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Pequena História da Música


  A música é considerada a arte mais antiga e a mais primitiva de todas.
Desenvolveu-se a partir dos principais ritmos e vibrações do mundo. É por isso
que se costuma ouvir dizer que “a música na terra é tão antiga como o
homem”.
  Numa tentativa de te facilitar o estudo da música, vou reconstituir a sua
história passando por todas as épocas, ou seja, desde a Pré-história até à
música moderna do século XX.
Pré-história



       Sabe-se que o homem primitivo teve desde muito cedo necessidade de
comunicar. Para isso usava, por exemplo, sinais sonoros como: gritos, sons
corporais, batimentos com pedras ou com ramos de árvores, etc. No fundo, o
homem pré-histórico tinha como principal objectivo o de imitar a natureza e não
o de fazer música. Mas desde o momento que o homem começou a produzir
sons com a intenção de fazer música, pode-se afirmar que se deu início ao
longo percurso da história da música.


       Assim o homem começou a fazer uso da música nas suas cerimónias e
rituais, como por exemplo, na evocação das forças da natureza, no culto dos
mortos, no decorrer da caça,


      Começou por usar apenas a voz e os diversos sons corporais e, mais
tarde, também introduziu gradualmente instrumentos (flautas, ramos de árvores
perfurados, paus, pedras) que construía para usar nas suas músicas e danças,
numa tentativa de agradar mais aos deuses.


      Depois de descobrir a beleza e a funcionalidade da música o homem
nunca mais se separou dela.
Antiguidade (até 400 d.C.)


  A música assumiu um papel central nas diversas actividades diárias das
grandes civilizações da antiguidade, nomeadamente no Egipto, Grécia e
Roma.


Egipto
  O Egipto, situado a nordeste de África, caracteriza-se essencialmente pelos
seus monumentos como as pirâmides e as esfinges. No Egipto fazia-se música
tanto no palácio do faraó como no trabalho do campo ou ainda no culto dos
mortos. Eram normalmente as mulheres que tocavam.
  A música tinha uma origem divina e estava muito ligada ao culto dos deuses
   Instrumentos:
   Os instrumentos usados eram essencialmente harpas, liras, flautas,
alaúdes e instrumentos de percussão.


Grécia
  A Grécia aparece muito ligada à poesia e à escrita que, a par com a música,
participavam como forma de expressão nos teatros. A civilização grega teve
um papel fundamental para a evolução da história da música ocidental, sendo
de destacar o seu contributo essencialmente em relação ao ritmo e à notação
musical.
Sabe-se que em Atenas se realizavam anualmente concursos de canto e
que as peças de teatro eram acompanhadas por música.
  Os gregos já tinham noção do culto da música como arte e como ciência,
pois a música era tão valorizada que fazia parte das quatro disciplinas
essenciais para a educação dos jovens.
  Foi também na Grécia Antiga que surgiu o órgão.
  Instrumentos:
   Os instrumentos usados por esta civilização são o aulos, a lira e os
instrumentos de percussão:
       O aulos: é um instrumento de dois tubos separados com o mesmo
comprimento e soprados ao mesmo tempo.
       A lira: é um instrumento de cordas com caixa de ressonância.
       Os instrumentos de percussão:
                  Tímpanos
             T    Címbalos
             C    Sistros


Roma
  Toda a música do império romano foi influenciada pela dos gregos. Em
Roma, as lutas dos gladiadores eram acompanhadas por trombetas. A música
estava sempre presente nas casas dos homens e mulheres com muito
dinheiro. Nas ruas davam-se pequenos espectáculos de malabarismo e de
acrobacia que eram sempre acompanhados por flautas e pandeiretas.
  Destaca-se nesta cultura a invenção do órgão hidráulico.
  O órgão hidráulico é um tipo de órgão que funcionava a água.
Idade Média (de 1400 a 1450)


