SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 171
Descargar para leer sin conexión
Gestão de Projetos de Inovação


                    Eduardo Grizendi

                       Abril de 2011
Gestão de Projetos de Inovação


                    Eduardo Grizendi

                       Abril de 2011
Ementa
• Ambiente tecnológico nacional,
• Políticas de incentivos governamentais à inovação
• Mecanismos, programas e fontes governamentais para o
  financiamento da inovação (Fundos Setoriais, Finep,
  Fapemig e fontes setoriais); Fontes privadas: Venture
  capital; Incentivos fiscais;
• Elaboração de projetos de funding envolvendo distintas
  fontes; Gerenciamento financeiro de projetos de inovação:
• Estimativa de valor de tecnologias e projetos tecnológicos;
  Análise do risco tecnológico.


@Eduardo Grizendi 2011    SRS, Abril de 2011               3
Ementa
        MOTIVAÇÃO E CONCEITOS
• Ambiente tecnológico nacional,
        “OPEN INNOVATION”
• Políticas de incentivos governamentais à inovação
• Mecanismos, programas e fontes governamentais para o
        GESTÃO DA INOVAÇÃO
  financiamentoDE INCENTIVOS GOVERNAMENTAIS À INOVAÇÃO
        POLÍTICAS
                  da inovação (Fundos Setoriais, Finep,
  Fapemig e fontes setoriais); Fontes privadas: venture
        FINANCIAMENTO DIRETO
  capital; Incentivos fiscais;
        FINANCIAMENTO INDIRETO
• Elaboração de projetos de funding envolvendo distintas
  fontes; Gerenciamento financeiro de projetos de inovação:
        INVESTIMENTO
• Estimativa de valor de tecnologias e projetos tecnológicos;
        ESTRATÉGIA PARA INOVAÇÃO
  Análise do risco tecnológico.
           PLANEJAMENTO TECNOLÓGICO ESTRATÉGICO

@Eduardo Grizendi 2011       SRS, Abril de 2011            4
MOTIVAÇÃO E CONCEITOS




@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011   5
Ambiente tecnológico nacional
 •   [Fator de competitividade e geração de riqueza]
 •   Produção Científica X Produção Tecnológica
 •   Oportunidades oferecidas pelo Modelo de Inovação Aberta;




@Eduardo Grizendi 2011            SRS, Abril de 2011            6
Produção Científica Brasileira
                                                                                    Crescimento das publicações científicas

•            Número de “papers” indexados”                                     18

             é uma indicação da produção                                       16
             científica                                                        14
              




                                                              Valor relativo
                  Aumento de 11,3%/ano                                         12
                 4,8 x a média mundial
                                                                               10
                 2,12% da produção mundial
                  em 2008                                                       8

                                                                                6           Brasil

              Mestres e doutores titulados anualmente                                       Mundo
                                                                                4
40.000
                   Mestrado                                                     2
35.000                                            36 mil mestres   1
                   Doutorado
                                                  formados em 2008 0
30.000                                                                               1981    1984    1987   1990   1993   1996   1999   2002   2005     2008

25.000
                                                                                                                    Ano                               Fonte: MCT
20.000

15.000
                                                                                                       •    O Brasil produz mais de
                                                         10,7 mil doutores
                                                         formados em 2008
                                                                                                            10.000 doutores / ano
10.000
                                                                                                                   Mais que Austrália, Itália e
 5.000                                                                                                              Canadá
         0                                                                                                         Cerca de 5 x mais que o
             87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08                                      México
                                                                               fonte: Capes/MEC

@Eduardo Grizendi 2011                                       SRS, Abril de 2011                                                                         7
Produção Tecnológica Brasileira
 •   Número de patentes é um indicador
     internacional de medida da produção
     tecnológica
         O Brasil responde apenas por 0,18% do
          número de patentes registrados no mundo
          (Banco Mundial, 2008)




                                                                    •   As universidades (Unicamp,
                                                                        UFMG, ...) estão entre os
                                                                        que mais patenteiam no
                                                                        Brasil


@Eduardo Grizendi 2011                         SRS, Abril de 2011                                    8
A Inovação segundo Schumpeter
                           (TDE, 1911)
 • Novas combinações de meios produtivos (“materiais e
   forças”)   aparecendo descontinuamente, gerando
   desenvolvimento (“realização de novas combinações”):
      – Introdução de um novo bem ou de uma nova qualidade de um
        bem
      – Introdução de um novo método de produção
      – Abertura de um novo mercado
      – Conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de
        bens manufaturados
      – Estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria
 • Invenção # Inovação

@Eduardo Grizendi 2011         SRS, Abril de 2011                   9
A Inovação Tecnológica segundo o Manual
            de Oslo (3ª Edição) e PINTEC 2008
•   Inovação tipo TPP           +   Inovação        em    Marketing    +   Inovação
    Organizacional
•   Inovação tipo TPP :
     – Introdução no mercado de um novo produto (bem ou serviço) substancialmente
       aprimorado ou a introdução na empresa de um processo produtivo novo ou
       substancialmente aprimorado
•   Inovação em Marketing:
     – Introdução de um novo método, nova estratégia ou conceito de marketing
•   Inovação Organizacional:
     – Introdução de um novo método organizacional nas práticas de negócios, na
       organização do local de trabalho ou nas relações externas




@Eduardo Grizendi 2011               SRS, Abril de 2011                         10
A Inovação segundo as Leis de Inovação
                           e do Bem
  • Lei de Inovação Federal:
       – Art. 2º, IV , inovação: “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no
         ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos,
         processos ou serviços”
   • Lei Mineira de Inovação:
       – Art.2º, I , inovação tecnológica: “concepção de novo produto ou
         processo de fabricação e a agregação de utilidades ou características
         a bem ou processo tecnológico existente, que resultem em melhoria
         de qualidade, maior competitividade no mercado e maior
         produtividade”
  • Lei do Bem
       – Art. 17º, § 1º, inovação tecnológica: “concepção de novo produto ou
         processo de fabricação, bem como a agregação de novas
         funcionalidades ou características ao produto ou processo que
         implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou
         produtividade, resultando maior competitividade no mercado”

@Eduardo Grizendi 2011             SRS, Abril de 2011                       11
A Inovação para a Empresa
                                                             Baseado em apresentação do Instituto Inovação
               Novo Produto
            Melhoria em Produto


               Novo Processo
            Melhoria em Processo




                                           =
                Novo Mercado


             Novo Matéria Prima


         Nova Estratégia de Marketing



         Novo Metódo Organizacional




@Eduardo Grizendi 2011                  SRS, Abril de 2011                                               12
A Inovação Tecnológica para a
                             Empresa

                                               Adaptado de @Instituto Inovação (www.institutoinovacao.com.br)




                 Novo Produto
              Melhoria em Produto



                 Novo Processo
              Melhoria em Processo
                                           =

@Eduardo Grizendi 2011               SRS, Abril de 2011                                                   13
O Processo de Inovação
                         A seleção de idéias e projetos

           Idéias
       Idéias

                Idéias
       Idéias             Projetos
       Idéias
                                                      Protótipo
                         Projetos
    Idéias Idéias                                                         Produto
                                    Projetos                  Protótipo
      Idéias
           Idéias
    Idéias                                 Projetos
                           Projetos
                Idéias
       Idéias
            Idéias




@Eduardo Grizendi 2011                         SRS, Abril de 2011                   14
“OPEN INNOVATION”




@Eduardo Grizendi 2011    SRS, Abril de 2011   15
O conceito de Inovação Aberta
                              (“Open Innovation”)
           Closed Innovation                           Open Innovation




@Eduardo Grizendi 2011            SRS, Abril de 2011                     16
O conceito de Inovação Aberta
                         (“Open Innovation”)




@Eduardo Grizendi 2011        SRS, Abril de 2011    17
O Conceito de Inovação Aberta
                         (“Open Innovation”)




@Eduardo Grizendi 2011        SRS, Abril de 2011   18
“Closed Innovation” X “Open Innovation
           Princípios da Inovação Fechada                Princípios da Inovação Aberta

           As pessoas talentosas do setor trabalham      Nem todas as pessoas talentosas do setor
           para nós.                                     trabalham     para    nós.   Necessitamos
                                                         trabalhar com pessoas talentosas dentro e
                                                         fora da empresa.
           Para lucrar com o P&D, nós devemos            P&D externo pode criar valor significativo.
           pesquisar, e desenvolver nós mesmos..         P&D interno é necessário para garantir
                                                         uma porção deste valor.
           Se nós mesmos realizarmos nossas              Nós não temos que necessariamente
           pesquisas, conseguiremos chegar primeiro      originar a pesquisa para obter lucro com
           ao mercado.                                   ela.
           A empresa que levar primeiro a inovação       Construir um melhor modelo de negócio é
           para o mercado, será a vencedora.             melhor que levar primeiro para o mercado.
           Se criarmos as maiores e melhores idéias no   Se nós fizermos o melhor uso de idéias
           nosso setor, seremos vencedores.              internas e externas, seremos vencedores
           Devemos proteger nossa Propriedade            Devemos nos beneficiar de outros usos de
           Intelectual (PI) de maneira que os nossos     nossa Propriedade Intelectual (PI) e
           competidores não se beneficiem com nossas     devemos adquirir PI sempre que for
           idéias..                                      vantajoso para nosso modelo de negócio.




@Eduardo Grizendi 2011                       SRS, Abril de 2011                                        19
Exemplo: Plataforma Fiat de “Open Innovation”
                                Fiatmio




@Eduardo Grizendi 2011       SRS, Abril de 2011             20
Exemplo: Plataforma P&G de “Open Innovation”
                          connect + develop




@Eduardo Grizendi 2011      SRS, Abril de 2011            21
GESTÃO DA INOVAÇÃO




@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011   22
Conceito de Gestão da Inovação
•   O que é:
     –   Gestão da Propriedade Intelectual
           •   Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção, comercialização
     –   Gestão das Oportunidades Tecnológicas
           •   Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
     –   Gestão dos Recursos para Inovação
           •   Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências de fomento, etc.
           •   Prestação de contas dos recursos de agências de fomento.
     –   Gestão da Transferência de Tecnologia
           •   Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
     –   Gestão das Empresas Nascentes
           •   Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
     –   Gestão das Competências Tecnológicas
           •   Coletivas, individuais, essenciais, etc.
•   O que não é:
     –   Execução da P&D&I
•   Pode incluir ou não a Gestão da P&D



@Eduardo Grizendi 2011                              SRS, Abril de 2011                                         23
Importância da Gestão da
                             Propriedade Intelectual
 •   Ferramenta estratégica de desenvolvimento tecnológico
       – No. de Patentes: índice da Produção Tecnológica;
       – Protege e recompensa o esforço de P&D;
       – Promove a divulgação dos resultados tecnológicos
            • Inverso: segredo industrial
       – Gera mais valor para a comercialização das tecnologias;
       – Protege contra a proteção por terceiros;
 •   Banco de patentes
       – Importante fonte de conhecimento
       – Antes de iniciar um esforço em P&D, deve-se fazer busca em bancos de
         patentes nacionais e internacionais;
 •   Jogo jogado mundialmente!




@Eduardo Grizendi 2011                      SRS, Abril de 2011                  24
POLÍTICAS DE INCENTIVOS
       GOVERNAMENTAIS À INOVAÇÃO




@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011   25
Agentes e Arcabouço Legal a P&D
                          em TIC no Brasil
   •   MCT
   •   FNDCT & Fundos Setoriais
        – Fundo CT-Info
        – Funttel
   •   Agência de Fomento Federal - FINEP
   •   Agência de Fomento Estadual - Fapemig
        – Programa PAPPE
   •   CNPQ
        – Programa RHAE
   •   Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)
   •   Lei de Inovação (Lei nº 10.973)
   •   Lei Mineira de Inovação
   •   Lei do Bem (Lei n.º 11.196 )
   •   Incentivos a P&D do Setor de Informática (Lei de Informática)

@Eduardo Grizendi 2011           SRS, Abril de 2011                    26
FNDCT & Fundos Setoriais de C&T
•   FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
    Tecnológico
     –   Constituído de Fundos Setoriais
•   Fundos Setoriais
     –   Instrumentos de financiamento de projetos e P,D&I em setores da
         economia
     –   Criados a partir de 1999
     –   Gestão compartilhada:
          » Comitês Gestores formados por representantes de: MCT, FINEP,
              CNPq, Ministério da Área, Agência Reguladora, Comunidade
              Acadêmica, Setor empresarial e outras entidades ligadas ao tema.
     –   Receitas:
          » Contribuições incidentes sobre exploração de recursos naturais
              pertencentes à União ou sobre impostos/faturamentos /CIDE de
              empresas de setores específicos.


@Eduardo Grizendi 2011              SRS, Abril de 2011                           27
FNDCT & Fundos Setoriais de C&T

  •   16 fundos setoriais, sendo 14 específicos e 2 transversais.
  •   Fundos Setoriais Específicos
       –   CT-PETRO                         –   CT-BIOTEC
       –   CT-ENERG                         –   CT-AGRO
       –   CT-HIDRO                         –   CT-SAÚDE
                                            –   CT-AERO
       –   CT-TRANSPO
                                            –   CT-AMAZÔNIA
       –   CT-MINERAL                       –   CT-AQUAVIÁRIO
       –   CT-ESPACIAL
       –   FUNTTEL
       –   CT-INFO
  •   Fundos Setoriais Transversais
       – Fundo Verde-amarelo:
       – CT-INFRA



@Eduardo Grizendi 2011           SRS, Abril de 2011                 28
Fundos Setoriais de C&T




@Eduardo Grizendi 2011           SRS, Abril de 2011   29
Marco Legal da Inovação
• [Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)]
• Lei federal de inovação;
• Leis estaduais de inovação;
      – Amazonas, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, São Paulo,
        Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná,
        Pernambuco, Ceará, Alagoas, Sergipe e Goiás
• Cap. III da Lei do Bem




@Eduardo Grizendi 2011          SRS, Abril de 2011              30
PDP - Política de Desenvolvimento Produtivo
    Objetivo
                     DAR SUSTENTABILIDADE AO ATUAL CICLO DE EXPANSÃO
    Central

                     Ampliar          Preservar robustez       Elevar
                                                                                    Fortalecer
    Desafios         capacidade       do Balanço de            capacidade de
                                                                                    MPES
                     de oferta        Pagamentos               inovação

                    Macrometas 2010
    Metas
                    Metas por programas específicos

                    Ações Sistêmicas: focadas em fatores geradores de externalidades positivas
                    para o conjunto da estrutura produtiva

                    Programas Estruturantes para sistemas produtivos: orientados por objetivos
   Políticas
                    estratégicos tendo por referência a diversidade da estrutura produtiva
   em 3 níveis
                    doméstica
                    Destaques Estratégicos: temas de política pública escolhidos
                    deliberadamente em razão da sua importância para o desenvolvimento
                    produtivo do País no longo prazo

@Eduardo Grizendi 2011                  SRS, Abril de 2011                                31
Níveis da PDP
        Metas            Metas por programas específicos


                         Ações Sistêmicas: focadas em fatores geradores de externalidades positivas
                    1
                         para o conjunto da estrutura produtiva

                         Programas Estruturantes para sistemas produtivos: orientados por
                    2    objetivos estratégicos tendo por referência a diversidade da estrutura produtiva
                         doméstica
                                                      Programas para              Programas para
        Políticas        Programas Mobilizadores
                                                      fortalecer a                consolidar e expandir
        em três          em áreas estratégicas
                                                      competitividade             liderança
        níveis
                         Destaques Estratégicos: temas de política pública escolhidos
                    3    deliberadamente em razão da sua importância para o desenvolvimento
                         produtivo do País no longo prazo
                                                                        Integração Produtiva da América
                         MPE                  Exportações               Latina e Caribe, com foco no Mercosul

                         Regionalização       Produção Sustentável      Integração com a África




@Eduardo Grizendi 2011                       SRS, Abril de 2011                                           32
Programas estruturantes para sistemas
                          produtivos
                           Programas mobilizadores em áreas estratégicas

