O documento discute as principais complicações na gestação, incluindo síndromes hipertensivas como pré-eclâmpsia e eclâmpsia, síndromes hemorrágicas como abortamento e descolamento prematuro de placenta, infecções como infecção urinária, anemias, diabetes, hipovitaminose A e incompatibilidade RH.
2. INTRODUÇÃO
É importante alertar que uma gestação que está
transcorrendo bem pode se tornar de risco a
qualquer momento, durante a evolução da
gestação ou durante o trabalho de parto.
Os fatores de risco gestacional podem ser
prontamente identificados no decorrer da
assistência pré-natal.
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL
É o desenvolvimento de hipertensão sem
proteinúria que ocorre após 20 semanas
de gestação. O diagnóstico é temporário e
pode representar hipertensão crônica
recorrente nessa fase da gravidez.
Complicações hipertensivas na gravidez são
a maior causa de morbidade e mortalidade
materna e fetal; ocorrem em cerca de 10%
de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA
A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª
semana de gestação, classicamente pelo
desenvolvimento gradual de hipertensão e
proteinúria.
Apresenta-se quando o nível da pressão arterial
for maior ou igual a 140/90 mmHg, com
proteinúria e após 20 semanas de gestação.
Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA
A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de
convulsões em mulher com qualquer quadro
hipertensivo, não causadas por epilepsia ou
qualquer outra doença convulsiva.
Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério
imediato.
Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro
diagnóstico a ser considerado deve ser a
eclâmpsia.
8. ABORTAMENTO
Conceitua-se como abortamento
a interrupção da gravidez
ocorrida antes da 22ª semana de
gestação.
O abortamento pode ser precoce,
quando ocorre até a 13ª semana
e tardio, quando entre 13ª e 22ª
semanas.
12. ROTURA UTERINA
É uma complicação muito grave em obstetrícia
sendo uma importante causa de
morbimortalidade materna
O maior fator de risco para rotura é a presença
de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana
é o principal delas. Outras causas possíveis são
antecedentes
As gestantes que possuem duas ou mais
cesáreas prévias têm um risco de rotura
uterina maior.
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
As náuseas e vômitos representam as
condições médicas mais comuns da gravidez,
contribuindo para um alto grau de ansiedade e
preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais
graves, são chamadas de hiperemese gravídica,
definida como vômitos persistentes que levam a
uma perda de peso associada a desequilíbrio
hidroeletrolítico.
16. INFECÇÃO
URINÁRIA
Este é o problema urinário mais
comum durante a gestação. Ocorre
em 17 a 20% das gestações e se
associa a complicações como rotura
prematura, trabalho de parto
prematuro, febre no pós-parto, sepse
materna e infecção neonatal.
18. ANEMIAS
As principais causas de anemia
na gestação são:
Deficiência de ferro;
Deficiência de acido fólico;
Deficiência de vitamina B12;
Perda sanguínea crônica
22. HIPOVITAMINOSE A
A vitamina A é nutriente que atua no
sistema imunológico, auxiliando no
combate às infecções, tais como diarréia e
sarampo.
Ajuda também no crescimento e
desenvolvimento, além de ser muito
importante para o bom funcionamento da
visão.
A falta de vitamina A pode resultar em
cegueira.
23. HIPOVITAMINOSE A
Toda puérpera no pós-parto imediato, ainda
na maternidade, deve receber uma
megadose de vitamina A garantindo-se,
assim, reposição dos níveis adequados de
vitamina A no leite materno até que o
bebê atinja os 6 meses de idade,
diminuindo-se o risco de deficiência dessa
vitamina entre as crianças amamentadas.
25. INCOMPATIBILIDADE DE RH
A vitamina A é nutriente que atua no
sistema imunológico, auxiliando no
combate às infecções, tais como diarréia e
sarampo.
Ajuda também no crescimento e
desenvolvimento, além de ser muito
importante para o bom funcionamento da
visão.
A falta de vitamina A pode resultar em
cegueira.