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Exame Físico:
ECTOSCOPIA
DAVYSON SAMPAIO BRAGA
Exame Físico Geral
• ESTADO GERAL
• ESTADO NUTRICIONAL
• FÁCIES
• MARCHA
• ATITUDE EM LEITO
• NÍVEL DE CONCIÊNCIA
• GRAU DE ORIENTAÇÃO
• PELE E MUCOSAS
• PERFUSÃO
PERIFÉRICA
• RITMO RESPIRATÓRIO
• PROCEDIMENTOS
INVASIVOS
• SINAIS VITAIS
• MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS
• LINFONODOS
ESTADO GERAL
• MUITO SUBJETIVO, É INDICADO COMO
SENDO.
BOM
REGULAR
COMPROMETIDO (ruim)
ESTADO NUTRICIONAL
• NUTRIDO
• SUBNUTRIDO
• DESNUTRIDO
P.S: OBSERVAR HIPOTROFIA MUSCULAR,
PROEMINÊNCIAS ÓSSEAS,
EMAGRECIMENTO ACENTUADO,
ALTERAÇÕES DE PELE E CABELO E FACE
COM PERDA DE GORDURA
FÁCIES
• Alteração fisionômica ou anatômicas que lembra
alguma patologia.
 Normal ou atípica: não lembra nenhuma
patologia
 Acromegálica: aumento de extremidades como
ouvido, nariz e lábios além de maior
desenvolvimento da mandíbula
 Cushing: meia lua, terço inferior redondo
 Hipocrática: fáscie que traduz sofrimento,
emagrecida e olhos fundos e inexpressivos
 Hansênica: acentuação dos sucos, com
madarose
 Renal: rosto todo edemaciado, edema bilateral
Fácies acromegálica
Fácies cushingóide
Fácies hipocrática
Fácies Leonina/Hansênica
FÁCIES
 Síndrome de Down: olhos oblíquos, distantes
um do outro (hipertelorismo), rosto arredondado
e boca quase sempre aberta
 Hipertireóidea: Exoftalmia, aspecto de espanto e
ansiedade, rosto emagracido e presença de
bócio
 Lúpica: rash malar em forma de borboleta
 Mixedematosa: nariz e lábios volumosos, pele
seca e pálida e expressão de desânimo e apatia
(hipotireoidismo)
SÍNDROME DE DOWN
Fácies Basedowiana
LÚPICA
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MARCHA
• Pede para o paciente caminhar sozinho,
ver: Se ele caminha sozinho, se ele não
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com apoio ou ajuda de terceiros
ATITUDE EM LEITO
• Passiva: tem que descrever a posição do
paciente (ex: passiva em decúbito lateral)
• Ativa: posição que o paciente assume
sem que exista desconforto
• Opistótono: Em caso de meningite ou
tétano, musculatura paravertebral
contraída, postura reta curvada para trás
• Antálgica: assume uma postura para não
sentir dor
Opistótono
NÍVEL DE CONCIÊNCIA
• Consciente: responsivo
• Sonolento:
• Obnubilado: (sonolento + desorientado)
• Torporoso ou estupor: somente abre os olhos com
estímulo doloroso
• Comatoso:
GRAU DE CONCIÊNCIA
• Se orientado ou não (em tempo e espaço)
ESCALA DE GLASGOW
Abertura Ocular Espontânea 4
Ao comando verbal 3
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Ausente 1
Resposta Motora Obedece comandos 6
Localização à dor 5
Flexão inespecífica (retirada) 4
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ESCALA DE GLASGOW
PELE E MUCOSAS
• Hidratação: olhos e cavidade oral brilhantes e
turgor de pele
• Coloração: (1 a 4 +). Olhar a palma da mão e a
conjuntiva palpebral
• Icterícia: esclera(+) e Língua(++) e pele(+++ ou
++++)
• Cianose: extremidades azuladas, ou central (ao
redor da boca, relacionado a doenças crônicas)
• Descrever cicatriz, rash cutâneo e alopérsia
EDEMA
• Se aparecer em mais de um local ou
membro (ex: inferior e superior) identificar
o paciente como estado de ANASARCA
• IDENTIFICAR: LOCALIZAÇÃO,
CARACTERÍSTICA E SINAIS
FLOGÍSTICOS
Edema inflamatório
Edema não inflamatório
PERFUSÃO PERIFÉRICA
• Apertar o dedo e avaliar perfusão tissular
periférica (2 seg). > do que 2 seg (má
perfusão tissular periférica
RITMO RESPIRATÓRIO
EUPNÊICO OU DISPNÊICO
PROCEDIMENTOS INVASIVOS
Se prender ao procedimento e descrevê-lo.
