2. Miriam Marques
Curso: EFA NS TSHT – Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho
Formadora: Maria João Patrão
UFCD: 5375 – Noções de Pedagogia
Pedagogia
As noções de Pedagogia, contidas no módulo 5375, pretendem numa formação
transmitir a informação de modo que o formando adquira competências no âmbito do
ensino, como por exemplo, a planificação, o desenvolvimento e a avaliação de uma
sessão de formação.
Deste modo, o formador pode contribuir para uma muito boa, boa, razoável ou
até, uma má sessão de formação.
A forma de interacção do formador para com os formandos depende sempre das
três áreas do saber, do saber-ser (personalidade do formador), do saber-saber
(conhecimento do formador) e do saber-fazer (competências do formador). Esta última
área do saber é a que se pretende adquirir, em concreto, neste módulo de noções de
Pedagogia.
De uma boa planificação depende uma
boa sessão de formação. É nesta fase que se
define os objectivos da sessão, os conteúdos
a abordar, a gestão do tempo de duração,
as metodologias e/ou teorias a aplicar.
Uma má planificação poderá resultar
numa má gestão de tempo e de materiais.
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3. Miriam Marques
Curso: EFA NS TSHT – Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho
No desenvolver de uma sessão de formação podem-se aplicar dinâmicas,
diferentes estilos de comunicação e métodos e técnicas de formação.
As dinâmicas podem ser muito diversas, sendo que nesta situação se pretende
que os formandos adquiram competências através da interacção.
Dentro dos estilos de comunicação (o modo como comunicamos), temos o estilo
passivo, agressivo, manipulativo e assertivo. Todos
estes estilos têm as suas vantagens e desvantagens,
devendo ser adequados e/ou combinados consoante o
público-alvo. Também isto, deverá ser estabelecido na
planificação. Aqui vemos também, uma das razões pela
qual é muito importante conhecer os formandos a quem
iremos dar formação, de modo a podermos adaptar
melhor as dinâmicas, o/s estilo de comunicação e
métodos e técnicas de formação, assim como, a
avaliação. Contudo, devemos ser o mais sincero possível para com a nossa
personalidade.
Existem vários métodos de formação, como o método expositivo,
demonstrativo, interrogativo e activo.
O método expositivo é o método em que se expõe os conhecimentos pretendidos
a transmitir. Este método é muito utilizado no ensino público. Aqui, na minha opinião, o
conteúdo é “despejado” e muitas vezes, dependentemente do contexto, torna-se
desinteressante e desmotivante. Contudo, tenho noção de que este método também tem
as suas vantagens e que é necessário em algumas situações. Mais uma vez, devemos
adaptar os métodos á nossa personalidade e aos formandos em questão, dentro do
possível.
O método demonstrativo é um método prático, em que o formador demonstra o
que pretende transmitir. Para mim, este é um método muito útil e positivo, apesar de
que, não é possível utilizá-lo com todos os conteúdos, uma vez que nem tudo se aplica
na prática.
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4. Miriam Marques
Curso: EFA NS TSHT – Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho
O método interrogativo consiste em questionar os formandos sobre um
determinado assunto. Aqui pretende-se que os formandos cheguem a um determinado
ponto sozinhos, sem que se tenha exposto ou demonstrado a matéria. È um modo de
reflexão, em voz alta e em conjunto, em que os formandos chegam a determinadas
conclusões, adquirindo assim, conhecimentos.
O método activo é, em minha opinião, quando possível o método mais
produtivo, uma vez que consiste na aplicação de todos os outros métodos, acima
mencionados. Neste caso, podemos aplicar a esta situação a frase: “A união faz a força”.
O método de aprendizagens das pessoas varia de pessoa para pessoa, sendo que, existem
pessoas que aprendem e interiorizam mais através da leitura, outras através da escrita,
outras através da visualização de imagens e outras através da realização prática.
Existem ainda pessoas que aprendem mais com a combinação de alguns métodos de
aprendizagem acima descritos. Por isso, este método será sempre o mais indicado uma
vez que consiste na junção dos diferentes métodos, respondendo á necessidade dos
diferentes formandos. Apesar disso, deve ser tomado em conta que, nem sempre é
possível a aplicação deste método, pois depende sempre dos conteúdos a dar, dos
formandos que iram receber a formação e do formador que irá utilizá-lo.
Por fim, vem a avaliação da formação, através da avaliação dos formandos.
Pretendemos com a avaliação ajudar os formandos. Se os formandos tiverem no geral
uma má avaliação, significa que, muito provavelmente, as metodologias e/ou o/s estilo/s
de comunicação não foram adequados aos formandos em questão, ou seja, as
informações pretendidas não foram entendidas pelos formandos. Deste modo, a
planificação da próxima sessão deverá ser revista, assim como os métodos e estilos de
formação deverão ser alterados.