  Com a queda do Império Romano e a implantação do cristianismo, a igreja
passa a ter um papel fundamental para o desenvolvimento e evolução da
música, pois são os monges que, nos mosteiros e depois dos gregos,
continuam a desenvolver a escrita e a teoria musical.
  São os cânticos litúrgicos vocais e de transmissão oral que fazem parte do
repertório mais usado na musica da Idade Média. Estes cantos litúrgicos
variavam nas suas interpretações consoante a raça, a cultura, os ritos e os
hábitos musicais dos diversos povos.
  Sentindo necessidade de unificar e de fortalecer o cristianismo, São Gregório
Magno, monge beneditino e eleito papa em 590, compilou e seleccionou uma
série de cânticos litúrgicos com qualidade e dignos de culto. Foi neste sentido
que reuniu alguns cânticos já existentes e outros de sua própria autoria numa
colectânea que intitulou de Antifonário.
   A esta forma de cantar deu-se o nome de Canto Gregoriano, que era
basicamente uma forma de oração para demonstrar o amor a Deus. Este canto
tinha uma melodia simples que seguia o ritmo das palavras.
   Nesta época começa a haver uma grande separação entre a música
religiosa e a música popular. Uma das grandes diferenças entre elas está nos
instrumentos que são usados em ambas. Na igreja apenas o órgão era
permitido, enquanto na música não religiosa ou chamada profana usavam-se: a
rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a flauta, a gaita de foles, a
sanfona, a harpa, os pratos, os pandeiros, os tambores,...
   A língua usada nos cantos da igreja era o Latim, enquanto na música
popular eram os dialectos próprios de cada região.
Os menestréis eram cantores, músicos e malabaristas que andavam de
terra em terra juntamente com os saltimbancos.
  Os trovadores eram nobres que compunham música e poesia tendo como
tema preferido, para as suas composições, o amor.
  A notação musical serviu no início apenas para auxiliar a memória de quem
cantava, mas, ao longo dos tempos, tornou-se cada vez mais precisa. Numa
fase inicial eram colocados pequenos símbolos chamados neumas.
  Mais tarde e de forma progressiva foram introduzidas as linhas até se chegar
ao conjunto das 4 que foram inventadas por Guido D’Arezzo, conhecido como
sendo um grande teórico da música na Idade Média.
  Mas, a partir do século XI, o uso da pauta tornou-se habitual.
Renascimento (de 1450 a 1600)

  O período renascentista é caracterizado pela mudança de pensamento do
homem perante o mundo. Sabe-se desde logo que esta mudança vai também
influenciar a arte. O homem do renascimento já não vive apenas dominado
pelos valores da igreja, agora encontra valores nele próprio e na natureza. A
igreja também se tornou menos rígida e permitiu uma troca maior entre a
música sacra e a música profana.

  É nesta altura também que os donos das cortes e homens ricos concedem
oportunidades de trabalho aos compositores e aos músicos, promovendo
festas, audições e acontecimentos culturais.

  Neste período, as obras musicais que se desenvolvem são essencialmente
vocais, ou melhor, a música vocal polifónica é a composição mais comum.

Música vocal polifónica: composição vocal com diferentes vozes que cantam
em simultâneo, na qual cada uma das vozes canta uma melodia diferente das
restantes.

   As formas vocais mais importantes deste período são: os madrigais, a
missa, e o motete.

      Os madrigais: composição coral elaborada de origem italiana que, com
      base num pequeno poema, podia ser acompanhada por diversos
      instrumentos. Geralmente era tocado nas reuniões sociais palacianas e
      em espectáculos teatrais.
A missa: composição e interpretação vocal de carácter religioso que
      podia ser acompanhada pelos instrumentos musicais da época.

      O motete: composição com base no texto sagrado. É um género vocal
      que recorre à técnica da imitação (essencialmente no séc. XVI), ou seja,
      as vozes imitam-se entre si.

   É também no renascimento que, apesar de se continuar a utilizar os
instrumentos para duplicar, reforçar ou substituir as vozes, se começou a
desenvolver uma música composta para ser tocada por instrumentos musicais,
destacando-se o alaúde e as violas de gamba.
Barroco (de 1600 a 1750)

  Barroco é o período em que a música instrumental atinge, pela primeira vez,
a mesma importância que a música vocal.

  A música do barroco é exuberante, de ritmo energético e frases melódicas
longas muito bem organizadas. Neste contexto os compositores fazem uso de
um contraponto com grandes contrastes tímbricos.

  O violino é o instrumento que mais se afirmou devido à evolução da sua
construção e logo da sua execução. Também os instrumentos de tecla sofrem
grandes evoluções, nomeadamente o cravo que aparece como instrumento
solista, e não apenas como acompanhante.

  A orquestra também, por sua vez, toma maiores proporções e uma forma
mais estruturada. Dá-se também um aperfeiçoamento técnico dos músicos,
assim como um maior acesso à música por parte do público em geral.

