3. Pré-Requisitos Essenciais para a
Avaliação
Conhecimento de anatomia e
fisiologia do aparelho
locomotor.
Conhecimento de técnicas de
inspeção,palpação e percussão.
4. Levantamento De Dados
Durante A Entrevista
Direcionar o exame físico do aparelho
locomotor para a capacidade do
paciente em realizar as atividades da
vida diária,tais como:
higiene,alimentação,movimentação,tra
nsporte e lazer.
5. Ocupações que aumentam o risco de
doença osteoarticulares, por manter-se
muito tempo em pé ou em má postura:
lavadeiras, digitadores, tenistas etc.
Peso: avaliar o peso do paciente em
relação a idade e altura, determinando
sobrecarga prejudicial a coluna lombar
e nas articulações coxofemurais, dos
joelhos, tornozelos e pés.
6. Sinais E Sintomas
Alterações locais: dor, edema, calor, rubor e
limitações da função.
Tipos de dor
Aguda: sugere gota ou bursite;
Surda : sugere artrose;
Localizada: monoarticular ou poliarticular sugere
artrite reumatóide;
Irradiada: sugere cérvico-braquialgia ou
lombocitalgia.
7. Motilidade articular restrita em
todas as direções:o processo
patológico é quase sempre intra-
articular.
Limitação de movimentos em
apenas uma direção geralmente
resulta de lesão óssea ou de tecido
mole fora da articulação.
8. Evolução do quadro inflamatório: início
abrupto(súbito), sintomas inflamatórios,
pico de dor geralmente no período da
manhã e à noite, rigidez pós-repouso que
persiste por horas.
Evolução do quadro degenerativo: inicio
insidioso(falso),crepitações, pico de dor
geralmente à tarde, rigidez pós-repouso
que cede rapidamente(geralmente sugere
artrose)
9. Exame físico
Verificarsempre simetricamente
músculos, ossos e articulações para
fins comparativos entre os diferentes
lados(p. ex.: comparar pé esquerdo
com pé direito).O exame minucioso
acontecerá de acordo com as queixas e
sintomas referidos na entrevista.
10. Dirigir
o exame do aparelho
locomotor para as funções e
estruturas anatômicas, avaliando
o grau de dependência do
paciente em relação à assistência
de enfermagem,com o objetivo
de dimensionar os recursos
humanos.
11. Inspeção
O paciente deverá se posicionar: em pé
durante a marcha (frontal, perfil e dorsal),
sentado, em decúbito dorsal e ventral
O enfermeiro vai avaliar: alinhamento,
tamanho,forma, volume, postura,
coordenação motora, amplitude dos
movimentos, marcha, pele e condições dos
tecidos circundantes (como calosidades e
úlcera por pressão).
12. Palpação
Aavaliar por meio da digitopressão
do polegar e indicador e mão
espalmada a temperatura,
mobilidade e ruídos articulares,
sensibilidade, consistência,
contratuta(encolimento), força e
tônus(contração) muscular.
13. Percussão
Percutirdiretamente as superfícies
como o dedo médio da mão ou
martelo de percussão, observar a
intensidade e a localização da dor
14. Movimentação
E necessário movimentar as articulações ou
pedir ao paciente que faça alguns
movimentos, avaliando amplitude, limitação e
dor durante estes movimentos. Considerando
que crianças e jovens podem apresentar
articulações muitos flexíveis, ao passo que
idosos tendem a apresentar amplitude de
movimentos articular limitada, diminuição da
massa e força muscular pelo próprio processo
de envelhecimento.
15. Inspeção Da Coluna
Observar de dois a três metros de
distância para ter noção do conjunto.
Com o paciente em pé nu ou com
roupas íntimas. Com os membros
superiores ao longo do corpo e os
membros inferiores com as bordas
internas dos pés justapostas.
16. Estático
Inspecionar a face posterior do corpo:
Verificar a estática do corpo no sentido caudal-
cefálico: pés. pernas. coxas. bacia. Toda a
coluna desde a região sacroilíaca até a cervical e
cabeça.
Inspecionar a face anterior do corpo:
Verificar a estática do corpo no sentido cefalo-
caudal: desvio de cabeça. dos ombros. desnível
dos ossos ilíacos. justaposição das coxas,
joelhos,pernas e pés
17. Inspecionar o perfil do corpo:
observar as curvaturas normais da
coluna cervicais, torácica e lombo
sacra
18. Durante A Marcha
Inspecionar primeiro a face posterior e depois
a anterior da coluna. Solicitando ao paciente
que ande cerca de dez passos ou mais, com
duas ou três repetições do trajeto
Observar: posição dos pés. joelhos e coxas;
mobilidade látero lateral. Simetria e amplitude
da coluna e quadril. e movimentos dos
membros superiores e cabeça.
