SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 29
Conjuntos
numéricos
A história nos mostra que desde muito tempo o homem
sempre teve a preocupação em contar objetos e ter registros
numéricos. Seja através de pedras, ossos, desenhos, dos dedos
ou outra forma qualquer, em que procurava abstrair a
natureza por meio de processos de determinação de
quantidades.

E essa procura pela abstração da natureza foi fundamental
para a evolução, não só, mas também, dos conjuntos
numéricos
Naturais (N)
N = {0,1,2,3,4,...}
Problemas do conjunto:
- Subtração: 3 – 4 = ?
- Divisão: 1 : 2 = ?

Como o zero originou-se depois dos outros números e
possui algumas propriedades próprias, algumas vezes
teremos a necessidade de representar o conjunto dos
números naturais sem incluir o zero. Para isso foi definido
que o símbolo * (asterisco) empregado ao lado do símbolo
do conjunto, iria representar a ausência do zero.Veja o
exemplo abaixo:
Inteiros (Z)
Z = {...,-2,-1,0,1,2,...}
Problema no conjunto:
Divisão: 1 : 2 = ?

Assim como no conjunto dos naturais, podemos representar
todos os inteiros sem o ZERO com a mesma notação usada
para os NATURAIS.

Inteiros não negativos sem o zero

Inteiros não positivos sem o zero
Racionais (Q).
Q = {a/b | a, b  Z e b  0}.
Todo número que pode ser escrito em forma de
fração.
Exemplos:
- Decimais finitos;
- Dízimas periódicas;
- Raízes exatas;
Problema no Conjunto:
Como escrever  em forma de fração?
3,14159265...

Este não é um número Racional, pois possui infinitos
algarismos após a vírgula (representados pelas
reticências)

2,252

Este é um número Racional, pois possui finitos
algarismos após a vírgula.

2,252525...
Este número possui infinitos números após a vírgula,
mas é racional, é chamado de dízima periódica.
Reconhecemos um número destes quando, após a
vírgula, ele sempre repetir um número (no caso 25).

= {Todos os racionais sem o zero}
= {Todos os racionais NÃO NEGATIVOS}
= {Todos os racionais NÃO NEGATIVOS sem o zero, ou seja, os positivos}
= {Todos os racionais NÃO POSITIVOS}
= {Todos os racionais NÃO POSITIVOS sem o zero, ou seja, os negativos}
Irracionais (I).
O "IRRACIONAIS“ é formado por todos os números que,
ao contrário dos racionais, NÃO podem ser
representados por uma fração de números inteiros. São
eles:

 Raízes inexatas;
 Decimais infinitos
e não periódicos;
  = 3,14...;
 e = 2,72...
Reais (R).
o conjunto dos números Reais é formado por
todos os números Racionais junto com os
números Irracionais, portanto:

Q  I = R.
Conjuntos
Zenão de Eléia (filósofo grego) , viveu entre 490 e 430 a.
C., já estudava e se preocupava com o conceito de
conjuntos e a sua imensidão.
Em 1872 Georg Cantor (1845 – 1918), definiu
e classificou os conjuntos através da “Teoria
dos conjuntos”.
Além da definição e de muitas outras
contribuições, a teoria dos conjuntos unificou a
linguagem em todos os ramos da matemática.
Definição
Conjunto: representa uma coleção de objetos, geralmente
representado por letras maiúsculas;
Ex: A = {1, 2, 3}, “está entre chaves”
Elemento: qualquer um dos componentes de um conjunto,
geralmente representado por letras minúsculas.
Ex: 1, 2, 3 “não tem chaves”
Pertinências
 Pertence ou não pertence (

)
É usado entre elemento e conjunto.
 Contido ou não contido (
)
É usado entre subconjunto e conjunto.
 Contém e não contém (
)
É
usado
entre
conjunto
e
subconjunto.
Igualdade de
conjuntos
 Dois

conjuntos são iguais quando possuem
os mesmos elementos.
Ex: {1, 2} = {1, 1, 1, 2, 2, 2}

OBS:
A quantidade de vezes que os elementos
dos conjuntos aparem não importa.
Conjuntos vazio
unitário e Universo
Conjunto vazio ( {

} ou Ø )