       Complexo            Tecnologias de                          Complexo
       Industrial da                             Energia           Industrial de
                           Informação e                                                  Nanotecnologia         Biotecnologia
                                                 Nuclear
       Saúde               Comunicação                             Defesa


                           Programas para consolidar e expandir a liderança


       Complexo        Petróleo,
                                                                                                     Celulose
                       Gás natural          Bioetanol       Mineração              Siderurgia                          Carnes
       Aeronáutico                                                                                   e Papel
                       e Petroquímica


                           Programas para fortalecer a competitividade

                                                                        Higiene,
        Complexo       Bens de       Têxtil e           Madeira                                 Construção       Complexo de
                                                                        Perfumaria
        Automotivo     Capital       Confecções         e Móveis                                Civil            Serviços
                                                                        e Cosméticos

       Indústria             Couro, Calçados e
                                                  Agroindústrias          Biodiesel               Plásticos      OUTROS
       Naval e Cabotagem     Artefatos




@Eduardo Grizendi 2011                             SRS, Abril de 2011                                                      33
A Lei Federal de Inovação

 • Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004
      – “Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e
        tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências”.
      – Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005
 • O centro de atenção é a ICT – Instituição Científica e
   Tecnológica
      – Instituição Científica e Tecnológica - ICT: órgão ou entidade da
        administração pública que tenha por missão institucional, dentre
        outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter
        científico ou tecnológico;




@Eduardo Grizendi 2011             SRS, Abril de 2011                           34
A Lei Federal de Inovação
                               Pontos Principais
 •   Autoriza a incubação de empresas dentro de ICTs;
 •   Permite a utilização de laboratórios, equipamentos e instrumentos, materiais e
     instalações das ICTs por empresa;
 •   Facilita o licenciamento de patentes e transferência de tecnologias desenvolvidas
     pelas ICTs;
 •   Introduz a participação dos pesquisadores das ICTs nos royalties de licenciamento;
 •   Prevê a estruturação de NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica, nas ICTs para gerir
     sua política de inovação
 •   Autoriza a concessão de recursos diretamente para a empresa (Subvenção
     Econômica);
 •   Introduz um novo regime fiscal que facilite e incentive as empresas a investir em P&D
     (Lei do Bem);
 •   Autoriza a participação minoritária do capital de EPE cuja atividade principal seja a
     inovação;
 •   Autoriza a instituição de fundos mútuos de investimento em empresas cuja atividade
     principal seja a inovação
@Eduardo Grizendi 2011                  SRS, Abril de 2011                                   35
A Lei Federal de Inovação
                          Lei nº 10.973, de 02.12.2004
    Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no
                  ambiente produtivo e dá outras providências.


 I-    DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
 II -  DO ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES ESPECIALIZADOS E COOPERATIVOS
       DE INOVAÇÃO              Lei de Inovação
 III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO
 IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
 V-    DO ESTÍMULO AO INVENTOR INDEPENDENTE
 VI - DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO
 VII - DISPOSIÇÕES FINAIS




@Eduardo Grizendi 2011              SRS, Abril de 2011                            36
A Lei Federal de Inovação
    III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO

               FACILITAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

 Art. 6º
 É facultado à ICT celebrar contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para
 outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida.

 A contratação com cláusula de exclusividade, para os fins de que trata o caput deste artigo, deve ser
 precedida da publicação de edital.

 Quando não for concedida exclusividade ao receptor de tecnologia ou ao licenciado, os contratos
 previstos no caput deste artigo poderão ser firmados diretamente, para fins de exploração de
 criação que deles seja objeto, na forma do regulamento.




@Eduardo Grizendi 2011                      SRS, Abril de 2011                                     37
A Lei Federal de Inovação
      III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO
                                        NIT E PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 16. A ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, próprio ou em associação com outras
ICT, com a finalidade de gerir sua política de inovação.

Parágrafo único. São competências mínimas do núcleo de inovação tecnológica:
I - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação
e outras formas de transferência de tecnologia;
II - avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das
disposições desta Lei;
III - avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção na forma do art. 22;
IV - opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição;
V - opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de
proteção intelectual;
VI - acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da
instituição.

Art. 17. A ICT, por intermédio do Ministério ou órgão ao qual seja subordinada ou vinculada,
manterá o Ministério da Ciência e Tecnologia informado quanto:
I - à política de propriedade intelectual da instituição;
II - às criações desenvolvidas no âmbito da instituição;
III - às proteções requeridas e concedidas; e
IV - aos contratos de licenciamento ou de transferência de tecnologia firmados.

Parágrafo único. As informações de que trata este artigo devem ser fornecidas de forma consolidada, em
periodicidade anual, com vistas à sua divulgação, ressalvadas as informações sigilosas.
 @Eduardo Grizendi 2011                          SRS, Abril de 2011                                       38
A Lei Federal de Inovação
                     IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

                 INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA

 Art. 19
 A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento de
 produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito
 privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursos
 financeiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, a serem ajustados em convênios ou
 contratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, para
 atender às prioridades da política industrial e tecnológica nacional. .

                                  VI – DISPOSIÇÕES FINAIS


                   INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS

  Art. 28
  A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incentivos fiscais com vistas
  na consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei.

  O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados da
  publicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste artigo.

@Eduardo Grizendi 2011                     SRS, Abril de 2011                                  39
A Lei Mineira de Inovação
                                Lei no. 17.348,/2008.

              Dispõe sobre o incentivo à inovação tecnológica no Estado

 CAPÍTULO I - DA INOVAÇÃO
 CAPÍTULO II - DA PARTICIPAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS NO
 PROCESSO DE INOVAÇÃO
 CAPÍTULO III - DO ESTÍMULO AO PESQUISADOR E ÀS ICTMGS
 CAPÍTULO IV - DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
 CAPÍTULO V - DO ESTÍMULO AO INVENTOR INDEPENDENTE
 CAPÍTULO VI - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
 CAPÍTULO VII - DOS PARQUES TECNOLÓGICOS E DAS INCUBADORAS DE EMPRESA DE BASE
 TECNOLÓGICA
 CAPÍTULO VIII - DOS INCENTIVOS
 CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS




@Eduardo Grizendi 2011              SRS, Abril de 2011                    40
A Lei Mineira de Inovação
                                    CAPÍTULO II
   DA PARTICIPAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS NO PROCESSO DE
                                     INOVAÇÃO

 Art. 3º Compete às ICTMGs:


                     FACILITAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA



 VI - formalizar instrumentos jurídicos para transferência de tecnologia e para outorga do direito de uso
 ou de exploração de criação, nos casos em que não convier a exploração direta e exclusiva da
 tecnologia pela ICTMG.

 Art. 4deg. A transferência de tecnologia e o direito de exploração de criação dela resultante poderão ser
 a título exclusivo ou não




@Eduardo Grizendi 2011                       SRS, Abril de 2011                                       41
A Lei Mineira de Inovação
                                                         CAPÍTULO III
                                             DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

                                         NIT E PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 12. A ICTMG poderá implantar núcleo de inovação tecnológica próprio, em parceria com outras ICTMGs ou com terceiros, com a
finalidade de gerir sua política de inovação.

Parágrafo único. São atribuições do núcleo de inovação tecnológica:
I - zelar pela implantação, pela manutenção e pelo desenvolvimento da política institucional de inovação tecnológica;
II - apoiar iniciativas para implementação de sistema de inovação tecnológica em seu âmbito e no de outras ICTMGs, assim como no de
outras instituições públicas ou privadas vinculadas ao processo;
III - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações e de sua comercialização;
IV - participar da avaliação e da classificação dos resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa, para o atendime nto do
disposto nesta Lei;
V - avaliar solicitação de inventor independente, para adoção de invenção pela ICTMG;
VI - promover junto aos órgãos competentes a proteção das criações desenvolvidas na instituição;
VII - emitir parecer sobre a conveniência de divulgar as criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção em conformidade com
a legislação pertinente sobre a propriedade intelectual;
VIII - acompanhar junto aos órgãos competentes o andamento dos processos de pedido de proteção, bem como dos processos de
manutenção dos títulos de propriedade intelectual concedidos em nome da instituição.

Art. 13. Para subsidiar a formulação de políticas de inovação, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior -
Sectes - poderá solicitar a ICTMG informações sobre:
I - a política de inovação e de propriedade intelectual da instituição;
II - as criações desenvolvidas no âmbito da instituição;
III - as patentes requeridas e concedidas;
IV - os pedidos de proteção de outros institutos de propriedade intelectual e o respectivo deferimento, se houver;
V - os instrumentos jurídicos para transferência de tecnologia efetivados e os respectivos ganhos econômicos auferidos com a
comercialização do bem;
VI - as incubadoras de EBTs implantadas;
VII - os parques tecnológicos implantados ou utilizados pelas ICTMGs ou pelas EBTs incubadas;
VIII - as principais linhas de pesquisa desenvolvidas ou priorizadas pelas incubadoras de empresas de base tecnológica;
IX - as parcerias realizadas e o perfil dos parceiros.
@Eduardo Grizendi 2011                                   SRS, Abril de 2011                                                   42
A Lei Mineira de Inovação
                                          CAPÍTULO VIII
                                         DOS INCENTIVOS

                    INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA


 Art. 20. O Poder Executivo concederá incentivos à inovação tecnológica no Estado, por meio de apoio
 financeiro a EBTs e a ICT-Privadas, e assegurará a inclusão de recursos na proposta de lei
 orçamentária anual para essa finalidade.




@Eduardo Grizendi 2011                     SRS, Abril de 2011                                    43
Os Editais Finep de Subvenção Econômica
     Chamada Pública Subvenção Econômica 2010
 •   Objetivo
       Recursos de subvenção econômica (recursos não-reembolsáveis) para
        desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores dentro de áreas
        consideradas estratégicas nas políticas públicas federais, por empresas
        brasileiras
 •   Valores por projetos a serem solicitados à FINEP/FNDCT: de R$ 500 mil à
     R$ 10 milhões.
 •   Contra-partida:




 •   Prazo de execução do projeto: até 36 (trinta e seis) meses.
 •   Prazo de submissão de proposta : 07/10/2010
@Eduardo Grizendi 2011               SRS, Abril de 2011                            44
Os incentivos à internação de pesquisadores na
                      empresa
 • Incentivos diretos;
       Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 062/2009 – RHAE Pesquisador na
        Empresa
 • Incentivos indiretos – fiscais da Lei do Bem
       Dedução adicional de até 20% dos dispêndios com Inovação
        Tecnológica da Base de cálculo (BC) do IRPJ e da CSLL,
        incrementando o número de pesquisadores
            20%, no caso da empresa incrementar o número de pesquisadores
             contratados no ano-calendário acima de 5% , em relação à média de
             pesquisadores com contratos em vigor no ano-calendário anterior;
            10%, no caso da empresa incrementar o número de pesquisadores
             contratados no ano-calendário até 5% em relação à média de
             pesquisadores com contratos em vigor no ano calendário anterior.




@Eduardo Grizendi 2011            SRS, Abril de 2011                       45
O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE
               Pesquisador na Empresa
•   Objetivo do Edital
      Apoiar as atividades de pesquisa tecnológica e de inovação, por meio da inserção de
       mestres ou doutores,em empresas de micro, pequeno e médio porte, atendendo aos
       objetivos do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o
       Desenvolvimento Nacional (Plano CTI 2007-2010 -
       http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/66226.html) e as prioridades da Política
       de Desenvolvimento Produtivo (PDP -
       http://www.mdic.gov.br/pdp/index.php/sitio/inicial)
 Temas dos projetos advindos dos Programas Estruturantes para Sistemas
  Produtivos da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)
      Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas (Tecnologias de Informação e
       Comunicação,Nanotecnologia, Biotecnologia, Complexo Industrial da Defesa,
       Complexo Industrial da Energia Nuclear e Complexo Industrial da Saúde), bem como
       a indústria aeroespacial).
      Programas Para Fortalecer Competitividade (Complexo Automotivo, Indústria de Bens
       de Capital, Indústria Naval e de Cabotagem, Indústria Têxtil e de Confecções,
       complexo de Couro, Calçados e Artefatos, setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e
       Cosméticos, setor de Madeira e Móveis, Indústria de Transformados Plásticos,
       Complexo Produtivo do Biodiesel, a Agroindústria, Construção Civil e Complexo de
       Serviços).
      Programas para Consolidar e Expandir Liderança (Complexo produtivo do Bioetanol,
       Complexo industrial do Petróleo, Gás e Petroquímica, Complexo Aeronáutico e
       Complexos produtivos de Mineração, Siderurgia, Celulose e Carnes)

@Eduardo Grizendi 2011                  SRS, Abril de 2011                             46
A Lei do Bem
•   MP do Bem, depois Lei do Bem (Capítulo III da Lei nº 11.196 11/2005)
     – Prevista na Lei de inovação
     – Cria incentivos fiscais de apoio às atividades de pesquisa, desenvolvimento e
       inovação tecnológica das empresas.
     – Regulamentada pelo decreto nº 5.798 de 06/2006.
•   Vários capítulos na MP e na Lei do Bem
    – “Institui o .. ; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação
        tecnológica; altera o ...”.
     – Capítulo III - DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
 • O centro de atenção é a empresa




@Eduardo Grizendi 2011                SRS, Abril de 2011                               47
A Lei do Bem
                         Atividades incentivadas
 • Utilização de recursos humanos próprios para P&D
 • Aumento da equipe de “pesquisadores” de um ano para outro
 • Sub-contratação de Universidades, Instituições de Pesquisa, Micro e
   Pequenas Empresas para P&D.
 • Montagem de instalações laboratoriais e aquisição de equipamentos para
   utilização exclusivamente em P&D
 • Proteção a Propriedade Intelectual (patentes) no país e no exterior
 • Licenciamento de tecnologias no país e no exterior




@Eduardo Grizendi 2011           SRS, Abril de 2011                         48
A Lei de Informática
• Início na Lei nº 8.248/91
     –   Capacitação do setor de informática e automação,
     –   Modificada pela Lei nº 10.176/01,
     –   Modificada pela Lei nº 11.077/04 e
     –   Modificada pelo Decreto nº 5.906/06
     –   Modificada pelo Decreto nº 7.010/09
• Concede incentivo fiscal às empresas de informática que
  investem em P&D no país, localizadas fora da ZFM,
  mediante o desconto no recolhimento do IPI, referente ao
  produto a ser fabricado no Brasil.
     – Empresas devem aplicar o mínimo de 4% do faturamento em P&D,
       segundo determinada distribuição de aplicação
     – Em contra-partida, recebem desconto do IPI
     – O desconto do imposto recai apenas em produtos de informática e
       automação que atendam às exigências do Processo Produtivo Básico
       (PPB).
@Eduardo Grizendi 2011             SRS, Abril de 2011                     49
FINANCIAMENTO DIRETO




@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011   50
Linhas de atuação da FINEP
• Agência de fomento de C,T&I
     – Financiamento não-reembolsável para Instituições Cientificas e
       Tecnológicas (ICTs);
     – Subvenção econômica para empresas;
• Banco de financiamento da inovação
     – Financiamento reembolsável (Crédito), Capital de Risco, Fundos
       de Aval para empresas;




@Eduardo Grizendi 2011         SRS, Abril de 2011                       51
Instrumentos disponíveis na FINEP




@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011      52
Linhas de atuação da FINEP para empresa
• Recursos reembolsáveis
     – Programa Nacional
          • INOVA BRASIL: Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas
            Brasileiras;
     – Programas Regionais;
          • JURO ZERO: Programa Regional de financiamento a pequenas empresas
            inovadoras, com juro zero;
          • PRIME: Programa Primeira Empresa Inovadora;

• Recursos não-reembolsáveis
     – Programa Nacional;
          • SUBVENÇÃO ECONÔMICA: Programa de subvenção econômica às
            empresas para atividades de PD&I e absorção de RH;
     – Programas Regionais;
          • PRIME: Programa Primeira Empresa Inovadora;
          • PAPPE - Subvenção: Programa de Apoio a Pesquisa em Empresa;
@Eduardo Grizendi 2011             SRS, Abril de 2011                           53
Linhas de atuação da FINEP para empresa

