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Abuso de 
Medicamentos 
ADRIANA HELOISA CABRAL 
JOSÉ ALEXANDRE BELO
O consumo de substâncias psicoativas é um fenômeno civilizatório. 
Há mais de 3000 anos, as pessoas de todo o mundo utilizavam centenas de 
substâncias para atuarem como medicamentos.
o Hoje a ênfase está nos valores: instantaneidade e descartabilidade. 
o Gera uma cultura do descartável, onde todas as experiências da vida são 
percebidas sob essa ótica: 
Descartar valores, estilos de vida, relacionamentos, apego a coisas, às 
pessoas.
DROGAS: substâncias químicas que alteram as funções do organismo vivo, resultando em 
mudanças fisiológicas e/ou comportamentais. 
MEDICAMENTO: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade 
profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. 
REMÉDIO: Tudo o que provoca alívio de um sinal e/ou sintoma. 
DROGA DE ABUSO: Droga utilizada com finalidade intoxicante. Geralmente utilizada de forma 
descontrolada, leva ao uso de risco ou à dependência. 
O que diferencia um medicamento de um veneno é a dose em que ele é 
usado.
CLASSE DE MEDICAMENTOS 
Fármacos / Princípio Ativo: É uma substância química ativa, droga ou matéria-prima, com estrutura 
química definida, que tenha propriedades farmacológicas com finalidade medicamentosa 
utilizada para diagnóstico, alívio ou tratamento, empregada para modificar ou explorar 
sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício da pessoa na qual se administra.
Classificação: 
– Quanto a origem 
– Quanto ao modo de ação 
– Quanto a enfermidade 
– Quanto a estrutura química
QUANTO A ORIGEM 
• Natural: São obtidos da natureza, a partir de sustâncias minerais, vegetais ou animais 
• Semi-sintético: São resultantes de reações químicas realizadas em laboratório nos fármacos 
naturais, ou seja, sintetizados a partir de produtos naturais 
• Sintético: São produzidas, unicamente, por manipulações químicas em laboratórios e não 
dependem, para sua confecção, de substâncias vegetais ou animais como matéria-prima. São Fármacos 
desenvolvidos em laboratório
SUBSTÂNCIA PSICOATIVA: Toda droga que, quando absorvida pelo organismo por diferentes vias, 
provocam modificações no funcionamento do Sistema Nervoso Central (S.N.C.). 
Quando usadas de forma abusiva são chamadas “drogas de abuso”. 
• Depressoras do SNC: ansiolíticos (tranquilizantes) 
• Estimulantes: anfetaminas, cafeína 
• Perturbadoras: (alucinógenas): antipsicóticos. 
• Drogas Lícitas: medicamentos – são responsáveis pelo maior carga de doenças e maior custo social entre 
as drogas;
As substâncias psicoativas são levadas até o cérebro Através do sangue, podendo provocar 
algum tipo de desequilíbrio. 
Os dependentes de drogas, sejam elas utilizadas como medicamentos ou não, têm desequilíbrios 
constantes de personalidade, o que os pode levar a tentar o suicídio enquanto estão sob o efeito de 
drogas.
Como atuam os medicamentos 
Os medicamentos alteram os processos dentro das células. A eficácia destes depende da dose 
(quantidade) e do método de administração (ou via de administração no corpo). 
Estas vias incluem: absorção através da pele; injeções nos músculos, nas veias ou intramusculares; inalação; ou via 
oral, quando são engolidos medicamentos em forma de pastilhas, comprimidos ou líquidos. 
Medicamentos naturais 
Parte dos medicamentos modernos é de origem vegetal, fúngica, animal ou microbiana. 
Alguns medicamentos inicialmente extraídos das plantas são atualmente produzidos a partir de 
micróbios geneticamente desenvolvidos.
Tipos de medicamentos 
Antibióticos: Estes medicamentos matam ou incapacitam os germes (micróbios nocivos) conhecidos por 
bactérias. 
A maior parte provem de químicos produzidos por fungos ou outras bactérias. 
Analgésicos: Há dois tipos de analgésicos: os narcóticos como a morfina, a codeína e outros opiáceos 
provindos do ópio da papoila; e os não narcóticos como o paracetamol, que tem uma origem diferente. 
Aliviam as dores.
Os vícios baseiam-se em três pontos: 
O desejo: O desejo incita ao consumo; nasce de uma esperada sensação de bem-estar que a droga possa 
produzir ou da esperança de conseguir esse bem estar com certos comportamentos. 
A intensidade do desejo pode ser tão grave que consista numa verdadeira compulsão interna, invencível. 