É o conjunto que não possui elementos.
Conjunto Unitário ( { a }, { Ø } )

É conjunto formado por um elemento.
Conjunto Universo ( U )

É conjunto formado por todos
elementos de um assunto trabalhado.

os
Subconjuntos e a
relação de inclusão
Dizemos que um conjunto A é subconjunto de
outro conjunto B quando todos os elementos de
A também pertencem a B. Por exemplo:
A = { 1,2,3 } e B = { 1,2,3,4,5,6 }
 Nesse caso A é subconjunto de B, (
).
 O conjunto B é subconjunto de si mesmo, pois
todo conjunto é subconjunto de si mesmo.
 OBS: O conjunto vazio, { } ou Ø, é um
subconjunto de todos os conjuntos.

Conjunto das partes
ou potência
Dado um conjunto A, definimos o conjunto das partes de A, P(A) , como o conjunto
que contém todos os subconjuntos de A (incluindo o conjunto vazio e o próprio
conjunto A).
Uma maneira prática de determinar P(A) é pensar em todos os subconjuntos com um
e

l

e

m

e

n

t

o

,

d

e

p

o

i

s

t

o

d

o

s

o

s

s

u

b

c

o

n

j

u

n

t

o

s

c

o

m

d

o

i

s

e

l

e

m

e

n

t

o

s

,

e

a

s

s

i

m

p

o

r

d

i

a

n

t

e

.

Exemplo:
S

e

A

=

{

1

,

2

,

3

}

,

e

n

t

ã

o

P

(

A

)

=

{

, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3} }.

Observação:
S

e

o

c

o

n

j

u

n

t

o

A tem n elementos, o conjunto P(A) terá 2n elementos. Ou seja:

n

P(A) = 2
Complementar de um
conjunto
Dado um universo U, diz-se complementar de um conjunto A, em relação ao universo U, o
conjunto que contém todos os elementos presentes no universo e que não pertençam a
A. Também define-se complementar para dois conjuntos, contanto que um deles seja
subconjunto do outro. Nesse caso, diz-se, por exemplo, complementar de B em relação a
A (sendo B um subconjunto de A) — é o complementar relativo — e usa-se o símbolo .
Matematicamente:

Exemplo:
Dados U = {1, 2, 3,4} e A = {1, 2} determine

:
={3, 4}
Operações entre
conjuntos
União ou reunião
Dados dois conjuntos quaisquer A e B, chama-se união ou reunião de A e B o
conjunto formado pelos elementos que pertencem a pelo menos um desses
conjuntos (podendo, evidentemente, pertencer aos dois), isto é, o conjunto
formado pelos elementos que pertencem a A ou a B. Em símbolos:

Exemplos:



{1; 2} U {3; 4} = {1; 2; 3; 4}
{n, e, w, t, o, n} U {h, o, r, t, a} = {a, e, h, n, o, r, t, w}
Intersecção
Seja A o conjunto dos eleitores que votaram em Lula para Presidente e B o conjunto dos
eleitores que votaram em Arlete para Governadora do DF, no primeiro turno das eleições
de 2006. É certo supor que houve eleitores que votaram simultaneamente nos dois
candidatos no primeiro turno. Assim somos levados a definir um novo conjunto, cujos
elementos são aqueles que pertencem ao conjunto A e ao conjunto B. Esse novo conjunto
nos leva à seguinte definição geral.
Sejam A e B dois conjuntos quaisquer. Chamaremos intersecção de A e de B
(ou de A com B) a um novo conjunto, assim definido:

Exemplos:

 OBS:Quando dois conjuntos quaisquer A e B não têm elemento
comum, dizemos que A e B são conjuntos disjuntos. Em outras palavras,
dois conjuntos são disjuntos quando a intersecção entre eles é igual ao
conjunto vazio.
Diferença
Seja A o conjunto dos eleitores que votaram em Lula para Presidente e B o conjunto dos
eleitores que votaram em Arlete para Governadora do DF, no primeiro turno das eleições
de 2006. É certo pensar que teve eleitores que votaram em Lula mas não votaram em
Arlete. Isto nos leva ao conjunto dos elementos de A que não são elementos de B.
Sejam A e B dois conjuntos quaisquer. Chamaremos a diferença entre A e B o
conjunto dos elementos de A que não pertencem a B.