• Capital de Risco
     – Programa Nacional
          • INOVAR: Programa de incentivo ao capital empreendedor;

• Outros Instrumentos
     – Aqui tem FINEP
     – Prêmio FINEP de Inovação




@Eduardo Grizendi 2011              SRS, Abril de 2011               54
Linhas de
   atuação da
   FINEP para
    empresa




                                              Fonte: FINEP
@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011             55
Os financiamentos FINEP e os estágios de
                 desenvolvimento do projeto




                                               Fonte: FINEP


@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011              56
FINEP Inova Brasil
•   Financiamento reembolsável de projeto com valor de R$ 1 milhão a R$
    100 milhões;
     – Taxa anual de juro: entre 4,0 e 5,0 %, conforme setor da PDP (Política de
       Desenvolvimento Produtivo)
     – Operação total com duração de até 100 meses, sendo 20 de carência (apenas
       pagamento dos os juros sobre o saldo devedor) e 80 para amortização;
     – Prazo de execução do projeto de até 2 anos (???);
     – Exige garantias (Fiança Bancária Hipoteca, Penhor, Alienação Fiduciária, outras);
•   Projeto de Inovação de produto, processo ou serviço que contribua
    para a melhoria da competitividade da organização
    •   A FINEP participa com até 90% do valor total do projeto.
•   Projeto pode ser submetido em qualquer momento ao longo do ano
•   Cobre despesas de custeio ou investimento, desde que ligadas a
    atividades de P&D;
@Eduardo Grizendi 2011                 SRS, Abril de 2011                             57
FINEP Inova Brasil




                                                  Fonte: FINEP




@Eduardo Grizendi 2011       SRS, Abril de 2011             58
FINEP Inova Brasil




                                http://www.finep.gov.br/programas/inovabrasil.asp#prazo
@Eduardo Grizendi 2011       SRS, Abril de 2011                                           59
FINEP Prime
•   Financiamento a micro e pequenas empresas inovadoras,
•   Apóia a empresa na fase crítica de nascimento
     – Empresas nascentes, registradas na Junta Comercial, com até 24 meses de
       existência, contados a partir da data de constituição da pessoa jurídica até a data
       de encerramento das inscrições.
•   Micro e pequenas Empresas (até R$ 10,5 milhões)
•   Valor dos projetos: R$ 240 mil
     – Financiamento não reembolsável (R$ 120 mil), em 12 meses +
     – Financiamento reembolsável Juro Zero (R$ 120 mil), mais 12 meses
•   Contrapartida mínima de 5% do valor não reembolsável (R$ 6 mil)

                                                  Subvenção
                              PRIME
                                                 Programa Juro Zero

                                                             Fonte: FINEP

@Eduardo Grizendi 2011                  SRS, Abril de 2011                              60
FINEP Prime
 •   Programa em parceria com “operadores locais/regionais”
     (Incubadoras e Parques Tecnológicos) em todo o Brasil
      – 17 incubadoras
      – Cietec (SP), Fipase (SP), FVE/Univap (SP), Biominas (MG), Fumsoft (MG), Inatel
        (MG), Coppe/UFRJ (RJ), Instituto Gênesis (RJ), BioRio (RJ), Celta (SC), Instituto
        Gene (SC), PUC/Raiar (RS), Faurgs/CEI (RS), Cide (AM), Parque Tecnológico da
        Paraíba (PB), Cesar (PE), Cise (SE)
 •   Kit do PRIME para os recursos não reembolsáveis;




                                                           Fonte: FINEP

@Eduardo Grizendi 2011                SRS, Abril de 2011                              61
FINEP Prime




                                                http://www.finep.gov.br/programas/prime.asp
@Eduardo Grizendi 2011     SRS, Abril de 2011                                             62
FINEP Juro Zero
•   Financiamento a micro e pequenas empresas inovadoras,
     –   Sem juros;
     –   Sem carência;
     –   Sem necessidade de apresentação de garantias
     –   [Sem burocracia]
     –   Em cem parcelas
•   Pequenas Empresas (até R$ 10,5 milhões)
•   Valor dos projetos: R$ 100 a R$ 900 mil
•   Projetos e planos de negócios que representem uma inovação em seu setor
    de atuação.
•   Não há carência, e o empresário começa a pagar no mês seguinte à
    liberação do empréstimo.
•   Parceria regional
     – Novos parceiros regionais em fase de seleção

@Eduardo Grizendi 2011                SRS, Abril de 2011                  63
FINEP Juro Zero
•   Como não há necessidade de garantias reais, foi criada uma
    composição alternativa de garantias para avalizar o financiamento.
     – Os sócios da empresa proponente afiançam 20% do total.
     – Além disso, em cada empréstimo, há um desconto antecipado de 3% no valor
       liberado aos empreendimentos;
     – Estes 3% alimenta um fundo de reserva correspondente a 30% do total de
       financiamentos;
     – Após a quitação do empréstimo, e caso não haja inadimplência, esta
       “contribuição”, corrigida pelo IPCA, é devolvida às empresas.
     – Os 50% restantes são assegurados por um Fundo de Garantia de Crédito criado
       pelos agentes locais em cada uma das regiões escolhidas.




@Eduardo Grizendi 2011               SRS, Abril de 2011                          64
FINEP Juro Zero
                                                     Parceiros
            Estado       Parceiro         Endereço                     Sítio na Internet
            Bahia        FAPESB -         Rua Aristides Novis, 203     http://www.fapesb.ba.gov.br/?page_id=2596
                         Fundação de      Colina de São Lázaro
                         Amparo à         Salvador, BA
                         Pesquisa do      CEP 40.210-720
                         Estado da
                         Bahia
            Santa        ACATE -          Rua Lauro Linhares, 589      http://www.acate.com.br/index.asp?dep=23
            Catarina     Associação       3º andar Bairro Trindade
                         Catarinense de   Florianópolis, SC
                         Empresas de      CEP 88.036-001
                         Tecnologia
            Paraná       FIEP -           Av. Comendador Franco,       http://www.fiepr.org.br/FreeComponent9438
                         Federação das    1341                         content68723.shtml
                         Indústrias do    Curitiba, PR
                         Estado do        CEP 80215-090
                         Paraná
            Pernambuco   Porto Digital    Rua do Apolo, 181,           http://www.portodigital.com.br/
                                          Bairro do Recife
                                          Recife, PE
                                          CEP 50.030-220

            Minas        FIEMG -          Av. do Contorno, nº 4.520,   http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=
            Gerais       Federação das    8º andar                     5746
                         Indústrias do    Bairro Funcionários
                         Estado de        Belo Horizonte, MG
                         Minas Gerais     CEP 30.110- 090


@Eduardo Grizendi 2011                             SRS, Abril de 2011                                                65
FINEP Juro Zero




                           http://www.jurozero.finep.gov.br/jurozero_prod/autenticar.do
@Eduardo Grizendi 2011        SRS, Abril de 2011                                          66
FINEP Subvenção Econômica
• Financiamento não reembolsável para empresas
  inovadoras, através de chamada pública;
• Previsto na Lei de Inovação
• Realizado desde 2006
• Certame nacional




@Eduardo Grizendi 2011       SRS, Abril de 2011   67
O Edital Finep de Subvenção Econômica
               Chamada Pública Subvenção Econômica 2010
•   Objetivo
      Recursos de subvenção econômica (recursos não-reembolsáveis) para
       desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores dentro de áreas
       consideradas estratégicas nas políticas públicas federais, por empresas brasileiras
•   Valores por projetos a serem solicitados à FINEP/FNDCT: de R$ 500 mil à
    R$ 10 milhões.
•   Contra-partida:




•   Prazo de execução do projeto: até 36 (trinta e seis) meses.
•   Prazo de submissão de proposta : 13/10/2010
@Eduardo Grizendi 2011                 SRS, Abril de 2011                              68
O Edital Finep de Subvenção Econômica
                 Chamada Pública Subvenção Econômica 2010

  •   Áreas e Temas:
          Área 1: TIC;
          Área 2: Energia;
          Área 3: Biotecnologia;
          Área 4: Saúde;
          Área 5: Defesa;
          Área 6: Desenvolvimento Social.
  •   Área 1: TIC
        Desenvolvimento de processos de fabricação no Brasil ou projetos de circuitos
         integrados,componentes eletrônicos para mostradores e memórias, dispositivos
         optoeletrônicos, magnetoeletrônicos, ferroelétricos e microeletromecânicos
         (MEMs).
        Desenvolvimento de dispositivos, equipamentos ou sistemas inovadores para a
         Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, claramente capazes de
         alavancar a empresa para o mercado externo, nas áreas de segurança pública,
         mobilidade urbana e governo eletrônico.
        Desenvolvimento de equipamentos, dispositivos e sistemas inovadores para
         comunicações de alta velocidade, capazes de impactar de forma significativa a
         implementação do backbone do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
@Eduardo Grizendi 2011                 SRS, Abril de 2011                           69
FINEP Subvenção Econômica




                           http://www.finep.gov.br/programas/subvencao_economica.asp
@Eduardo Grizendi 2011          SRS, Abril de 2011                                     70
FINEP PAPPE Integração
 •   PAPPE Integração – Programa de Apoio a Pesquisa em Empresas
 •   Programa concebido pelo MCT para ser executado pela Finep em parceria
     para financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos ou
     processos executadas por pesquisadores trabalhando em – ou em estreita
     colaboração com – empresas de base tecnológica
 •   Programa em parceria com as FAP’s estaduais, SEBRAE e Federações
     Estaduais das Indústrias
 •   Até março de 2010, foram 17 propostas aprovadas:
       AM, BA, CE, MA, PE, PI, RN, DF, GO, MS, ES, MG, RJ, SP, PR, RS, SC
       R$ 150 milhões do FNDCT
       R$ 115 milhões de contrapartida dos parceiros
 •   No Estado de São Paulo, em razão da existência do PIPE, a FAPESP e a
     Finep fizeram um acordo para implementar o programa PAPPE com
     características diferentes e conceberam o programa PAPPE-PIPE III



@Eduardo Grizendi 2011             SRS, Abril de 2011                        71
FINEP PAPPE Integração




                                    http://www.finep.gov.br/programas/integracao.asp
@Eduardo Grizendi 2011          SRS, Abril de 2011                                     72
FINEP Outros Instrumentos
•   Ações de Fundo Setoriais e Ações Transversais
     – Ex: ações do FUNTTEL
•   Aqui tem FINEP
     – Programa de difusão da cultura inovadora, que promove palestras e workshops
       em todo o país por meio de parcerias locais, regionais e nacionais
•   Prêmio FINEP
     – Premiação de inovação do país.
     – Em onze edições, o Prêmio já se consolidou como uma forma de reconhecer e
       premiar esforços inovadores de empresas e instituições de pesquisa.




@Eduardo Grizendi 2011              SRS, Abril de 2011                             73
Outros editais: caso do Edital Funtel
 • Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL - ÁREAS
   TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009
 • Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL - ÁREAS
   TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 02/2009




@Eduardo Grizendi 2011      SRS, Abril de 2011       74
Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL -
      ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009
•   Objetivo
      Selecionar projetos cooperativos entre ICTs e empresas de produtos ou protótipos
       industriais inovadores em áreas e temas prioritários
      Projetos em parceria ICT-Empresa
•   Áreas e temas prioritários
      Área 1 - Sistemas de comunicações sem fio em banda larga
          Produtos e componentes para acesso em banda larga e transmissão;
          Rádio cognitivo (IEEE 802.22);
          Sistemas Ultra Wide Band (UWB); encoder H.264 para ISDB-T
      Área 2 - Plataformas de serviços de telecomunicações baseados no protocolo IP
      Área 3 - Sistemas de comunicações óticas
          Equipamentos e componentes usados em soluções de transporte e acesso em comunicação
           ótica, tais como multiplexadores, switches e equipamentos terminais de rede e de usuário.
      Área 4 - Software para telecomunicações
         Aplicativos interativos aderentes aos padrões do SBTVD com impactos nas áreas de saúde,
           educação, acessibilidade e governo eletrônico;
         Aplicações para dispositivos móveis nas áreas de saúde, educação, acessibilidade e
           governo eletrônico
@Eduardo Grizendi 2011                     SRS, Abril de 2011                                75
Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL -
      ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009
   • Recursos totais de até R$ 95.000.00,000 não-
     reembolsáveis
   • Valor mínimo de R$ 3.000.00,00 (Áreas 1 a 3) e R$
     1.000.000,00 (Área 4), divididos em parcelas anuais;
   • Prazo de execução: até 36 meses
   • Despesas apoiáveis
          Despesas de custeio (material de consumo, software, serviços
           de terceiros pessoa física ou jurídica etc);
          Despesas de capital (equipamento, material permanente, livro,
           obra e reforma etc);
          Despesas administrativas (até 5% do total do projeto).

@Eduardo Grizendi 2011           SRS, Abril de 2011                   76
Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL -
           ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009
 •   Contrapartida da ICT
       Mínimo de 2% a 20% do total do projeto (financeira ou não financeira),
        conforme previsão
 •   Contrapartida da Empresa




@Eduardo Grizendi 2011             SRS, Abril de 2011                        77
Fapemig
 • Parceiro FINEP no Programa PAPPE
   Subvenção/Integração
 • Várias linhas de apoio a inovação




@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011   78
Fapemig




                          Apresentação de Fabiano de Souza Valentim, FAPEMG

@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011                                   79
Fapemig




                         Fonte: OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA PROJETOS DE INOVAÇÃO, Fapemig


@Eduardo Grizendi 2011                    SRS, Abril de 2011                               80
CNPq Programa RHAE
 • RHAE: Recursos Humanos em Áreas Estratégicas;
 • Apoio às atividades de inovação por meio de bolsas para
   inserção de mestres e doutores nas empresas através de
   Chamadas Públicas:;
 • Revitalizado pela Lei de Inovação
 • Realizado desde 1997
 • Certame nacional
 • As propostas de projetos devem estar abrangidas nos
   temas constantes da PDP:



@Eduardo Grizendi 2011         SRS, Abril de 2011       81
O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE
                Pesquisador na Empresa
•   Objetivo do Edital
      Apoiar as atividades de pesquisa tecnológica e de inovação, por meio da inserção de
       mestres ou doutores,em empresas de micro, pequeno e médio porte, atendendo aos
       objetivos do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o
       Desenvolvimento Nacional (Plano CTI 2007-2010 -
       http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/66226.html) e as prioridades da Política
       de Desenvolvimento Produtivo (PDP -
       http://www.mdic.gov.br/pdp/index.php/sitio/inicial)
 Temas dos projetos advindos dos Programas Estruturantes para Sistemas
  Produtivos da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)
      Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas (Tecnologias de Informação e
       Comunicação,Nanotecnologia, Biotecnologia, Complexo Industrial da Defesa,
       Complexo Industrial da Energia Nuclear e Complexo Industrial da Saúde), bem como
       a indústria aeroespacial).
      Programas Para Fortalecer Competitividade (Complexo Automotivo, Indústria de Bens
       de Capital, Indústria Naval e de Cabotagem, Indústria Têxtil e de Confecções,
       complexo de Couro, Calçados e Artefatos, setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e
       Cosméticos, setor de Madeira e Móveis, Indústria de Transformados Plásticos,
       Complexo Produtivo do Biodiesel, a Agroindústria, Construção Civil e Complexo de
       Serviços).
      Programas para Consolidar e Expandir Liderança (Complexo produtivo do Bioetanol,
       Complexo industrial do Petróleo, Gás e Petroquímica, Complexo Aeronáutico e
       Complexos produtivos de Mineração, Siderurgia, Celulose e Carnes)
@Eduardo Grizendi 2011                  SRS, Abril de 2011                             82
O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE
               Pesquisador na Empresa
• Cronograma




