ao fazer aquela constatação, eu gritei com a força que me restava nos pulmões: ‘Deus, me perdoa!’
  • 14. Somente assim, eu consegui voltar a respirar normalmente... e num sobressalto eu acordei. Eu acordei em tempo de colher o último suspiro de vida de minha filha Letícia. Letícia, que morreu na manhã do dia 3 de Março de 1989. Sua vida foi ceifada pela inconseqüência de um médico, por uma infecção provocada por um aborto.
  • 15. Eu sei que através daquele sonho, Deus me levou para um lugar onde os ‘anjinhos’ ficam quando são barbaramente impedidos de nascer. Eu entendi, que a partir do momento da fecundação do óvulo, existe vida ! De onde se conclui que eu sou um assassino...Eu não sei se Deus um dia vai me perdoar.
  • 16. Mas, para amenizar a minha culpa, a minha dor, eu fechei o meu consultório, vendi todos os bens que consegui em minha vida com a prática do aborto, e com o dinheiro, eu montei uma casa de amparo às mães solteiras e me dedico hoje, gratuitamente a fazer uma medicina de verdade. Hoje eu sou médico de carentes, de desamparados, desvalidos.
  • 17. As crianças que vêem ao mundo hoje, através das minhas mãos, são filhos que eu adotei. Eu sei que eu tenho uma missão: trazer vidas ao mundo e dar condições para que as crianças tenham um lar feliz, onde o pai é Jesus.
  • 18. Rezem por mim, rezem por mim... Rezem para que Deus tenha piedade de mim e que me perdoe, porque eu tenho certeza de que eu não fugirei do Juízo Final !” Testemunho divulgado no programa de rádio do Pe. Marcelo Rossi em 15.09.2000 Rádio América 1410 – AM (diariamente das 9:00 às 10:00 hs da manhã)
  • 19. Agora, site dedicado para que você possa desfrutar, a hora que quiser, destas Mensagens; acesse este endereço: http ://www. buscandonovasaguas .com