Tolerância: A tolerância é um fenómeno através do qual um indivíduo dependente de uma droga necessita 
de doses cada vez mais significativas para conseguir os efeitos desejados. 
Dependência: A dependência poderia definir-se como resultado da administração de uma droga ou da 
repetição de um comportamento, que desencadeia uma série de forças fisiológicas, bioquímicas, sociais e 
ambientais que predispõem á sua utilização de forma continuada. 
Existem dois tipos de dependência: a psicológica e a física.
Dependência psicológica: pode ser definida como um desejo compulsivo de estar e manter-se sob o 
efeito de uma determinada droga e costuma manifestar-se através de um estado de agitação e ansiedade 
provocado pela ausência dos efeitos. 
Dependência física: Como as drogas alteram e desequilibram o funcionamento orgânico, o seu excesso 
e repetido consumo costuma provocar uma dependência física, fazendo com que o organismo não consiga 
funcionar corretamente sem o consumo da droga, depois de se estabelecer a dependência física. 
Síndrome de abstinência: Designa o conjunto de problemas provocado quando um indivíduo 
dependente de uma droga interrompe a sua administração. 
Na maioria dos casos, quanto maior for a dependência física, mais intensa será a síndrome de abstinência.
Mecanismo de ação do AAS: O processo inflamatório é essencial no 
conjunto dos mecanismos de defesa de que o organismo dispõe, tanto para neutralizar 
agentes patogénicos como para reparar lesões teciduais. 
Um estado inflamatório exagerado ou prolongado resultará numa patologia dolorosa 
persistente, degeneração articular e outras doenças crónicas. 
Alguns compostos resultantes da cascata do ácido araquidônico (prostaglandinas), 
desempenham um papel essencial nos processos relacionados com a dor, febre e 
inflamação.
Resistência à aspirina: A resistência à aspirina é a incapacidade da aspirina reduzir a produção 
plaquetária do tromboxano A2 e desse modo, a ativação e a agregação das plaquetas. 
Os graus crescentes de resistência à aspirina podem correlacionar-se independentemente com o aumento do 
risco de eventos cardiovasculares. 
As potenciais causas da resistência à aspirina incluem: dose inadequada, interações 
medicamentosas, polimorfismos genéticos da COX-1 e de outros genes envolvidos na 
biossíntese do tromboxano, feed-back positivo de fontes não plaquetárias de biossíntese do tromboxano, e aumento 
do turnover das plaquetas. 
A resistência à aspirina pode ser superada tratando a causa ou as causas, e ser reduzida minimizando a 
produção e a atividade do tromboxano, ou ainda bloqueando outras vias de ativação das plaquetas.
Toxicidade / Sobredosagem 
Toxicidade em humanos 
Adultos: 
Toxicidade suave a moderada ________________ 150-300mg/Kg 
Toxicidade severa _________________________ 300-500mg/Kg 
Potencialmente letal ________________________ >500mg/Kg 
Crianças: 
Numa criança, a ingestão de 240mg/kg causará envenenamento moderado a severo, mas as 
mortes raramente ocorrem quando menos de 480mg/kg foram tomados. 
O envenenamento com salicilatos em crianças pequenas (<4 anos) é frequentemente mais sério do que 
em crianças, uma vez que estas desenvolvem preferencialmente uma acidose metabólica.
Efeitos tóxicos: Os efeitos tóxicos dos salicilatos são complexos. 
 estimulação do centro respiratório 
 inibição do ciclo do ácido cítrico (metabolismo dos hidratos de carbono) 
 estimulação do metabolismo dos lípidos 
 inibição do metabolismo dos a.a. 
 desacoplar da fosforilação oxidativa 
Alcalose respiratória, acidose metabólica, perda de água e electrólitos ocorrem como as consequências 
secundárias principais da intoxicação com salicilatos. 
A toxicidade do sistema nervoso central, e edema pulmonar não-cardiogénico também podem ocorrer, 
embora o mecanismo permaneça incerto. 
Órgãos alvo: todos os tecidos (cujo metabolismo celular é afetado), principalmente o fígado, rins, pulmões e o 
VIII nervo craniano.
Base de dados: TOXNET: HSDB 
Palavra-chave: ácido acetilsalicílico 
Monografia fazer ácido acetilsalicílico 
Disponível em: http://toxnet.nlm.nih.gov/ (22/07/2013) 
Base de Dados: ENVENENAMENTO 
Toxicidade da droga sobre toxicidade de certos medicamentos (Quinino, Rifampicina, Risperidona, 
salicilatos / aspirina, SSRIs ou 5HT drogas) 
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Disponível em: http://www.fleshandbones.com/readingroom/viewchapter.cfm?ID=97 (22/07/2013) 
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Abuso de medicamentos

  • 1. Abuso de Medicamentos ADRIANA HELOISA CABRAL JOSÉ ALEXANDRE BELO
  • 2. O consumo de substâncias psicoativas é um fenômeno civilizatório. Há mais de 3000 anos, as pessoas de todo o mundo utilizavam centenas de substâncias para atuarem como medicamentos.