                         Eduardo Grizendi
@Eduardo Grizendi 2011    SRS, Abril de 2011   83
O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE
                Pesquisador na Empresa
 •   Os projetos devem ser de desenvolvimento tecnológico de produtos
     ou processos
 •   O prazo máximo do projeto é de 30 meses
 •   O valor máximo por projeto a ser solicitado ao CNPq é de R$
     300.000,00 (trezentos mil reais) em bolsas, nas modalidades de:
       SET (Bolsas de Estímulo à Fixação de Recursos Humanos de Interesse
        dos Fundos Setoriais):
            A, B e C (para doutores)
            D, E e F (para mestres)
            I (para alunos de graduação)
       DTI (bolsas de Desenvolvimento Tecnológico Industrial), todos os níveis;
       EV (bolsas de Especialista Visitante), todos os níveis e
       ATP (Apoio Técnico em Extensão no País), todos os níveis.
 •   A contrapartida mínima de 20% do valor do projeto, em recursos
     financeiros ou não financeiros


@Eduardo Grizendi 2011                      SRS, Abril de 2011               84
Política de Inovação do BNDES




                                                         Fonte: BNDES


                                                          Fonte: BNDES
@Eduardo Grizendi 2011            SRS, Abril de 2011                     85
Classificação de porte da Empresa no BNDES




                                                   Fonte: BNDES
@Eduardo Grizendi 2011        SRS, Abril de 2011                  86
BNDES Capital Inovador
 •   Objetivo: apoiar os esforços inovativos alinhados com a estratégia e
     previstos nos Planos de Investimento em Inovação das empresas;
 •   Itens Financiáveis: infra-estrutura física + ativos tangíveis e intangíveis
 •   Modalidade Direta: financiamento e/ou capitalização
 •   Valor Mínimo: R$ 1 milhão
 •   Custo: TJLP + Taxa de Risco (ROB < R$ 60 milhões: isentas)
 •   Participação: até 100%
 •   Prazo: até 12 anos
 •   Garantias: definidas na análise
      – Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10
        milhões




@Eduardo Grizendi 2011                SRS, Abril de 2011                             87
BNDES Inovação Tecnológica
•   Objetivo: apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação
    com risco tecnológico e oportunidade de mercado, compreendendo o
    desenvolvimento de produtos e/ou processos novos (para o mercado
    nacional) ou significativamente aprimorados
•   Modalidade direta: financiamento e/ou capitalização
•   Valor Mínimo: R$ 1 milhão
•   Custo: 4,5% a.a
•   Participação: até 100%
•   Prazo: até 14 anos
•   Garantias: definidas na análise
     – Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10
       milhões



@Eduardo Grizendi 2011                 SRS, Abril de 2011                               88
BNDES Inovação Produção
•    Objetivo: apoiar projetos de investimento que visem à implantação, expansão e
     modernização da capacidade produtiva, necessárias à absorção dos resultados do
     processo de pesquisa e desenvolvimento ou inovação; e projetos de pesquisa e
     desenvolvimento ou inovação que apresentem oportunidade comprovada de mercado,
     inclusive o desenvolvimento de inovações incrementais de produtos e/ou processos.
•    Modalidade direta: financiamento
•    Valor Mínimo: R$ 3 milhões
•    Custo:
      –   TJLP (6% a.a.) + 0,9% a.a. + Taxa de Risco de Crédito (até 3,57%a.a.);
      –   Equipamentos importados: Cesta de Moedas + 0,9% a.a. + Taxa de Risco (até 3,57% a.a.)
•    Participação:
      –   MPME: até 100% dos itens financiáveis
      –   Grande empresa: até 80%
•    Garantias: definidas na análise
      –   Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões a critério
          do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões


    @Eduardo Grizendi 2011                       SRS, Abril de 2011                                      89
BNDES PROSOFT - Empresa
•     Objetivo: apoiar, na forma de financiamentos ou subscrição de valores
      mobiliários, a realização de investimentos e planos de negócios de empresas
      produtoras de softwares e fornecedoras de serviços de TI.
•     Modalidade: direta e indireta:
       –   No caso de operações diretas as empresas poderão contratar serviços de assessoria na
           estruturação do Plano de Negócios junto à Sociedade SOFTEX, que se encarregará de
           encaminhá-lo ao BNDES
•     Valor Mínimo: a partir de R$ 1 milhão, sem limite de valor máximo;
•     Taxas as mais baixas da Políticas Operacionais do BNDES
       – (MPME: TJLP+1% aa; GE: TJLP+3% aa);
•     Participação: até 100%, se alinhado com a PDP, até 85% se ITES-BPO (IT
      Enabled Services – Business Process Outsourcing)
•     Prazos de carência e amortização negociados;
•     Garantias:
       – Financiamentos de até R$ 10 milhões: fiança dos sócios controladores; e
       – Financiamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise da operação.
    @Eduardo Grizendi 2011                     SRS, Abril de 2011                                 90
BNDES PROSOFT - Empresa
 •   Capital de risco:
      – Valor do aporte: a partir de R$ 1 milhão;
      – Participação do BNDES no capital da empresa: até 40% do capital social total;
      – Fundo de resgate: será constituído fundo de resgate das ações da BNDESPAR,
        com o lucro da empresa.
      – Critério específico: não será exigido drag along; o compromisso de abertura de
        capital será exigido apenas para grandes empresas no prazo de 5 (cinco) anos
        após o aporte de recursos.




@Eduardo Grizendi 2011                SRS, Abril de 2011                            91
BNDES PROSOFT - Empresa




                                                     Fonte: BNDES


@Eduardo Grizendi 2011          SRS, Abril de 2011                  92
BNDES PROSOFT - Comercialização
•   Financiamento à aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços
    correlatos desenvolvidos no Brasil, exclusivamente por intermédio das
    Instituições Financeiras Credenciadas
•   Clientes
     –   Empresas com sede e administração no país; e
     –   Administração pública direta ou indireta.
•   Itens Passíveis de Apoio
     –   Licença total ou parcial dos direitos de propriedade intelectual de programas de computador
         nacionais desenvolvidos por fornecedores credenciados junto ao BNDES, e prestação de
         serviços correlatos, tais como consultoria, implantação, integração, treinamento, customização,
         etc.;
     –   Aquisição total ou parcial dos direitos de propriedade intelectual de programas de computador
         nacionais desenvolvidos por fornecedores credenciados junto ao BNDES, e prestação de
         serviços correlatos, tais como consultoria, implantação, integração, treinamento, customização,
         etc.
•   O valor financiado dos serviços correlatos será limitado a 150% do valor do
    produto a ele associado, não havendo necessidade de credenciamento dos
    prestadores desses serviços.
@Eduardo Grizendi 2011                      SRS, Abril de 2011                                     93
BNDES PROSOFT - Exportação
•   Modalidades:
     – BNDES Exim Pré-embarque
          • Financiamento para o desenvolvimento de software e serviços de TI nacionais a serem
            exportados.
     – BNDES Exim Pós-embarque
          • Apoio à comercialização, no exterior, de software e serviços de TI nacionais, na
            modalidade supplier's credit.




@Eduardo Grizendi 2011                    SRS, Abril de 2011                                   94
BNDES Cartão
•   Objetivo: baseado no conceito de cartão de crédito, visa financiar de forma ágil e
    simplificada os investimentos das MPMEs.
•   Limite de até R$ 1 milhão, por banco emissor
•   Prestações fixas em até 48 meses
•   Taxa de juros atrativa: 0,98% a.m. (julho/2010)
•   Crédito rotativo e pré-aprovado
•   Uso automático
•   Mais de 137 mil itens, incluindo:
     –   Máquinas, equipamentos, matrizes, moldes, softwares, computadores, móveis, motocicletas* e
         veículos utilitários;
     –   Insumos industriais (resinas, têxtil, coureiro-calçadista, moveleiro, rochas ornamentais, farinho
         de trigo, embalagens, papel imune e laminados metálicos ou plásticos);
     –   Autopeças e pneus novos* para caminhões, ônibus, tratores e implementos rodoviários,
         agrícolas e industriais;
     –   Materiais para construção civil.
     –   Motocicletas, quadriciclos e triciclos de até 300cc


@Eduardo Grizendi 2011                       SRS, Abril de 2011                                       95
BNDES Cartão
•   A partir de setembro de 2008, serviços de:
     – Avaliação de conformidade (calibração, certificação, ensaios laboratoriais),
       normalização, regulamentação técnica e metrologia;
     – Acreditação para hospitais e demais instituições de saúde.
•   Ampliação , a partir de Junho de 2009, contemplando:
     –   Design, Ergonomia e Modelagem de produto;
     –   Prototipagem;
     –   Resposta técnica de alta complexidade;
     –   Técnico-especializados em eficiênciaenergética e impacto ambiental;
     –   Desenvolvimento de embalagens;
     –   Extensão tecnológica; e
     –   Projeto de experimento.




@Eduardo Grizendi 2011                  SRS, Abril de 2011                            96
BNDES Cartão
•   Inovação – PI:
     – Aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de tecnologia (contratos
       averbados no INPI);
     – Avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual;
•   Inovação - Software:
     – Avaliação da qualidade de software:
         • Avaliação CMMI;
         • Avaliação e implementação MPS.BR;
         • Avaliação MEDE-PROS (CTI/CenPRA).




@Eduardo Grizendi 2011                 SRS, Abril de 2011                             97
BNDES Cartão




                                               https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes/




@Eduardo Grizendi 2011    SRS, Abril de 2011                                         98
FINANCIAMENTO INDIRETO




@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011   99
A Lei do Bem
•   MP do Bem, depois Lei do Bem (Capítulo III da Lei nº 11.196 11/2005)
     – Prevista na Lei de inovação
     – Cria incentivos fiscais de apoio às atividades de pesquisa, desenvolvimento e
       inovação tecnológica das empresas.
     – Regulamentada pelo decreto nº 5.798 de 06/2006.
•   Vários capítulos na MP e na Lei do Bem
    – “Institui o .. ; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação
        tecnológica; altera o ...”.
     – Capítulo III - DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
 • O centro de atenção é a empresa




@Eduardo Grizendi 2011                SRS, Abril de 2011                               100
A Lei do Bem
                     Os principais Incentivos Fiscais
•   Dedução de 100% dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC)
    do IR e da CSLL
•   Dedução de mais 60% (100+60=160%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da
    Base de calculo (BC) do IR e da CSLL
•   Dedução de mais 20% (160+20=180%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da
    Base de calculo (BC) do IR e da CSLL, incrementando o número de pesquisadores
    (RH)
•   Dedução de mais 20% (180+20=200%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da
    Base de calculo (BC) do IR e da CSLL, através de pagamentos vinculados a patente
    concedida ou cultivar registrado
•   Redução de 50% de IPI na aquisição de máquinas em equipamentos, aparelhos e
    instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica
•   Depreciação Acelerada integral no ano da aquisição, de máquinas em equipamentos,
    aparelhos e instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica
•   Amortização Acelerada na aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às
    atividades de destinados à P&D de Inovação Tecnológica
•   Redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte nas remessas
    efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e
    cultivares”.
@Eduardo Grizendi 2011                 SRS, Abril de 2011                            101
Resumo dos Incentivos Fiscais da Lei do Bem
                                         Principais Incentivos Fiscais da Lei do Bem

                                  Dedução Adicional de Dispêndios (*)
                                  60% automático
                                  10% com incremento de <= 5 % dos pesquisadores
                                  20% com incremento de > 5 % dos pesquisadores
         BC do IRPJ & CSLL
                                  20% para patente concedida
                                  Depreciação Integral no ano de aquisição de ativos tangíveis
                                  Amortização acelerada para ativos intangíveis

                                  Redução de
                  IPI             50% na aquisição de equipamentos

                                  Redução a
         IR Retido na Fonte       0 (zero) em remessas para registro e manutenção de patentes


        (*) incluem-se os dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País com
          universidade e instituição de pesquisa




@Eduardo Grizendi 2011                              SRS, Abril de 2011                                                 102
Resumo dos benefícios da Lei do Bem
                                    Estimativa dos Benefícios da Lei do Bem

                                                                Recuperação de
         Despesas Operacionais com M.O. interna e serviços de
         terceiros                                              entre 20,4 a 34%
                                                                10% ou alíquota 0 (zero) no IR Retido na
         Remessas no exterior                                   Fonte

         Ativos tangíveis - máquinas e equipamentos             ganho financeiro da depreciação integral

         Ativos intangíveis                                     ganho financeiro da amortização acelerada

                                                                Redução de

         Ativos tangíveis - máquinas e equipamentos             50% do IPI




@Eduardo Grizendi 2011                         SRS, Abril de 2011                                           103
Dispêndios contratadas com instituição de
                         pesquisa
 •   Dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação
     tecnológica contratadas com instituição de pesquisa
      – § 1º. O disposto no inciso I do caput deste artigo [refere-se ao Art. 3º, I do
        Decreto] aplica-se também aos dispêndios com pesquisa tecnológica e
        desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País com
        universidade, instituição de pesquisa ou inventor independente de que
        trata o inciso IX do art. 2o da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004,
        desde que a pessoa jurídica que efetuou o dispêndio fique com a
        responsabilidade, o risco empresarial, a gestão e o controle da utilização dos
        resultados dos dispêndios.




@Eduardo Grizendi 2011                 SRS, Abril de 2011                                104
Atividades de pesquisa tecnológica e
              desenvolvimento de inovação tecnológica
 •   Pesquisa básica dirigida: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir
     conhecimentos quanto à compreensão de novos fenômenos, com vistas ao
     desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas inovadores;
 •   Pesquisa aplicada: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir novos
     conhecimentos, com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos,
     processos e sistemas;
 •   Desenvolvimento experimental: os trabalhos sistemáticos delineados a partir de
     conhecimentos pré-existentes, visando a comprovação ou demonstração da
     viabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviços
     ou, ainda, um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos;
 •   Tecnologia industrial básica: aquelas tais como a aferição e calibração de
     máquinas e equipamentos, o projeto e a confecção de instrumentos de medida
     específicos, a certificação de conformidade, inclusive os ensaios correspondentes, a
     normalização ou a documentação técnica gerada e o patenteamento do produto ou
     processo desenvolvido; e
 •   Serviços de apoio técnico: aqueles que sejam indispensáveis à implantação e à
     manutenção das instalações ou dos equipamentos destinados, exclusivamente, à
     execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação tecnológica, bem
     como à capacitação dos recursos humanos a eles dedicados;).
@Eduardo Grizendi 2011                 SRS, Abril de 2011                             105
Controle dos benefícios
•   “Art. 10. Os dispêndios e pagamentos de que tratam os arts. 3º ao 9º:
     I - deverão ser controlados contabilmente em contas específicas; e
•   Art. 14. A pessoa jurídica beneficiária dos incentivos de que trata este
    Decreto fica obrigada a prestar ao Ministério da Ciência e Tecnologia, em
    meio eletrônico, conforme instruções por este estabelecidas, informações
    sobre seus programas de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de
    inovação tecnológica, até 31 de julho de cada ano.