  A ópera e o ballet são formas musicais, orquestrais e vocais que surgem e
se desenvolvem com grande autonomia.

  A suite que também é outro género deste período, é uma sucessão de
diferentes peças musicais com andamentos de dança.

  Entre os compositores mais famosos destaca-se: Johann Sebastian Bach.
Classicismo (1750/ 1810)

  No período clássico a música torna-se mais leve e menos complicada que no
barroco. Agora a música revela uma extrema suavidade e beleza com grande
equilíbrio e perfeição estética.

   No classicismo é a melodia com acompanhamento de acordes que
predomina. As frases melódicas são curtas, claras e bem definidas, sentindo-se
o princípio, meio e fim de cada uma. Há também uma maior variação em
relação à dinâmica das obras musicais, surge o sforzatto, o crescendo e
diminuendo. A sonoridade resultante de todas estas características é bastante
tonal.

   O cravo cai em desuso para dar lugar ao piano que o irá substituir
definitivamente. Também a orquestra toma maiores proporções ao mesmo
tempo que diversifica os seus instrumentos.

   Desenvolvem-se grandes géneros instrumentais como: a forma sonata, o
quarteto de cordas, a sinfonia e o concerto.
Romantismo (de 1810 a 1910)

   Este período caracteriza-se pela liberdade de expressão e de sentimentos.
Também as alterações políticas e sociais provocadas pela revolução francesa
de 1789 fazem surgir sentimentos nacionalistas (daqui o surgimento da música
folclórica).

  Assim, Paris junta-se a Viena e tornam-se os principais centros de música da
Europa. Neste contexto os compositores do Romantismo procuravam suscitar,
através da música, os seus sentimentos e afetos em relação à sociedade da
época.

   Surgem assim compositores como Schubert, Mendelsson, ou Chopin e
instrumentistas como Liszt (no piano) e Paganini (no violino).

  Os compositores também conseguem libertar-se da tutela dos nobres que os
empregavam e passam a compor por conta própria.

   Com a ascensão da burguesia os concertos públicos tornam-se mais
frequentes e, como consequência disto, surgem grandes salas de espetáculos
e concertos.

   As melodias românticas são mais líricas e as harmonias mais contrastantes,
dando assim um resultado sonoro com uma maior variedade de sonoridades,
dinâmicas e timbres. Também as obras musicais tomam maiores proporções
tanto a nível sonoro com a nível de duração. É importante referir também que,
devido a uma melhor qualidade dos instrumentos e dos executantes, a
orquestra atingiu grande qualidade sonora e quantidade de músicos.

   Por outro lado, a literatura exerceu uma enorme influência sobre a música
romântica, facto este que se comprova com o aparecimento do Lied e do
poema sinfónico.

   O Romantismo desenvolveu o virtuosismo na execução instrumental que
atingiu elevados graus de dificuldade e técnica instrumental levando os
músicos a tornarem-se figuras públicas de destaque.
Música Moderna – século XX

  O século XX surgiu como a era das experiências, da procura de novas
técnicas e de novos caminhos para a arte em geral.

  Como o Romantismo explorou ao máximo as possibilidades tonais, o século
XX trouxe para a música mudanças em relação à sonoridade, que resultaram
da aplicação de novas técnicas de composição e de instrumentos com sons
inovadores e tecnológicos. Neste contexto surgem assim os primeiros
instrumentos eletrónicos (guitarra eléctrica e sintetizador) ligados, numa
primeira fase, à música Pop e Rock e, numa segunda, a outros géneros
musicais.

  Há uma maior tendência para valorizar as culturas extra-europeias, mas, é
de referir, que este fator foi impulsionado pela evolução dos meios de
comunicação. Outro facto importante, foi o aparecimento da gravação que abriu
um novo mundo para a produção musical.

   A procura de novas sonoridades fez com que alguns compositores
explorassem sons de variados objetos e utensílios para os transformar em
instrumentos musicais.

  Também os instrumentos convencionais são transformados e devidamente
preparados de forma a alargar as suas possibilidades tímbricas e sonoras,
pois, é importante saber que o timbre é talvez o parâmetro da música mais
valorizado deste período.
Houve então uma renovação na linguagem musical devido à procura de
novos timbres, novas harmonias, novas melodias e novos ritmos assim como o
aparecimento de novos métodos de composição musical.