Exemplos:




{a, b, c} - {a, c, d, e, f} = {b}
{a, b} - {e, f, g, h, i} = {a, b}
{a, b} - {a, b, c, d, e} = Ø
Número de elementos
da reunião de
conjuntos
Sejam A e B dois conjuntos, tais que o número de elementos de A seja n(A) e o
número de elementos de B seja n(B).
Nota: o número de elementos de um conjunto, é também conhecido com
cardinal do conjunto.
Representando o número de elementos da interseção A Ç B por n(A Ç B) e o
número de elementos da união A È B por n(A È B) , podemos escrever a
seguinte fórmula:

n(A  B) = n(A) + n(B) - n(A  B)
Aula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática Aplicada

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Formulas geral para geometria analitica
Formulas geral para geometria analiticaFormulas geral para geometria analitica
Formulas geral para geometria analitica
Elieser Júnio
 
Equacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grauEquacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grau
estrelaeia
 
Teorema de pitágoras apresentação de slide
Teorema de pitágoras   apresentação de slideTeorema de pitágoras   apresentação de slide
Teorema de pitágoras apresentação de slide
Raquel1966
 

La actualidad más candente (20)

Razao e proporção
Razao e proporçãoRazao e proporção
Razao e proporção
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
 
Potenciação
PotenciaçãoPotenciação
Potenciação
 
Conjuntos numéricos versão mini
Conjuntos numéricos   versão miniConjuntos numéricos   versão mini
Conjuntos numéricos versão mini
 
Função exponencial
Função exponencialFunção exponencial
Função exponencial
 
17 aula intervalos reais
17 aula   intervalos reais17 aula   intervalos reais
17 aula intervalos reais
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
Formulas geral para geometria analitica
Formulas geral para geometria analiticaFormulas geral para geometria analitica
Formulas geral para geometria analitica
 
Equacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grauEquacoes do 1 grau
Equacoes do 1 grau
 
Expressoes algebricas
Expressoes algebricasExpressoes algebricas
Expressoes algebricas
 
Aula 01 introdução a estatística
Aula 01   introdução a estatísticaAula 01   introdução a estatística
Aula 01 introdução a estatística
 
Notação cientifica
Notação cientificaNotação cientifica
Notação cientifica
 
Aula de fração
Aula de fraçãoAula de fração
Aula de fração
 
Matematica Financeira
Matematica FinanceiraMatematica Financeira
Matematica Financeira
 
Análise combinatória
Análise combinatóriaAnálise combinatória
Análise combinatória
 
Regra de três simples e composta
Regra de três simples e compostaRegra de três simples e composta
Regra de três simples e composta
 
Monômios
MonômiosMonômios
Monômios
 
Gráficos e Tabelas
Gráficos e TabelasGráficos e Tabelas
Gráficos e Tabelas
 
Teorema de pitágoras apresentação de slide
Teorema de pitágoras   apresentação de slideTeorema de pitágoras   apresentação de slide
Teorema de pitágoras apresentação de slide
 
Plano cartesiano ppt
Plano cartesiano pptPlano cartesiano ppt
Plano cartesiano ppt
 

Destacado

Apostila matemática aplicada
Apostila matemática aplicadaApostila matemática aplicada
Apostila matemática aplicada
fernandao777
 
Matematica aplicada respostas
Matematica aplicada respostasMatematica aplicada respostas
Matematica aplicada respostas
con_seguir
 
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
con_seguir
 
Apostila matematica aplicada
Apostila matematica aplicadaApostila matematica aplicada
Apostila matematica aplicada
educacao f
 

Destacado (20)

Apostila matemática aplicada
Apostila matemática aplicadaApostila matemática aplicada
Apostila matemática aplicada
 
Matematica aplicada respostas
Matematica aplicada respostasMatematica aplicada respostas
Matematica aplicada respostas
 
Exercícios complementares de matemática aplicada para 1 ap 2016 1
Exercícios complementares de matemática aplicada para 1 ap 2016 1Exercícios complementares de matemática aplicada para 1 ap 2016 1
Exercícios complementares de matemática aplicada para 1 ap 2016 1
 