Se a avaliação dos formandos for média, deverá se ter em conta quais os
formandos que sentiram dificuldades e quais as dificuldades, assim como, tentar
perceber qual o seu método de aprendizagem, para que desta forma se possa ajudá-los a
receber a informação, adequando as metodologias utilizadas.
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5. Miriam Marques
Curso: EFA NS TSHT – Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho
Se a avaliação for boa ou muito boa, então está de parabéns e atingiu o objectivo
da sessão de formação. Poderá utilizar os procedimentos que utilizou na planificação
para a próxima, mas sempre tendo em conta, que cada grupo de formandos é um grupo
diferente, assim como, o ambiente do local de formação e o conteúdo a abordar. Como
tais, necessitam constantemente ser adequados aos métodos e estilos de comunicação de
formação existentes.
A avaliação pode ser do tipo normativa (subjectiva) ou do tipo normativa
(objectivos claros).
Podemos avaliar no inicio da formação, avaliação formativa, com o intuito de
despertar os formandos para o tema, apercebendo-me dos seus
conhecimentos nessa área. Também podemos fazer uma
avaliação intermédia, avaliação preditiva, que pretende
prever as dificuldades dos formandos antes do final do
curso, com o objectivo de esclarecer as dúvidas, a fim de
poderem ultrapassar as suas dificuldades antes da formação
terminar. Por fim e no final da formação, temos a avaliação
sumativa, que pretende avaliar o formando nos suas diversas categorias, de uma forma
aditiva como o próprio nome indica.
As técnicas de avaliação podem ser distintas, pois podemos avaliar através da
observação, da formulação de perguntas e da aferição.
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6. Miriam Marques
Curso: EFA NS TSHT – Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho
Reflexão
Todo este conteúdo e competências tem uma carga grande e muito importante na
vida profissional de um Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho, uma vez que o
técnico tem de saber dar formação e passar a informação necessária ao trabalho seguro
dos trabalhadores.
Esta nem sempre é uma tarefa muito fácil, visto que na actualidade a maioria dos
trabalhadores são “fechados” a mudanças. Por isso, a utilização dos métodos e da
comunicação adequada, poderá fazer “milagres”, no que diz respeito à abertura de
horizontes dos trabalhadores, através da motivação e interesse transmitidos nas
formações, assim como, da mensagem transmitida e recebida. Para que uma
sensibilização seja concretizada é necessário, isso mesmo, que a mensagem chegue ao
destinatário.
Assim como, tudo isto pode ser positivo, também a falta de competências nesta
área, poderá provocar um desinteresse e desmotivação por parte do trabalhador, não
entendendo a mensagem transmitida. Neste caso, não é possível a sensibilização do
funcionário para o problema.
Não senti grandes dificuldades neste módulo, pois a formadora Mª João Patrão
esteve sempre disposta a esclarecimentos e disponibilizou
do tempo necessário à elaboração dos trabalhos.
Este módulo permitiu a aquisição de novas
competências e a aplicação e desenvolvimento de outras,
como por exemplo, a competência do trabalho em equipa,
da planificação, da elaboração de trabalhos em formato
digital, da criatividade e da apresentação oral.
Reflexão elaborada a 26 de Março de 2011.
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7. Miriam Marques
Curso: EFA NS TSHT – Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho
Reflexão
Todo este conteúdo e competências tem uma carga grande e muito importante na
vida profissional de um Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho, uma vez que o
técnico tem de saber dar formação e passar a informação necessária ao trabalho seguro
dos trabalhadores.
Esta nem sempre é uma tarefa muito fácil, visto que na actualidade a maioria dos
trabalhadores são “fechados” a mudanças. Por isso, a utilização dos métodos e da
comunicação adequada, poderá fazer “milagres”, no que diz respeito à abertura de
horizontes dos trabalhadores, através da motivação e interesse transmitidos nas
formações, assim como, da mensagem transmitida e recebida. Para que uma
sensibilização seja concretizada é necessário, isso mesmo, que a mensagem chegue ao
destinatário.
Assim como, tudo isto pode ser positivo, também a falta de competências nesta
área, poderá provocar um desinteresse e desmotivação por parte do trabalhador, não
entendendo a mensagem transmitida. Neste caso, não é possível a sensibilização do
funcionário para o problema.
Não senti grandes dificuldades neste módulo, pois a formadora Mª João Patrão
esteve sempre disposta a esclarecimentos e disponibilizou
do tempo necessário à elaboração dos trabalhos.
Este módulo permitiu a aquisição de novas
competências e a aplicação e desenvolvimento de outras,
como por exemplo, a competência do trabalho em equipa,
da planificação, da elaboração de trabalhos em formato
digital, da criatividade e da apresentação oral.
Reflexão elaborada a 26 de Março de 2011.
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