19. Exploração Dos Movimentos Da
Cabeça E Do Tronco
Solicitar
ao paciente que realize os
seguintes movimentos com a
cabeça e o tronco: flexão, extensão,
rotação e inclinação lateral; tendo
em mente os parâmetros normais
como mostra a tabela abaixo.
20. Parâmetros normais de mobilidade
da coluna cervical e do tronco, nos
principais movimentos,que deve ser
avaliado pelo examinador:
22. Inspeção e Palpação dos Ombros
Solicitar o paciente que:
. Levante os braços em posição vertical
ao lado da cabeça (fotoI)
.Posicione suas mãos atrás do pescoço
com os cotovelos em rotação externa
como mostra a (fotoII)
23. Braços elevados em posição vertical ao lado da cabeça.Observar amplitude do
movimento.O examinador deverá colocar as mãos sobre os ombros do paciente ,
para pesquisar crepitação e evidenciar dor.
24. Ombros e cotovelos em rotação externa, com as mãos
atrás do pescoço;Observar amplitude do movimento,
pesquisar limitações,desconforto e dor
25. Posicione sua mão atrás das
costas com o cotovelo em
rotação interna , alterando
os braços como mostra a
foto III
26. Movimentos de adução e rotação interna do ombro e
cotovelo , com flexão do antebraço sobre o braço e o dorso
da mão esquerda tocando a escápula direita.
Observar ausência de limitações em individuo normal.
27. Observar amplitude dos movimentos.Colocar
as mãos sobre o ombro do paciente durante
esses movimentos para palpar
crepitação.(estalido;estalo)
Inspecionar e palpar com as mãos espalmadas
os ombros e clavículas anteriormente.
Observar e registrar edema,deformidades ou
atrofia muscular.Inspecionar e palpar com as
mãos espalmada as escápulas e os músculos
relacionado com elas, para evidenciar dor.
28. Inspeção e Palpação dos Cotovelos
Solicitar o paciente que :
Dobre e retifique os cotovelos (dispor em linha reta)
Com os braços ao longo do corpo e os
cotovelos fletidos em ângulos de 90º,vire as
palmas das mãos para cima.
Supinação palmas das mãos para cima.
Pronação Palmas das mãos para baixo.
29. Apoiar o braço do paciente de forma
que o cotovelo fique flexionado em
cerca de 70º; palpar por meio de
digitopressão o cotovelo e o
epicôndilo de ambos os lados.
Testar a amplitude de movimentos
Observar e registrar: presença de
nódulos, edema e dor.
30. Inspeção e Palpação das Mãos
Solicitaro paciente que:
Estenda e abra os dedos de ambas as
mãos;
Feche e abra as mãos.
Palpar as faces internas e externas das
articulações interfalangianas com o com o
polegar e o indicador ,como mostra a
foto IV
31. Polegar e indicador do examinador palpando a
articulação interfalangiana do dedo médio do
paciente,pesquisando edema, tumefação e dor
32. Com os polegares, palpar as
articulações metacarpofalangiana na
região dorsal de cada articulação
como mostra a foto V
Palpar as articulações do punho com
os polegares no dorso do punho e os
dedos na região ventral das
articulações, como mostra a foto VI
33. Polegares do examinador palpando a articulação
metacarpofalangiana do dedo médio do paciente, pesquisando
edema, tumefação e dor
34. Palpação bimanual,com os polegares, das articulaçães do
punho direito do paciente, pesquisando edema ,tumefação
e dor
35. Inspeção e Palpação do Quadril
Solicita o paciente que:
Deite em posição neutra
Gire as pernas em rotação interna e
externa
Observar o joelho e o pé duante o
movimento para verificar a amplitude.
Pedir o paciente para fletir o quadril e
tracionar o joelho contra contra o torax
como mostra a foto VII
36. Foto vII
Flexão de quadril, paciente tracionando o joelho direito
contra o tórax, observar se ocorre flexão do lado oposto
e se a coxa aposta se mantém sobre a cama.
37. Observar se ocorre flexão do lado
oposto e se a coxa oposta se
mantém sobre a cama.
Pedir o paciente para abduzir e
aduzir o quadril com o joelho
fletido.
Observar e registrar: Limitação de
movimentos, dor, crepitação e
deformidade do quadril.
38. Inspeção e Palpação dos Joelhos
Solicitaro paciente que estenda o
joelho.FotoVIII
Palpar bimanualmente, com os
indicadores as faces laterais da rótula.
Pesquisar dor da cápsula articular ou
membrana sinovial.
Pedir ao paciente para fletir o joelho.
39. Palpação bimanual, com os indicadores, das faces
laterais da rótula, na pesquisa de dor da cápsula
articular ou membrana sinovial.