  Com a procura e o desenvolvimento de novos sons, a forma de composição
musical foi progressivamente abandonando o uso das oito notas da escala.
Com isto, deu-se a ausência da tonalidade definida, a que se chamou de
atonalidade, e começaram a escrever-se obras a partir da utilização de uma
série de 12 notas que consiste na técnica do dodecafonimo.

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Pequena História da Música desde a Pré-História

  • 1. Pequena História da Música A música é considerada a arte mais antiga e a mais primitiva de todas. Desenvolveu-se a partir dos principais ritmos e vibrações do mundo. É por isso que se costuma ouvir dizer que “a música na terra é tão antiga como o homem”. Numa tentativa de te facilitar o estudo da música, vou reconstituir a sua história passando por todas as épocas, ou seja, desde a Pré-história até à música moderna do século XX.
  • 2. Pré-história Sabe-se que o homem primitivo teve desde muito cedo necessidade de comunicar. Para isso usava, por exemplo, sinais sonoros como: gritos, sons corporais, batimentos com pedras ou com ramos de árvores, etc. No fundo, o homem pré-histórico tinha como principal objectivo o de imitar a natureza e não o de fazer música. Mas desde o momento que o homem começou a produzir sons com a intenção de fazer música, pode-se afirmar que se deu início ao longo percurso da história da música. Assim o homem começou a fazer uso da música nas suas cerimónias e rituais, como por exemplo, na evocação das forças da natureza, no culto dos mortos, no decorrer da caça, Começou por usar apenas a voz e os diversos sons corporais e, mais tarde, também introduziu gradualmente instrumentos (flautas, ramos de árvores perfurados, paus, pedras) que construía para usar nas suas músicas e danças, numa tentativa de agradar mais aos deuses. Depois de descobrir a beleza e a funcionalidade da música o homem nunca mais se separou dela.
  • 3. Antiguidade (até 400 d.C.) A música assumiu um papel central nas diversas actividades diárias das grandes civilizações da antiguidade, nomeadamente no Egipto, Grécia e Roma. Egipto O Egipto, situado a nordeste de África, caracteriza-se essencialmente pelos seus monumentos como as pirâmides e as esfinges. No Egipto fazia-se música tanto no palácio do faraó como no trabalho do campo ou ainda no culto dos mortos. Eram normalmente as mulheres que tocavam. A música tinha uma origem divina e estava muito ligada ao culto dos deuses Instrumentos: Os instrumentos usados eram essencialmente harpas, liras, flautas, alaúdes e instrumentos de percussão. Grécia A Grécia aparece muito ligada à poesia e à escrita que, a par com a música, participavam como forma de expressão nos teatros. A civilização grega teve um papel fundamental para a evolução da história da música ocidental, sendo de destacar o seu contributo essencialmente em relação ao ritmo e à notação musical.
  • 4. Sabe-se que em Atenas se realizavam anualmente concursos de canto e que as peças de teatro eram acompanhadas por música. Os gregos já tinham noção do culto da música como arte e como ciência, pois a música era tão valorizada que fazia parte das quatro disciplinas essenciais para a educação dos jovens. Foi também na Grécia Antiga que surgiu o órgão. Instrumentos: Os instrumentos usados por esta civilização são o aulos, a lira e os instrumentos de percussão: O aulos: é um instrumento de dois tubos separados com o mesmo comprimento e soprados ao mesmo tempo. A lira: é um instrumento de cordas com caixa de ressonância. Os instrumentos de percussão: Tímpanos T Címbalos C Sistros Roma Toda a música do império romano foi influenciada pela dos gregos. Em Roma, as lutas dos gladiadores eram acompanhadas por trombetas. A música estava sempre presente nas casas dos homens e mulheres com muito dinheiro. Nas ruas davam-se pequenos espectáculos de malabarismo e de acrobacia que eram sempre acompanhados por flautas e pandeiretas. Destaca-se nesta cultura a invenção do órgão hidráulico. O órgão hidráulico é um tipo de órgão que funcionava a água.
