SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 73
ANALGESICOS,
ANTIPIRETICOS
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
• Os medicamentos deste grupo baixam a febre
(efeito anti-piretico),
• acalmam as dores (efeito analgésico),
• têm efeito anti-inflamatório e
• são importantes contra afecções
reumatismais.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
• São medicamentos da primeira escolha na
febre reumática e artrite reumatóide, nas
dores musculares e articulares, dores de
cabeça e dores de dentes.
• Os processos inflamatórios são muitas vezes a
causa das dores.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
• SALICILATAOS
• O ácido salicílico é irritante e usa-se para
remover calos nos pés.
• O efeito irritante é mais fraco na forma de
esteres de ácido salicílico, por exemplo
• ácido acetilsalicílico
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Absorção
• A absorção no tubo digestivo é feita por
difusão não iónica.
• É absorvida no estômago mas a maior parte é
absorvida no intestino.
• No estomago o ácido acetilsalicílico
(AAS), encontra-se sob a forma não iónica.
• Esta forma é pouco hidrossolúvel e por isso o
(AAS) está pouco dissolvido no estômago
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Distribuição e metabolismo
• Não só na absorção através da parede
intestinal mas também na passagem pelo
fígado e no sangue o AAS é hidrolisado em
ácido salicílico.
• É distribuído no SNC e atravessa a barreira
placentária.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Eliminação
• Os salicilatos são eliminados quer através dos
rins quer através da metabolização e
conjugação.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Efeitos e uso
• Os efeitos anti-piréticos, anti-inflamatórios e
analgésicos dos salicilatos têm sido usados
contra dores de cabeça, dores
musculares, dores de dentes, problemas com
articulações, febres e ainda outras situações
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Efeitos antipiréticos.
• O efeito antipirético dos salicilatos é localizado numa
área no hipotalamus que reage às mudanças de
temperatura do sangue.
• Ao aumentar a temperatura sanguínea o tonus nos
vasos da pele é diminuido através do impulso deste
centro.
• A secreção de suor aumenta.
• Estas mudanças transmitidas pelo simpatico,
aumentam a perda de calor.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Efeitos antipiréticos
• Os antipiréticos baixam a temperatura, no
caso duma pessoa ter temperatura
aumentando a perda de calor através da
dilatação dos vasos da pele e através dum
aumento de produção do suor.
• Os antipiréticos não baixam a temperatura
normal.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Efeitos analgésicos e anti-piréticos
• O efeito analgésico é exercido quer no SNC quer
na periferia.
• O efeito anti-inflamatório manifesta-se por uma
diminuição dos sistemas de inflamação: dores,
inchaços e vermelhidão (rubor).
• Os salicilatos podem impedir o efeito das
substâncias provocadores da dor.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Efeitos analgésicos e anti-piréticos
• Uma substância destas é a bradiquinina que
pode ser formada nos tecidos e tem efeito
doloroso, dilata os vasos e aumenta a
permeabilidade capilar.
• Isto tudo dá formação de edema, rubor e calor
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Os salicilatos são bons analgésicos contra
dores de dentes, dores articulares que estão
todas associadas com inflamações mas não
têm bom efeito contra dores originadas por
contracções musculares como é o caso das
dores durante a menstruação.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Efeitos adversos
• Os efeitos adversos mais comuns são enjoos e
dores de estômago.
• Podem haver hemorragias pequenas.
• Em pessoas com úlceras gástricas os salicilatos
podem provocar hemorragias grandes.
• Estes efeitos adversos têm a sua origem no
efeito irritante sobre a mucosa gástrica.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
SALICILATAOS
• Efeitos adversos
• No caso de sobredosagem pode haver outros
sintomas com zumbidos, tonturas e confusão.
• Especialmente em crianças podem surgir
perturbações complicadas na balança ácido-
base e hiper ventilação.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
Paracetamol
• Paracetamol é um analgésico muito usado
mas não pode substituir os salicilatos porque
não tem efeito anti-inflamatório e por isso não
se pode usar no tratamento das doenças
reumáticas.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
Paracetamol
• O paracetamol nao é ulcogénico e também
não tem efeito sobre os trombócitos;
• é um medicamento muito seguro se não
houver sobredosagem.
• Na sobredosagem há o risco de danos muito
graves no fígado.
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
Paracetamol
• DOSES:
• a) Adultos: 0,5-1 g de 4/4-6/6 h. Máximo, 4 g/dia
• b) Crianças: 6-12 anos, 250-500 mg de 4/4-6/6 h até
um máximo de 4 doses/dia;
• 1-5 anos: 120-250 mg;
• 3-12 meses: 60-120 mg;
• menores de 3
• meses: 10 mg/kg (5 mg/kg se icterícia presente).
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
Paracetamol
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• Em geral é muito bem tolerado.