 PARA NUTRIÇÃO:
• Sonda naso-gástrica (fechada ou aberta)
 PARA RESPIRAÇÃO:
• Máscara de venturi (Ver a % de O2 e ver se a máquina
está de acordo, com a especificidade da máscara)
• Tubo orotraqueal: Ventilação mecânica bem/mal
adaptada com ou sem condensado (forma líquida que
tem que ser retirado, pois é um meio de cultura para
bactéria). Ver se o cuff está com uma pressão
adequada, nem muito cheio pq pode dar necrose de
traquéia e nem muito seco pq pode o ar voltar ou entrar
alguma coisa nos pulmões.
• Traqueostomisado: Ventilação mecânica
• Catéter nasal: não é ventilação mecânica (auxiliar
respiratório)
PROCEDIMENTOS INVASIVOS
• Monitorização cardíaca contínua:
• Monitorização contínua da pressão arterial:
Não acreditar na máquina e aferir a pressão no
paciente.
• Oxímetro de pulso: Saturação do oxigênio (92
a 94 – normal).
• Acesso venoso: especificar o local
- Central (normalmente na veia jugular direita)
- Periférico (especificar se é em MMSS ou MMII)
PROCEDIMENTOS INVASIVOS
Sonda vesical de demora: (identificar a
quantidade de urina, a coloração,
transparência e se há presença de
coleção de sangue e grumos)
SINAIS VITAIS
• FREQUÊNCIA CARDÍACA (bpm) – Através do pulso
radial, bradicardia < 60 bpm, taquicardia > 100 bpm e
normal entre 60 e 100 bpm
• FREQUÊNCIA RÉSPIRATÓRIA (ipm)
- RITMO RESPIRATÓRIO: bradipnêico <12 ipm,
taquipnêico >20 ipm e normal entre 12 e 20 ipm
• PRESSÃO ARTERIAL: aferir nos dois membros
superiores e em mais de uma posição (se cair mais de
20sit. ou mais de 10diast. com a mudança de posição =
hipotensão postural que se for em jovem ele deve está
desidratado, e paciente com fístula arteriovenosa não
pode medir no lado da fístula.)
• TEMPERATURA: mínimo 3 minutos. Febre >37°C
Temperatura
Normal:
Temperatura axilar: 35,5°C a 37°C
Temperatura bucal: 36 a 37,4°C
Temperatura retal: 36 a 37,5°C
Febre:
Febre leve ou febrícula: 37°C a 37,5°C
Febre moderada: 37,5°C a 38,5°C
Febre elevada: acima de 38,5°C
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
• PESO
• ALTURA
• IMC = PESO/ALTURA²
• CINTURA: tendo como base a cicatriz
umbilical
• QUADRIL: Tendo como base a linha inter-
trocantérica
• RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL: quanto
maior essa relação maior o risco de
doença cardiovascular
Dados Antropométricos
Peso
Estatura
Índice de massa corporal
(IMC = Peso / Altura²)
18,5 – 25 normal
25 – 30 sobrepeso
30 – 40 obeso
> 40 obesidade mórbida
LINFONODOS SUPERFICIAIS
• IDENTIFICAR: tamanho, rigidez (se duro
ou mole), sensibilidade, mobilidade e se
apresenta ou não coalescência e sinais
flogísticos. Quando maior pode refletir em
infecção local, sistêmica ou sub clínica,
neoplásica, inflamação ou doença auto-
imune.
P.S: se endurecido, coalescente e imóvel
pode identificar neoplasia.
LINFONODOS SUPERFICIAIS
(cabeça e pescoço)
• OCCIPITAL
• RETRO E PRÉ-AURICULAR
• SUBMANDIBULAR E SUBMENTUAL
• AMIGDALIANO (geralmente encontrado)
• CERVICAL ANT. E POST.
• SUPRA E INFRA CLAVICULAR (deve-se
a problemas torácico ou abdominais)
LINFONODOS SUPERFICIAIS
(outros)
• AXILAR
• EPITROCLEAR (sífilis)
• INGUINAL
• POPLÍTEO
LINFONODOS SUPERFICIAIS
• IDENTIFICAR: tamanho, rigidez (se duro
ou mole), sensibilidade, mobilidade e se
apresenta ou não coalescência e sinais
flogísticos. Quando maior pode refletir em
infecção local, sistêmica ou sub clínica,
neoplásica, inflamação ou doença auto-
imune.