@Eduardo Grizendi 2011                SRS, Abril de 2011                        106
Formulário MCT
                                                                                                Ano Anterior ao   Ano
          5.1. ITENS DE DISPÊNDIOS
                                                                                                de Referência     de Referência
          1. Recursos Humanos

          2. Serviços de Terceiros

          2.1. Contratados (§1º do Art. 3º do decreto n° 5.798/06)
          Universidades
          Instituição de Pesquisa
          Inventos Independentes

          2.2. Valores Transferidos (Art. 7º e seu §1º do decreto n° 5.798/06)
          Microempresas
          Empresas de Pequeno Porte
          Inventor Independente
          Valor Total
          2.3. Outros (Item 2°, inciso II alínea "e" do decreto n° 5.798/06)
           Especifique:




          Você pode inserir 500 caracteres.
          3. Material de Consumo

          Sub Total de Custeio = 1 + 2 + 3
          4. Remessa por Tecnologias do Exterior (Inciso V do art. 3° do decreto n° 5.798/06)
          5. Dispêndio de projetos de P&D em ICT (Art. 19A da Lei n° 11.196/05)

          Total de Custeio (I) = 1 + 2 + 3 + 4 + 5



@Eduardo Grizendi 2011                                                         SRS, Abril de 2011                                 107
Formulário MCT
 5.1.1. EQUIPAMENTOS POR LINHA DE P&D
 OBSERVAÇÕES:
 1. Relacionar os equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobressalentes e ferramentas que acompanham esses bens,
 destinados a Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico.
 2. Em "LINHA DE P&D", selecionar o número correspondente a mesma (ver 4.1 do Programa de P&D).
 3. Especificar o produto e sua marca, nº de patrimônio e o local da sua instalação, e o(s) projeto(s) a que se destina.
 RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS POR LINHA DE P&D:

                        Outra Linha
 Linha de P&D                            Origem       Nº Nota Fiscal   Especificação       Marca          Nº de Projeto      Quantidade         Valor Total
                         de P&D


 5.1.2. SERVIÇOS DE TERCEIROS
 OBSERVAÇÕES:
 1. Em "LINHA DE P&D", selecionar o número correspondente a mesma (ver 4.1 do Programa de P&D).
 2. Em "PRESTADOR DE SERVIÇO", incluir inventores independentes, ICTs e Micro e Pequenas Empresas (conforme §1º do Art. 3º e Art. 7º do Decreto nº.
 5.798/06), se aplicáveis.
 3. Incluir dispêndios efetivados em projeto a ser executado por ICT (conforme Art. 19-A da Lei 11.196/05).
 RELAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERCEIROS:

 Linha de P&D             Situação    Prestador de Serviço                 CNPJ/CPF          Quantidade      Serviço Realizado                  Valor Total




@Eduardo Grizendi 2011                                            SRS, Abril de 2011                                                              108
Formulário MCT
       5.5. INCENTIVOS FISCAIS DO PROGRAMA
       ANTES DE PREENCHER, LER AS OBSERVAÇÕES ABAIXO COM ATENÇÃO:
       1. Para efeito das deduções adicionais dos itens 2.1 a 2.4, os dispêndios realizados para remessas por tecnologias do exterior não são passíveis do usufruto dos
       incentivos do Art. 8º.
       2. O incentivo especificado no item 2.5 não pode ser acumulado com incentivos fiscais previstos nos Arts. 17 e 19 da Lei nº. 11.196/05, conforme §1º do Art. 19-A dessa
       lei.
       3. Todos os dispositivos legais citados estão dispostos no Decreto 5.798/06, com exceção do item 2.5.
       4. As opções de depreciação acelerada, especificadas nos itens 8.1 e 8.2, não podem ser aplicadas, cumulativamente, para um mesmo ativo, conforme §2º do Art. 9º do
       Decreto nº. 5.798/06.
       5. As opções de amortização acelerada, especificadas nos itens 9.1 e 9.2, não podem ser aplicadas, cumulativamente, para um bem intangível, conforme §2º do Art. 9º
       do Decreto nº. 5.798/06.

       Data (mm/aaaa) do início da fruição dos incentivos:


                                                                                                                                                                     R$(Reais)

                                                                                                                                                   Ano Anterior
                                                                                                                                                                    Ano
                                                                   Incentivos Fiscais                                                                  ao
                                                                                                                                                                de Referência
                                                                                                                                                  de Referência
       1. DEDUÇÃO, para efeito de apuração do lucro líquido, da soma dos dispêndios de custeio realizados no ano de referência (Inc. I do Art.
       3º)

       2. DEDUÇÕES ADICIONAIS

       2.1. DEDUÇÃO, para efeito de apuração do lucro líquido e da base de cálculo da CSLL, de até 60% da soma dos dispêndios realizados
       no ano de referência (Art. 8º)
       2.2. Mais 20%, no caso de incremento do número de pesquisadores contratados no ano de referência acima de 5%, em relação à média
       dos pesquisadores com contrato no ano anterior (Inc. I do §1º do Art. 8º) - se aplicável
       2.3. Mais 10%, no caso de incremento do número de pesquisadores contratados no ano de referência em até 5%, em relação á média dos
       pesquisadores com contrato no ano anterior (Inc. II do §1º do Art. 8º) - se aplicável
       2.4. Sem prejuízo das deduções adicionais anteriores, mais 20%, no caso de patente concedida ou cultivar registrado(§4º do Art. 8º) - se
       aplicável
       2.5. De 50% a 250% dos dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica executada por ICT (Inc. I do §1º do Art.
       19A da Lei nº 11.196/05)

       3. TOTAL DE DEDUÇÕES (3) = 2.1 + 2.2 + 2.3 + 2.4 + 2.5




@Eduardo Grizendi 2011                                                     SRS, Abril de 2011                                                                               109
A Lei de Informática
• Início na Lei nº 8.248/91
     –   Capacitação do setor de informática e automação,
     –   Modificada pela Lei nº 10.176/01,
     –   Modificada pela Lei nº 11.077/04 e
     –   Modificada pelo Decreto nº 5.906/06
     –   Modificada pelo Decreto nº 7.010/09
• Concede incentivo fiscal às empresas de informática que
  investem em P&D no país, localizadas fora da ZFM,
  mediante o desconto no recolhimento do IPI, referente ao
  produto a ser fabricado no Brasil.
     – Empresas devem aplicar o mínimo de 4% do faturamento em P&D,
       segundo determinada distribuição de aplicação
     – Em contra-partida, recebem desconto do IPI
     – O desconto do imposto recai apenas em produtos de informática e
       automação que atendam às exigências do Processo Produtivo Básico
       (PPB).
@Eduardo Grizendi 2011             SRS, Abril de 2011                 110
A Lei de Informática
                           Incentivos Fiscais
•   Isenção e Redução do IPI
     – Microcomputadores portáteis e unidades de processamento digital de
       pequena capacidade, baseadas em microprocessadores, até R$
       11.000,00 (onze mil reais),
          o Quando produzidos, na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da
            Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA e da Agência de
            Desenvolvimento do Nordeste – ADENE:
                até 31 de dezembro de 2014, são isentos do IPI;
          o Quando produzidos em outros pontos do território nacional, as alíquotas do
            IPI ficam reduzidas nos seguintes percentuais:
                95% (noventa e cinco por cento), de 1º de janeiro de 2004 até 31 de
                  dezembro de 2014;
     – Outros bens de informática e automação,
          o Quando produzidos na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da
            ADA e da ADENE, em:
               95% (noventa e cinco por cento), de 1º de janeiro de 2004 a 31 de
                dezembro de 2014;
          o Quando produzidos em outros pontos do território nacional, em:
               80% (oitenta por cento), de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro
                de 2014;
@Eduardo Grizendi 2011                SRS, Abril de 2011                            111
A Lei de Informática
       Bens e serviços de informática e automação incentivados
                   (art. 2º do Decreto nº 7.010/09).
•   “Art. 2o Para fins do disposto neste Decreto, consideram-se bens e serviços de
    informática e automação:
     – I - componentes eletrônicos a semicondutor, optoeletrônicos, bem como os respectivos
       insumos de natureza eletrônica;
     – II - máquinas, equipamentos e dispositivos baseados em técnica digital, com funções de
       coleta, tratamento, estruturação, armazenamento, comutação, transmissão, recuperação
       ou apresentação da informação, seus respectivos insumos eletrônicos, partes, peças e
       suporte físico para operação;
     – III - programas para computadores, máquinas, equipamentos e dispositivos de
       tratamento da informação e respectiva documentação técnica associada (software);
     – IV - serviços técnicos associados aos bens e serviços descritos nos incisos I, II e III;
     – V - os aparelhos telefônicos por fio com unidade auscultador-microfone sem fio, que
       incorporem controle por técnicas digitais, Código 8517.11.00 da Nomenclatura Comum
       do Mercosul - NCM;
     – VI - terminais portáteis de telefonia celular, Código 8517.12.31 da NCM; e
     – VII - unidades de saída por vídeo (monitores), classificadas nas, Subposições 8528.41 e
       8528.51 da NCM, desprovidas de interfaces e circuitarias para recepção de sinal de
       rádio freqüência ou mesmo vídeo composto, próprias para operar com máquinas,
       equipamentos ou dispositivos baseados em técnica digital da Posição 8471 da NCM
       (com funções de coleta, tratamento, estruturação, armazenamento, comutação,
       transmissão, recuperação ou apresentação da informação).
@Eduardo Grizendi 2011                   SRS, Abril de 2011                                112
A Lei de Informática
                         Contrapartida da empresa
• Produzir conforme Processo Produtivo Básico
• Investir em P&D
• Implantar Sistema de Qualidade e Programa de
  Participação nos Lucros ou Resultados
• Manter Regularidade Fiscal
• Entregar anualmente o Relatório Demonstrativo do
  cumprimento das obrigações ao MCT




@Eduardo Grizendi 2011          SRS, Abril de 2011   113
A Lei de Informática
               Processo Produtivo Básico - PPB
 • Tem na Legislação da Zona Franca de Manaus e na Lei
   de Informática.
 • Definição
      – Leis nº 8.387, de 30.12.1991 e nº 10.176, de 11.01.2001)
      – “Conjunto mínimo de operações, no estabelecimento fabril, que
        caracteriza a efetiva industrialização de determinado produto.”
 • Antes de 1990: Índice de nacionalização.




@Eduardo Grizendi 2011             SRS, Abril de 2011                     114
A Lei de Informática
                         Investimentos em P&D
• Apuração da obrigação para empresas com faturamento
  > 15 milhões
     – Art. 15 da MP472: para PC’s de até R$ 11.000,00, unidades de discos
       magnéticos e ópticos, circuitos impressos com componentes elétricos e
       eletrônicos montados, gabinetes e fontes de alimentação os percentuais
       para investimentos serão reduzidos em25% até 31/12/2014
     – 30% em Instituições Públicas
• Apuração da obrigação para empresas com faturamento
  <= 15 milhões
     – 100% em projetos internos




@Eduardo Grizendi 2011             SRS, Abril de 2011                      115
A Lei de Informática
 Investimentos em P&D em empresas com
        faturamento >= 15 milhões




@Eduardo Grizendi 2011   SRS, Abril de 2011   116
A Inovação para a Empresa
                                                             Baseado em apresentação do Instituto Inovação
               Novo Produto
            Melhoria em Produto
                                              Programas de financiamento das
                                               agências (FINEP, CNPq, etc.)
               Novo Processo
            Melhoria em Processo




                                           =
                Novo Mercado


             Novo Matéria Prima


         Nova Estratégia de Marketing



         Novo Metódo Organizacional




@Eduardo Grizendi 2011                  SRS, Abril de 2011                                             117
INVESTIMENTO




@Eduardo Grizendi 2011       SRS, Abril de 2011   118
Capital de Risco
•   Capital de Risco, “Venture Capital” ou Capital Empreendedor;
•   Modalidade de investimento que envolve participação, através da
    aquisição de ações ou de outros ativos, em empresas com alto
    potencial de crescimento e rentabilidade, com vistas à realização de
    expressivos ganhos de capital a médio e longo prazos.
•   Operação compartilha os riscos do empreendimento, selando uma
    união de esforços entre provedor e tomador de recursos para
    promover a agregação de valor à empresa. .




@Eduardo Grizendi 2011          SRS, Abril de 2011                    119
A lógica do Capital de Risco

                                                           Crescimento acelerado
          Receitas, lucros da empresa




                                                           e sustentado


                                                                       Alteração da trajetória
                                                                       de crescimento
                                                                       sustentado da
                                                                       empresa




                                                                   Crescimento “normal” auto-sustentado


                                                                 Tempo de vida da empresa
                                        aporte de
                                        capital     Adaptado de Eccelera apud Apresentação de André Calazans, Finep



@Eduardo Grizendi 2011                                   SRS, Abril de 2011                                       120
Tipos de Capital de Risco e Aplicações




                                                          ou de Cunhado, Tio, ..




                                Adaptado de Apresentação de André Calazans, Finep

@Eduardo Grizendi 2011           SRS, Abril de 2011                                 121
Investidores Anjos
•   O financiamento de capital semente em empresas nascentes se dá
    principalmente pelos Investidores Anjos
     – "Business Angels", em inglês;
•   Investidores Anjos:
     – indivíduos, pessoas físicas, que investem recursos financeiros em
       participações acionárias em um determinado negócio, geralmente
       resultante de inovação tecnológica ou de mercado, com forte potencial de
       crescimento, e com perspectiva de retorno elevado, a médio e longo
       prazo, sobre o capital investido;
•   Geralmente, investem subscrevendo uma fração minoritária do capital
    da empresa nascente, sem necessariamente participação direita na
    gestão;



@Eduardo Grizendi 2011            SRS, Abril de 2011                       122
Investidores Anjos
•   Organizam-se em redes locais por que:
    – Gostam de trabalhar juntos com outros pares,
    – Juntos, conseguem financiar projetos maiores, que um Investidor Anjo
      sozinho não poderia fazer ou não gostaria de ariscar inteiramente.
    – Investem localmente em empresas que podem visitar facilmente, sem
      precisar de grandes deslocamentos.
•   As redes são geralmente organizadas como:
    –   Clubes informais de pessoas físicas;
    –   Associação privada sem fins lucrativos;
    –   Empresa de fundo de investimento;
    –   Mistura de duas ou mais possibilidades acima.

    http://eduardogrizendi.blogspot.com/2010/05/o-financiamento-de-capital-semente-em.html



@Eduardo Grizendi 2011                     SRS, Abril de 2011                                123
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011
Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011

Más contenido relacionado

Destacado (6)

Tipos de investigación
Tipos de investigaciónTipos de investigación
Tipos de investigación
 
Tipos de investigacion y su campo
Tipos de investigacion y su campoTipos de investigacion y su campo
Tipos de investigacion y su campo
 
Tipos de investigacion
Tipos de investigacionTipos de investigacion
Tipos de investigacion
 
Tipos de investigación para una tesis de grado
Tipos de investigación para una tesis de gradoTipos de investigación para una tesis de grado
Tipos de investigación para una tesis de grado
 
Tipos y diseños de investigacion
Tipos y diseños de investigacionTipos y diseños de investigacion
Tipos y diseños de investigacion
 
Investigación y tipos de investigación
Investigación y tipos de investigaciónInvestigación y tipos de investigación
Investigación y tipos de investigación
 

Similar a Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011

Mód 4 financiamento à inovação eduardo grizendi iel al
Mód  4 financiamento à inovação eduardo grizendi iel alMód  4 financiamento à inovação eduardo grizendi iel al
Mód 4 financiamento à inovação eduardo grizendi iel al
Eduardo Grizendi
 
Apresentação do projeto ciência sem fronteiras
Apresentação do projeto ciência sem fronteirasApresentação do projeto ciência sem fronteiras
Apresentação do projeto ciência sem fronteiras
Everson Rodrigues
 
Apresentação do projeto ciência sem fronteiras
Apresentação do projeto ciência sem fronteirasApresentação do projeto ciência sem fronteiras
Apresentação do projeto ciência sem fronteiras
Everson Rodrigues
 
Inovação: Estratégias em 7 pa
Inovação: Estratégias em 7 paInovação: Estratégias em 7 pa
Inovação: Estratégias em 7 pa
InovarFINEP
 
Aula palestra gestão da inovação usp each nov 2010 eduardo grizendi v 1.0
Aula   palestra gestão da inovação usp each  nov 2010 eduardo grizendi v 1.0Aula   palestra gestão da inovação usp each  nov 2010 eduardo grizendi v 1.0
Aula palestra gestão da inovação usp each nov 2010 eduardo grizendi v 1.0
Eduardo Grizendi
 
Competitividade e Inovação - Clayton Campanhola - Diretor da Associação Brasi...
Competitividade e Inovação - Clayton Campanhola - Diretor da Associação Brasi...Competitividade e Inovação - Clayton Campanhola - Diretor da Associação Brasi...
Competitividade e Inovação - Clayton Campanhola - Diretor da Associação Brasi...
Confederação Nacional da Indústria
 
Prof. Perussi - Aula Inaugural
Prof. Perussi - Aula InauguralProf. Perussi - Aula Inaugural
Prof. Perussi - Aula Inaugural
auspin
 

Similar a Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011 (20)

Workshop Anpei Incentivos à Inovação Ilhéus Jan 27 Eduardo Grizendi V 2
Workshop Anpei Incentivos à Inovação Ilhéus Jan 27 Eduardo Grizendi V 2Workshop Anpei Incentivos à Inovação Ilhéus Jan 27 Eduardo Grizendi V 2
Workshop Anpei Incentivos à Inovação Ilhéus Jan 27 Eduardo Grizendi V 2
 
Mód 4 financiamento à inovação eduardo grizendi iel al
Mód  4 financiamento à inovação eduardo grizendi iel alMód  4 financiamento à inovação eduardo grizendi iel al
Mód 4 financiamento à inovação eduardo grizendi iel al
 
Apresentação do projeto ciência sem fronteiras
Apresentação do projeto ciência sem fronteirasApresentação do projeto ciência sem fronteiras
Apresentação do projeto ciência sem fronteiras
 
Apresentação do projeto ciência sem fronteiras
Apresentação do projeto ciência sem fronteirasApresentação do projeto ciência sem fronteiras
Apresentação do projeto ciência sem fronteiras
 
Innovo usach ambito publico negocios privados v3 portugues
Innovo usach ambito publico negocios privados v3 portuguesInnovo usach ambito publico negocios privados v3 portugues
Innovo usach ambito publico negocios privados v3 portugues
 
Ciência sem Fronteiras
Ciência sem FronteirasCiência sem Fronteiras
Ciência sem Fronteiras
 
Inovação: Estratégias em 7 pa
Inovação: Estratégias em 7 paInovação: Estratégias em 7 pa
Inovação: Estratégias em 7 pa
 
Aula palestra gestão da inovação usp each nov 2010 eduardo grizendi v 1.0
Aula   palestra gestão da inovação usp each  nov 2010 eduardo grizendi v 1.0Aula   palestra gestão da inovação usp each  nov 2010 eduardo grizendi v 1.0
Aula palestra gestão da inovação usp each nov 2010 eduardo grizendi v 1.0
 
Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...
Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...
Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...
 