40. Palpar com indicador livre para
percepção de flutuação da rótula e
pesquisa de liquido intra-articular
como mostra a foto IX com cuidado
para não confundir com tecido
adiposo de indivíduos obesos.
Observar e registrar alinhamento,
deformidade, hipesensibilidade e fluido
intra-articular.
41. Compressão da rótula com o indicador livre para
perceber flutuação na pesquisa de liquido intra-
articular
42. Inspeção e Palpação dos Tornozelos e Pés
Solicitaro paciente que:
Faça os movimento de dorsiflexão
e flexão plantar dos tornozelos.
Faça o movimento de rotação
interna e rotação externa dos pés.
Flexione e estenda os dedos do pé.
43. Segurar a parte distal da tíbia e o
calcâneo e proceder a inversão e
eversão do tornozelos.
Na eversão do tornozelo e a
dorsiflexão do pé são indolores
Na inversão e a flexão plantar são
dolorosas
44. Método para testar a normalidade dos
pés e tornozelos e avaliar restrições
Solicita o paciente que ande:
Na ponta dos dedos , para testar a flexão
plantar e a movimentação dos dedos.
Sobre os calcanhares , para testar
dorsiflexão.
Sobre as bordas laterais dos pés, para testar
a inversão dos pés.
Apoiando nas bordas mediais dos pés, para
testar a eversão dos pés.
45. Se o paciente for incapaz de realizar estes testes,
provavelmente deve estar apresentando luxação
de tornozelo ou ruptura de ligamentos, devendo
ser avaliado pelo ortopedista.
Palpar com o polegar a superfície anterior da
articulação do tornozelo, com o trajeto do
tendão de aquiles.
Palpar com o polegar e o indicador as
articulações metatarsofalangianas
Palpar as articulações metatarsianas na planta
dos pés, comprimindo entre o polegar e os
dedos.
46. Avaliação Óssea
Parâmetros Normais
Os ossos devem ser simétricos e alinhados,
considerando o crescimento e o
metabolismo permanente das condições
fisiológicas próprias.
A palpação não é dolorosa.
A coluna vertebral possui curvas normais
como: Concavidade cervical, convexidade
torácica, concavidade lombar e
convexidade sacra.
47. Avaliação Óssea
Problemas de Enfermagem
Deformação óssea com angulação para
dentro.Valgo(a)
Deformação óssea com angulação para
fora.Varo(a)
Deformação localizada como tumor, abscesso
e fratura.
Rarefação anormal do osso como osteoporose.
Defeito ósseo genético (ex.:pé plano ou cavo e
nanismo)
48. Defeito ósseo congênitos
(ex.: pé torto )
Defeito ósseo tróficos
(ex.: osteomielite e poliomielite)
Dor periósteo comprometido por
fratura, degeneração, neoplasia ou
inflamação.
Escoliose, Lordose e cifose.
49. Avaliação Muscular
Parâmetros Normais
A massa muscular varia de cada paciente, deve-
se medir a circunferência para medir a massa
muscular tendo um resultado um parâmetro
normal.
Tônus muscular é a tensão residual que o
músculo normal apresenta relaxamento normal.
A força muscular geralmente é maior no lado
dominante.
50. Avaliação Muscular
Problemas de Enfermagem
Alteração da massa muscular (atrofia e
hipertrofia)
Inflamação (Abscesso)
Nódulo Tumores
Consistência Sensibilidade
Involuntária Plegias
Paresia Algia
Fraquesa
51. Avaliação Articular
Parâmetro Normal
As articulações devem ser avaliadas em relação
a amplitude de movimentos ativos e passivos
(Flexão, extensão,abdução,adução,supinação e
pronação)
Volume e condições dos tecidos circundantes
Amplitude
Durante a marcha a postura ereta, equilíbrio,
movimentos de pernas coordenados e viradas
sem dificuldade
52. Avaliação Articular
Problemas de Enfermagem
Limitação da amplitude
ex:artrite reumatóide, osteoporose, fibrose
Inflamação
ex:derrame articular, bursite, febre reumática
Crepitação
ex:processo articulares degenerativo com
comprometimento da cartilagem hialina
Deformidade
ex:contratura,luxação, fratura e artropatia
degenerativa
53. Alteração da movimentação
ex:paralisia, mioclonias e tetania
Nódulos
ex:artrite reumatóide, gota e osteoartrite
Artralgia
Alteração da macha
ex:hemiparética(AVC), tesoura (paresia bilateral
dos membros inferiores), escavante (patologia
dos neuronios motores inferiores), ataxia
(polineuropatias, lesão da coluna
posterior),parkinsoniana(doença de parkinson)
Velhice.