P.S: se endurecido, coalescente e imóvel
pode identificar neoplasia.
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  • 2. Exame Físico Geral • ESTADO GERAL • ESTADO NUTRICIONAL • FÁCIES • MARCHA • ATITUDE EM LEITO • NÍVEL DE CONCIÊNCIA • GRAU DE ORIENTAÇÃO • PELE E MUCOSAS • PERFUSÃO PERIFÉRICA • RITMO RESPIRATÓRIO • PROCEDIMENTOS INVASIVOS • SINAIS VITAIS • MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS • LINFONODOS
  • 3. ESTADO GERAL • MUITO SUBJETIVO, É INDICADO COMO SENDO. BOM REGULAR COMPROMETIDO (ruim)
  • 4.
  • 5.
  • 6. ESTADO NUTRICIONAL • NUTRIDO • SUBNUTRIDO • DESNUTRIDO P.S: OBSERVAR HIPOTROFIA MUSCULAR, PROEMINÊNCIAS ÓSSEAS, EMAGRECIMENTO ACENTUADO, ALTERAÇÕES DE PELE E CABELO E FACE COM PERDA DE GORDURA
  • 7.
  • 8. FÁCIES • Alteração fisionômica ou anatômicas que lembra alguma patologia.  Normal ou atípica: não lembra nenhuma patologia  Acromegálica: aumento de extremidades como ouvido, nariz e lábios além de maior desenvolvimento da mandíbula  Cushing: meia lua, terço inferior redondo  Hipocrática: fáscie que traduz sofrimento, emagrecida e olhos fundos e inexpressivos  Hansênica: acentuação dos sucos, com madarose  Renal: rosto todo edemaciado, edema bilateral
  • 13. FÁCIES  Síndrome de Down: olhos oblíquos, distantes um do outro (hipertelorismo), rosto arredondado e boca quase sempre aberta  Hipertireóidea: Exoftalmia, aspecto de espanto e ansiedade, rosto emagracido e presença de bócio  Lúpica: rash malar em forma de borboleta  Mixedematosa: nariz e lábios volumosos, pele seca e pálida e expressão de desânimo e apatia (hipotireoidismo)
  • 18. MARCHA • Pede para o paciente caminhar sozinho, ver: Se ele caminha sozinho, se ele não consegue caminhar ou se ele caminha com apoio ou ajuda de terceiros
  • 19. ATITUDE EM LEITO • Passiva: tem que descrever a posição do paciente (ex: passiva em decúbito lateral) • Ativa: posição que o paciente assume sem que exista desconforto • Opistótono: Em caso de meningite ou tétano, musculatura paravertebral contraída, postura reta curvada para trás • Antálgica: assume uma postura para não sentir dor
  • 21. NÍVEL DE CONCIÊNCIA • Consciente: responsivo • Sonolento: • Obnubilado: (sonolento + desorientado) • Torporoso ou estupor: somente abre os olhos com estímulo doloroso • Comatoso: GRAU DE CONCIÊNCIA • Se orientado ou não (em tempo e espaço)
  • 22. ESCALA DE GLASGOW Abertura Ocular Espontânea 4 Ao comando verbal 3 À dor 2 Ausente 1 Resposta Motora Obedece comandos 6 Localização à dor 5 Flexão inespecífica (retirada) 4 Flexão hipertônica 3 Extensão hipertônica 2 Sem resposta 1 Resposta Verbal Orientado e conversando 5 Desorientado e conversando 4 Palavras inapropriadas 3 Sons incompreensíveis 2 Sem resposta 1 ESCALA DE GLASGOW
  • 23. PELE E MUCOSAS • Hidratação: olhos e cavidade oral brilhantes e turgor de pele • Coloração: (1 a 4 +). Olhar a palma da mão e a conjuntiva palpebral • Icterícia: esclera(+) e Língua(++) e pele(+++ ou ++++) • Cianose: extremidades azuladas, ou central (ao redor da boca, relacionado a doenças crônicas) • Descrever cicatriz, rash cutâneo e alopérsia
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  • 25. EDEMA • Se aparecer em mais de um local ou membro (ex: inferior e superior) identificar o paciente como estado de ANASARCA • IDENTIFICAR: LOCALIZAÇÃO, CARACTERÍSTICA E SINAIS FLOGÍSTICOS
  • 28. PERFUSÃO PERIFÉRICA • Apertar o dedo e avaliar perfusão tissular periférica (2 seg). > do que 2 seg (má perfusão tissular periférica RITMO RESPIRATÓRIO EUPNÊICO OU DISPNÊICO
  • 29. PROCEDIMENTOS INVASIVOS Se prender ao procedimento e descrevê-lo.  PARA NUTRIÇÃO: • Sonda naso-gástrica (fechada ou aberta)  PARA RESPIRAÇÃO: • Máscara de venturi (Ver a % de O2 e ver se a máquina está de acordo, com a especificidade da máscara) • Tubo orotraqueal: Ventilação mecânica bem/mal adaptada com ou sem condensado (forma líquida que tem que ser retirado, pois é um meio de cultura para bactéria). Ver se o cuff está com uma pressão adequada, nem muito cheio pq pode dar necrose de traquéia e nem muito seco pq pode o ar voltar ou entrar alguma coisa nos pulmões. • Traqueostomisado: Ventilação mecânica • Catéter nasal: não é ventilação mecânica (auxiliar respiratório)
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  • 32.