• Raramente podem ocorrer reacções cutâneas de
hipersensibilidade, neutropenia e trombocitopenia.
• A administração prolongada pode levar a nefro ou
hepatotoxicidade.
• Doses elevadas podem provocar necrose hepática,
renal e pancreatite potencialmente fatais que podem
surgir tardiamente (3-4 dias mais tarde).
ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS
Paracetamol
• CONTRA-INDICAÇÕES:
• Na doença hepática ou renal severa
ANTIINFLAM
ATÓRIOS
ANTIINFLAMATÓRIOS
• Os antiinflamatórios são medicamentos cuja
função é reduzir o grau de inflamação dos
tecidos, como o próprio nome diz.
ANTIINFLAMATÓRIOS
• Eles são classificados basicamente em dois
grupos:
• esteroidais e
• não-esteroidais.
ANTIINFLAMATÓRIOS
• Os antiinflamatórios esteroidais incluem:
• os corticóides e
• seus derivados.
ANTIINFLAMATÓRIOS
• Os não-esteroidais são representados pela
maioria dos medicamentos usados com
intuito de reduzir a inflamação.
ANTIINFLAMATÓRIOS
• Os antiinflamatórios não são analgésicos
propriamente ditos,
• porém actuam reduzindo a inflamação e,
• consequentemente, a lesão dos tecidos.
• Assim, eles diminuem a causa da dor, levando
a alívio importante da mesma.
ANTIINFLAMATÓRIOS
• EFEITOS COLATERAIS DOS
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS
• A maioria das pessoas tolera bem o uso dos
antiinflamatórios não-esteroidais,
• porém podem ocorrer efeitos colaterais. Eles
incluem:
Efeitos colaterais dos antiinflamatórios
não-esteroidais
• Sistema Digestivo:
• o uso por curto período pode causar dores no
estômago (dispepsia).
• O uso mais prolongado, principalmente em
doses altas, pode causar:
• úlcera gástrica e
• sangramento no estômago
Efeitos colaterais dos antiinflamatórios
não-esteroidais
• Fígado: o uso prolongado desses
antiinflamatórios pode causar lesão no fígado.
• Rins: o uso, mesmo que por período
curto, pode prejudicar os rins, principalmente
em pessoas que já apresentam problema
renal.
Efeitos colaterais dos antiinflamatórios
não-esteroidais
• Ouvidos: indivíduos que usam aspirina em
doses altas podem apresentar zumbido nos
ouvidos (tinido),
• embora esse sintoma possa ocorrer com
outros antiinflamatórios.
• Costuma melhorar após redução da dose do
medicamento
ANTIINFLAMATORIOS NAO-
ESTEROIDES
A inflamação costuma ser dividida em três fases:
• - inflamação aguda
• - resposta imune
• - inflamação crónica
ANTIINFLAMATORIOS NAO-
ESTEROIDES
Estratégia terapeutica
O tratamento de pacientes com inflamação
envolve dois objectivos básicos:
• 1˚ aliviar a dor
• 2˚ retardar ou –teoricamente- interromper o
processo responsável pela lesão tecidual
ANTIINFLAMATORIOS NAO-
ESTEROIDES
Farmacodinámica
• A actividade antiinflamatoria do AINE é
mediada principalmente pela inibição da
biossintese de prostaglandinas.
• Vários AINE possuem mecanismos adicionais
possíveis de acção, incluindo inibição da
quimiotaxina
DICLOFENAC
DICLOFENAC
É um potente inibidor relativamente não-
selectivo da cicloxogenase, que também
diminui a biodisponibilidade do ácido
araquidonico e dotado de actividades:
• - antiinflamatória
• - analgésica
• - antipirética
DICLOFENAC
• Rapidamente é absorvido por via oral mas
também pode ser administrado por outras
vias.
• Até 30% da depuração total é eliminado por
via biliar.
DICLOFENAC
INDICAÇÕES:
• (1) Controlo da dor e inflamação na artrite
reumatóide, outras afecções
• reumatismais, bursites e tendinites.
• (2) Como alternativa à indometacina no
• controlo da crise aguda de gota.
• (3) Dismenorreia.
• (4) Dor aguda de intensidade ligeira, moderada a
severa como analgésico único ou associado a
opióides
DICLOFENAC
DOSES:
• a) Adultos: 25 a 50 mg 3 x/dia (8/8 h)
• b) Crianças maiores de 2 anos 1-3 mg/kg/dia
divididos em 3 tomas.
DICLOFENAC
EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• náusea,
• vómitos,
• diarreia ou obstipação,
• cefaleia,
• vertigens,
• zumbidos,
• sonolência e
• elevação transitória das transaminases hepáticas.
DICLOFENAC
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• Mais raramente,
• podem ocorrer confusão mental,
• úlcera gastroduodenal e hemorragia digestiva,
• ou retenção hidrosalina que pode agravar a HTA
• ou precipitar uma insuficiência cardíaca
sobretudo em doentes idosos.
DICLOFENAC
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
. Pode precipitar insuficiência renal sobretudo
em doentes idosos, com nefropatia, cirrose
hepática, lúpus eritematoso sistémico, hipotensão
arterial, desidratação ou em tratamento concomitante
com diuréticos.
DICLOFENAC
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
Reacções de hipersensibilidade manifestada por
• broncospasmo
• erupção cutânea,
• prurido,
• urticária e
• angioedema particularmente em doentes com
sensibilidade ao AAS ou outros AINE.
DICLOFENAC
• CONTRA-INDICAÇÕES:
• Hipersensibilidade ao AAS ou outros AINE,
• úlcera péptica activa,
• insuficiência renal,
• hepática ou cardíaca severas;
• HTA não controlada.
INDOMETACINA
INDOMETACINA
• Inibidor não-selectivo da COX, o seu
metabolismo ocorre ao nível hepático.
• A Probenicide prolonga a sua meia vida de 2
horas para 11 horas.
INDOMETACINA
INDICAÇÕES:
• Controlo da dor e inflamação na artrite reumatóide e
