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
DEFINIÇÃO
A Síndrome de HELLP é uma complicação obstétrica grave, pouco
conhecida e de difícil diagnóstico, que pode causar a morte da mãe
e também do bebê. É chamada de síndrome porque envolve um
conjunto de sinais e sintomas, e HELLP, em razão da abreviação
dos termos em inglês que querem dizer: H: hemólise
(fragmentação das células vermelhas do sangue); EL: elevação
das enzimas hepáticas, e LP: baixa contagem de plaquetas. É
importante lembrar que as plaquetas são células que auxiliam na
coagulação sanguínea, e por isso um dos sintomas dessa síndrome
é a hemorragia. Embora ocorra isoladamente, a Síndrome de
HELLP geralmente aparece como sendo uma complicação da pré-
eclâmpsia, que é a hipertensão gerada pela gravidez.
SÍNDROME DE HELLP
PRÉ ECLÂMPSIA
É a hipertensão e proteinúria, após 20 semanas de gestação, em
mulheres previamente normotensas (pré-eclâmpsia pura).
PRÉ ECLÂMPSIA LEVE
PA > 140x90 mmHg em duas ocasiões espaçadas de 6h
Proteinúria > 300mg/24h
PRÉ ECLÂMPSIA GRAVE
PA > 160x110 em duas ocasiões espaçadas de 6h
Proteinúria > 5g/24h ou >3 + (duas amostras espaçadas de 6h)
Oligúria
Trombocitopenia
Dor epigástrica ou no quadrante superior direito
Edema de pulmão ou cianose
Distúrbios visuais ou cerebrais
Eclâmpsia é a presença de convulsões em mulheres com pré-eclâmpsia.

ETIOLOGIA
A síndrome é caracterizada principalmente por três fatores:
destruição dos glóbulos vermelhos pelo rompimento da
membrana plasmática; elevação das enzimas hepáticas e
baixa contagem de plaquetas - podendo levar à insuficiência
cardíaca e pulmonar, hemorragia interna, acidente vascular
cerebral e outras complicações graves para a mãe.
Mas a doença também pode fazer a placenta se descolar
prematuramente da parede uterina, o que pode causar a morte
do bebê. Outras complicações sérias para o feto são: o
crescimento uterino restrito e síndrome da angústia
respiratória (tipo de insuficiência pulmonar provocado pelo
acúmulo de líquido nos pulmões).
SÍNDROME DE HELLP

SINTOMAS
Os sintomas incluem fadiga, mal-estar generalizado, dor na parte
superior direita do abdômen, náuseas, vômitos, dor de cabeça e
retenção de líquido acompanhada por ganho de peso. Algumas
mulheres também têm convulsões. Geralmente os sintomas da
doença são confundidos com os da pré-eclâmpsia grave e a
síndrome pode passar despercebida se não houver uma
avaliação laboratorial. Não é a toa que muitas vezes
o diagnóstico é feito quando a doença já está em estado
avançado. O que as pessoas também não imaginam é que o fato
de a mãe ter HELLP implica em risco aumentado da
criança recém-nascida desenvolver uma doença genética
hereditária que, se não for diagnosticada, pode levá-la à morte.
SÍNDROME DE HELLP

TRATAMENTO
O tratamento é fazer o parto o mais rápido possível. O médico
pode induzir o trabalho de parto com agentes específicos ou
programar uma cesariana antecipada. Ele também pode optar por
repouso absoluto, ingestão de líquidos e monitorização
cuidadosa, dando ao feto tempo para amadurecer. O médico
pode, ainda, administrar medicamentos para controlar ou
prevenir complicações como pressão sanguínea alta ou
convulsões. Se a anemia ou os problemas de sangramento forem
severos, pode haver necessidade de transfusão de sangue. A
síndrome HELLP não pode ser prevenida. No entanto,
o diagnóstico precoce aumenta as chances de sobrevivência da
mãe e do bebê. Por isso, é importante que a gestante informe ao
médico imediatamente sobre qualquer convulsão, dor
abdominal ou sintomas semelhantes aos da gripe.
SÍNDROME DE HELLP

CUIDADOS DE ENFERMAGEMSÍNDROME DE HELLP
- Requer internamento
- Manter repouso
- Observar níveis pressóricos
- Manter em ambiente calmo
- Dieta (hipossódica, hiperproteica, manter hidratação)
- Terapêutica
- Observar movimentos fetais
- Explicar a doença à gestante e à família
- Observar peso e diurese
- Preparar a paciente para análises clínicas
- Detectar sinais de eclampsia
- Caso indicado: preparar paciente para cirurgia
CAXUMBA (parotidite
infecciosa ou papeira)

DEFINIÇÃOCAXUMBA
Caxumba é uma infecção viral que afeta as glândulas
parótidas de um dos três pares de glândulas que produzem
saliva. As parótidas estão situadas entre as orelhas e à frente
delas. A caxumba é muito mais comum em crianças, e pode
afetar uma das glândulas ou as duas. A caxumba era mais
comum no Brasil antes da vacina ser inventada. Após as vacinas
serem incorporadas ao calendário dos postos de saúde, o
número de casos reduziu drasticamente. As complicações da
caxumba são raras, e geralmente acontecem quando a pessoa
já está na vida adulta. Não há tratamento específico para
caxumba, por isso é importante prevenir seu aparecimento
com a vacinação.
A caxumba em gestantes