  • 33. PROCEDIMENTOS INVASIVOS • Monitorização cardíaca contínua: • Monitorização contínua da pressão arterial: Não acreditar na máquina e aferir a pressão no paciente. • Oxímetro de pulso: Saturação do oxigênio (92 a 94 – normal). • Acesso venoso: especificar o local - Central (normalmente na veia jugular direita) - Periférico (especificar se é em MMSS ou MMII)
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  • 36. PROCEDIMENTOS INVASIVOS Sonda vesical de demora: (identificar a quantidade de urina, a coloração, transparência e se há presença de coleção de sangue e grumos)
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  • 38. SINAIS VITAIS • FREQUÊNCIA CARDÍACA (bpm) – Através do pulso radial, bradicardia < 60 bpm, taquicardia > 100 bpm e normal entre 60 e 100 bpm • FREQUÊNCIA RÉSPIRATÓRIA (ipm) - RITMO RESPIRATÓRIO: bradipnêico <12 ipm, taquipnêico >20 ipm e normal entre 12 e 20 ipm • PRESSÃO ARTERIAL: aferir nos dois membros superiores e em mais de uma posição (se cair mais de 20sit. ou mais de 10diast. com a mudança de posição = hipotensão postural que se for em jovem ele deve está desidratado, e paciente com fístula arteriovenosa não pode medir no lado da fístula.) • TEMPERATURA: mínimo 3 minutos. Febre >37°C
  • 39. Temperatura Normal: Temperatura axilar: 35,5°C a 37°C Temperatura bucal: 36 a 37,4°C Temperatura retal: 36 a 37,5°C Febre: Febre leve ou febrícula: 37°C a 37,5°C Febre moderada: 37,5°C a 38,5°C Febre elevada: acima de 38,5°C
  • 40. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS • PESO • ALTURA • IMC = PESO/ALTURA² • CINTURA: tendo como base a cicatriz umbilical • QUADRIL: Tendo como base a linha inter- trocantérica • RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL: quanto maior essa relação maior o risco de doença cardiovascular
  • 41. Dados Antropométricos Peso Estatura Índice de massa corporal (IMC = Peso / Altura²) 18,5 – 25 normal 25 – 30 sobrepeso 30 – 40 obeso > 40 obesidade mórbida
  • 42. LINFONODOS SUPERFICIAIS • IDENTIFICAR: tamanho, rigidez (se duro ou mole), sensibilidade, mobilidade e se apresenta ou não coalescência e sinais flogísticos. Quando maior pode refletir em infecção local, sistêmica ou sub clínica, neoplásica, inflamação ou doença auto- imune. P.S: se endurecido, coalescente e imóvel pode identificar neoplasia.
  • 43. LINFONODOS SUPERFICIAIS (cabeça e pescoço) • OCCIPITAL • RETRO E PRÉ-AURICULAR • SUBMANDIBULAR E SUBMENTUAL • AMIGDALIANO (geralmente encontrado) • CERVICAL ANT. E POST. • SUPRA E INFRA CLAVICULAR (deve-se a problemas torácico ou abdominais)
  • 44. LINFONODOS SUPERFICIAIS (outros) • AXILAR • EPITROCLEAR (sífilis) • INGUINAL • POPLÍTEO
  • 45. LINFONODOS SUPERFICIAIS • IDENTIFICAR: tamanho, rigidez (se duro ou mole), sensibilidade, mobilidade e se apresenta ou não coalescência e sinais flogísticos. Quando maior pode refletir em infecção local, sistêmica ou sub clínica, neoplásica, inflamação ou doença auto- imune. P.S: se endurecido, coalescente e imóvel pode identificar neoplasia.
  • 46. FIM!