noutras afecções reumatismais e na tendinite.
• Tratamento da crise aguda de gota.
• Persistência do canal arterial no recém-nascido.
• Dismenorreia.
INDOMETACINA
DOSES:
• Nas afecções reumatismais:
25-50 mg de 8/8 h.
• Na crise aguda de gota:
50 mg de 6/6 h no 1º dia;
50 mg de 8/8 h nos 2º e 3º dias.
INDOMETACINA
EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• Os mesmos de Diclofenac
INDOMETACINA
CONTRA-INDICAÇÕES:
• As mesmas de Diclofenac
IBUPROFENO
IBUPROFENO
INDICAÇÕES:
• Como analgésico e anti-inflamatório no
tratamento sintomático da
• artrite reumatóide,
• outras afecções reumatismais,
• tendinites e outros processos dolorosos de
intensidade ligeira ou moderada.
IBUPROFENO
• DOSES:
• a) Adultos:
200-400 mg de 8/8 h. Dose máxima diária
2400 mg.
• b) Crianças:
20 mg/kg/dia divididas em 3-4 tomas.
IBUPROFENO
EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• No geral os mesmos de diclofenac.
IBUPROFENO
CONTRA-INDICAÇÕES:
• As mesmas que diclofenac
IBUPROFENO
NOTAS E PRECAUÇÕES:
• (1) Tem efeitos anti-inflamatórios menos marcados
que diclofenac ou Indometacina,
• mas tem a vantagem de ser muito melhor tolerado e
dos seus efeitos secundários serem menos
frequentes, menos intensos e
• menos graves.
ANALGÉSICOS
• MORFINA
56
ANALGÉSICOS
• MORFINA, sulfato
• Inj. 10 mg/mL - Amp.
• INDICAÇÕES:
• (1) Dor aguda de intensidade severa de qualquer
etiologia, especialmente visceral.
• Dor crónica de intensidade moderada ou severa, de
qualquer etiologia (em particular a associada com
neoplasias ou outras situações terminais) e quando
não é possível a via oral.
57
ANALGÉSICOS
• MORFINA, sulfato
• Inj. 10 mg/mL - Amp.
• INDICAÇÕES:
• Edema agudo do pulmão.
• Enfarte agudo do miocárdio.
• Analgesia intra e pós-operatória e como parte
da medicação pré-anestésica.
58
ANALGÉSICOS
• MORFINA
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• Depressão respiratória (e broncoconstrição)
particularmente na administração E.V. rápida,
em doentes com patologia respiratória ou
trauma torácico e em doses altas.
• Supressão da tosse.
59
ANALGÉSICOS
• MORFINA
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• Depressão cardiovascular com hipotensão e
bradicardia particularmente em doentes
hipovolémicos.
• Sedação, euforia, disforia, confusão mental e
alucinações (mais frequente nos idosos), miose.
• Risco de dependência e tolerância com uso
prolongado.
60
ANALGÉSICOS
• MORFINA
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• Atraso no esvaziamento gástrico, espasmo
biliar.
• Retenção urinária, mais frequente em doentes
com hipertrofia prostática e apertos da uretra.
61
ANALGÉSICOS
• MORFINA
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• Obstipação, tratamento.
• As reacções alérgicas são raras mas pode
ocorrer dor, lesões urticariformes e prurido no
local da injecção, rubor, prurido facial (peri-
nasal), broncospasmo e sudação devido à
libertação de histamina.
62
ANALGÉSICOS
• PETIDINA
63
ANALGÉSICOS
• PETIDINA, hidrocloreto
• Inj. 100 mg/2 mL - Amp.
• INDICAÇÕES:
• Dor aguda moderada a intensa.
• Preferível à morfina na analgesia do parto, na
cólica biliar, hepática ou intestinal e no
asmático.
64
ANALGÉSICOS
• PETIDINA, hidrocloreto Inj. 100 mg/2 mL - Amp.
• Por via I.M. ou S.C.:
• a) Adultos: 50-100 mg de 4/4 h.
• b) Crianças: 0,5-2,0 mg/kg I.M. ou S.C. de 8/8 h.
• Por via E.V. lenta:
• a) Adultos: 25 mg cada 5 min, até obter o efeito
analgésico (máximo de 100 mg).
• b) Crianças: 0,5-1 mg/kg até obter o efeito
analgésico desejado (máximo 6 mg/kg/dia).
65
ANALGÉSICOS
• PETIDINA
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• Hipotensão devido a depressão
miocárdica, efeitos anti-colinérgicos
(sobretudo taquicardia).
• Convulsões em doses
elevadas, particularmente nas crianças.
66
ANALGÉSICOS
• TRAMADOL, Inj. 100 mg/2 mL- Amp : I.M.;
E.V.
• INDICAÇÕES:
• Dor aguda moderada a severa que não
responde aos analgésicos de nível I e
• II, incluindo a dor pós-operatória.
67
ANALGÉSICOS
• TRAMADOL
• DOSES:
• a) Adultos: 50-100 mg de 4/4-6/6 h (máximo 600
mg/dia) por via I.M. ou E.V. (durante 2 a 3 min).
• b) Crianças: não está estabelecida a segurança.
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• Os mesmos de Morfina mas menor risco de
dependência, tolerância e depressão respiratória.
68
SIMPATICOLITICOS
• ERGOTAMINA E CAFEÍNA
ERGOTAMINA E CAFEÍNA
• INDICAÇÕES:
• Cefaleia vascular e enxaqueca.
ERGOTAMINA E CAFEÍNA
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• Edema localizado
(rosto, dedos, pés, calcanhares), distúrbios
gastrointestinais, efeitos vasculares periféricos
que podem levar à gangrena.
• Raramente, efeitos cardiovasculares (angina
do peito, vasoespasmo coronário, dor
torácica, palpitações e aumento ou diminuição
da pressão arterial);
ERGOTAMINA E CAFEÍNA
• EFEITOS SECUNDÁRIOS:
• isquémia cerebral (ansiedade, confusão
mental), isquémia vasoespástica periférica
(formigueiro ou adormecimento dos dedos ou
rosto, dor nos braços, mãos e pés frios) e
alterações visuais.
ERGOTAMINA E CAFEÍNA
• CONTRA-INDICAÇÕES:
• Angioplastia, recente ou indicada, cirurgia
vascular especialmente arterial recente ou
indicada, HTA grave não controlada e gravidez
(acção oxitócica e vasoconstrictora).

