7. O Balanço Patrimonial é o RelatóriomaisimportantedaContabilidade, tantoque se existissesóelepoderíamostomarumadecisão, poisteríamostodosossaldosdisponíveis do patrimônionanossafrente. No entanto, existemosusuários e suasnecessidadesparatomarestadecisão.
8. Como porexemplo, o usuáriodesejarconhecer a realidade as vendas do períododaempresa, osgastosefetuadosporesta, etc. Para issoexistem as Demostrações e as maisfrequentementeutilizadaspara a Gestão do planejamento é o BalançoPtrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos LucrosouPrejuízosAcumulados.
9. A seguirestudaremos a DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, maslembrandoqueexistemoutrasDemonstraçõesObrigatórias: a DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa e a DVA – Demonstração do Valor Adicionado
10. Demonstração do Resultado do Exercício Receita Bruta com Vendas (-)DeduçõesdaReceitaBruta com Vendas (=)ReceitaLiquida com Vendas (-)CMV (=)ResultadoOperacionalBruto (-)DespesasOperacionais (=)ResultadoOperacionalLíquido (+/-)OutrasDespesas/OutrasReceitasOperacionais (=)Resultado Antes do IR (-)IR e CSLL (=) Resultadoliquido do Exercício
11. Demonstração do Resultado do Exercício A DRE Resume-se emDespesasdeduzidas das Receitas. Mostra o comportamento dos Gastosrelacionadosàscontas de resultadonademonstraçãoe o das ReceitasdaEmpresa.
13. Essa demonstração objetiva avaliar as modificações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, confrontados dois exercícios sociais. Prevê o art. 186 da Lei das Sociedades por Ações que a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do Capital Social, podendo ser incluída na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, se esta for elaborada e publicada pela Companhia. De certa maneira, a DLPA é um desdobramento da Demonstração de Resultado do Exercício. Se a DRE registra a formação do resultado, revelando parte destinada à constituição da provisão para Imposto de Renda e C.S.L.L., a DLPA evidencia as modificações ocorridas no saldo da conta de Lucros ou Prejuízos acumulados durante o exercício.
14. PROCEDIMENTOS PARA A ELABORAÇÃO: Elabora-se a demonstração partindo-se dos razões contábeis de todas as contas que integram o Patrimônio Líquido, dos quais serão extraídos: a) os saldos no encerramento do balanço do exercício anterior; b) os acréscimos e as diminuições dos saldos; e c) os saldos no encerramento do exercício ao qual a demonstração se refere.
15. OBSERVAÇÕES: a) As empresas que elaborarem a DMPL estão dispensadas de apresentar em separado a Demonstração de Lucros e prejuízos Acumulados – DLPA, uma vez que esta, obrigatoriamente, estará incluída naquela. b) Para as fundações, entidades sindicais e associações de classe, a DMPL denomina-se Demonstração das Mutações do Patrimônio Social, conforme determinaram as Resoluções CFC 837/1999 e 838/1999. c) a DMPL das companhias de capital aberto deve indicar o dividendo por ação do Capital Social, por espécie e classe. Para tanto deve observar diferentes vantagens conferidas a cada uma as diversas espécies e classes de ações que compõem o Capital Social, destacando, inclusive, as ações em tesouraria, que poderão influenciar a base de cálculo.
16. OBJETIVO DA ANÁLISE DE BALANÇO A Análise de Balanço objetiva extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisão. As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A Análise de Balanço transforma esses dados em informações.
17. DADOS: são números ou descrição de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação do leitorEx.. O Brasil tem X milhões de habitantes INFORMAÇÕES: representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode produzir reação ou decisão. Ex.. Quando se divide, porém, o Produto Nacional pelo dados acima encontra-se a renda per capita; quando se compara essa renda com a de outros países, pode-se chegar à conclusão de que o Brasil é um país pobre
18. Seqüência do processo contábil Fatos ou eventos econômico financeiros Demonstrações financeiras DADOS Informações financeiras para a tomada de decisões Processo Técnicas de Análise de Balaços Contábil
19. A Análise de Balanço começa onde termina a Contabilidade Para o contador a preocupação básica são os registros das operações, quais os custos que comporão o custo de aquisição, a taxa de depreciação, qual será sua classificação no balanço e sua atualização monetária. O analista de balanço preocupa-se com as demonstrações financeiras que, por sua vez, precisam ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece ou não crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de pagar suas dívidas, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se é eficiente ou ineficiente, se irá falir ou se continuará operando.
20. Linguagem Descomplicada O produto da Análise de Balanço são relatórios escritos em linguagem corrente. Recomenda-se a utilização de gráficos. Ao contrario das demonstrações financeiras, os relatórios de análise devem ser elaborados como se fossem dirigidos a leigos, isto é, sua linguagem deve ser inteligível por qualquer mediano dirigente de empresa, gerente de banco ou gerente de crédito.
21. As demonstrações financeiras apresentam-se carregadas de termos técnicos e suas notas explicativas são feitas exclusivamente para técnicos, a tal ponto que permitem freqüentemente manipulações e acobertamentos. Assim, a Análise de Balanço deve assumir também o papel de tradução dos elementos contidos nas demonstrações financeiras. Um relatório de análise de balanço que apresentasse dados em vez de informações não poderia ser considerado um bom relatório.