Dia da inovação
Dia da inovaçãoDia da inovação
Dia da inovação
 
Competitividade e Inovação - Clayton Campanhola - Diretor da Associação Brasi...
Competitividade e Inovação - Clayton Campanhola - Diretor da Associação Brasi...Competitividade e Inovação - Clayton Campanhola - Diretor da Associação Brasi...
Competitividade e Inovação - Clayton Campanhola - Diretor da Associação Brasi...
 
Brasiltec 10 05
Brasiltec 10 05Brasiltec 10 05
Brasiltec 10 05
 
Brasiltec out/2005
Brasiltec out/2005Brasiltec out/2005
Brasiltec out/2005
 
Teoria Do Lego
Teoria Do LegoTeoria Do Lego
Teoria Do Lego
 
Balanço Final do Governo Lula - livro 1 (cap. 5)
Balanço Final do Governo Lula - livro 1 (cap. 5)Balanço Final do Governo Lula - livro 1 (cap. 5)
Balanço Final do Governo Lula - livro 1 (cap. 5)
 
Estratégia de Desenvolvimento de Sete Países
Estratégia de Desenvolvimento de Sete PaísesEstratégia de Desenvolvimento de Sete Países
Estratégia de Desenvolvimento de Sete Países
 
Inovação em Tribologia
Inovação em TribologiaInovação em Tribologia
Inovação em Tribologia
 
Emergência dos parques tecnológicos em Santa Catarina
Emergência dos parques tecnológicos em Santa CatarinaEmergência dos parques tecnológicos em Santa Catarina
Emergência dos parques tecnológicos em Santa Catarina
 
Prof. Perussi - Aula Inaugural
Prof. Perussi - Aula InauguralProf. Perussi - Aula Inaugural
Prof. Perussi - Aula Inaugural
 
Financiamento Público a Inovação - Aula FGV
Financiamento Público a Inovação - Aula FGVFinanciamento Público a Inovação - Aula FGV
Financiamento Público a Inovação - Aula FGV
 

Más de Eduardo Grizendi

Palestra debate ufjf inovação tecnológica as oportunidades para juiz de fo...
Palestra debate  ufjf inovação tecnológica   as oportunidades para juiz de fo...Palestra debate  ufjf inovação tecnológica   as oportunidades para juiz de fo...
Palestra debate ufjf inovação tecnológica as oportunidades para juiz de fo...
Eduardo Grizendi
 
Palestra itajubá inovação aberta eduardo grizendi novembro 2013.
Palestra  itajubá inovação aberta  eduardo grizendi novembro 2013.Palestra  itajubá inovação aberta  eduardo grizendi novembro 2013.
Palestra itajubá inovação aberta eduardo grizendi novembro 2013.
Eduardo Grizendi
 

Más de Eduardo Grizendi (20)

Apresentação eduardo grizendi rnp_wtr-sc_2021 v final
Apresentação eduardo grizendi rnp_wtr-sc_2021 v finalApresentação eduardo grizendi rnp_wtr-sc_2021 v final
Apresentação eduardo grizendi rnp_wtr-sc_2021 v final
 
Apresentacão eduardo grizendi &amp; thiago silva wtr pr 2021 v final2
Apresentacão eduardo grizendi &amp; thiago silva wtr pr 2021 v final2Apresentacão eduardo grizendi &amp; thiago silva wtr pr 2021 v final2
Apresentacão eduardo grizendi &amp; thiago silva wtr pr 2021 v final2
 
Ubuntunet Connnect 2019 - RNP's strategy for deploying optical infrastructur...
Ubuntunet Connnect 2019  - RNP's strategy for deploying optical infrastructur...Ubuntunet Connnect 2019  - RNP's strategy for deploying optical infrastructur...
Ubuntunet Connnect 2019 - RNP's strategy for deploying optical infrastructur...
 
AOPF AONOG 2020: Estratégia da RNP para implantação de infraestruturas óptica...
AOPF AONOG 2020: Estratégia da RNP para implantação de infraestruturas óptica...AOPF AONOG 2020: Estratégia da RNP para implantação de infraestruturas óptica...
AOPF AONOG 2020: Estratégia da RNP para implantação de infraestruturas óptica...
 
SACC Meeting 2021: RNP Update
SACC Meeting 2021: RNP UpdateSACC Meeting 2021: RNP Update
SACC Meeting 2021: RNP Update
 
Connecting Latin America and Europe - Ellalink and Beyond
Connecting Latin America and Europe - Ellalink and BeyondConnecting Latin America and Europe - Ellalink and Beyond
Connecting Latin America and Europe - Ellalink and Beyond
 
Eduardo grizendi rnp brasil__aopf_aonog_2020
Eduardo grizendi rnp brasil__aopf_aonog_2020Eduardo grizendi rnp brasil__aopf_aonog_2020
Eduardo grizendi rnp brasil__aopf_aonog_2020
 
Paper eduardo grizendi &amp; others uc2019 final version
Paper eduardo grizendi &amp; others uc2019 final versionPaper eduardo grizendi &amp; others uc2019 final version
Paper eduardo grizendi &amp; others uc2019 final version
 
Palestra UFSCar Agência de Inovação agosto 2018
Palestra UFSCar Agência de Inovação  agosto 2018 Palestra UFSCar Agência de Inovação  agosto 2018
Palestra UFSCar Agência de Inovação agosto 2018
 
Palestra inova lacteos 2017 inovação e empreendedorismo eduardo grizendi v...
Palestra inova lacteos 2017 inovação  e empreendedorismo   eduardo grizendi v...Palestra inova lacteos 2017 inovação  e empreendedorismo   eduardo grizendi v...
Palestra inova lacteos 2017 inovação e empreendedorismo eduardo grizendi v...
 
Palestra eduardo grizendi estratégias para projeto de inovação - o processo...
Palestra eduardo grizendi   estratégias para projeto de inovação - o processo...Palestra eduardo grizendi   estratégias para projeto de inovação - o processo...
Palestra eduardo grizendi estratégias para projeto de inovação - o processo...
 
Infra estrutura de telecomunicações de longa distância no brasil eduardo griz...
Infra estrutura de telecomunicações de longa distância no brasil eduardo griz...Infra estrutura de telecomunicações de longa distância no brasil eduardo griz...
Infra estrutura de telecomunicações de longa distância no brasil eduardo griz...
 
Palestra gestão da inovação e a indústria cervejeira eduardo grizendi ficc 2015
Palestra gestão da inovação e a indústria cervejeira eduardo grizendi ficc 2015Palestra gestão da inovação e a indústria cervejeira eduardo grizendi ficc 2015
Palestra gestão da inovação e a indústria cervejeira eduardo grizendi ficc 2015
 
Palestra encontro provedores regionais montes claros 22 07_2015 eduardo grize...
Palestra encontro provedores regionais montes claros 22 07_2015 eduardo grize...Palestra encontro provedores regionais montes claros 22 07_2015 eduardo grize...
Palestra encontro provedores regionais montes claros 22 07_2015 eduardo grize...
 
Palestra minas lactea 2015 eduardo grizendi
Palestra minas lactea 2015 eduardo grizendiPalestra minas lactea 2015 eduardo grizendi
Palestra minas lactea 2015 eduardo grizendi
 
Palestra gestão da inovação e a indústria cervejeira eduardo grizendi brasil ...
Palestra gestão da inovação e a indústria cervejeira eduardo grizendi brasil ...Palestra gestão da inovação e a indústria cervejeira eduardo grizendi brasil ...
Palestra gestão da inovação e a indústria cervejeira eduardo grizendi brasil ...
 
Apresentacao wrnp2015 eduardo_grizendi
Apresentacao wrnp2015 eduardo_grizendiApresentacao wrnp2015 eduardo_grizendi
Apresentacao wrnp2015 eduardo_grizendi
 
Mini curso gestão da inovação eduardo grizendi maio 2015.
Mini curso gestão da inovação eduardo grizendi maio 2015.Mini curso gestão da inovação eduardo grizendi maio 2015.
Mini curso gestão da inovação eduardo grizendi maio 2015.
 
Palestra debate ufjf inovação tecnológica as oportunidades para juiz de fo...
Palestra debate  ufjf inovação tecnológica   as oportunidades para juiz de fo...Palestra debate  ufjf inovação tecnológica   as oportunidades para juiz de fo...
Palestra debate ufjf inovação tecnológica as oportunidades para juiz de fo...
 
Palestra itajubá inovação aberta eduardo grizendi novembro 2013.
Palestra  itajubá inovação aberta  eduardo grizendi novembro 2013.Palestra  itajubá inovação aberta  eduardo grizendi novembro 2013.
Palestra itajubá inovação aberta eduardo grizendi novembro 2013.
 

Último

Último (9)

Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdfLuís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdfProgramação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 