ETIOLOGIACAXUMBA
A caxumba é causada por um vírus da família
dos paramyxovirus, que se espalha de pessoa para pessoa
por meio de saliva infectada. Se você não tomou a vacina, pode
contrair caxumba ao conversar muito próximo da pessoa
infectada, beijá-la ou então compartilhar utensílios como talheres,
copos e pratos.
A infecção por caxumba no primeiro trimestre da gravidez é
um importante fator de risco para o aborto. Porém, quando a
gravidez consegue seguir seu curso, não há grande risco de
más-formações do feto.

SINTOMASCAXUMBA
A caxumba tem um período de incubação de duas ou três
semanas. Algumas pessoas podem ter caxumba sem apresentar
qualquer sintoma, ou então sinais muito brandos da doença.
Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de
cabeça, dores musculares e ao mastigar ou engolir, além de
fraqueza. Uma das principais características da doença é o
aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que
fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode
causar surdez ou meningite e, raramente, levar à morte. Após
a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos
testículos nos homens ou dos ovários nas mulheres e levar à
esterilidade.

TRATAMENTOCAXUMBA
Caso haja suspeita de caxumba, o medico pedirá um exame de
sangue para investigar a presença da doença. Isso porque o
sistema imunológico produz anticorpos para combater a
infecção.
A vacina contra a caxumba é produzida com o vírus vivo
atenuado e esta associada a tríplice viral (sarampo, rubéola e
cachumba) que faz parte do calendário de vacinação. Pode ser
aplicada isoladamente em pacientes imunodeprimidos,
gestantes e adultos que não foram infectados. A primeira dose
deve ser administrada aos doze meses e a segunda dose entre
4 e 6 anos.
A caxumba não tem tratamento, o próprio organismo se
encarrega de combater o vírus. O que se pode fazer é aliviar os
sintomas com o uso de analgésicos e antitérmicos até
terminar o período de incubação.

CUIDADOS DE ENFERMAGEMCAXUMBA
- Manter repouso no leito
- Fazer higiene oral e gargarejo frequente
- Administrar dieta pastosa devido a dificuldade de mastigar
- Observar presença de orquite e ooforite
- Fazer controle frequente de temperatura
- Observar e comunicar sinais de alterações no comportamento
- Manter precauções respiratórias, principalmente máscara e
luvas, durante o período de transmissão.

http://www.mundoeducacao.com/biologia/sindrome-hellp.htm
http://www.bolsademulher.com/familia/sindrome-hellp
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/caxumba-sintomas-transmissao
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/caxumbahttp
http://www.lookfordiagnosis.com
http://www.mdsaude.com
http://enfermagemintensiiva.blogspot.com.br
BIBLIOGRAFIA
Síndrome HELLP e cuidados de enfermagem

