1. 1- A Lei 5.081 de 24/08/1966, que regula o exercício da Odontologia, determina,
no art. 6, item II: “Compete ao Cirurgião-Dentista prescrever e aplicar
especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em
Odontologia”. No mesmo artigo, item VIII, acrescenta: “compete ao Cirurgião-
Dentista prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes
graves que comprometam a vida e a saúde do paciente”. Assim, os
medicamentos mais comuns na rotina da prescrição odontológica são os
antiinflamatórios (não-esteróides, os AINE, e os corticóides, com menos
freqüência), antibióticos, analgésicos e antissépticos.
2- O que é Medicamento de Referência?
É o remédio inovador cuja eficácia, segurança, qualidade e biodisponibilidade foram
comprovadas cientificamente junto ao órgão federal responsável na ocasião do registro.
Está há muito tempo no mercado, é bastante conhecido e, geralmente, foi o primeiro
remédio que surgiu para curar determinada doença. Quando o inovador ou a referência
não possui registro no país, considere-se referência o produto líder de mercado, com
eficácia, segurança e padrões de qualidade comprovados.
O que é Medicamento Genérico?
É o que possui o mesmo princípio ativo, o mesmo efeito, as mesmas contra-indicações,
a mesma dosagem, a mesma forma farmacêutica (drágea, líquido, pomada, injetável)
e a mesma indicação terapêutica de um medicamento de referência. Ambos são
intercambiáveis, ou seja, é possível tomar o remédio genérico no lugar do tradicional
e vice-versa, com toda segurança. O que pode variar de um genérico para um produto
de referência são os chamados excipientes - substâncias inertes que são agregadas à
medicação para tornar seu uso mais adequado.
O que é Medicamento Similar?
É o que tem o mesmo princípio ativo do remédio de referência, a mesma concentração,
via de administração, forma farmacêutica, posologia e indicação, mas não tem
bioequivalência comprovada. Em outras palavras, não pode substituir o de referência
porque, apesar de garantido pelo Ministério da Saúde, não foi comprovado se a
quantidade e a velocidade com que é absorvido pelo organismo são equivalentes ao
medicamento tradicional.
Exemplos:
REFERENCIA GENÉRICO SIMILAR
Amoxil-15 Cap. Smith B. Amoxicilina Amoxicilina-Basf - 12 Cap.
Capoten-Bristol Ms Captopril Captopril - Teuto
Motrin - Pharmacia & Upj Ibuprofeno Ibufran - Neo Quim.
Cataflan – Novartis Diciofenaco
Potássico
Neocoflan – Neo Quim.
Amplacilina - Eurofarma Ampicilina Gramcilina-Medley
4 A percepção da dor se inicia na periferia, através da ativação de nociceptores (receptor
sensorial da dor). Esses estão presentes por todo o organismo e são classificados em três
subtipos:
2. Receptores mecânicos de alto-limiar: detectam pressão;
Receptores mecanotermais de baixo-limiar: detectam pressão e calor;
Receptores polimodais: detectam pressão, calor e fatores químicos.
Além de ativar os nociceptores, o estímulo doloroso é conduzido para a medula
espinhal através das fibras Aδ, Aβ e C. Esses são considerados os primeiros
moduladores da via da condução de dor, pois fazem sinapses
com neurôniossecundários da medula espinhal, que por sua vez, fazem sinapse com
um terceiro neurônio no cérebro que completa a condução nociceptiva. Devido à
mielina presente nas fibras Aδ e Aβ, acabam por transmitirem impulsos nervosos 10
vezes mais rápidos que as fibras C. Em consequência, a ativação periférica de
mecanorreceptores de alto-limiar ao longo das fibras Aδ e Aβ conduz para a medula
espinhal rapidamente dor aguçada.
Na medula espinhal existem basicamente duas vias ascendentes para a condução da dor até
o cérebro:
1. Via neoespinotalâmica: conduz a dor somática, bem-localizada, através de poucas
sinapses;
2. Via palioespinotalâmica: conduz a dor visceral, de localização precária, através de
sinapses.
Considera-se que existem três principais tipos de Dor:
Dor nociceptiva: é a originada nos nociceptores, mecânicos, térmicos ou químicos
junto da área física em que ocorre o estímulo que a origina.
Dor neuropática : A Dor neuropática é uma dor provocada por uma lesão ou uma
doença no sistema nervoso. Normalmente são descritas como sensações agudas, de
queimadura ou de choque eléctrico, ou ainda como sensações de formigueiro. É de
difícil tratamento e frequentemente torna-se crónica. É muitas vezes incapacitante.
Dor psicológica: é a dor de origem emocional, e é rara, podendo no entanto ser muito
incapacitante e de difícil tratamento. O paciente sente dor a partir de pequenos
estímulos, que são como que amplificados pelo seu estado emocional de medo,
ansiedade, etc...
O que é Nevralgia do trigêmeo?
Sinônimos: NeuralgiaA neuralgia do trigêmeo é um distúrbio nervoso que causa uma
dor aguda ou semelhante a um choque elétrico em partes do rosto.
Causas
A dor da neuralgia do trigêmeo vem do nervo trigêmeo. Esse nervo transmite dor,
sensibilidade e outras sensações do cérebro à pele do rosto. Pode afetar parte ou todo o
rosto e a superfície dos olhos.
A doença em geral afeta adultos mais velhos, mas pode afetar pessoas de todas as
idades. A neuralgia do trigêmeo pode ser parte normal do processo de envelhecimento.
A neuralgia do trigêmeo pode ser causada por:
3. Esclerose múltipla
Pressão no nervo trigêmeo por um vaso sanguíneo inchado ou um tumor
Frequentemente, nenhuma causa específica é encontrada.
Os médicos têm maior probabilidade de encontrar uma causa em pacientes com menos de
40 anos.
Exames
Geralmente, o exame neurológico é normal.
Os testes que podem ser feitos para detectar a causa do problema incluem:
Exames de sangue
Ressonância magnética da cabeça
Teste de reflexo do trigêmeo
Sintomas de Nevralgia do trigêmeo
Espasmos muito dolorosos similares a choques elétricos agudos que geralmente duram
alguns segundos ou minutos, mas podem se tornar constantes
A dor geralmente é de um só lado do rosto, muitas vezes ao redor do olho, bochecha e
parte inferior do rosto.
A dor pode ser desencadeada pelo toque ou por sons
Escovar os dentes
Mastigar
Beber
Comer
Tocar a face suavemente
Fazer a barba
Tratamento de Nevralgia do trigêmeo
Seu clínico geral, um neurologista e um especialista em dor podem estar envolvidos no
tratamento.Certos medicamentos às vezes ajudam a reduzir a dor e a frequência dos
ataques. Esses medicamentos incluem:
Drogas anticonvulsivas (carbamazepina, gabapentina, lamotrigina, fenitoína, valproato e
pregabalina)
Relaxantes musculares (baclofeno, clonazepam)
Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina ou carbamazepina)
Alguns pacientes podem necessitar de cirurgia para aliviar a pressão no nervo. Entre as
técnicas estão:
Cortar ou destruir parte do nervo trigêmeo
Cirurgia estereotáxica
Cirurgia para remover um vaso sanguíneo ou tumor que esteja pressionando o nervo
trigêmeo
4. Expectativas
O seu estado depende da causa do problema. Se não houver nenhuma doença
subjacente, algumas pessoas consideram que o tratamento oferece ao menos um alívio
parcial.
Porém, a dor pode se tornar constante e severa em alguns pacientes.
5