Matematica aplicada resumo
Matematica aplicada resumoMatematica aplicada resumo
Matematica aplicada resumo
 
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
 
Aula 01 conjuntos
Aula 01   conjuntosAula 01   conjuntos
Aula 01 conjuntos
 
Matemática conjuntos
Matemática   conjuntosMatemática   conjuntos
Matemática conjuntos
 
Teoria dos conjuntos 1º ANO - Ensino Médio
Teoria dos conjuntos 1º ANO - Ensino MédioTeoria dos conjuntos 1º ANO - Ensino Médio
Teoria dos conjuntos 1º ANO - Ensino Médio
 
Geometria analítica: ponto e reta (1)
Geometria analítica: ponto e reta (1)Geometria analítica: ponto e reta (1)
Geometria analítica: ponto e reta (1)
 
Apostila matematica aplicada
Apostila matematica aplicadaApostila matematica aplicada
Apostila matematica aplicada
 
Conjuntos Numéricos
Conjuntos NuméricosConjuntos Numéricos
Conjuntos Numéricos
 
Matemática Aplicada - Prof. Giancarlo Gssp infor
Matemática Aplicada - Prof. Giancarlo Gssp inforMatemática Aplicada - Prof. Giancarlo Gssp infor
Matemática Aplicada - Prof. Giancarlo Gssp infor
 
MATEMÁTICA - TEORIA DOS CONJUNTOS - AULA 2
MATEMÁTICA - TEORIA DOS CONJUNTOS - AULA 2MATEMÁTICA - TEORIA DOS CONJUNTOS - AULA 2
MATEMÁTICA - TEORIA DOS CONJUNTOS - AULA 2
 
Area perimetro volume
Area perimetro volumeArea perimetro volume
Area perimetro volume
 
3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
 
Resumo conjuntos pdf
Resumo conjuntos pdfResumo conjuntos pdf
Resumo conjuntos pdf
 
Critérios de Divisibilidade
Critérios de DivisibilidadeCritérios de Divisibilidade
Critérios de Divisibilidade
 
"Somos Físicos" Cinemática
"Somos Físicos" Cinemática"Somos Físicos" Cinemática
"Somos Físicos" Cinemática
 
Wania regia 5º aula
Wania regia     5º aulaWania regia     5º aula
Wania regia 5º aula
 
aula-01-economia
aula-01-economiaaula-01-economia
aula-01-economia
 

Similar a Aula 1 - Matemática Aplicada

Conjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
Conjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro BarrosoConjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
Conjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
guestbf5561
 
Nota aula 01
Nota aula 01Nota aula 01
Nota aula 01
Pitterpp
 

Similar a Aula 1 - Matemática Aplicada (20)

Slides sobre conjuntos
Slides sobre conjuntosSlides sobre conjuntos
Slides sobre conjuntos
 
63161537 matematica
63161537 matematica63161537 matematica
63161537 matematica
 
Conjuntos geisla
Conjuntos geislaConjuntos geisla
Conjuntos geisla
 
Conjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
Conjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro BarrosoConjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
Conjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
 
Conjuntos1
Conjuntos1Conjuntos1
Conjuntos1
 
Mat planej 9ano
Mat planej 9anoMat planej 9ano
Mat planej 9ano
 
Conjuntos básico cleiton pinto
Conjuntos básico   cleiton pintoConjuntos básico   cleiton pinto
Conjuntos básico cleiton pinto
 
Conjuntos matemática
Conjuntos  matemáticaConjuntos  matemática
Conjuntos matemática
 
Enem 1-conjunto
Enem 1-conjuntoEnem 1-conjunto
Enem 1-conjunto
 
Teoria dos Conjuntos
Teoria dos Conjuntos   Teoria dos Conjuntos
Teoria dos Conjuntos
 
01 teoria-dos-conjuntos1
01 teoria-dos-conjuntos101 teoria-dos-conjuntos1
01 teoria-dos-conjuntos1
 
Pag 01.121
Pag 01.121Pag 01.121
Pag 01.121
 
Matematica Conjuntos
Matematica ConjuntosMatematica Conjuntos
Matematica Conjuntos
 
Conjuntos numéricos 2
Conjuntos numéricos 2Conjuntos numéricos 2
Conjuntos numéricos 2
 