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  • 1.
  • 2.
  • 3.  DEFINIÇÃO A Síndrome de HELLP é uma complicação obstétrica grave, pouco conhecida e de difícil diagnóstico, que pode causar a morte da mãe e também do bebê. É chamada de síndrome porque envolve um conjunto de sinais e sintomas, e HELLP, em razão da abreviação dos termos em inglês que querem dizer: H: hemólise (fragmentação das células vermelhas do sangue); EL: elevação das enzimas hepáticas, e LP: baixa contagem de plaquetas. É importante lembrar que as plaquetas são células que auxiliam na coagulação sanguínea, e por isso um dos sintomas dessa síndrome é a hemorragia. Embora ocorra isoladamente, a Síndrome de HELLP geralmente aparece como sendo uma complicação da pré- eclâmpsia, que é a hipertensão gerada pela gravidez. SÍNDROME DE HELLP
  • 4. PRÉ ECLÂMPSIA É a hipertensão e proteinúria, após 20 semanas de gestação, em mulheres previamente normotensas (pré-eclâmpsia pura). PRÉ ECLÂMPSIA LEVE PA > 140x90 mmHg em duas ocasiões espaçadas de 6h Proteinúria > 300mg/24h PRÉ ECLÂMPSIA GRAVE PA > 160x110 em duas ocasiões espaçadas de 6h Proteinúria > 5g/24h ou >3 + (duas amostras espaçadas de 6h) Oligúria Trombocitopenia Dor epigástrica ou no quadrante superior direito Edema de pulmão ou cianose Distúrbios visuais ou cerebrais Eclâmpsia é a presença de convulsões em mulheres com pré-eclâmpsia.
  • 5.  ETIOLOGIA A síndrome é caracterizada principalmente por três fatores: destruição dos glóbulos vermelhos pelo rompimento da membrana plasmática; elevação das enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas - podendo levar à insuficiência cardíaca e pulmonar, hemorragia interna, acidente vascular cerebral e outras complicações graves para a mãe. Mas a doença também pode fazer a placenta se descolar prematuramente da parede uterina, o que pode causar a morte do bebê. Outras complicações sérias para o feto são: o crescimento uterino restrito e síndrome da angústia respiratória (tipo de insuficiência pulmonar provocado pelo acúmulo de líquido nos pulmões). SÍNDROME DE HELLP
  • 6.  SINTOMAS Os sintomas incluem fadiga, mal-estar generalizado, dor na parte superior direita do abdômen, náuseas, vômitos, dor de cabeça e retenção de líquido acompanhada por ganho de peso. Algumas mulheres também têm convulsões. Geralmente os sintomas da doença são confundidos com os da pré-eclâmpsia grave e a síndrome pode passar despercebida se não houver uma avaliação laboratorial. Não é a toa que muitas vezes o diagnóstico é feito quando a doença já está em estado avançado. O que as pessoas também não imaginam é que o fato de a mãe ter HELLP implica em risco aumentado da criança recém-nascida desenvolver uma doença genética hereditária que, se não for diagnosticada, pode levá-la à morte. SÍNDROME DE HELLP
  • 7.  TRATAMENTO O tratamento é fazer o parto o mais rápido possível. O médico pode induzir o trabalho de parto com agentes específicos ou programar uma cesariana antecipada. Ele também pode optar por repouso absoluto, ingestão de líquidos e monitorização cuidadosa, dando ao feto tempo para amadurecer. O médico pode, ainda, administrar medicamentos para controlar ou prevenir complicações como pressão sanguínea alta ou convulsões. Se a anemia ou os problemas de sangramento forem severos, pode haver necessidade de transfusão de sangue. A síndrome HELLP não pode ser prevenida. No entanto, o diagnóstico precoce aumenta as chances de sobrevivência da mãe e do bebê. Por isso, é importante que a gestante informe ao médico imediatamente sobre qualquer convulsão, dor abdominal ou sintomas semelhantes aos da gripe. SÍNDROME DE HELLP
  • 8.  CUIDADOS DE ENFERMAGEMSÍNDROME DE HELLP - Requer internamento - Manter repouso - Observar níveis pressóricos - Manter em ambiente calmo - Dieta (hipossódica, hiperproteica, manter hidratação) - Terapêutica - Observar movimentos fetais - Explicar a doença à gestante e à família - Observar peso e diurese - Preparar a paciente para análises clínicas - Detectar sinais de eclampsia - Caso indicado: preparar paciente para cirurgia
  • 10.  DEFINIÇÃOCAXUMBA Caxumba é uma infecção viral que afeta as glândulas parótidas de um dos três pares de glândulas que produzem saliva. As parótidas estão situadas entre as orelhas e à frente delas. A caxumba é muito mais comum em crianças, e pode afetar uma das glândulas ou as duas. A caxumba era mais comum no Brasil antes da vacina ser inventada. Após as vacinas serem incorporadas ao calendário dos postos de saúde, o número de casos reduziu drasticamente. As complicações da caxumba são raras, e geralmente acontecem quando a pessoa já está na vida adulta. Não há tratamento específico para caxumba, por isso é importante prevenir seu aparecimento com a vacinação.
  • 11. A caxumba em gestantes
  • 12.  ETIOLOGIACAXUMBA A caxumba é causada por um vírus da família dos paramyxovirus, que se espalha de pessoa para pessoa por meio de saliva infectada. Se você não tomou a vacina, pode contrair caxumba ao conversar muito próximo da pessoa infectada, beijá-la ou então compartilhar utensílios como talheres, copos e pratos. A infecção por caxumba no primeiro trimestre da gravidez é um importante fator de risco para o aborto. Porém, quando a gravidez consegue seguir seu curso, não há grande risco de más-formações do feto.
  • 13.  SINTOMASCAXUMBA A caxumba tem um período de incubação de duas ou três semanas. Algumas pessoas podem ter caxumba sem apresentar qualquer sintoma, ou então sinais muito brandos da doença. Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez ou meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos nos homens ou dos ovários nas mulheres e levar à esterilidade.
  • 14.  TRATAMENTOCAXUMBA Caso haja suspeita de caxumba, o medico pedirá um exame de sangue para investigar a presença da doença. Isso porque o sistema imunológico produz anticorpos para combater a infecção. A vacina contra a caxumba é produzida com o vírus vivo atenuado e esta associada a tríplice viral (sarampo, rubéola e cachumba) que faz parte do calendário de vacinação. Pode ser aplicada isoladamente em pacientes imunodeprimidos, gestantes e adultos que não foram infectados. A primeira dose deve ser administrada aos doze meses e a segunda dose entre 4 e 6 anos. A caxumba não tem tratamento, o próprio organismo se encarrega de combater o vírus. O que se pode fazer é aliviar os sintomas com o uso de analgésicos e antitérmicos até terminar o período de incubação.
  • 15.  CUIDADOS DE ENFERMAGEMCAXUMBA - Manter repouso no leito - Fazer higiene oral e gargarejo frequente - Administrar dieta pastosa devido a dificuldade de mastigar - Observar presença de orquite e ooforite - Fazer controle frequente de temperatura - Observar e comunicar sinais de alterações no comportamento - Manter precauções respiratórias, principalmente máscara e luvas, durante o período de transmissão.