Curso fai gestão de projetos de inovação abril 2011

  • 1. Gestão de Projetos de Inovação Eduardo Grizendi Abril de 2011
  • 2. Gestão de Projetos de Inovação Eduardo Grizendi Abril de 2011
  • 3. Ementa • Ambiente tecnológico nacional, • Políticas de incentivos governamentais à inovação • Mecanismos, programas e fontes governamentais para o financiamento da inovação (Fundos Setoriais, Finep, Fapemig e fontes setoriais); Fontes privadas: Venture capital; Incentivos fiscais; • Elaboração de projetos de funding envolvendo distintas fontes; Gerenciamento financeiro de projetos de inovação: • Estimativa de valor de tecnologias e projetos tecnológicos; Análise do risco tecnológico. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 3
  • 4. Ementa MOTIVAÇÃO E CONCEITOS • Ambiente tecnológico nacional, “OPEN INNOVATION” • Políticas de incentivos governamentais à inovação • Mecanismos, programas e fontes governamentais para o GESTÃO DA INOVAÇÃO financiamentoDE INCENTIVOS GOVERNAMENTAIS À INOVAÇÃO POLÍTICAS da inovação (Fundos Setoriais, Finep, Fapemig e fontes setoriais); Fontes privadas: venture FINANCIAMENTO DIRETO capital; Incentivos fiscais; FINANCIAMENTO INDIRETO • Elaboração de projetos de funding envolvendo distintas fontes; Gerenciamento financeiro de projetos de inovação: INVESTIMENTO • Estimativa de valor de tecnologias e projetos tecnológicos; ESTRATÉGIA PARA INOVAÇÃO Análise do risco tecnológico. PLANEJAMENTO TECNOLÓGICO ESTRATÉGICO @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 4
  • 5. MOTIVAÇÃO E CONCEITOS @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 5
  • 6. Ambiente tecnológico nacional • [Fator de competitividade e geração de riqueza] • Produção Científica X Produção Tecnológica • Oportunidades oferecidas pelo Modelo de Inovação Aberta; @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 6
  • 7. Produção Científica Brasileira Crescimento das publicações científicas • Número de “papers” indexados” 18 é uma indicação da produção 16 científica 14  Valor relativo Aumento de 11,3%/ano 12  4,8 x a média mundial 10  2,12% da produção mundial em 2008 8 6 Brasil Mestres e doutores titulados anualmente Mundo 4 40.000 Mestrado 2 35.000 36 mil mestres 1 Doutorado formados em 2008 0 30.000 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008 25.000 Ano Fonte: MCT 20.000 15.000 • O Brasil produz mais de 10,7 mil doutores formados em 2008 10.000 doutores / ano 10.000  Mais que Austrália, Itália e 5.000 Canadá 0  Cerca de 5 x mais que o 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 México fonte: Capes/MEC @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 7
  • 8. Produção Tecnológica Brasileira • Número de patentes é um indicador internacional de medida da produção tecnológica  O Brasil responde apenas por 0,18% do número de patentes registrados no mundo (Banco Mundial, 2008) • As universidades (Unicamp, UFMG, ...) estão entre os que mais patenteiam no Brasil @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 8
  • 9. A Inovação segundo Schumpeter (TDE, 1911) • Novas combinações de meios produtivos (“materiais e forças”) aparecendo descontinuamente, gerando desenvolvimento (“realização de novas combinações”): – Introdução de um novo bem ou de uma nova qualidade de um bem – Introdução de um novo método de produção – Abertura de um novo mercado – Conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de bens manufaturados – Estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria • Invenção # Inovação @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 9
  • 10. A Inovação Tecnológica segundo o Manual de Oslo (3ª Edição) e PINTEC 2008 • Inovação tipo TPP + Inovação em Marketing + Inovação Organizacional • Inovação tipo TPP : – Introdução no mercado de um novo produto (bem ou serviço) substancialmente aprimorado ou a introdução na empresa de um processo produtivo novo ou substancialmente aprimorado • Inovação em Marketing: – Introdução de um novo método, nova estratégia ou conceito de marketing • Inovação Organizacional: – Introdução de um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 10
  • 11. A Inovação segundo as Leis de Inovação e do Bem • Lei de Inovação Federal: – Art. 2º, IV , inovação: “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços” • Lei Mineira de Inovação: – Art.2º, I , inovação tecnológica: “concepção de novo produto ou processo de fabricação e a agregação de utilidades ou características a bem ou processo tecnológico existente, que resultem em melhoria de qualidade, maior competitividade no mercado e maior produtividade” • Lei do Bem – Art. 17º, § 1º, inovação tecnológica: “concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado” @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 11
  • 12. A Inovação para a Empresa Baseado em apresentação do Instituto Inovação Novo Produto Melhoria em Produto Novo Processo Melhoria em Processo = Novo Mercado Novo Matéria Prima Nova Estratégia de Marketing Novo Metódo Organizacional @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 12
  • 13. A Inovação Tecnológica para a Empresa Adaptado de @Instituto Inovação (www.institutoinovacao.com.br) Novo Produto Melhoria em Produto Novo Processo Melhoria em Processo = @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 13
  • 14. O Processo de Inovação A seleção de idéias e projetos Idéias Idéias Idéias Idéias Projetos Idéias Protótipo Projetos Idéias Idéias Produto Projetos Protótipo Idéias Idéias Idéias Projetos Projetos Idéias Idéias Idéias @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 14
  • 15. “OPEN INNOVATION” @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 15
  • 16. O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”) Closed Innovation Open Innovation @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 16
  • 17. O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”) @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 17
  • 18. O Conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”) @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 18
  • 19. “Closed Innovation” X “Open Innovation Princípios da Inovação Fechada Princípios da Inovação Aberta As pessoas talentosas do setor trabalham Nem todas as pessoas talentosas do setor para nós. trabalham para nós. Necessitamos trabalhar com pessoas talentosas dentro e fora da empresa. Para lucrar com o P&D, nós devemos P&D externo pode criar valor significativo. pesquisar, e desenvolver nós mesmos.. P&D interno é necessário para garantir uma porção deste valor. Se nós mesmos realizarmos nossas Nós não temos que necessariamente pesquisas, conseguiremos chegar primeiro originar a pesquisa para obter lucro com ao mercado. ela. A empresa que levar primeiro a inovação Construir um melhor modelo de negócio é para o mercado, será a vencedora. melhor que levar primeiro para o mercado. Se criarmos as maiores e melhores idéias no Se nós fizermos o melhor uso de idéias nosso setor, seremos vencedores. internas e externas, seremos vencedores Devemos proteger nossa Propriedade Devemos nos beneficiar de outros usos de Intelectual (PI) de maneira que os nossos nossa Propriedade Intelectual (PI) e competidores não se beneficiem com nossas devemos adquirir PI sempre que for idéias.. vantajoso para nosso modelo de negócio. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 19
  • 20. Exemplo: Plataforma Fiat de “Open Innovation” Fiatmio @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 20
  • 21. Exemplo: Plataforma P&G de “Open Innovation” connect + develop @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 21
  • 22. GESTÃO DA INOVAÇÃO @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 22
  • 23. Conceito de Gestão da Inovação • O que é: – Gestão da Propriedade Intelectual • Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção, comercialização – Gestão das Oportunidades Tecnológicas • Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc. – Gestão dos Recursos para Inovação • Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências de fomento, etc. • Prestação de contas dos recursos de agências de fomento. – Gestão da Transferência de Tecnologia • Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc. – Gestão das Empresas Nascentes • Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc. – Gestão das Competências Tecnológicas • Coletivas, individuais, essenciais, etc. • O que não é: – Execução da P&D&I • Pode incluir ou não a Gestão da P&D @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 23
  • 24. Importância da Gestão da Propriedade Intelectual • Ferramenta estratégica de desenvolvimento tecnológico – No. de Patentes: índice da Produção Tecnológica; – Protege e recompensa o esforço de P&D; – Promove a divulgação dos resultados tecnológicos • Inverso: segredo industrial – Gera mais valor para a comercialização das tecnologias; – Protege contra a proteção por terceiros; • Banco de patentes – Importante fonte de conhecimento – Antes de iniciar um esforço em P&D, deve-se fazer busca em bancos de patentes nacionais e internacionais; • Jogo jogado mundialmente! @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 24
  • 25. POLÍTICAS DE INCENTIVOS GOVERNAMENTAIS À INOVAÇÃO @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 25
  • 26. Agentes e Arcabouço Legal a P&D em TIC no Brasil • MCT • FNDCT & Fundos Setoriais – Fundo CT-Info – Funttel • Agência de Fomento Federal - FINEP • Agência de Fomento Estadual - Fapemig – Programa PAPPE • CNPQ – Programa RHAE • Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) • Lei de Inovação (Lei nº 10.973) • Lei Mineira de Inovação • Lei do Bem (Lei n.º 11.196 ) • Incentivos a P&D do Setor de Informática (Lei de Informática) @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 26
  • 27. FNDCT & Fundos Setoriais de C&T • FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Constituído de Fundos Setoriais • Fundos Setoriais – Instrumentos de financiamento de projetos e P,D&I em setores da economia – Criados a partir de 1999 – Gestão compartilhada: » Comitês Gestores formados por representantes de: MCT, FINEP, CNPq, Ministério da Área, Agência Reguladora, Comunidade Acadêmica, Setor empresarial e outras entidades ligadas ao tema. – Receitas: » Contribuições incidentes sobre exploração de recursos naturais pertencentes à União ou sobre impostos/faturamentos /CIDE de empresas de setores específicos. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 27
  • 28. FNDCT & Fundos Setoriais de C&T • 16 fundos setoriais, sendo 14 específicos e 2 transversais. • Fundos Setoriais Específicos – CT-PETRO – CT-BIOTEC – CT-ENERG – CT-AGRO – CT-HIDRO – CT-SAÚDE – CT-AERO – CT-TRANSPO – CT-AMAZÔNIA – CT-MINERAL – CT-AQUAVIÁRIO – CT-ESPACIAL – FUNTTEL – CT-INFO • Fundos Setoriais Transversais – Fundo Verde-amarelo: – CT-INFRA @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 28
  • 29. Fundos Setoriais de C&T @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 29
  • 30. Marco Legal da Inovação • [Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)] • Lei federal de inovação; • Leis estaduais de inovação; – Amazonas, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Sergipe e Goiás • Cap. III da Lei do Bem @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 30
  • 31. PDP - Política de Desenvolvimento Produtivo Objetivo DAR SUSTENTABILIDADE AO ATUAL CICLO DE EXPANSÃO Central Ampliar Preservar robustez Elevar Fortalecer Desafios capacidade do Balanço de capacidade de MPES de oferta Pagamentos inovação Macrometas 2010 Metas Metas por programas específicos Ações Sistêmicas: focadas em fatores geradores de externalidades positivas para o conjunto da estrutura produtiva Programas Estruturantes para sistemas produtivos: orientados por objetivos Políticas estratégicos tendo por referência a diversidade da estrutura produtiva em 3 níveis doméstica Destaques Estratégicos: temas de política pública escolhidos deliberadamente em razão da sua importância para o desenvolvimento produtivo do País no longo prazo @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 31
  • 32. Níveis da PDP Metas Metas por programas específicos Ações Sistêmicas: focadas em fatores geradores de externalidades positivas 1 para o conjunto da estrutura produtiva Programas Estruturantes para sistemas produtivos: orientados por 2 objetivos estratégicos tendo por referência a diversidade da estrutura produtiva doméstica Programas para Programas para Políticas Programas Mobilizadores fortalecer a consolidar e expandir em três em áreas estratégicas competitividade liderança níveis Destaques Estratégicos: temas de política pública escolhidos 3 deliberadamente em razão da sua importância para o desenvolvimento produtivo do País no longo prazo Integração Produtiva da América MPE Exportações Latina e Caribe, com foco no Mercosul Regionalização Produção Sustentável Integração com a África @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 32
  • 33. Programas estruturantes para sistemas produtivos Programas mobilizadores em áreas estratégicas Complexo Tecnologias de Complexo Industrial da Energia Industrial de Informação e Nanotecnologia Biotecnologia Nuclear Saúde Comunicação Defesa Programas para consolidar e expandir a liderança Complexo Petróleo, Celulose Gás natural Bioetanol Mineração Siderurgia Carnes Aeronáutico e Papel e Petroquímica Programas para fortalecer a competitividade Higiene, Complexo Bens de Têxtil e Madeira Construção Complexo de Perfumaria Automotivo Capital Confecções e Móveis Civil Serviços e Cosméticos Indústria Couro, Calçados e Agroindústrias Biodiesel Plásticos OUTROS Naval e Cabotagem Artefatos @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 33
  • 34. A Lei Federal de Inovação • Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004 – “Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências”. – Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005 • O centro de atenção é a ICT – Instituição Científica e Tecnológica – Instituição Científica e Tecnológica - ICT: órgão ou entidade da administração pública que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico; @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 34
  • 35. A Lei Federal de Inovação Pontos Principais • Autoriza a incubação de empresas dentro de ICTs; • Permite a utilização de laboratórios, equipamentos e instrumentos, materiais e instalações das ICTs por empresa; • Facilita o licenciamento de patentes e transferência de tecnologias desenvolvidas pelas ICTs; • Introduz a participação dos pesquisadores das ICTs nos royalties de licenciamento; • Prevê a estruturação de NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica, nas ICTs para gerir sua política de inovação • Autoriza a concessão de recursos diretamente para a empresa (Subvenção Econômica); • Introduz um novo regime fiscal que facilite e incentive as empresas a investir em P&D (Lei do Bem); • Autoriza a participação minoritária do capital de EPE cuja atividade principal seja a inovação; • Autoriza a instituição de fundos mútuos de investimento em empresas cuja atividade principal seja a inovação @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 35
  • 36. A Lei Federal de Inovação Lei nº 10.973, de 02.12.2004 Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. I- DISPOSIÇÕES PRELIMINARES II - DO ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES ESPECIALIZADOS E COOPERATIVOS DE INOVAÇÃO Lei de Inovação III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS V- DO ESTÍMULO AO INVENTOR INDEPENDENTE VI - DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 36
  • 37. A Lei Federal de Inovação III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO FACILITAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Art. 6º É facultado à ICT celebrar contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida. A contratação com cláusula de exclusividade, para os fins de que trata o caput deste artigo, deve ser precedida da publicação de edital. Quando não for concedida exclusividade ao receptor de tecnologia ou ao licenciado, os contratos previstos no caput deste artigo poderão ser firmados diretamente, para fins de exploração de criação que deles seja objeto, na forma do regulamento. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 37
  • 38. A Lei Federal de Inovação III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO NIT E PRESTAÇÃO DE CONTAS Art. 16. A ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, próprio ou em associação com outras ICT, com a finalidade de gerir sua política de inovação. Parágrafo único. São competências mínimas do núcleo de inovação tecnológica: I - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia; II - avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições desta Lei; III - avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção na forma do art. 22; IV - opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição; V - opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção intelectual; VI - acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da instituição. Art. 17. A ICT, por intermédio do Ministério ou órgão ao qual seja subordinada ou vinculada, manterá o Ministério da Ciência e Tecnologia informado quanto: I - à política de propriedade intelectual da instituição; II - às criações desenvolvidas no âmbito da instituição; III - às proteções requeridas e concedidas; e IV - aos contratos de licenciamento ou de transferência de tecnologia firmados. Parágrafo único. As informações de que trata este artigo devem ser fornecidas de forma consolidada, em periodicidade anual, com vistas à sua divulgação, ressalvadas as informações sigilosas. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 38
  • 39. A Lei Federal de Inovação IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA Art. 19 A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento de produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, a serem ajustados em convênios ou contratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, para atender às prioridades da política industrial e tecnológica nacional. . VI – DISPOSIÇÕES FINAIS INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS Art. 28 A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incentivos fiscais com vistas na consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei. O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados da publicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste artigo. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 39
  • 40. A Lei Mineira de Inovação Lei no. 17.348,/2008. Dispõe sobre o incentivo à inovação tecnológica no Estado CAPÍTULO I - DA INOVAÇÃO CAPÍTULO II - DA PARTICIPAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS NO PROCESSO DE INOVAÇÃO CAPÍTULO III - DO ESTÍMULO AO PESQUISADOR E ÀS ICTMGS CAPÍTULO IV - DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA CAPÍTULO V - DO ESTÍMULO AO INVENTOR INDEPENDENTE CAPÍTULO VI - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS CAPÍTULO VII - DOS PARQUES TECNOLÓGICOS E DAS INCUBADORAS DE EMPRESA DE BASE TECNOLÓGICA CAPÍTULO VIII - DOS INCENTIVOS CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 40
  • 41. A Lei Mineira de Inovação CAPÍTULO II DA PARTICIPAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS NO PROCESSO DE INOVAÇÃO Art. 3º Compete às ICTMGs: FACILITAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA VI - formalizar instrumentos jurídicos para transferência de tecnologia e para outorga do direito de uso ou de exploração de criação, nos casos em que não convier a exploração direta e exclusiva da tecnologia pela ICTMG. Art. 4deg. A transferência de tecnologia e o direito de exploração de criação dela resultante poderão ser a título exclusivo ou não @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 41
  • 42. A Lei Mineira de Inovação CAPÍTULO III DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NIT E PRESTAÇÃO DE CONTAS Art. 12. A ICTMG poderá implantar núcleo de inovação tecnológica próprio, em parceria com outras ICTMGs ou com terceiros, com a finalidade de gerir sua política de inovação. Parágrafo único. São atribuições do núcleo de inovação tecnológica: I - zelar pela implantação, pela manutenção e pelo desenvolvimento da política institucional de inovação tecnológica; II - apoiar iniciativas para implementação de sistema de inovação tecnológica em seu âmbito e no de outras ICTMGs, assim como no de outras instituições públicas ou privadas vinculadas ao processo; III - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações e de sua comercialização; IV - participar da avaliação e da classificação dos resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa, para o atendime nto do disposto nesta Lei; V - avaliar solicitação de inventor independente, para adoção de invenção pela ICTMG; VI - promover junto aos órgãos competentes a proteção das criações desenvolvidas na instituição; VII - emitir parecer sobre a conveniência de divulgar as criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção em conformidade com a legislação pertinente sobre a propriedade intelectual; VIII - acompanhar junto aos órgãos competentes o andamento dos processos de pedido de proteção, bem como dos processos de manutenção dos títulos de propriedade intelectual concedidos em nome da instituição. Art. 13. Para subsidiar a formulação de políticas de inovação, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Sectes - poderá solicitar a ICTMG informações sobre: I - a política de inovação e de propriedade intelectual da instituição; II - as criações desenvolvidas no âmbito da instituição; III - as patentes requeridas e concedidas; IV - os pedidos de proteção de outros institutos de propriedade intelectual e o respectivo deferimento, se houver; V - os instrumentos jurídicos para transferência de tecnologia efetivados e os respectivos ganhos econômicos auferidos com a comercialização do bem; VI - as incubadoras de EBTs implantadas; VII - os parques tecnológicos implantados ou utilizados pelas ICTMGs ou pelas EBTs incubadas; VIII - as principais linhas de pesquisa desenvolvidas ou priorizadas pelas incubadoras de empresas de base tecnológica; IX - as parcerias realizadas e o perfil dos parceiros. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 42
