O documento discute distúrbios do ritmo cardíaco como taquicardia sinusal e taquicardia supraventricular. A taquicardia sinusal é um aumento da frequência cardíaca acima de 100 bpm que pode ser fisiológico ou patológico. A taquicardia supraventricular inclui taquicardia atrial e nodal e ocorre por reentrada nodal, sendo comum na Síndrome de Wolf-Parkinson-White. O diagnóstico e tratamento dessas arritmias envolve análise clínica
3. Conceito de Ritmo Sinusal
• É todo ritmo cardíaco que nasce no Nó sinusal
(localizado no AD alto) e origina uma onda P
de polaridade positiva em DII, DI, aVF e de V2
a V6,negativa em aVR, variável em DIII e aVL e
V1-V2, se conduz aos ventrículos com
intervalo PR >120ms e < 200ms e com FC em
repouso na vigília no adulto entre 60bpm (ou
50bpm) e 100bpm.
4. Taquicardia Sinusal
• Corresponde a um aumento da freqüência
cardíaca acima de 100 bpm.
• Tipos:
– Fisiológica:
• infância, exercício, ansiedade, emoções
– Farmacológica:
• Atropina, Adrenalina, Beta agonistas
• Cafeína, fumo, álcool
– Patológica:
• Choque, infecções, anemia, hipertireodismo, ICC,
5. Taquicardia Sinusal
• Diagnóstico Clínico:
– Palpitações, não ocorrem falhas
– Acompanhadas de fator desencadeante
– Inicio e término não abruptos
– Exame físico:
• Taquicardia
• B1 com intensidade constante
6. Taquicardia Sinusal
• Diagnóstico eletrocardiográfico:
– FC > 100 bpm
– Enlace eletrocardiográfico:
• A cada onda P corresponde um QRS
– Ritmo regular
8. Taquicardia supraventricular
• Inclui a taquicardia atrial e a taquicardia por
reentrada nodal (taquicardia juncional)
• O mecanismo é a reentrada nodal iniciada por
uma extra-sístole atrial/nodal com PR longo
• Ocorre em pessoas normais e em diversas
cardiopatias
• É freqüente em pacientes com Síndrome de
Wolf - Parkinson - White
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10. Síndrome de WPW
• Vias anômalas de
condução AV
– Feixes de Kent
• PR curto
• Onda Delta
• Pacientes
assintomáticos
• Crises de TPSV
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15. Taquicardia supraventricular
• Assintomáticos nos intervalos entre as crises
• Crises abruptas de duração variável
• Exame Físico:
– FC alta acima de 160bpm
– Ritmo regular
– B1 com fonese constante
• Repercussões dependem da FC e miocárdio:
– Isquemia
– IAM
– EAP
16. • Diagnóstico eletrocardiográfico
– FC entre 160 e 240 bpm
– Ritmo regular
– QRS geralmente normal
– Onda P
• Taquicardia atrial
– Onda P de morfologia diferente da P sinusal
• Taquicardia nodal (juncional)
– Onda P negativa em D2, D3, aVF por ativação retrograda
– Ausência de onda P
– Após QRS