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Apresentação administração de medicamentos (1)
Apresentação administração de medicamentos (1)Apresentação administração de medicamentos (1)
Apresentação administração de medicamentos (1)ANDRESSA POUBEL
 
Drogas de interesse em Alta Complexidade.pdf
Drogas de interesse em Alta Complexidade.pdfDrogas de interesse em Alta Complexidade.pdf
Drogas de interesse em Alta Complexidade.pdfFrancielleConstantin
 
Aula De Drogas Vasoativas
Aula De Drogas VasoativasAula De Drogas Vasoativas
Aula De Drogas Vasoativasgalegoo
 
Farmacologia: Diabetes mellitus
Farmacologia: Diabetes mellitusFarmacologia: Diabetes mellitus
Farmacologia: Diabetes mellitusLeonardo Souza
 
Hipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes oraisHipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes oraisVanessa Cunha
 
Farmacos do sistema cardiovascular
Farmacos do sistema cardiovascularFarmacos do sistema cardiovascular
Farmacos do sistema cardiovascularJoel Santos Nogueira
 
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaCuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaresenfe2013
 
Farmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemFarmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemAna Hollanders
 
Vias de Administração de Medicamentos
Vias de Administração de MedicamentosVias de Administração de Medicamentos
Vias de Administração de MedicamentosJade Oliveira
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasresenfe2013
 
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.Cleiton Ribeiro Alves
 
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivosAnti-hipertensivos
Anti-hipertensivosresenfe2013
 

La actualidad más candente (20)

Apresentação administração de medicamentos (1)
Apresentação administração de medicamentos (1)Apresentação administração de medicamentos (1)
Apresentação administração de medicamentos (1)
 
Drogas de interesse em Alta Complexidade.pdf
Drogas de interesse em Alta Complexidade.pdfDrogas de interesse em Alta Complexidade.pdf
Drogas de interesse em Alta Complexidade.pdf
 
Aula De Drogas Vasoativas
Aula De Drogas VasoativasAula De Drogas Vasoativas
Aula De Drogas Vasoativas
 
Dipirona
DipironaDipirona
Dipirona
 
Farmacologia: Diabetes mellitus
Farmacologia: Diabetes mellitusFarmacologia: Diabetes mellitus
Farmacologia: Diabetes mellitus
 
Curativos e coberturas
Curativos e coberturasCurativos e coberturas
Curativos e coberturas
 
Hipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes oraisHipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes orais
 
Farmacos do sistema cardiovascular
Farmacos do sistema cardiovascularFarmacos do sistema cardiovascular
Farmacos do sistema cardiovascular
 
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaCuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
 
Benzodiazepinicos
BenzodiazepinicosBenzodiazepinicos
Benzodiazepinicos
 
Farmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemFarmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagem
 
Vias de Administração de Medicamentos
Vias de Administração de MedicamentosVias de Administração de Medicamentos
Vias de Administração de Medicamentos
 
Saúde do idoso
 Saúde do idoso Saúde do idoso
Saúde do idoso
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
 
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
 
Antiinflamatorios
AntiinflamatoriosAntiinflamatorios
Antiinflamatorios
 
5. sistema nervoso
5. sistema nervoso5. sistema nervoso
5. sistema nervoso
 
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivosAnti-hipertensivos
Anti-hipertensivos
 
Atendente de Farmácia - injetáveis
Atendente de Farmácia -  injetáveisAtendente de Farmácia -  injetáveis
Atendente de Farmácia - injetáveis
 
Diuréticos
DiuréticosDiuréticos
Diuréticos
 

Destacado (20)

Farmacologia dos Analgésicos
Farmacologia dos Analgésicos Farmacologia dos Analgésicos
Farmacologia dos Analgésicos
 
Fármacos analgésicos e antipiréticos
Fármacos analgésicos e antipiréticosFármacos analgésicos e antipiréticos
Fármacos analgésicos e antipiréticos
 
Aula antiinflamatórios
Aula  antiinflamatóriosAula  antiinflamatórios
Aula antiinflamatórios
 
Analgésicos.ppt
 Analgésicos.ppt  Analgésicos.ppt
Analgésicos.ppt
 
Analgésicos
AnalgésicosAnalgésicos
Analgésicos
 
7ª aula classes de medicamentos
7ª aula   classes de medicamentos7ª aula   classes de medicamentos
7ª aula classes de medicamentos
 
Antipireticos
AntipireticosAntipireticos
Antipireticos
 
Inflamacao e dor
Inflamacao e dorInflamacao e dor
Inflamacao e dor
 
AINES
AINESAINES
AINES
 
Aula de Inflamacao
Aula de InflamacaoAula de Inflamacao
Aula de Inflamacao
 
1ª aula atendente de farmácia
1ª aula atendente de farmácia1ª aula atendente de farmácia
1ª aula atendente de farmácia
 
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosAtendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
 
Aula antimicrobianos
Aula antimicrobianosAula antimicrobianos
Aula antimicrobianos
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
 