TEORIA DE CONJUNTOS
TEORIA DE CONJUNTOS TEORIA DE CONJUNTOS
TEORIA DE CONJUNTOS
 
Conj num e interv
Conj num e intervConj num e interv
Conj num e interv
 
33379
3337933379
33379
 
14 aula teoria dos conjuntos
14 aula   teoria dos conjuntos14 aula   teoria dos conjuntos
14 aula teoria dos conjuntos
 
Nota aula 01
Nota aula 01Nota aula 01
Nota aula 01
 
CONJUNTOS: tipos de conjuntos e suas definições
CONJUNTOS: tipos de conjuntos e suas definiçõesCONJUNTOS: tipos de conjuntos e suas definições
CONJUNTOS: tipos de conjuntos e suas definições
 

Más de Turma1NC

Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmicaAula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
Turma1NC
 
Aula 7 - Funções Logarítmicas, Exponenciais e Trigonometricas
Aula 7 - Funções Logarítmicas, Exponenciais e TrigonometricasAula 7 - Funções Logarítmicas, Exponenciais e Trigonometricas
Aula 7 - Funções Logarítmicas, Exponenciais e Trigonometricas
Turma1NC
 
Aula 6 - Funções Exponenciais e Logarítmicas
Aula 6 - Funções Exponenciais e LogarítmicasAula 6 - Funções Exponenciais e Logarítmicas
Aula 6 - Funções Exponenciais e Logarítmicas
Turma1NC
 
Aula 5 - Função do 2º grau
Aula 5 - Função do 2º grauAula 5 - Função do 2º grau
Aula 5 - Função do 2º grau
Turma1NC
 
Aula 4 - Funções
Aula 4 - FunçõesAula 4 - Funções
Aula 4 - Funções
Turma1NC
 
Aula 2 e 3 - Intervalo Numérico
Aula 2 e 3 - Intervalo NuméricoAula 2 e 3 - Intervalo Numérico
Aula 2 e 3 - Intervalo Numérico
Turma1NC
 
Aula 2 - Produtos Notáveis e Fatoração
Aula 2 - Produtos Notáveis e FatoraçãoAula 2 - Produtos Notáveis e Fatoração
Aula 2 - Produtos Notáveis e Fatoração
Turma1NC
 
Plano de Aula
Plano de AulaPlano de Aula
Plano de Aula
Turma1NC
 

Más de Turma1NC (8)

Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmicaAula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
Aula 8 - Aplicações de função exponencial e logarítmica
 
Aula 7 - Funções Logarítmicas, Exponenciais e Trigonometricas
Aula 7 - Funções Logarítmicas, Exponenciais e TrigonometricasAula 7 - Funções Logarítmicas, Exponenciais e Trigonometricas
Aula 7 - Funções Logarítmicas, Exponenciais e Trigonometricas
 
Aula 6 - Funções Exponenciais e Logarítmicas
Aula 6 - Funções Exponenciais e LogarítmicasAula 6 - Funções Exponenciais e Logarítmicas
Aula 6 - Funções Exponenciais e Logarítmicas
 
Aula 5 - Função do 2º grau
Aula 5 - Função do 2º grauAula 5 - Função do 2º grau
Aula 5 - Função do 2º grau
 
Aula 4 - Funções
Aula 4 - FunçõesAula 4 - Funções
Aula 4 - Funções
 
Aula 2 e 3 - Intervalo Numérico
Aula 2 e 3 - Intervalo NuméricoAula 2 e 3 - Intervalo Numérico
Aula 2 e 3 - Intervalo Numérico
 
Aula 2 - Produtos Notáveis e Fatoração
Aula 2 - Produtos Notáveis e FatoraçãoAula 2 - Produtos Notáveis e Fatoração
Aula 2 - Produtos Notáveis e Fatoração
 
Plano de Aula
Plano de AulaPlano de Aula
Plano de Aula
 

Último

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 

Último (20)

Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 

Aula 1 - Matemática Aplicada

  • 1. Conjuntos numéricos A história nos mostra que desde muito tempo o homem sempre teve a preocupação em contar objetos e ter registros numéricos. Seja através de pedras, ossos, desenhos, dos dedos ou outra forma qualquer, em que procurava abstrair a natureza por meio de processos de determinação de quantidades. E essa procura pela abstração da natureza foi fundamental para a evolução, não só, mas também, dos conjuntos numéricos
  • 2. Naturais (N) N = {0,1,2,3,4,...} Problemas do conjunto: - Subtração: 3 – 4 = ? - Divisão: 1 : 2 = ? Como o zero originou-se depois dos outros números e possui algumas propriedades próprias, algumas vezes teremos a necessidade de representar o conjunto dos números naturais sem incluir o zero. Para isso foi definido que o símbolo * (asterisco) empregado ao lado do símbolo do conjunto, iria representar a ausência do zero.Veja o exemplo abaixo:
  • 3. Inteiros (Z) Z = {...,-2,-1,0,1,2,...} Problema no conjunto: Divisão: 1 : 2 = ? Assim como no conjunto dos naturais, podemos representar todos os inteiros sem o ZERO com a mesma notação usada para os NATURAIS. Inteiros não negativos sem o zero Inteiros não positivos sem o zero
  • 4. Racionais (Q). Q = {a/b | a, b  Z e b  0}. Todo número que pode ser escrito em forma de fração. Exemplos: - Decimais finitos; - Dízimas periódicas; - Raízes exatas; Problema no Conjunto: Como escrever  em forma de fração?
  • 5. 3,14159265... Este não é um número Racional, pois possui infinitos algarismos após a vírgula (representados pelas reticências) 2,252 Este é um número Racional, pois possui finitos algarismos após a vírgula. 2,252525... Este número possui infinitos números após a vírgula, mas é racional, é chamado de dízima periódica. Reconhecemos um número destes quando, após a vírgula, ele sempre repetir um número (no caso 25). = {Todos os racionais sem o zero} = {Todos os racionais NÃO NEGATIVOS} = {Todos os racionais NÃO NEGATIVOS sem o zero, ou seja, os positivos} = {Todos os racionais NÃO POSITIVOS} = {Todos os racionais NÃO POSITIVOS sem o zero, ou seja, os negativos}
  • 6. Irracionais (I). O "IRRACIONAIS“ é formado por todos os números que, ao contrário dos racionais, NÃO podem ser representados por uma fração de números inteiros. São eles:  Raízes inexatas;  Decimais infinitos e não periódicos;   = 3,14...;  e = 2,72...
  • 7. Reais (R). o conjunto dos números Reais é formado por todos os números Racionais junto com os números Irracionais, portanto: Q  I = R.
  • 8. Conjuntos Zenão de Eléia (filósofo grego) , viveu entre 490 e 430 a. C., já estudava e se preocupava com o conceito de conjuntos e a sua imensidão. Em 1872 Georg Cantor (1845 – 1918), definiu e classificou os conjuntos através da “Teoria dos conjuntos”. Além da definição e de muitas outras contribuições, a teoria dos conjuntos unificou a linguagem em todos os ramos da matemática.
  • 9. Definição Conjunto: representa uma coleção de objetos, geralmente representado por letras maiúsculas; Ex: A = {1, 2, 3}, “está entre chaves” Elemento: qualquer um dos componentes de um conjunto, geralmente representado por letras minúsculas. Ex: 1, 2, 3 “não tem chaves”
  • 10. Pertinências  Pertence ou não pertence ( ) É usado entre elemento e conjunto.  Contido ou não contido ( ) É usado entre subconjunto e conjunto.  Contém e não contém ( ) É usado entre conjunto e subconjunto.
  • 11. Igualdade de conjuntos  Dois conjuntos são iguais quando possuem os mesmos elementos. Ex: {1, 2} = {1, 1, 1, 2, 2, 2} OBS: A quantidade de vezes que os elementos dos conjuntos aparem não importa.
  • 12. Conjuntos vazio unitário e Universo Conjunto vazio ( { } ou Ø ) É o conjunto que não possui elementos. Conjunto Unitário ( { a }, { Ø } ) É conjunto formado por um elemento. Conjunto Universo ( U ) É conjunto formado por todos elementos de um assunto trabalhado. os
