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Controle de
Processo
Plano de Controle
Controle Estatístico de Processo
Análise de Capabilidade de Processo
Faculdade Univértix
Plano de Controle

Faculdade Univértix
Plano de Controle
 O Plano de Controle é derivado do FMEA;

 O Plano de Controle inclui todos controles previstos em cada

operação listada no Fluxograma de Processo;
 Técnicas à Prova de Erro (Poka Yoke / Mistake Proofing)
devem ser preferidas a controles convencionais;
 Estabelecer as características a serem verificadas, os
métodos e o plano de reação em cada etapa aplicável do
processo;
 Pode ser incorporado às Folhas de Processos.

Faculdade Univértix
Formulário
Cabeçalho

Faculdade Univértix
Formulário

Identificação da
Etapa do
Processo onde o
controle é
aplicado

Faculdade Univértix
Formulário

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controladas
Faculdade Univértix
Características Especiais
Controle Robusto
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de Erro

Controle Estatístico de
Processo

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Capabilidade

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Faculdade Univértix

Inspeção 100%

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controle
Faculdade Univértix
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Faculdade Univértix
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Faculdade Univértix

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Controle Estatístico de Processos CEP
 Controle Estatístico de Processo (Statistical Process Control

– SPC).
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os resultados de um processo com referenciais, identificando a
partir de dados estatísticos as tendências para variações
significativas, a fim de eliminar ou controlar essas variações;
 Objetivo: reduzir a variabilidade de um processo através da

eliminação das causas especiais de variação.

Faculdade Univértix
Conceitos Básicos
 Variação;

 Distribuição Normal;
 Causas Especiais e Causas Comuns;
 Controle estatístico.

Faculdade Univértix
Variação (Dispersão)

Faculdade Univértix
Medidas de Variação
 Amplitude (A ou R):

 R = Maior leitura – menor leitura
 Desvio padrão (s):informa quanto os dados

estão dispersos em torno da média. Para
variações pequenas o desvio padrão é
pequeno.

 xi 2 
1 

S
xi2 

n 1
n 


Faculdade Univértix
Distribuição Normal

Desvio
Padrão
Média

Faculdade Univértix
Tipos de Variação
 Aleatória:
 Inerentes ao processo;
 Podem ser eliminadas
somente através de
melhorias no
processo;
 Tipicamente 15% dos
problemas;
 Causas comuns.

 Não Aleatória:
 Devido a razões
identificáveis
(assinaláveis);
 Podem ser eliminadas
através de ações do
operador ou da
gerência;
 Tipicamente 85% dos
problemas;
 Causas especiais.

Faculdade Univértix
Causas comuns x Causas especiais

Faculdade Univértix
Variabilidade e Previsibilidade
 Todos os processos

têm variação... Mas
somente variação
devido a causas
comuns é previsível.
 Um processo está sob
controle estatístico
quando somente
causas comuns estão
presentes.

Processo sob ação de
causas comuns

Processo sob ação de
causas especiais

Faculdade Univértix
Controle de Processo
Processo sob controle:
• Causas especiais eliminadas
• Presença somente de causas comuns de variação
• Processo estável
• Processo previsível
Processo fora de controle:
• Presença de causas especiais
• Processo instável
Implementação de
• Processo não previsível
Controle de Processo

m

Faculdade Univértix
Gráfico de Controle
Causa
Especial

LSE
LSC

Média

Gráficos de
controle mostram
a variação do
processo ao
longo do tempo

LIC
LIE
1

2

3

4

5

6

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Faculdade Univértix

7

8

9

10
Cartas de Controle: objetivo

Identificar causas especiais
de variação.

Faculdade Univértix
Principais Tipos de Cartas de Controle
 Dados Tipo Atributos



Para itens defeituosos (carta p)
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Faculdade Univértix
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Mostram a localização do processo
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Superiores de Controle (LIC / LSC)

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móvel (mR)
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Mostram a variação (disperção) do processo
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Faculdade Univértix

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Faculdade Univértix
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Faculdade Univértix
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Faculdade Univértix
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Faculdade Univértix
Seleção de Cartas de Controle

Faculdade Univértix
Capabilidade de Processo - Conceitos



Tolerâncias: especificações de engenharia que representam requisitos do
produto.
Capabilidade do Processo: representa o melhor desempenho do processo e é
determinada pela variação das causas comuns. Isso é demonstrado quando o
processo está sendo operado sob controle estatístico.