Introdução à Farmacologia
Introdução à FarmacologiaIntrodução à Farmacologia
Introdução à Farmacologia
 
2. antiinfla
2. antiinfla2. antiinfla
2. antiinfla
 
quimica farmaceutica
quimica farmaceuticaquimica farmaceutica
quimica farmaceutica
 
Química farmacéutica
Química farmacéuticaQuímica farmacéutica
Química farmacéutica
 
Química Farmacêutica
Química FarmacêuticaQuímica Farmacêutica
Química Farmacêutica
 
Aies
AiesAies
Aies
 

Similar a Analgésicos antipiréticos; analgésicos opiáceios e fármacos usados no tratamento d enxaqueca

Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)Sergio Sun
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS E BENZODIAZEPÍNICOS - ODONTOLOGIA
ANTI-INFLAMATÓRIOS E BENZODIAZEPÍNICOS - ODONTOLOGIAANTI-INFLAMATÓRIOS E BENZODIAZEPÍNICOS - ODONTOLOGIA
ANTI-INFLAMATÓRIOS E BENZODIAZEPÍNICOS - ODONTOLOGIAJooPauloAssem
 
aula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptx
aula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptxaula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptx
aula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptxPedroNabarrete
 
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pptx
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pptx03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pptx
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pptxGustavoWallaceAlvesd
 
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pdf
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pdf03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pdf
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Curso terapêutica odontopediatria
Curso terapêutica odontopediatriaCurso terapêutica odontopediatria
Curso terapêutica odontopediatriaCristhiane Amaral
 
De forma geral, os medicamentos classificam-se em grupos terapêuticos — ou se...
De forma geral, os medicamentos classificam-se em grupos terapêuticos — ou se...De forma geral, os medicamentos classificam-se em grupos terapêuticos — ou se...
De forma geral, os medicamentos classificam-se em grupos terapêuticos — ou se...fernandoalvescosta3
 
Antinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressoresAntinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressoresNathy Oliveira
 
Antinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressoresAntinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressoresNathy Oliveira
 
Antinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressoresAntinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressoresNathy Oliveira
 
Enxaqueca relacionado ao cheiro trabalho
Enxaqueca relacionado ao cheiro   trabalhoEnxaqueca relacionado ao cheiro   trabalho
Enxaqueca relacionado ao cheiro trabalhoMarinalva Rodrigues
 
Grupos farmacológicos.pptx
Grupos farmacológicos.pptxGrupos farmacológicos.pptx
Grupos farmacológicos.pptxAloisio Amaral
 
Ervas para-combater-celulite
Ervas para-combater-celuliteErvas para-combater-celulite
Ervas para-combater-celuliteCarlos Gigante
 
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxAULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxProfYasminBlanco
 

Similar a Analgésicos antipiréticos; analgésicos opiáceios e fármacos usados no tratamento d enxaqueca (20)

Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS E BENZODIAZEPÍNICOS - ODONTOLOGIA
ANTI-INFLAMATÓRIOS E BENZODIAZEPÍNICOS - ODONTOLOGIAANTI-INFLAMATÓRIOS E BENZODIAZEPÍNICOS - ODONTOLOGIA
ANTI-INFLAMATÓRIOS E BENZODIAZEPÍNICOS - ODONTOLOGIA
 
2. anes
2. anes2. anes
2. anes
 
aula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptx
aula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptxaula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptx
aula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptx
 
Refluxo gastroesofágico 2
Refluxo gastroesofágico 2Refluxo gastroesofágico 2
Refluxo gastroesofágico 2
 
Medicação usual em pediatria
Medicação usual em pediatriaMedicação usual em pediatria
Medicação usual em pediatria
 
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pptx
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pptx03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pptx
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pptx
 
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pdf
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pdf03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pdf
03 ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.pdf
 
Curso terapêutica odontopediatria
Curso terapêutica odontopediatriaCurso terapêutica odontopediatria
Curso terapêutica odontopediatria
 
De forma geral, os medicamentos classificam-se em grupos terapêuticos — ou se...
De forma geral, os medicamentos classificam-se em grupos terapêuticos — ou se...De forma geral, os medicamentos classificam-se em grupos terapêuticos — ou se...
De forma geral, os medicamentos classificam-se em grupos terapêuticos — ou se...
 
Antinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressoresAntinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressores
 
DROGASATUAMSISTEMAENDROCRINO.pdf
DROGASATUAMSISTEMAENDROCRINO.pdfDROGASATUAMSISTEMAENDROCRINO.pdf
DROGASATUAMSISTEMAENDROCRINO.pdf
 
5. AINES.pdf
5. AINES.pdf5. AINES.pdf
5. AINES.pdf
 
Antinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressoresAntinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressores
 
Antinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressoresAntinflamatórios e imunossupressores
Antinflamatórios e imunossupressores
 
Gastrite e ulcera
Gastrite e ulceraGastrite e ulcera
Gastrite e ulcera
 
Enxaqueca relacionado ao cheiro trabalho
Enxaqueca relacionado ao cheiro   trabalhoEnxaqueca relacionado ao cheiro   trabalho
Enxaqueca relacionado ao cheiro trabalho
 
Grupos farmacológicos.pptx
Grupos farmacológicos.pptxGrupos farmacológicos.pptx
Grupos farmacológicos.pptx
 
Ervas para-combater-celulite
Ervas para-combater-celuliteErvas para-combater-celulite
Ervas para-combater-celulite
 
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxAULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
 