22. O que incluir no relatório Informações produzidas pela Análise de Balanço: - Situação financeira - Situação econômica - Desempenho - Eficiência na utilização dos recursos - Pontos fortes e fracos - Tendência e perspectivas - Quadro evolutivo - Adequação das fontes às aplicações de recursos - Causas das alterações na situação financeira - Causas das alterações na rentabilidade - Evidência de erro da administração - Providências que deveriam ser tomadas e não foram - Avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras
23. METODOLOGIA DE ANÁLISEA Análise de Balanço baseia-se no raciocínio científico Etapas: 1 2 3 4 Escolha de Indicadores Comparação com Padrões Diagnóstico ou Conclusões Decisões ANÁLISE Processo de Tomada de Decisão
24. Evolução Histórica A Análise de Balanço surgiu e desenvolveu-se dentro do sistema bancário. 1895, em 9 de fevereiro, o Conselho Executivo da Associação dos Bancos no Estado de New York resolveu recomendar aos seus membros que solicitassem aos tomadores de empréstimos declarações escrita e assinadas de seus ativos e passivos. 1900, essa mesma associação divulgou um formulário de proposta de crédito que incluía espaço para o balanço (exames superficiais).
25. Evolução Histórica 1913, além da comparação do ativo circulante com o passivo circulante, chama-se a atenção para outros índices como: depósito bancário em relação ao exigível, percentual de contas a receber em relação aos demais itens do ativo, percentual de estoques em relação a vendas anuais. 1915, a Análise de Balanço tornou-se praticamente obrigatória nos Estados Unidos (sem uniformidade das terminologia, classificação). 1918, O Federal Reserve Board (Bco. Central), formulário de padronização para Balanço e Demonstrações de Lucros e Perdas.
26. Evolução Histórica 1919, Alexander Wall, considerado o pai da Análise de Balanço, apresentou um modelo de análise de balanço, através de índices, e demonstrou a necessidade de considerar outras relações, além do Ativo Circulante contra o Passivo Circulante. Adotando o método de computar vários coeficientes, todavia havia a necessidade de padrões de referência para auxiliar a avaliação. 1923, James H. Biss, todos os ramos de atividades há certos coeficientes característicos que podem ser obtidos através de médias.
27. Evolução Histórica 1925, Stephem Gilman, críticas à análise de coeficientes, propôs índices encadeados, variação de itens em relação a um ano-base (iniciando-se a análise horizontal). 1931, Dun & Bradstreet passou a elaborar e divulgar índices padrão para diversos ramos de atividades. Década de 30, surgiu dentro da empresa Du Pont, um modelo de análise da rentabilidade da empresa (ROI; returnoninvestiment).
28. Evolução Histórica no Brasil 1968, a Análise de Balanço era ainda um instrumento pouco utilizado na prática Neste ano foi criada, a SERASA, empresa que passou a operar como central de Análise de Balanço de bancos comerciais (parte técnica Matarazzo).
29. TÉCNICAS DE ANÁLISE Análise através de Índices - comparação com índice-padrão, objetivando o seu desempenho. Análise Vertical e Horizontal - presta-se fundamentalmente ao estudo de tendências. Análise do Capital de Giro - índices de rotação (recebimento, pagamento e estocagem) modelo de análise de investimento e financiamento do capital de giro (insolvência técnica). Análise de Rentabilidade e Endividamento Análise Prospectiva - analisando-se o passado, se poderá inferir como será o futuro. Desenvolvimento de Técnicas previsionais.
30. Usos e Usuários da Análise de Balanço Um dos elementos mais importantes na tomada de decisões relacionadas a uma empresa é a análise das suas demonstrações financeiras. A política financeira de uma empresa tem reflexo nas demonstrações financeiras e é através da sua análise que se podem conhecer os seus objetivos. A análise de balanços permite uma visão da estratégia e dos planos da empresa analisada; permite estimar o seu futuro, suas limitações e suas potencialidades.
31. ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A análise das demonstrações financeiras exige conhecimento do que representa cada conta que nelas figura. Visando extrair informações para a tomada de decisão. O perfeito conhecimento do significado de cada conta facilita a busca de informações precisas.
32. Relatório da Diretoria É um relatório feito pela administração que contém informações aos acionistas, desempenho, perspectivas relativas a estratégias de vendas, compras, produtos, expansão, efeitos conjunturais, legislação, política financeira, de recursos humanos, resultados alcançados, planos, previsões etc.Se relata livremente aquilo que julga importante.
33. Notas Explicativas São dados e informações que ora complementam as demonstrações financeiras; taxas de juros, vencimentos e garantias de obrigações, critérios contábeis (avaliação de estoques, depreciações, provisões) Garantias prestadas a terceiros, espécies de ações do capital social, eventos relevante subsequentes à data do balanço. Auxiliam a fazer avaliação mais ampla da empresa. Parecer dos Auditores Obrigatório para as companhias abertas. Os auditores são contadores que, sem manter vínculo empregatício, são contratados para emitir opiniões sobre a correção e veracidade das demonstrações financeiras
34. Exercício: Como você pensa que deve ser um bom relatório ? Responda nos comentários. Um abraço! E anoteseu email paraquepossamosenviarseucertificado .