A capabilidade potencial do processo (Cp) é a entre tolerância e a
variabilidade do processo.
A capabilidade efetiva do processo (Cpk) mede a localização da variação do
processo com relação aos limites de especificação. É a condição real de
operação do processo. Considera a variação dentro dos subgrupos sc (desvio
padrão estimado por Rbar/d2) – estudo de curto prazo.

Desempenho do Processo: representa o desempenho geral do processo
considerando todas as variações presentes.


O desempenho potencial e efetivo do processo (Pp/Ppk) tem conceito similar
ao da capabilidade, porém utiliza a variação entre os subgrupos sp, que é a
variação total do processo (desvio padrão amostral s  longo prazo.

Faculdade Univértix
Cálculo da Capabilidade do Processo

Índice de Capabilidade Potencial
do Processo
Amplitude da tolerância
Cp = Amplitude do processo
LSE – LIE
Cp =
6sc
Faculdade Univértix

Onde:
_
sc = R
d2
Calculando Cp
Exemplo:
Dimensão = 9,0mm  0.5mm
Média do processo = 8,80 mm
Amplitude média = 0,33 mm
Tamanho da amostra = 5

LSE – LIE

Cp =

6sc

Onde:
_
sc = R
d2

9.5 - 8.5
= 1,17
Cp =
6 (0,33/2,326)
Faculdade Univértix
Cálculo da Capabilidade do Processo
Índice de Capabilidade “efetiva”
do Processo
_

Cpk = mínimo

_

x - LIE
LSE - x
;
3sc
3sc
Onde:
_
sc = R
d2
Faculdade Univértix
Calculando Cpk
Exemplo:
Dimensão = 9,0mm  0.5mm
Média do processo = 8,80 mm
Amplitude média = 0,33 mm
Tamanho da amostra = 5
_

_

Cpk = mínimo

x - LIE
LSE - x
;
3sc
3sc
0,70

Cpk = mínimo

8.80 - 8.50
3 (0,33/2,326)
Faculdade Univértix

;

1,64

9.50 - 8.80
3 (0,33/2,326)

= 0,70
Representação da Capabilidade

Cp = 1,17
Cpk = 0,70
LIE

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LSE

_
X

9,0

Faculdade Univértix

9,5
Processos capazes e não capazes
Limites de
Especificação

(a) Variação natural
excede os limites de
especificação; processo
não é capaz de atender
as especificações o tempo
todo.
Processo
Limites de
Especificação

(b) Limites de especificação e
variação natural são iguais;
processo é capaz de atender
as especificações a maior
parte do tempo.
Processo
Faculdade Univértix
Processos capazes e não capazes
Limites de
Especificação

(c) Limites de especificação
maiores que a variação
natural do processo; o
processo é capaz de
atender a especificação
ao longo do tempo.
Processo

(d) Limites de especificação
maiores que a a variação natural
do processo, mas o processo
está descentralizado. Processo
capaz mas alguns resultados
não vão atender o limite
superior de especificação.

Limites de
Especificação

Processo
Faculdade Univértix
Análise da capabilidade
 Cp < 1: a capabilidade do

processo é inadequada à
tolerância exigida.
 1 ≤ Cp ≤ 1,33: a
capabilidade do processo
está em torno da diferença
entre as especificações.
 Cp > 1,33: a capacidade do
processo é adequada à
tolerância exigida (resta 30%
de “folga” na tolerância).

Faculdade Univértix
Desempenho do Processo
Índice de Desempenho Potencial
do Processo
Amplitude da tolerância
Pp = Amplitude do processo
LSE – LIE
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6sp
Faculdade Univértix