Analgésicos antipiréticos; analgésicos opiáceios e fármacos usados no tratamento d enxaqueca

  • 2. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS • Os medicamentos deste grupo baixam a febre (efeito anti-piretico), • acalmam as dores (efeito analgésico), • têm efeito anti-inflamatório e • são importantes contra afecções reumatismais.
  • 3. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS • São medicamentos da primeira escolha na febre reumática e artrite reumatóide, nas dores musculares e articulares, dores de cabeça e dores de dentes. • Os processos inflamatórios são muitas vezes a causa das dores.
  • 4. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS • SALICILATAOS • O ácido salicílico é irritante e usa-se para remover calos nos pés. • O efeito irritante é mais fraco na forma de esteres de ácido salicílico, por exemplo • ácido acetilsalicílico
  • 5. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Absorção • A absorção no tubo digestivo é feita por difusão não iónica. • É absorvida no estômago mas a maior parte é absorvida no intestino. • No estomago o ácido acetilsalicílico (AAS), encontra-se sob a forma não iónica. • Esta forma é pouco hidrossolúvel e por isso o (AAS) está pouco dissolvido no estômago
  • 6. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Distribuição e metabolismo • Não só na absorção através da parede intestinal mas também na passagem pelo fígado e no sangue o AAS é hidrolisado em ácido salicílico. • É distribuído no SNC e atravessa a barreira placentária.
  • 7. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Eliminação • Os salicilatos são eliminados quer através dos rins quer através da metabolização e conjugação.
  • 8. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Efeitos e uso • Os efeitos anti-piréticos, anti-inflamatórios e analgésicos dos salicilatos têm sido usados contra dores de cabeça, dores musculares, dores de dentes, problemas com articulações, febres e ainda outras situações
  • 9. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Efeitos antipiréticos. • O efeito antipirético dos salicilatos é localizado numa área no hipotalamus que reage às mudanças de temperatura do sangue. • Ao aumentar a temperatura sanguínea o tonus nos vasos da pele é diminuido através do impulso deste centro. • A secreção de suor aumenta. • Estas mudanças transmitidas pelo simpatico, aumentam a perda de calor.
  • 10. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Efeitos antipiréticos • Os antipiréticos baixam a temperatura, no caso duma pessoa ter temperatura aumentando a perda de calor através da dilatação dos vasos da pele e através dum aumento de produção do suor. • Os antipiréticos não baixam a temperatura normal.
  • 11. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Efeitos analgésicos e anti-piréticos • O efeito analgésico é exercido quer no SNC quer na periferia. • O efeito anti-inflamatório manifesta-se por uma diminuição dos sistemas de inflamação: dores, inchaços e vermelhidão (rubor). • Os salicilatos podem impedir o efeito das substâncias provocadores da dor.
  • 12. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Efeitos analgésicos e anti-piréticos • Uma substância destas é a bradiquinina que pode ser formada nos tecidos e tem efeito doloroso, dilata os vasos e aumenta a permeabilidade capilar. • Isto tudo dá formação de edema, rubor e calor
  • 13. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Os salicilatos são bons analgésicos contra dores de dentes, dores articulares que estão todas associadas com inflamações mas não têm bom efeito contra dores originadas por contracções musculares como é o caso das dores durante a menstruação.
  • 14. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Efeitos adversos • Os efeitos adversos mais comuns são enjoos e dores de estômago. • Podem haver hemorragias pequenas. • Em pessoas com úlceras gástricas os salicilatos podem provocar hemorragias grandes. • Estes efeitos adversos têm a sua origem no efeito irritante sobre a mucosa gástrica.
  • 15. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS SALICILATAOS • Efeitos adversos • No caso de sobredosagem pode haver outros sintomas com zumbidos, tonturas e confusão. • Especialmente em crianças podem surgir perturbações complicadas na balança ácido- base e hiper ventilação.
  • 16. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS Paracetamol • Paracetamol é um analgésico muito usado mas não pode substituir os salicilatos porque não tem efeito anti-inflamatório e por isso não se pode usar no tratamento das doenças reumáticas.
  • 17. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS Paracetamol • O paracetamol nao é ulcogénico e também não tem efeito sobre os trombócitos; • é um medicamento muito seguro se não houver sobredosagem. • Na sobredosagem há o risco de danos muito graves no fígado.
  • 18. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS Paracetamol • DOSES: • a) Adultos: 0,5-1 g de 4/4-6/6 h. Máximo, 4 g/dia • b) Crianças: 6-12 anos, 250-500 mg de 4/4-6/6 h até um máximo de 4 doses/dia; • 1-5 anos: 120-250 mg; • 3-12 meses: 60-120 mg; • menores de 3 • meses: 10 mg/kg (5 mg/kg se icterícia presente).