  • 5. Idade Média (de 1400 a 1450) Com a queda do Império Romano e a implantação do cristianismo, a igreja passa a ter um papel fundamental para o desenvolvimento e evolução da música, pois são os monges que, nos mosteiros e depois dos gregos, continuam a desenvolver a escrita e a teoria musical. São os cânticos litúrgicos vocais e de transmissão oral que fazem parte do repertório mais usado na musica da Idade Média. Estes cantos litúrgicos variavam nas suas interpretações consoante a raça, a cultura, os ritos e os hábitos musicais dos diversos povos. Sentindo necessidade de unificar e de fortalecer o cristianismo, São Gregório Magno, monge beneditino e eleito papa em 590, compilou e seleccionou uma série de cânticos litúrgicos com qualidade e dignos de culto. Foi neste sentido que reuniu alguns cânticos já existentes e outros de sua própria autoria numa colectânea que intitulou de Antifonário. A esta forma de cantar deu-se o nome de Canto Gregoriano, que era basicamente uma forma de oração para demonstrar o amor a Deus. Este canto tinha uma melodia simples que seguia o ritmo das palavras. Nesta época começa a haver uma grande separação entre a música religiosa e a música popular. Uma das grandes diferenças entre elas está nos instrumentos que são usados em ambas. Na igreja apenas o órgão era permitido, enquanto na música não religiosa ou chamada profana usavam-se: a rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a flauta, a gaita de foles, a sanfona, a harpa, os pratos, os pandeiros, os tambores,... A língua usada nos cantos da igreja era o Latim, enquanto na música popular eram os dialectos próprios de cada região.
  • 6. Os menestréis eram cantores, músicos e malabaristas que andavam de terra em terra juntamente com os saltimbancos. Os trovadores eram nobres que compunham música e poesia tendo como tema preferido, para as suas composições, o amor. A notação musical serviu no início apenas para auxiliar a memória de quem cantava, mas, ao longo dos tempos, tornou-se cada vez mais precisa. Numa fase inicial eram colocados pequenos símbolos chamados neumas. Mais tarde e de forma progressiva foram introduzidas as linhas até se chegar ao conjunto das 4 que foram inventadas por Guido D’Arezzo, conhecido como sendo um grande teórico da música na Idade Média. Mas, a partir do século XI, o uso da pauta tornou-se habitual.
  • 7. Renascimento (de 1450 a 1600) O período renascentista é caracterizado pela mudança de pensamento do homem perante o mundo. Sabe-se desde logo que esta mudança vai também influenciar a arte. O homem do renascimento já não vive apenas dominado pelos valores da igreja, agora encontra valores nele próprio e na natureza. A igreja também se tornou menos rígida e permitiu uma troca maior entre a música sacra e a música profana. É nesta altura também que os donos das cortes e homens ricos concedem oportunidades de trabalho aos compositores e aos músicos, promovendo festas, audições e acontecimentos culturais. Neste período, as obras musicais que se desenvolvem são essencialmente vocais, ou melhor, a música vocal polifónica é a composição mais comum. Música vocal polifónica: composição vocal com diferentes vozes que cantam em simultâneo, na qual cada uma das vozes canta uma melodia diferente das restantes. As formas vocais mais importantes deste período são: os madrigais, a missa, e o motete. Os madrigais: composição coral elaborada de origem italiana que, com base num pequeno poema, podia ser acompanhada por diversos instrumentos. Geralmente era tocado nas reuniões sociais palacianas e em espectáculos teatrais.
  • 8. A missa: composição e interpretação vocal de carácter religioso que podia ser acompanhada pelos instrumentos musicais da época. O motete: composição com base no texto sagrado. É um género vocal que recorre à técnica da imitação (essencialmente no séc. XVI), ou seja, as vozes imitam-se entre si. É também no renascimento que, apesar de se continuar a utilizar os instrumentos para duplicar, reforçar ou substituir as vozes, se começou a desenvolver uma música composta para ser tocada por instrumentos musicais, destacando-se o alaúde e as violas de gamba.
  • 9. Barroco (de 1600 a 1750) Barroco é o período em que a música instrumental atinge, pela primeira vez, a mesma importância que a música vocal. A música do barroco é exuberante, de ritmo energético e frases melódicas longas muito bem organizadas. Neste contexto os compositores fazem uso de um contraponto com grandes contrastes tímbricos. O violino é o instrumento que mais se afirmou devido à evolução da sua construção e logo da sua execução. Também os instrumentos de tecla sofrem grandes evoluções, nomeadamente o cravo que aparece como instrumento solista, e não apenas como acompanhante. A orquestra também, por sua vez, toma maiores proporções e uma forma mais estruturada. Dá-se também um aperfeiçoamento técnico dos músicos, assim como um maior acesso à música por parte do público em geral. A ópera e o ballet são formas musicais, orquestrais e vocais que surgem e se desenvolvem com grande autonomia. A suite que também é outro género deste período, é uma sucessão de diferentes peças musicais com andamentos de dança. Entre os compositores mais famosos destaca-se: Johann Sebastian Bach.