Onde: sp = s
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  • 1. Controle de Processo Plano de Controle Controle Estatístico de Processo Análise de Capabilidade de Processo Faculdade Univértix
  • 3. Plano de Controle  O Plano de Controle é derivado do FMEA;  O Plano de Controle inclui todos controles previstos em cada operação listada no Fluxograma de Processo;  Técnicas à Prova de Erro (Poka Yoke / Mistake Proofing) devem ser preferidas a controles convencionais;  Estabelecer as características a serem verificadas, os métodos e o plano de reação em cada etapa aplicável do processo;  Pode ser incorporado às Folhas de Processos. Faculdade Univértix
  • 5. Formulário Identificação da Etapa do Processo onde o controle é aplicado Faculdade Univértix
  • 7. Características Especiais Controle Robusto Dispositivo à Prova de Erro Controle Estatístico de Processo Poka Yoke / Mistake Proofing Cartas de Controle e Análise de Capabilidade Preferencial Recomendável Faculdade Univértix Inspeção 100% Contenção (85% eficaz)
  • 8. Formulário Detalhes sobre o método de controle Faculdade Univértix
  • 12. Interface com outros documentos Fluxograma de Processo PFMEA Plano de Controle Op. 30 Colocar água na cuia Cevar a erva Queimar a erva Gosto amargo Água muito quente Chiado da chaleira Experiment ar chimarrão Faculdade Univértix Folhas de Processo
  • 13. Controle Estatístico de Processos CEP  Controle Estatístico de Processo (Statistical Process Control – SPC).  Definição: método preventivo de se comparar, continuamente, os resultados de um processo com referenciais, identificando a partir de dados estatísticos as tendências para variações significativas, a fim de eliminar ou controlar essas variações;  Objetivo: reduzir a variabilidade de um processo através da eliminação das causas especiais de variação. Faculdade Univértix
  • 14. Conceitos Básicos  Variação;  Distribuição Normal;  Causas Especiais e Causas Comuns;  Controle estatístico. Faculdade Univértix
  • 16. Medidas de Variação  Amplitude (A ou R):  R = Maior leitura – menor leitura  Desvio padrão (s):informa quanto os dados estão dispersos em torno da média. Para variações pequenas o desvio padrão é pequeno.   xi 2  1   S xi2   n 1 n    Faculdade Univértix
  • 18. Tipos de Variação  Aleatória:  Inerentes ao processo;  Podem ser eliminadas somente através de melhorias no processo;  Tipicamente 15% dos problemas;  Causas comuns.  Não Aleatória:  Devido a razões identificáveis (assinaláveis);  Podem ser eliminadas através de ações do operador ou da gerência;  Tipicamente 85% dos problemas;  Causas especiais. Faculdade Univértix
  • 19. Causas comuns x Causas especiais Faculdade Univértix
  • 20. Variabilidade e Previsibilidade  Todos os processos têm variação... Mas somente variação devido a causas comuns é previsível.  Um processo está sob controle estatístico quando somente causas comuns estão presentes. Processo sob ação de causas comuns Processo sob ação de causas especiais Faculdade Univértix
  • 21. Controle de Processo Processo sob controle: • Causas especiais eliminadas • Presença somente de causas comuns de variação • Processo estável • Processo previsível Processo fora de controle: • Presença de causas especiais • Processo instável Implementação de • Processo não previsível Controle de Processo m Faculdade Univértix
  • 22. Gráfico de Controle Causa Especial LSE LSC Média Gráficos de controle mostram a variação do processo ao longo do tempo LIC LIE 1 2 3 4 5 6 Número da Amostra Faculdade Univértix 7 8 9 10
  • 23. Cartas de Controle: objetivo Identificar causas especiais de variação. Faculdade Univértix
  • 24. Principais Tipos de Cartas de Controle  Dados Tipo Atributos   Para itens defeituosos (carta p) Para defeitos (carta c)  Dados Tipo Variáveis   X e AM (individuais e amplitude móvel) X e R (média e amplitude) Faculdade Univértix
  • 25. Cartas: apresentação Composta de dois gráficos:  Gráfico das médias (X) ou dos valores individuais (I)   Mostram a localização do processo Tipicamente possuem Limites Inferiores e Superiores de Controle (LIC / LSC)  Gráfico das amplitudes (R) ou amplitude móvel (mR)   Mostram a variação (disperção) do processo Possuem somente Limite Superior de Controle (LSC) Faculdade Univértix
  • 26. Processo Estável = Sob Controle Histograma: “fotografia do processo” Faculdade Univértix Carta de controle: comportamento ao longo do tempo
  • 27. Determinação dos Limites de Controle Limites para gráfico Xbar x1 + x2 + ... xk == x k = LSC = x + A2R = LIC = x - A2R Onde: Aproximadamente igual a 3 Desvios Padrão = x = média das médias das amostras Faculdade Univértix
