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Orientadora: Luciana Maria Almeida de Freitas (UFF)
ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA:
UM ITINERÁRIO INVESTIGATIVO DE
PRÁTICAS LINGUAGEIRAS DO
PROFESSOR DE INGLÊS
Carlos Fabiano de Souza
IFF |UFF|carlosfabiano.teacher@gmail.com
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realidade tão complexa a partir do ponto de vista de
uma só área do saber. [...] (SOUZA-E-SILVA, 2002,
p.63, grifos da autora).
Rotas investigativas na intersecção trabalho
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Como bem salienta Nouroudine (2002),
quando a linguagem é ela própria trabalho, isto é,
funciona como parte legitimada da atividade, ela adota,
ao mesmo tempo em que revela, essa complexidade.
Portanto, complexidade do trabalho e complexidade da
linguagem, de um certo ponto de vista, se confundem. A
linguagem como trabalho não é somente uma dimensão,
dentre outras, do trabalho, mas ela própria se reveste de
uma série de dimensões (NOUROUDINE, 2002, p.21).
Rotas investigativas na intersecção trabalho
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Linguagem como trabalho
Linguagem no trabalho
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(LACOSTE, 1998)
Rotas investigativas na intersecção trabalho
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Uma análise ergológica e dialógica
[...] O diálogo entre teorias é importante, mas não
podemos, ao acionar o discurso dos teóricos que
compõem o Círculo, deixar de levar em conta que, em
suas obras, a referência a texto como enunciado
concreto implica sempre fatores como a posição social,
histórica e ideológica dos interlocutores, as condições em
que se deu a interação entre eles, os demais discursos
que entram em relação dialógica com o enunciado etc.
(SILVA, 2013, p.55).
Rotas investigativas na intersecção trabalho
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Uma análise ergológica e dialógica
Na teoria de Bakhtin, ou análise dialógica do
discurso, a ideia de dialogismo está ligada à própria
concepção de língua como interação verbal. Afinal,
não existe enunciado concreto sem interlocutores. O
próprio fato de um autor levar em consideração seu
interlocutor direto ou indireto quando produz um
enunciado já confere à língua esse caráter dialógico
(SILVA, 2013, p.52).
Rotas investigativas na intersecção trabalho
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Uma análise ergológica e dialógica
De acordo com Souza-e-Silva (2002),
eleger as interações no trabalho como objeto de estudo
traz como consequência a necessidade de uma nova
postura por parte do(a) linguista, que é obrigado a
recorrer a noções e/ou categorias de análise advindas de
outras disciplinas e a fazer empréstimos diversificados no
âmbito de sua própria disciplina, sem abrir mão [...] da
noção de dialogismo, princípio constitutivo da linguagem
[...] (SOUZA-E-SILVA, 2002, p.63).
Rotas investigativas na intersecção trabalho
docente-linguagem
Uma análise ergológica e dialógica
A compreensão dos enunciados integrais e das relações
dialógicas entre eles é de índole inevitavelmente dialógica
(inclusive a compreensão do pesquisador de ciências
humanas); o entendedor (inclusive o pesquisador) se
torna participante do diálogo ainda que seja em um nível
especial (em função da tendência da interpretação e da
pesquisa). [...] Um observador não tem posição fora do
mundo observado, e sua observação integra como
componente o objeto observado (BAKHTIN, 2011, p.332).
Corpus de análise: a fala do professor
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desenvolvimento, no qual os procedimentos para produção do
corpus ainda estão no início, não há resultados de análise que
possam ser apresentados. Espera-se, assim, não apenas
investigar as falas de professores de inglês de CLs sobre o seu
trabalho, mas, sobretudo, trazer contribuições no que diz
respeito à compreensão da complexidade do trabalho do
professor de línguas que atua nesse contexto específico de
ensino-aprendizagem de LE, dando visibilidade para que esse
sujeito e o seu trabalho sejam reconhecidos profissionalmente
como legítimos dentro de determinada comunidade.
Referências bibliográficas
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
BRASIL. Orientações Curriculares Nacionais de Línguas Estrangeiras para o Ensino Médio – Língua Inglesa – (OCEM).
BRASÍLIA, MEC, 2006.
DAHER, D. C. Quando informar é gerenciar conflitos: a entrevista como estratégia metodológica. The ESPecialist, São Paulo,
v.19, p.287-304, 1998.