  • 19. ANALGESICOS, ANTIPIRETICOS Paracetamol • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • Em geral é muito bem tolerado. • Raramente podem ocorrer reacções cutâneas de hipersensibilidade, neutropenia e trombocitopenia. • A administração prolongada pode levar a nefro ou hepatotoxicidade. • Doses elevadas podem provocar necrose hepática, renal e pancreatite potencialmente fatais que podem surgir tardiamente (3-4 dias mais tarde).
  • 22. ANTIINFLAMATÓRIOS • Os antiinflamatórios são medicamentos cuja função é reduzir o grau de inflamação dos tecidos, como o próprio nome diz.
  • 23. ANTIINFLAMATÓRIOS • Eles são classificados basicamente em dois grupos: • esteroidais e • não-esteroidais.
  • 24. ANTIINFLAMATÓRIOS • Os antiinflamatórios esteroidais incluem: • os corticóides e • seus derivados.
  • 25. ANTIINFLAMATÓRIOS • Os não-esteroidais são representados pela maioria dos medicamentos usados com intuito de reduzir a inflamação.
  • 26. ANTIINFLAMATÓRIOS • Os antiinflamatórios não são analgésicos propriamente ditos, • porém actuam reduzindo a inflamação e, • consequentemente, a lesão dos tecidos. • Assim, eles diminuem a causa da dor, levando a alívio importante da mesma.
  • 27. ANTIINFLAMATÓRIOS • EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS • A maioria das pessoas tolera bem o uso dos antiinflamatórios não-esteroidais, • porém podem ocorrer efeitos colaterais. Eles incluem:
  • 28. Efeitos colaterais dos antiinflamatórios não-esteroidais • Sistema Digestivo: • o uso por curto período pode causar dores no estômago (dispepsia). • O uso mais prolongado, principalmente em doses altas, pode causar: • úlcera gástrica e • sangramento no estômago
  • 29. Efeitos colaterais dos antiinflamatórios não-esteroidais • Fígado: o uso prolongado desses antiinflamatórios pode causar lesão no fígado. • Rins: o uso, mesmo que por período curto, pode prejudicar os rins, principalmente em pessoas que já apresentam problema renal.
  • 30. Efeitos colaterais dos antiinflamatórios não-esteroidais • Ouvidos: indivíduos que usam aspirina em doses altas podem apresentar zumbido nos ouvidos (tinido), • embora esse sintoma possa ocorrer com outros antiinflamatórios. • Costuma melhorar após redução da dose do medicamento
  • 31. ANTIINFLAMATORIOS NAO- ESTEROIDES A inflamação costuma ser dividida em três fases: • - inflamação aguda • - resposta imune • - inflamação crónica
  • 32. ANTIINFLAMATORIOS NAO- ESTEROIDES Estratégia terapeutica O tratamento de pacientes com inflamação envolve dois objectivos básicos: • 1˚ aliviar a dor • 2˚ retardar ou –teoricamente- interromper o processo responsável pela lesão tecidual
  • 33. ANTIINFLAMATORIOS NAO- ESTEROIDES Farmacodinámica • A actividade antiinflamatoria do AINE é mediada principalmente pela inibição da biossintese de prostaglandinas. • Vários AINE possuem mecanismos adicionais possíveis de acção, incluindo inibição da quimiotaxina
  • 35. DICLOFENAC É um potente inibidor relativamente não- selectivo da cicloxogenase, que também diminui a biodisponibilidade do ácido araquidonico e dotado de actividades: • - antiinflamatória • - analgésica • - antipirética
  • 36. DICLOFENAC • Rapidamente é absorvido por via oral mas também pode ser administrado por outras vias. • Até 30% da depuração total é eliminado por via biliar.
  • 37. DICLOFENAC INDICAÇÕES: • (1) Controlo da dor e inflamação na artrite reumatóide, outras afecções • reumatismais, bursites e tendinites. • (2) Como alternativa à indometacina no • controlo da crise aguda de gota. • (3) Dismenorreia. • (4) Dor aguda de intensidade ligeira, moderada a severa como analgésico único ou associado a opióides
  • 38. DICLOFENAC DOSES: • a) Adultos: 25 a 50 mg 3 x/dia (8/8 h) • b) Crianças maiores de 2 anos 1-3 mg/kg/dia divididos em 3 tomas.
  • 39. DICLOFENAC EFEITOS SECUNDÁRIOS: • náusea, • vómitos, • diarreia ou obstipação, • cefaleia, • vertigens, • zumbidos, • sonolência e • elevação transitória das transaminases hepáticas.
  • 40. DICLOFENAC • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • Mais raramente, • podem ocorrer confusão mental, • úlcera gastroduodenal e hemorragia digestiva, • ou retenção hidrosalina que pode agravar a HTA • ou precipitar uma insuficiência cardíaca sobretudo em doentes idosos.
  • 41. DICLOFENAC • EFEITOS SECUNDÁRIOS: . Pode precipitar insuficiência renal sobretudo em doentes idosos, com nefropatia, cirrose hepática, lúpus eritematoso sistémico, hipotensão arterial, desidratação ou em tratamento concomitante com diuréticos.
  • 42. DICLOFENAC • EFEITOS SECUNDÁRIOS: Reacções de hipersensibilidade manifestada por • broncospasmo • erupção cutânea, • prurido, • urticária e • angioedema particularmente em doentes com sensibilidade ao AAS ou outros AINE.
  • 43. DICLOFENAC • CONTRA-INDICAÇÕES: • Hipersensibilidade ao AAS ou outros AINE, • úlcera péptica activa, • insuficiência renal, • hepática ou cardíaca severas; • HTA não controlada.
  • 45. INDOMETACINA • Inibidor não-selectivo da COX, o seu metabolismo ocorre ao nível hepático. • A Probenicide prolonga a sua meia vida de 2 horas para 11 horas.