  • 3. o Hoje a ênfase está nos valores: instantaneidade e descartabilidade. o Gera uma cultura do descartável, onde todas as experiências da vida são percebidas sob essa ótica: Descartar valores, estilos de vida, relacionamentos, apego a coisas, às pessoas.
  • 4. DROGAS: substâncias químicas que alteram as funções do organismo vivo, resultando em mudanças fisiológicas e/ou comportamentais. MEDICAMENTO: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. REMÉDIO: Tudo o que provoca alívio de um sinal e/ou sintoma. DROGA DE ABUSO: Droga utilizada com finalidade intoxicante. Geralmente utilizada de forma descontrolada, leva ao uso de risco ou à dependência. O que diferencia um medicamento de um veneno é a dose em que ele é usado.
  • 5. CLASSE DE MEDICAMENTOS Fármacos / Princípio Ativo: É uma substância química ativa, droga ou matéria-prima, com estrutura química definida, que tenha propriedades farmacológicas com finalidade medicamentosa utilizada para diagnóstico, alívio ou tratamento, empregada para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício da pessoa na qual se administra.
  • 6. Classificação: – Quanto a origem – Quanto ao modo de ação – Quanto a enfermidade – Quanto a estrutura química
  • 7. QUANTO A ORIGEM • Natural: São obtidos da natureza, a partir de sustâncias minerais, vegetais ou animais • Semi-sintético: São resultantes de reações químicas realizadas em laboratório nos fármacos naturais, ou seja, sintetizados a partir de produtos naturais • Sintético: São produzidas, unicamente, por manipulações químicas em laboratórios e não dependem, para sua confecção, de substâncias vegetais ou animais como matéria-prima. São Fármacos desenvolvidos em laboratório
  • 8. SUBSTÂNCIA PSICOATIVA: Toda droga que, quando absorvida pelo organismo por diferentes vias, provocam modificações no funcionamento do Sistema Nervoso Central (S.N.C.). Quando usadas de forma abusiva são chamadas “drogas de abuso”. • Depressoras do SNC: ansiolíticos (tranquilizantes) • Estimulantes: anfetaminas, cafeína • Perturbadoras: (alucinógenas): antipsicóticos. • Drogas Lícitas: medicamentos – são responsáveis pelo maior carga de doenças e maior custo social entre as drogas;
  • 9. As substâncias psicoativas são levadas até o cérebro Através do sangue, podendo provocar algum tipo de desequilíbrio. Os dependentes de drogas, sejam elas utilizadas como medicamentos ou não, têm desequilíbrios constantes de personalidade, o que os pode levar a tentar o suicídio enquanto estão sob o efeito de drogas.
  • 10. Como atuam os medicamentos Os medicamentos alteram os processos dentro das células. A eficácia destes depende da dose (quantidade) e do método de administração (ou via de administração no corpo). Estas vias incluem: absorção através da pele; injeções nos músculos, nas veias ou intramusculares; inalação; ou via oral, quando são engolidos medicamentos em forma de pastilhas, comprimidos ou líquidos. Medicamentos naturais Parte dos medicamentos modernos é de origem vegetal, fúngica, animal ou microbiana. Alguns medicamentos inicialmente extraídos das plantas são atualmente produzidos a partir de micróbios geneticamente desenvolvidos.
  • 11. Tipos de medicamentos Antibióticos: Estes medicamentos matam ou incapacitam os germes (micróbios nocivos) conhecidos por bactérias. A maior parte provem de químicos produzidos por fungos ou outras bactérias. Analgésicos: Há dois tipos de analgésicos: os narcóticos como a morfina, a codeína e outros opiáceos provindos do ópio da papoila; e os não narcóticos como o paracetamol, que tem uma origem diferente. Aliviam as dores.
  • 12. Os vícios baseiam-se em três pontos: O desejo: O desejo incita ao consumo; nasce de uma esperada sensação de bem-estar que a droga possa produzir ou da esperança de conseguir esse bem estar com certos comportamentos. A intensidade do desejo pode ser tão grave que consista numa verdadeira compulsão interna, invencível. Tolerância: A tolerância é um fenómeno através do qual um indivíduo dependente de uma droga necessita de doses cada vez mais significativas para conseguir os efeitos desejados. Dependência: A dependência poderia definir-se como resultado da administração de uma droga ou da repetição de um comportamento, que desencadeia uma série de forças fisiológicas, bioquímicas, sociais e ambientais que predispõem á sua utilização de forma continuada. Existem dois tipos de dependência: a psicológica e a física.