FERNANDES, M. S. S. Ensino regular e curso livre de idiomas: a fala do professor de espanhol sobre o seu trabalho. Niterói,
2013. 132f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagem). Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem.
Universidade Federal Fluminense (UFF).
FREITAS, L. M. A. Da fábrica à sala de aula: vozes e práticas tayloristas no trabalho do professor de espanhol em cursos de
línguas. Rio de Janeiro, 2010. 359f. Tese (Doutorado em Letras Neolatinas). Programa de Pós-graduação em Letras Neolatinas.
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
LACOSTE, M. Fala, atividade, situação. In: DUARTE, F.; FEITOSA, V. (Orgs.). Linguagem & trabalho. Rio de Janeiro:
Lucerna, 1998.
NOUROUDINE, A. A linguagem: dispositivo revelador da complexidade do trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D.
(Orgs.). Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002.
SCHWARTZ, Y. Reconnaissances du travail – Pour un approche ergologique. Paris: PUF, 1997
SILVA, A. P. P. F. Bakhtin. In: OLIVEIRA, Luciano Amaral (Org.). Estudos do discurso: perspectivas teóricas. São Paulo:
Parábola Editorial, 2013.
Referências bibliográficas
SOUZA, C. F. Ecos do trabalho docente em cursos livres de idiomas: trilhas investigativas de práticas linguageiras do professor
de inglês. In: 25ª Jornada Nacional do Grupo de Estudos Linguísticos e Literários do Nordeste – GELNE, 2014, Natal. Anais da
XXV Jornada Nacional do GELNE. Natal. RN: EDUFRN, 2014. p.1-11.
SOUZA, C. F. Representações do exercício docente em cursos livres de idiomas: reflexões acerca de relações dicotômicas no
ensino de língua inglesa. VÉRTICES, Campos dos Goytacazes/RJ, v.15, n.1, p. 31-45, jan./abr. 2013a.
SOUZA, C. F. O professor de língua inglesa em cursos de idiomas: uma análise crítico-reflexiva do exercício docente nesse
“locus” de ensino-aprendizagem de LE/Inglês. Revista Contexturas, n.21, p.53-74, 2013b. ISSN: 0104-7485.
SOUZA-E-SILVA, M. C. P. A dimensão linguageira em situações de trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D. (Orgs.).
Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 13.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas.
8.ed. Trad. João Batista Kreuch. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
TRINQUET, P. Trabalho e educação: o método ergológico. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, número especial, p. 93-113,
ago.2010 – ISSN: 1676-2584.
VIEIRA JÚNIOR, P. R.; SANTOS, E. H. A gênese da perspectiva ergológica: cenário de construção e conceitos derivados.
Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v.21, n.1, p.83-100, jan./abr. 2012.
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ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA: um itinerário investigativo de práticas linguageiras do professor de inglês

  • 1. Orientadora: Luciana Maria Almeida de Freitas (UFF) ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA: UM ITINERÁRIO INVESTIGATIVO DE PRÁTICAS LINGUAGEIRAS DO PROFESSOR DE INGLÊS Carlos Fabiano de Souza IFF |UFF|carlosfabiano.teacher@gmail.com Interfaces e travessias: Letras em curso
  • 2. Considerações iniciais Rotas de apresentação Cursos livres de idiomas (CLs) Abordagem ergológica da atividade (SCHWARTZ, 1997) Concepção dialógica de linguagem (BAKHTIN, 2011) Aspectos metodológicos e considerações finais
  • 3. Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Cursos livres de idiomas Não regulamentação pelo MEC Comunidade acadêmico-científica Ensino-aprendizagem de LE na rede regular de ensino Ramo em operação em território nacional há + de 70 anos
  • 4. Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Cursos livres de idiomas Cursos de línguas são classificados como “cursos livres” pelo Ministério da Educação, não estando sujeitos a qualquer tipo de controle nem de reconhecimento. Tampouco as secretarias estaduais regulamentam cursos livres. Pode-se ensinar inglês assim como informática ou karatê (SCHÜTZ, 2011, aspas do autor).