  • 10. Classicismo (1750/ 1810) No período clássico a música torna-se mais leve e menos complicada que no barroco. Agora a música revela uma extrema suavidade e beleza com grande equilíbrio e perfeição estética. No classicismo é a melodia com acompanhamento de acordes que predomina. As frases melódicas são curtas, claras e bem definidas, sentindo-se o princípio, meio e fim de cada uma. Há também uma maior variação em relação à dinâmica das obras musicais, surge o sforzatto, o crescendo e diminuendo. A sonoridade resultante de todas estas características é bastante tonal. O cravo cai em desuso para dar lugar ao piano que o irá substituir definitivamente. Também a orquestra toma maiores proporções ao mesmo tempo que diversifica os seus instrumentos. Desenvolvem-se grandes géneros instrumentais como: a forma sonata, o quarteto de cordas, a sinfonia e o concerto.
  • 11. Romantismo (de 1810 a 1910) Este período caracteriza-se pela liberdade de expressão e de sentimentos. Também as alterações políticas e sociais provocadas pela revolução francesa de 1789 fazem surgir sentimentos nacionalistas (daqui o surgimento da música folclórica). Assim, Paris junta-se a Viena e tornam-se os principais centros de música da Europa. Neste contexto os compositores do Romantismo procuravam suscitar, através da música, os seus sentimentos e afetos em relação à sociedade da época. Surgem assim compositores como Schubert, Mendelsson, ou Chopin e instrumentistas como Liszt (no piano) e Paganini (no violino). Os compositores também conseguem libertar-se da tutela dos nobres que os empregavam e passam a compor por conta própria. Com a ascensão da burguesia os concertos públicos tornam-se mais frequentes e, como consequência disto, surgem grandes salas de espetáculos e concertos. As melodias românticas são mais líricas e as harmonias mais contrastantes, dando assim um resultado sonoro com uma maior variedade de sonoridades, dinâmicas e timbres. Também as obras musicais tomam maiores proporções tanto a nível sonoro com a nível de duração. É importante referir também que, devido a uma melhor qualidade dos instrumentos e dos executantes, a orquestra atingiu grande qualidade sonora e quantidade de músicos. Por outro lado, a literatura exerceu uma enorme influência sobre a música romântica, facto este que se comprova com o aparecimento do Lied e do poema sinfónico. O Romantismo desenvolveu o virtuosismo na execução instrumental que atingiu elevados graus de dificuldade e técnica instrumental levando os músicos a tornarem-se figuras públicas de destaque.
  • 12. Música Moderna – século XX O século XX surgiu como a era das experiências, da procura de novas técnicas e de novos caminhos para a arte em geral. Como o Romantismo explorou ao máximo as possibilidades tonais, o século XX trouxe para a música mudanças em relação à sonoridade, que resultaram da aplicação de novas técnicas de composição e de instrumentos com sons inovadores e tecnológicos. Neste contexto surgem assim os primeiros instrumentos eletrónicos (guitarra eléctrica e sintetizador) ligados, numa primeira fase, à música Pop e Rock e, numa segunda, a outros géneros musicais. Há uma maior tendência para valorizar as culturas extra-europeias, mas, é de referir, que este fator foi impulsionado pela evolução dos meios de comunicação. Outro facto importante, foi o aparecimento da gravação que abriu um novo mundo para a produção musical. A procura de novas sonoridades fez com que alguns compositores explorassem sons de variados objetos e utensílios para os transformar em instrumentos musicais. Também os instrumentos convencionais são transformados e devidamente preparados de forma a alargar as suas possibilidades tímbricas e sonoras, pois, é importante saber que o timbre é talvez o parâmetro da música mais valorizado deste período.
  • 13. Houve então uma renovação na linguagem musical devido à procura de novos timbres, novas harmonias, novas melodias e novos ritmos assim como o aparecimento de novos métodos de composição musical. Com a procura e o desenvolvimento de novos sons, a forma de composição musical foi progressivamente abandonando o uso das oito notas da escala. Com isto, deu-se a ausência da tonalidade definida, a que se chamou de atonalidade, e começaram a escrever-se obras a partir da utilização de uma série de 12 notas que consiste na técnica do dodecafonimo.