  • 13. Dependência psicológica: pode ser definida como um desejo compulsivo de estar e manter-se sob o efeito de uma determinada droga e costuma manifestar-se através de um estado de agitação e ansiedade provocado pela ausência dos efeitos. Dependência física: Como as drogas alteram e desequilibram o funcionamento orgânico, o seu excesso e repetido consumo costuma provocar uma dependência física, fazendo com que o organismo não consiga funcionar corretamente sem o consumo da droga, depois de se estabelecer a dependência física. Síndrome de abstinência: Designa o conjunto de problemas provocado quando um indivíduo dependente de uma droga interrompe a sua administração. Na maioria dos casos, quanto maior for a dependência física, mais intensa será a síndrome de abstinência.
  • 14. Mecanismo de ação do AAS: O processo inflamatório é essencial no conjunto dos mecanismos de defesa de que o organismo dispõe, tanto para neutralizar agentes patogénicos como para reparar lesões teciduais. Um estado inflamatório exagerado ou prolongado resultará numa patologia dolorosa persistente, degeneração articular e outras doenças crónicas. Alguns compostos resultantes da cascata do ácido araquidônico (prostaglandinas), desempenham um papel essencial nos processos relacionados com a dor, febre e inflamação.
  • 15. Resistência à aspirina: A resistência à aspirina é a incapacidade da aspirina reduzir a produção plaquetária do tromboxano A2 e desse modo, a ativação e a agregação das plaquetas. Os graus crescentes de resistência à aspirina podem correlacionar-se independentemente com o aumento do risco de eventos cardiovasculares. As potenciais causas da resistência à aspirina incluem: dose inadequada, interações medicamentosas, polimorfismos genéticos da COX-1 e de outros genes envolvidos na biossíntese do tromboxano, feed-back positivo de fontes não plaquetárias de biossíntese do tromboxano, e aumento do turnover das plaquetas. A resistência à aspirina pode ser superada tratando a causa ou as causas, e ser reduzida minimizando a produção e a atividade do tromboxano, ou ainda bloqueando outras vias de ativação das plaquetas.
  • 16. Toxicidade / Sobredosagem Toxicidade em humanos Adultos: Toxicidade suave a moderada ________________ 150-300mg/Kg Toxicidade severa _________________________ 300-500mg/Kg Potencialmente letal ________________________ >500mg/Kg Crianças: Numa criança, a ingestão de 240mg/kg causará envenenamento moderado a severo, mas as mortes raramente ocorrem quando menos de 480mg/kg foram tomados. O envenenamento com salicilatos em crianças pequenas (<4 anos) é frequentemente mais sério do que em crianças, uma vez que estas desenvolvem preferencialmente uma acidose metabólica.
  • 17. Efeitos tóxicos: Os efeitos tóxicos dos salicilatos são complexos.  estimulação do centro respiratório  inibição do ciclo do ácido cítrico (metabolismo dos hidratos de carbono)  estimulação do metabolismo dos lípidos  inibição do metabolismo dos a.a.  desacoplar da fosforilação oxidativa Alcalose respiratória, acidose metabólica, perda de água e electrólitos ocorrem como as consequências secundárias principais da intoxicação com salicilatos. A toxicidade do sistema nervoso central, e edema pulmonar não-cardiogénico também podem ocorrer, embora o mecanismo permaneça incerto. Órgãos alvo: todos os tecidos (cujo metabolismo celular é afetado), principalmente o fígado, rins, pulmões e o VIII nervo craniano.
  • 18. Base de dados: TOXNET: HSDB Palavra-chave: ácido acetilsalicílico Monografia fazer ácido acetilsalicílico Disponível em: http://toxnet.nlm.nih.gov/ (22/07/2013) Base de Dados: ENVENENAMENTO Toxicidade da droga sobre toxicidade de certos medicamentos (Quinino, Rifampicina, Risperidona, salicilatos / aspirina, SSRIs ou 5HT drogas) [Amostra capítulo; Jones e Dargan] - bolso de Churchill de Toxicologia Disponível em: http://www.fleshandbones.com/readingroom/viewchapter.cfm?ID=97 (22/07/2013) Base de Dados: Medline Plus: Drogas e suplementos: AN-AZ: aspirina: med mestre Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/druginfo/medmaster/a682878.html (21/11/2013)