  • 5. Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Cursos livres de idiomas Contexto da Legislação Brasileira Complexidade da apropriação do termo “livre” Documentos Oficiais Orientações Curriculares para o EM (BRASIL, 2006)
  • 6. Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Cursos livres de idiomas Essas instituições abrem uma estrutura paralela em forma de centro de línguas para seus próprios alunos, com organização semelhante as dos cursos de idiomas: turmas menores e formadas segundo o nível linguístico identificado por testes de conhecimento do idioma estrangeiro; horários fora da grade escolar e aulas ministradas pelo professor da escola [...] (BRASIL, 2006, p.89, grifo meu).
  • 7. Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Cursos livres de idiomas O contexto da pesquisa: CLs em Campos-RJ Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro Forte polo de exploração de petróleo e gás natural Instituto Brasil Estados Unidos de Campos (IBEU) Superporto do Açú Complexo Logístico e Industrial Farol-Barra do Furado
  • 8. Um continuum no ensino não regular de inglês no Brasil Cursos livres de idiomas Institutos binacionais Cursos franqueados Escolas independentes
  • 9. Rotas investigativas na intersecção trabalho docente-linguagem Uma análise ergológica e dialógica A esse respeito, tem-se que: As várias práticas científicas que têm por objeto o trabalho se constituem a partir de pontos de vista específicos [...] Nesse sentido, há múltiplas ciências do trabalho e não se pode pretender abordar uma realidade tão complexa a partir do ponto de vista de uma só área do saber. [...] (SOUZA-E-SILVA, 2002, p.63, grifos da autora).
  • 10. Rotas investigativas na intersecção trabalho docente-linguagem Uma análise ergológica e dialógica Como bem salienta Nouroudine (2002), quando a linguagem é ela própria trabalho, isto é, funciona como parte legitimada da atividade, ela adota, ao mesmo tempo em que revela, essa complexidade. Portanto, complexidade do trabalho e complexidade da linguagem, de um certo ponto de vista, se confundem. A linguagem como trabalho não é somente uma dimensão, dentre outras, do trabalho, mas ela própria se reveste de uma série de dimensões (NOUROUDINE, 2002, p.21).
  • 11. Rotas investigativas na intersecção trabalho docente-linguagem Uma análise ergológica e dialógica Linguagem como trabalho Linguagem no trabalho Linguagem sobre o trabalho (LACOSTE, 1998)
  • 12. Rotas investigativas na intersecção trabalho docente-linguagem Uma análise ergológica e dialógica [...] O diálogo entre teorias é importante, mas não podemos, ao acionar o discurso dos teóricos que compõem o Círculo, deixar de levar em conta que, em suas obras, a referência a texto como enunciado concreto implica sempre fatores como a posição social, histórica e ideológica dos interlocutores, as condições em que se deu a interação entre eles, os demais discursos que entram em relação dialógica com o enunciado etc. (SILVA, 2013, p.55).
  • 13. Rotas investigativas na intersecção trabalho docente-linguagem Uma análise ergológica e dialógica Na teoria de Bakhtin, ou análise dialógica do discurso, a ideia de dialogismo está ligada à própria concepção de língua como interação verbal. Afinal, não existe enunciado concreto sem interlocutores. O próprio fato de um autor levar em consideração seu interlocutor direto ou indireto quando produz um enunciado já confere à língua esse caráter dialógico (SILVA, 2013, p.52).
  • 14. Rotas investigativas na intersecção trabalho docente-linguagem Uma análise ergológica e dialógica De acordo com Souza-e-Silva (2002), eleger as interações no trabalho como objeto de estudo traz como consequência a necessidade de uma nova postura por parte do(a) linguista, que é obrigado a recorrer a noções e/ou categorias de análise advindas de outras disciplinas e a fazer empréstimos diversificados no âmbito de sua própria disciplina, sem abrir mão [...] da noção de dialogismo, princípio constitutivo da linguagem [...] (SOUZA-E-SILVA, 2002, p.63).
  • 15. Rotas investigativas na intersecção trabalho docente-linguagem Uma análise ergológica e dialógica A compreensão dos enunciados integrais e das relações dialógicas entre eles é de índole inevitavelmente dialógica (inclusive a compreensão do pesquisador de ciências humanas); o entendedor (inclusive o pesquisador) se torna participante do diálogo ainda que seja em um nível especial (em função da tendência da interpretação e da pesquisa). [...] Um observador não tem posição fora do mundo observado, e sua observação integra como componente o objeto observado (BAKHTIN, 2011, p.332).