  • 28. Critérios para identificação de causas especiais nas cartas de controle 8 ou mais pontos acima ou abaixo da Linha Central Possíveis causas: Mudança no ajuste de máquina Processo, método ou material diferente Avaria de um componente na máquina Quebra de máquina Grande variação no material recebido 6 ou mais pontos Subindo ou Descendo Possíveis causas: Desgaste de Ferramenta Gradual desgaste do equipamento Desgaste relacionado ao instrumento de medição Pontos fora dos Limites de Controle Possíveis causas: Erro na medição ou digitação Quebra de ferramenta Instrumento de medição desregulado Operador não consegue identificar a medida Deslocamento da Média Possíveis causas: Novo Método Nova Máquina Melhoria de Qualidade Novo Lote de Material Periodicidade dos Pontos Possíveis causas: Não-uniformidade na matéria-prima recebida Rodízio de Operadores, Gabaritos e instrumentos Diferença entre turnos Faculdade Univértix
  • 29. Processo Instável = Fora de Controle Presença de causas especiais Presença de causas especiais Faculdade Univértix
  • 30. Exemplos  Criação de uma carta:     Virtual Machine Formulário Carta de Controle Exemplo 1 Exemplo 2 Faculdade Univértix
  • 31. Seleção de Cartas de Controle Faculdade Univértix
  • 32. Capabilidade de Processo - Conceitos   Tolerâncias: especificações de engenharia que representam requisitos do produto. Capabilidade do Processo: representa o melhor desempenho do processo e é determinada pela variação das causas comuns. Isso é demonstrado quando o processo está sendo operado sob controle estatístico.    A capabilidade potencial do processo (Cp) é a entre tolerância e a variabilidade do processo. A capabilidade efetiva do processo (Cpk) mede a localização da variação do processo com relação aos limites de especificação. É a condição real de operação do processo. Considera a variação dentro dos subgrupos sc (desvio padrão estimado por Rbar/d2) – estudo de curto prazo. Desempenho do Processo: representa o desempenho geral do processo considerando todas as variações presentes.  O desempenho potencial e efetivo do processo (Pp/Ppk) tem conceito similar ao da capabilidade, porém utiliza a variação entre os subgrupos sp, que é a variação total do processo (desvio padrão amostral s  longo prazo. Faculdade Univértix
  • 33. Cálculo da Capabilidade do Processo Índice de Capabilidade Potencial do Processo Amplitude da tolerância Cp = Amplitude do processo LSE – LIE Cp = 6sc Faculdade Univértix Onde: _ sc = R d2
  • 34. Calculando Cp Exemplo: Dimensão = 9,0mm  0.5mm Média do processo = 8,80 mm Amplitude média = 0,33 mm Tamanho da amostra = 5 LSE – LIE Cp = 6sc Onde: _ sc = R d2 9.5 - 8.5 = 1,17 Cp = 6 (0,33/2,326) Faculdade Univértix
  • 35. Cálculo da Capabilidade do Processo Índice de Capabilidade “efetiva” do Processo _ Cpk = mínimo _ x - LIE LSE - x ; 3sc 3sc Onde: _ sc = R d2 Faculdade Univértix
  • 36. Calculando Cpk Exemplo: Dimensão = 9,0mm  0.5mm Média do processo = 8,80 mm Amplitude média = 0,33 mm Tamanho da amostra = 5 _ _ Cpk = mínimo x - LIE LSE - x ; 3sc 3sc 0,70 Cpk = mínimo 8.80 - 8.50 3 (0,33/2,326) Faculdade Univértix ; 1,64 9.50 - 8.80 3 (0,33/2,326) = 0,70
  • 37. Representação da Capabilidade Cp = 1,17 Cpk = 0,70 LIE 8,5 LSE _ X 9,0 Faculdade Univértix 9,5
  • 38. Processos capazes e não capazes Limites de Especificação (a) Variação natural excede os limites de especificação; processo não é capaz de atender as especificações o tempo todo. Processo Limites de Especificação (b) Limites de especificação e variação natural são iguais; processo é capaz de atender as especificações a maior parte do tempo. Processo Faculdade Univértix
  • 39. Processos capazes e não capazes Limites de Especificação (c) Limites de especificação maiores que a variação natural do processo; o processo é capaz de atender a especificação ao longo do tempo. Processo (d) Limites de especificação maiores que a a variação natural do processo, mas o processo está descentralizado. Processo capaz mas alguns resultados não vão atender o limite superior de especificação. Limites de Especificação Processo Faculdade Univértix
  • 40. Análise da capabilidade  Cp < 1: a capabilidade do processo é inadequada à tolerância exigida.  1 ≤ Cp ≤ 1,33: a capabilidade do processo está em torno da diferença entre as especificações.  Cp > 1,33: a capacidade do processo é adequada à tolerância exigida (resta 30% de “folga” na tolerância). Faculdade Univértix
  • 41. Desempenho do Processo Índice de Desempenho Potencial do Processo Amplitude da tolerância Pp = Amplitude do processo LSE – LIE Pp = 6sp Faculdade Univértix Onde: sp = s
  • 42. Resultados da Análise de Capabilidade Faculdade Univértix