  • 46. INDOMETACINA INDICAÇÕES: • Controlo da dor e inflamação na artrite reumatóide e noutras afecções reumatismais e na tendinite. • Tratamento da crise aguda de gota. • Persistência do canal arterial no recém-nascido. • Dismenorreia.
  • 47. INDOMETACINA DOSES: • Nas afecções reumatismais: 25-50 mg de 8/8 h. • Na crise aguda de gota: 50 mg de 6/6 h no 1º dia; 50 mg de 8/8 h nos 2º e 3º dias.
  • 51. IBUPROFENO INDICAÇÕES: • Como analgésico e anti-inflamatório no tratamento sintomático da • artrite reumatóide, • outras afecções reumatismais, • tendinites e outros processos dolorosos de intensidade ligeira ou moderada.
  • 52. IBUPROFENO • DOSES: • a) Adultos: 200-400 mg de 8/8 h. Dose máxima diária 2400 mg. • b) Crianças: 20 mg/kg/dia divididas em 3-4 tomas.
  • 53. IBUPROFENO EFEITOS SECUNDÁRIOS: • No geral os mesmos de diclofenac.
  • 55. IBUPROFENO NOTAS E PRECAUÇÕES: • (1) Tem efeitos anti-inflamatórios menos marcados que diclofenac ou Indometacina, • mas tem a vantagem de ser muito melhor tolerado e dos seus efeitos secundários serem menos frequentes, menos intensos e • menos graves.
  • 57. ANALGÉSICOS • MORFINA, sulfato • Inj. 10 mg/mL - Amp. • INDICAÇÕES: • (1) Dor aguda de intensidade severa de qualquer etiologia, especialmente visceral. • Dor crónica de intensidade moderada ou severa, de qualquer etiologia (em particular a associada com neoplasias ou outras situações terminais) e quando não é possível a via oral. 57
  • 58. ANALGÉSICOS • MORFINA, sulfato • Inj. 10 mg/mL - Amp. • INDICAÇÕES: • Edema agudo do pulmão. • Enfarte agudo do miocárdio. • Analgesia intra e pós-operatória e como parte da medicação pré-anestésica. 58
  • 59. ANALGÉSICOS • MORFINA • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • Depressão respiratória (e broncoconstrição) particularmente na administração E.V. rápida, em doentes com patologia respiratória ou trauma torácico e em doses altas. • Supressão da tosse. 59
  • 60. ANALGÉSICOS • MORFINA • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • Depressão cardiovascular com hipotensão e bradicardia particularmente em doentes hipovolémicos. • Sedação, euforia, disforia, confusão mental e alucinações (mais frequente nos idosos), miose. • Risco de dependência e tolerância com uso prolongado. 60
  • 61. ANALGÉSICOS • MORFINA • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • Atraso no esvaziamento gástrico, espasmo biliar. • Retenção urinária, mais frequente em doentes com hipertrofia prostática e apertos da uretra. 61
  • 62. ANALGÉSICOS • MORFINA • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • Obstipação, tratamento. • As reacções alérgicas são raras mas pode ocorrer dor, lesões urticariformes e prurido no local da injecção, rubor, prurido facial (peri- nasal), broncospasmo e sudação devido à libertação de histamina. 62
  • 64. ANALGÉSICOS • PETIDINA, hidrocloreto • Inj. 100 mg/2 mL - Amp. • INDICAÇÕES: • Dor aguda moderada a intensa. • Preferível à morfina na analgesia do parto, na cólica biliar, hepática ou intestinal e no asmático. 64
  • 65. ANALGÉSICOS • PETIDINA, hidrocloreto Inj. 100 mg/2 mL - Amp. • Por via I.M. ou S.C.: • a) Adultos: 50-100 mg de 4/4 h. • b) Crianças: 0,5-2,0 mg/kg I.M. ou S.C. de 8/8 h. • Por via E.V. lenta: • a) Adultos: 25 mg cada 5 min, até obter o efeito analgésico (máximo de 100 mg). • b) Crianças: 0,5-1 mg/kg até obter o efeito analgésico desejado (máximo 6 mg/kg/dia). 65
  • 66. ANALGÉSICOS • PETIDINA • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • Hipotensão devido a depressão miocárdica, efeitos anti-colinérgicos (sobretudo taquicardia). • Convulsões em doses elevadas, particularmente nas crianças. 66
  • 67. ANALGÉSICOS • TRAMADOL, Inj. 100 mg/2 mL- Amp : I.M.; E.V. • INDICAÇÕES: • Dor aguda moderada a severa que não responde aos analgésicos de nível I e • II, incluindo a dor pós-operatória. 67
  • 68. ANALGÉSICOS • TRAMADOL • DOSES: • a) Adultos: 50-100 mg de 4/4-6/6 h (máximo 600 mg/dia) por via I.M. ou E.V. (durante 2 a 3 min). • b) Crianças: não está estabelecida a segurança. • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • Os mesmos de Morfina mas menor risco de dependência, tolerância e depressão respiratória. 68
  • 70. ERGOTAMINA E CAFEÍNA • INDICAÇÕES: • Cefaleia vascular e enxaqueca.
  • 71. ERGOTAMINA E CAFEÍNA • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • Edema localizado (rosto, dedos, pés, calcanhares), distúrbios gastrointestinais, efeitos vasculares periféricos que podem levar à gangrena. • Raramente, efeitos cardiovasculares (angina do peito, vasoespasmo coronário, dor torácica, palpitações e aumento ou diminuição da pressão arterial);
  • 72. ERGOTAMINA E CAFEÍNA • EFEITOS SECUNDÁRIOS: • isquémia cerebral (ansiedade, confusão mental), isquémia vasoespástica periférica (formigueiro ou adormecimento dos dedos ou rosto, dor nos braços, mãos e pés frios) e alterações visuais.
  • 73. ERGOTAMINA E CAFEÍNA • CONTRA-INDICAÇÕES: • Angioplastia, recente ou indicada, cirurgia vascular especialmente arterial recente ou indicada, HTA grave não controlada e gravidez (acção oxitócica e vasoconstrictora).