  • 16. Corpus de análise: a fala do professor Uma análise ergológica e dialógica Instrumento: Entrevista Participantes: Professor-pesquisador, profissional licenciado e não licenciado.
  • 17. Corpus de análise: a fala do professor Uma análise ergológica e dialógica Roteiro provisório elaborado para o evento entrevista (DAHER, 1998; FERNANDES, 2013)
  • 18. Considerações finais Por se tratar de um recorte baseado em um projeto em fase de desenvolvimento, no qual os procedimentos para produção do corpus ainda estão no início, não há resultados de análise que possam ser apresentados. Espera-se, assim, não apenas investigar as falas de professores de inglês de CLs sobre o seu trabalho, mas, sobretudo, trazer contribuições no que diz respeito à compreensão da complexidade do trabalho do professor de línguas que atua nesse contexto específico de ensino-aprendizagem de LE, dando visibilidade para que esse sujeito e o seu trabalho sejam reconhecidos profissionalmente como legítimos dentro de determinada comunidade.
  • 19. Referências bibliográficas BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. BRASIL. Orientações Curriculares Nacionais de Línguas Estrangeiras para o Ensino Médio – Língua Inglesa – (OCEM). BRASÍLIA, MEC, 2006. DAHER, D. C. Quando informar é gerenciar conflitos: a entrevista como estratégia metodológica. The ESPecialist, São Paulo, v.19, p.287-304, 1998. FERNANDES, M. S. S. Ensino regular e curso livre de idiomas: a fala do professor de espanhol sobre o seu trabalho. Niterói, 2013. 132f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagem). Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem. Universidade Federal Fluminense (UFF). FREITAS, L. M. A. Da fábrica à sala de aula: vozes e práticas tayloristas no trabalho do professor de espanhol em cursos de línguas. Rio de Janeiro, 2010. 359f. Tese (Doutorado em Letras Neolatinas). Programa de Pós-graduação em Letras Neolatinas. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). LACOSTE, M. Fala, atividade, situação. In: DUARTE, F.; FEITOSA, V. (Orgs.). Linguagem & trabalho. Rio de Janeiro: Lucerna, 1998. NOUROUDINE, A. A linguagem: dispositivo revelador da complexidade do trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D. (Orgs.). Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002. SCHWARTZ, Y. Reconnaissances du travail – Pour un approche ergologique. Paris: PUF, 1997 SILVA, A. P. P. F. Bakhtin. In: OLIVEIRA, Luciano Amaral (Org.). Estudos do discurso: perspectivas teóricas. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
  • 20. Referências bibliográficas SOUZA, C. F. Ecos do trabalho docente em cursos livres de idiomas: trilhas investigativas de práticas linguageiras do professor de inglês. In: 25ª Jornada Nacional do Grupo de Estudos Linguísticos e Literários do Nordeste – GELNE, 2014, Natal. Anais da XXV Jornada Nacional do GELNE. Natal. RN: EDUFRN, 2014. p.1-11. SOUZA, C. F. Representações do exercício docente em cursos livres de idiomas: reflexões acerca de relações dicotômicas no ensino de língua inglesa. VÉRTICES, Campos dos Goytacazes/RJ, v.15, n.1, p. 31-45, jan./abr. 2013a. SOUZA, C. F. O professor de língua inglesa em cursos de idiomas: uma análise crítico-reflexiva do exercício docente nesse “locus” de ensino-aprendizagem de LE/Inglês. Revista Contexturas, n.21, p.53-74, 2013b. ISSN: 0104-7485. SOUZA-E-SILVA, M. C. P. A dimensão linguageira em situações de trabalho. In: SOUZA-E-SILVA, M. C. P.; FAÏTA, D. (Orgs.). Linguagem e trabalho: construção de objetos de análise no Brasil e na França. São Paulo: Cortez, 2002. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 13.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 8.ed. Trad. João Batista Kreuch. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. TRINQUET, P. Trabalho e educação: o método ergológico. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, número especial, p. 93-113, ago.2010 – ISSN: 1676-2584. VIEIRA JÚNIOR, P. R.; SANTOS, E. H. A gênese da perspectiva ergológica: cenário de construção e conceitos derivados. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v.21, n.1, p.83-100, jan./abr. 2012.