  • 13. Subconjuntos e a relação de inclusão Dizemos que um conjunto A é subconjunto de outro conjunto B quando todos os elementos de A também pertencem a B. Por exemplo: A = { 1,2,3 } e B = { 1,2,3,4,5,6 }  Nesse caso A é subconjunto de B, ( ).  O conjunto B é subconjunto de si mesmo, pois todo conjunto é subconjunto de si mesmo.  OBS: O conjunto vazio, { } ou Ø, é um subconjunto de todos os conjuntos. 
  • 14. Conjunto das partes ou potência Dado um conjunto A, definimos o conjunto das partes de A, P(A) , como o conjunto que contém todos os subconjuntos de A (incluindo o conjunto vazio e o próprio conjunto A). Uma maneira prática de determinar P(A) é pensar em todos os subconjuntos com um e l e m e n t o , d e p o i s t o d o s o s s u b c o n j u n t o s c o m d o i s e l e m e n t o s , e a s s i m p o r d i a n t e . Exemplo: S e A = { 1 , 2 , 3 } , e n t ã o P ( A ) = { , {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3} }. Observação: S e o c o n j u n t o A tem n elementos, o conjunto P(A) terá 2n elementos. Ou seja: n P(A) = 2
  • 15. Complementar de um conjunto Dado um universo U, diz-se complementar de um conjunto A, em relação ao universo U, o conjunto que contém todos os elementos presentes no universo e que não pertençam a A. Também define-se complementar para dois conjuntos, contanto que um deles seja subconjunto do outro. Nesse caso, diz-se, por exemplo, complementar de B em relação a A (sendo B um subconjunto de A) — é o complementar relativo — e usa-se o símbolo . Matematicamente: Exemplo: Dados U = {1, 2, 3,4} e A = {1, 2} determine : ={3, 4}
  • 16. Operações entre conjuntos União ou reunião Dados dois conjuntos quaisquer A e B, chama-se união ou reunião de A e B o conjunto formado pelos elementos que pertencem a pelo menos um desses conjuntos (podendo, evidentemente, pertencer aos dois), isto é, o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A ou a B. Em símbolos: Exemplos:   {1; 2} U {3; 4} = {1; 2; 3; 4} {n, e, w, t, o, n} U {h, o, r, t, a} = {a, e, h, n, o, r, t, w}
  • 17. Intersecção Seja A o conjunto dos eleitores que votaram em Lula para Presidente e B o conjunto dos eleitores que votaram em Arlete para Governadora do DF, no primeiro turno das eleições de 2006. É certo supor que houve eleitores que votaram simultaneamente nos dois candidatos no primeiro turno. Assim somos levados a definir um novo conjunto, cujos elementos são aqueles que pertencem ao conjunto A e ao conjunto B. Esse novo conjunto nos leva à seguinte definição geral. Sejam A e B dois conjuntos quaisquer. Chamaremos intersecção de A e de B (ou de A com B) a um novo conjunto, assim definido: Exemplos:  OBS:Quando dois conjuntos quaisquer A e B não têm elemento comum, dizemos que A e B são conjuntos disjuntos. Em outras palavras, dois conjuntos são disjuntos quando a intersecção entre eles é igual ao conjunto vazio.
  • 18. Diferença Seja A o conjunto dos eleitores que votaram em Lula para Presidente e B o conjunto dos eleitores que votaram em Arlete para Governadora do DF, no primeiro turno das eleições de 2006. É certo pensar que teve eleitores que votaram em Lula mas não votaram em Arlete. Isto nos leva ao conjunto dos elementos de A que não são elementos de B. Sejam A e B dois conjuntos quaisquer. Chamaremos a diferença entre A e B o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B. Exemplos:    {a, b, c} - {a, c, d, e, f} = {b} {a, b} - {e, f, g, h, i} = {a, b} {a, b} - {a, b, c, d, e} = Ø
  • 19. Número de elementos da reunião de conjuntos Sejam A e B dois conjuntos, tais que o número de elementos de A seja n(A) e o número de elementos de B seja n(B). Nota: o número de elementos de um conjunto, é também conhecido com cardinal do conjunto. Representando o número de elementos da interseção A Ç B por n(A Ç B) e o número de elementos da união A È B por n(A È B) , podemos escrever a seguinte fórmula: n(A  B) = n(A) + n(B) - n(A  B)