  • 43. A Lei Mineira de Inovação CAPÍTULO VIII DOS INCENTIVOS INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA Art. 20. O Poder Executivo concederá incentivos à inovação tecnológica no Estado, por meio de apoio financeiro a EBTs e a ICT-Privadas, e assegurará a inclusão de recursos na proposta de lei orçamentária anual para essa finalidade. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 43
  • 44. Os Editais Finep de Subvenção Econômica Chamada Pública Subvenção Econômica 2010 • Objetivo  Recursos de subvenção econômica (recursos não-reembolsáveis) para desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores dentro de áreas consideradas estratégicas nas políticas públicas federais, por empresas brasileiras • Valores por projetos a serem solicitados à FINEP/FNDCT: de R$ 500 mil à R$ 10 milhões. • Contra-partida: • Prazo de execução do projeto: até 36 (trinta e seis) meses. • Prazo de submissão de proposta : 07/10/2010 @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 44
  • 45. Os incentivos à internação de pesquisadores na empresa • Incentivos diretos;  Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 062/2009 – RHAE Pesquisador na Empresa • Incentivos indiretos – fiscais da Lei do Bem  Dedução adicional de até 20% dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de cálculo (BC) do IRPJ e da CSLL, incrementando o número de pesquisadores  20%, no caso da empresa incrementar o número de pesquisadores contratados no ano-calendário acima de 5% , em relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no ano-calendário anterior;  10%, no caso da empresa incrementar o número de pesquisadores contratados no ano-calendário até 5% em relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no ano calendário anterior. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 45
  • 46. O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE Pesquisador na Empresa • Objetivo do Edital  Apoiar as atividades de pesquisa tecnológica e de inovação, por meio da inserção de mestres ou doutores,em empresas de micro, pequeno e médio porte, atendendo aos objetivos do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (Plano CTI 2007-2010 - http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/66226.html) e as prioridades da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP - http://www.mdic.gov.br/pdp/index.php/sitio/inicial)  Temas dos projetos advindos dos Programas Estruturantes para Sistemas Produtivos da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)  Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas (Tecnologias de Informação e Comunicação,Nanotecnologia, Biotecnologia, Complexo Industrial da Defesa, Complexo Industrial da Energia Nuclear e Complexo Industrial da Saúde), bem como a indústria aeroespacial).  Programas Para Fortalecer Competitividade (Complexo Automotivo, Indústria de Bens de Capital, Indústria Naval e de Cabotagem, Indústria Têxtil e de Confecções, complexo de Couro, Calçados e Artefatos, setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, setor de Madeira e Móveis, Indústria de Transformados Plásticos, Complexo Produtivo do Biodiesel, a Agroindústria, Construção Civil e Complexo de Serviços).  Programas para Consolidar e Expandir Liderança (Complexo produtivo do Bioetanol, Complexo industrial do Petróleo, Gás e Petroquímica, Complexo Aeronáutico e Complexos produtivos de Mineração, Siderurgia, Celulose e Carnes) @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 46
  • 47. A Lei do Bem • MP do Bem, depois Lei do Bem (Capítulo III da Lei nº 11.196 11/2005) – Prevista na Lei de inovação – Cria incentivos fiscais de apoio às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas. – Regulamentada pelo decreto nº 5.798 de 06/2006. • Vários capítulos na MP e na Lei do Bem – “Institui o .. ; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica; altera o ...”. – Capítulo III - DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA • O centro de atenção é a empresa @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 47
  • 48. A Lei do Bem Atividades incentivadas • Utilização de recursos humanos próprios para P&D • Aumento da equipe de “pesquisadores” de um ano para outro • Sub-contratação de Universidades, Instituições de Pesquisa, Micro e Pequenas Empresas para P&D. • Montagem de instalações laboratoriais e aquisição de equipamentos para utilização exclusivamente em P&D • Proteção a Propriedade Intelectual (patentes) no país e no exterior • Licenciamento de tecnologias no país e no exterior @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 48
  • 49. A Lei de Informática • Início na Lei nº 8.248/91 – Capacitação do setor de informática e automação, – Modificada pela Lei nº 10.176/01, – Modificada pela Lei nº 11.077/04 e – Modificada pelo Decreto nº 5.906/06 – Modificada pelo Decreto nº 7.010/09 • Concede incentivo fiscal às empresas de informática que investem em P&D no país, localizadas fora da ZFM, mediante o desconto no recolhimento do IPI, referente ao produto a ser fabricado no Brasil. – Empresas devem aplicar o mínimo de 4% do faturamento em P&D, segundo determinada distribuição de aplicação – Em contra-partida, recebem desconto do IPI – O desconto do imposto recai apenas em produtos de informática e automação que atendam às exigências do Processo Produtivo Básico (PPB). @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 49
  • 50. FINANCIAMENTO DIRETO @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 50
  • 51. Linhas de atuação da FINEP • Agência de fomento de C,T&I – Financiamento não-reembolsável para Instituições Cientificas e Tecnológicas (ICTs); – Subvenção econômica para empresas; • Banco de financiamento da inovação – Financiamento reembolsável (Crédito), Capital de Risco, Fundos de Aval para empresas; @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 51
  • 52. Instrumentos disponíveis na FINEP @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 52
  • 53. Linhas de atuação da FINEP para empresa • Recursos reembolsáveis – Programa Nacional • INOVA BRASIL: Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas Brasileiras; – Programas Regionais; • JURO ZERO: Programa Regional de financiamento a pequenas empresas inovadoras, com juro zero; • PRIME: Programa Primeira Empresa Inovadora; • Recursos não-reembolsáveis – Programa Nacional; • SUBVENÇÃO ECONÔMICA: Programa de subvenção econômica às empresas para atividades de PD&I e absorção de RH; – Programas Regionais; • PRIME: Programa Primeira Empresa Inovadora; • PAPPE - Subvenção: Programa de Apoio a Pesquisa em Empresa; @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 53
  • 54. Linhas de atuação da FINEP para empresa • Capital de Risco – Programa Nacional • INOVAR: Programa de incentivo ao capital empreendedor; • Outros Instrumentos – Aqui tem FINEP – Prêmio FINEP de Inovação @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 54
  • 55. Linhas de atuação da FINEP para empresa Fonte: FINEP @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 55
  • 56. Os financiamentos FINEP e os estágios de desenvolvimento do projeto Fonte: FINEP @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 56
  • 57. FINEP Inova Brasil • Financiamento reembolsável de projeto com valor de R$ 1 milhão a R$ 100 milhões; – Taxa anual de juro: entre 4,0 e 5,0 %, conforme setor da PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo) – Operação total com duração de até 100 meses, sendo 20 de carência (apenas pagamento dos os juros sobre o saldo devedor) e 80 para amortização; – Prazo de execução do projeto de até 2 anos (???); – Exige garantias (Fiança Bancária Hipoteca, Penhor, Alienação Fiduciária, outras); • Projeto de Inovação de produto, processo ou serviço que contribua para a melhoria da competitividade da organização • A FINEP participa com até 90% do valor total do projeto. • Projeto pode ser submetido em qualquer momento ao longo do ano • Cobre despesas de custeio ou investimento, desde que ligadas a atividades de P&D; @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 57
  • 58. FINEP Inova Brasil Fonte: FINEP @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 58
  • 59. FINEP Inova Brasil http://www.finep.gov.br/programas/inovabrasil.asp#prazo @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 59
  • 60. FINEP Prime • Financiamento a micro e pequenas empresas inovadoras, • Apóia a empresa na fase crítica de nascimento – Empresas nascentes, registradas na Junta Comercial, com até 24 meses de existência, contados a partir da data de constituição da pessoa jurídica até a data de encerramento das inscrições. • Micro e pequenas Empresas (até R$ 10,5 milhões) • Valor dos projetos: R$ 240 mil – Financiamento não reembolsável (R$ 120 mil), em 12 meses + – Financiamento reembolsável Juro Zero (R$ 120 mil), mais 12 meses • Contrapartida mínima de 5% do valor não reembolsável (R$ 6 mil) Subvenção PRIME Programa Juro Zero Fonte: FINEP @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 60
  • 61. FINEP Prime • Programa em parceria com “operadores locais/regionais” (Incubadoras e Parques Tecnológicos) em todo o Brasil – 17 incubadoras – Cietec (SP), Fipase (SP), FVE/Univap (SP), Biominas (MG), Fumsoft (MG), Inatel (MG), Coppe/UFRJ (RJ), Instituto Gênesis (RJ), BioRio (RJ), Celta (SC), Instituto Gene (SC), PUC/Raiar (RS), Faurgs/CEI (RS), Cide (AM), Parque Tecnológico da Paraíba (PB), Cesar (PE), Cise (SE) • Kit do PRIME para os recursos não reembolsáveis; Fonte: FINEP @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 61
  • 62. FINEP Prime http://www.finep.gov.br/programas/prime.asp @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 62
  • 63. FINEP Juro Zero • Financiamento a micro e pequenas empresas inovadoras, – Sem juros; – Sem carência; – Sem necessidade de apresentação de garantias – [Sem burocracia] – Em cem parcelas • Pequenas Empresas (até R$ 10,5 milhões) • Valor dos projetos: R$ 100 a R$ 900 mil • Projetos e planos de negócios que representem uma inovação em seu setor de atuação. • Não há carência, e o empresário começa a pagar no mês seguinte à liberação do empréstimo. • Parceria regional – Novos parceiros regionais em fase de seleção @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 63
  • 64. FINEP Juro Zero • Como não há necessidade de garantias reais, foi criada uma composição alternativa de garantias para avalizar o financiamento. – Os sócios da empresa proponente afiançam 20% do total. – Além disso, em cada empréstimo, há um desconto antecipado de 3% no valor liberado aos empreendimentos; – Estes 3% alimenta um fundo de reserva correspondente a 30% do total de financiamentos; – Após a quitação do empréstimo, e caso não haja inadimplência, esta “contribuição”, corrigida pelo IPCA, é devolvida às empresas. – Os 50% restantes são assegurados por um Fundo de Garantia de Crédito criado pelos agentes locais em cada uma das regiões escolhidas. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 64
  • 65. FINEP Juro Zero Parceiros Estado Parceiro Endereço Sítio na Internet Bahia FAPESB - Rua Aristides Novis, 203 http://www.fapesb.ba.gov.br/?page_id=2596 Fundação de Colina de São Lázaro Amparo à Salvador, BA Pesquisa do CEP 40.210-720 Estado da Bahia Santa ACATE - Rua Lauro Linhares, 589 http://www.acate.com.br/index.asp?dep=23 Catarina Associação 3º andar Bairro Trindade Catarinense de Florianópolis, SC Empresas de CEP 88.036-001 Tecnologia Paraná FIEP - Av. Comendador Franco, http://www.fiepr.org.br/FreeComponent9438 Federação das 1341 content68723.shtml Indústrias do Curitiba, PR Estado do CEP 80215-090 Paraná Pernambuco Porto Digital Rua do Apolo, 181, http://www.portodigital.com.br/ Bairro do Recife Recife, PE CEP 50.030-220 Minas FIEMG - Av. do Contorno, nº 4.520, http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid= Gerais Federação das 8º andar 5746 Indústrias do Bairro Funcionários Estado de Belo Horizonte, MG Minas Gerais CEP 30.110- 090 @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 65
  • 66. FINEP Juro Zero http://www.jurozero.finep.gov.br/jurozero_prod/autenticar.do @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 66
  • 67. FINEP Subvenção Econômica • Financiamento não reembolsável para empresas inovadoras, através de chamada pública; • Previsto na Lei de Inovação • Realizado desde 2006 • Certame nacional @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 67
  • 68. O Edital Finep de Subvenção Econômica Chamada Pública Subvenção Econômica 2010 • Objetivo  Recursos de subvenção econômica (recursos não-reembolsáveis) para desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores dentro de áreas consideradas estratégicas nas políticas públicas federais, por empresas brasileiras • Valores por projetos a serem solicitados à FINEP/FNDCT: de R$ 500 mil à R$ 10 milhões. • Contra-partida: • Prazo de execução do projeto: até 36 (trinta e seis) meses. • Prazo de submissão de proposta : 13/10/2010 @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 68
  • 69. O Edital Finep de Subvenção Econômica Chamada Pública Subvenção Econômica 2010 • Áreas e Temas:  Área 1: TIC;  Área 2: Energia;  Área 3: Biotecnologia;  Área 4: Saúde;  Área 5: Defesa;  Área 6: Desenvolvimento Social. • Área 1: TIC  Desenvolvimento de processos de fabricação no Brasil ou projetos de circuitos integrados,componentes eletrônicos para mostradores e memórias, dispositivos optoeletrônicos, magnetoeletrônicos, ferroelétricos e microeletromecânicos (MEMs).  Desenvolvimento de dispositivos, equipamentos ou sistemas inovadores para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, claramente capazes de alavancar a empresa para o mercado externo, nas áreas de segurança pública, mobilidade urbana e governo eletrônico.  Desenvolvimento de equipamentos, dispositivos e sistemas inovadores para comunicações de alta velocidade, capazes de impactar de forma significativa a implementação do backbone do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 69
  • 70. FINEP Subvenção Econômica http://www.finep.gov.br/programas/subvencao_economica.asp @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 70
  • 71. FINEP PAPPE Integração • PAPPE Integração – Programa de Apoio a Pesquisa em Empresas • Programa concebido pelo MCT para ser executado pela Finep em parceria para financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos ou processos executadas por pesquisadores trabalhando em – ou em estreita colaboração com – empresas de base tecnológica • Programa em parceria com as FAP’s estaduais, SEBRAE e Federações Estaduais das Indústrias • Até março de 2010, foram 17 propostas aprovadas:  AM, BA, CE, MA, PE, PI, RN, DF, GO, MS, ES, MG, RJ, SP, PR, RS, SC  R$ 150 milhões do FNDCT  R$ 115 milhões de contrapartida dos parceiros • No Estado de São Paulo, em razão da existência do PIPE, a FAPESP e a Finep fizeram um acordo para implementar o programa PAPPE com características diferentes e conceberam o programa PAPPE-PIPE III @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 71
  • 72. FINEP PAPPE Integração http://www.finep.gov.br/programas/integracao.asp @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 72
  • 73. FINEP Outros Instrumentos • Ações de Fundo Setoriais e Ações Transversais – Ex: ações do FUNTTEL • Aqui tem FINEP – Programa de difusão da cultura inovadora, que promove palestras e workshops em todo o país por meio de parcerias locais, regionais e nacionais • Prêmio FINEP – Premiação de inovação do país. – Em onze edições, o Prêmio já se consolidou como uma forma de reconhecer e premiar esforços inovadores de empresas e instituições de pesquisa. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 73
  • 74. Outros editais: caso do Edital Funtel • Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009 • Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 02/2009 @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 74
  • 75. Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009 • Objetivo  Selecionar projetos cooperativos entre ICTs e empresas de produtos ou protótipos industriais inovadores em áreas e temas prioritários  Projetos em parceria ICT-Empresa • Áreas e temas prioritários  Área 1 - Sistemas de comunicações sem fio em banda larga  Produtos e componentes para acesso em banda larga e transmissão;  Rádio cognitivo (IEEE 802.22);  Sistemas Ultra Wide Band (UWB); encoder H.264 para ISDB-T  Área 2 - Plataformas de serviços de telecomunicações baseados no protocolo IP  Área 3 - Sistemas de comunicações óticas  Equipamentos e componentes usados em soluções de transporte e acesso em comunicação ótica, tais como multiplexadores, switches e equipamentos terminais de rede e de usuário.  Área 4 - Software para telecomunicações  Aplicativos interativos aderentes aos padrões do SBTVD com impactos nas áreas de saúde, educação, acessibilidade e governo eletrônico;  Aplicações para dispositivos móveis nas áreas de saúde, educação, acessibilidade e governo eletrônico @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 75
  • 76. Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009 • Recursos totais de até R$ 95.000.00,000 não- reembolsáveis • Valor mínimo de R$ 3.000.00,00 (Áreas 1 a 3) e R$ 1.000.000,00 (Área 4), divididos em parcelas anuais; • Prazo de execução: até 36 meses • Despesas apoiáveis  Despesas de custeio (material de consumo, software, serviços de terceiros pessoa física ou jurídica etc);  Despesas de capital (equipamento, material permanente, livro, obra e reforma etc);  Despesas administrativas (até 5% do total do projeto). @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 76
  • 77. Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009 • Contrapartida da ICT  Mínimo de 2% a 20% do total do projeto (financeira ou não financeira), conforme previsão • Contrapartida da Empresa @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 77
  • 78. Fapemig • Parceiro FINEP no Programa PAPPE Subvenção/Integração • Várias linhas de apoio a inovação @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 78
  • 79. Fapemig Apresentação de Fabiano de Souza Valentim, FAPEMG @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 79
  • 80. Fapemig Fonte: OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA PROJETOS DE INOVAÇÃO, Fapemig @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 80
  • 81. CNPq Programa RHAE • RHAE: Recursos Humanos em Áreas Estratégicas; • Apoio às atividades de inovação por meio de bolsas para inserção de mestres e doutores nas empresas através de Chamadas Públicas:; • Revitalizado pela Lei de Inovação • Realizado desde 1997 • Certame nacional • As propostas de projetos devem estar abrangidas nos temas constantes da PDP: @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 81
  • 82. O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE Pesquisador na Empresa • Objetivo do Edital  Apoiar as atividades de pesquisa tecnológica e de inovação, por meio da inserção de mestres ou doutores,em empresas de micro, pequeno e médio porte, atendendo aos objetivos do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (Plano CTI 2007-2010 - http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/66226.html) e as prioridades da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP - http://www.mdic.gov.br/pdp/index.php/sitio/inicial)  Temas dos projetos advindos dos Programas Estruturantes para Sistemas Produtivos da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)  Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas (Tecnologias de Informação e Comunicação,Nanotecnologia, Biotecnologia, Complexo Industrial da Defesa, Complexo Industrial da Energia Nuclear e Complexo Industrial da Saúde), bem como a indústria aeroespacial).  Programas Para Fortalecer Competitividade (Complexo Automotivo, Indústria de Bens de Capital, Indústria Naval e de Cabotagem, Indústria Têxtil e de Confecções, complexo de Couro, Calçados e Artefatos, setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, setor de Madeira e Móveis, Indústria de Transformados Plásticos, Complexo Produtivo do Biodiesel, a Agroindústria, Construção Civil e Complexo de Serviços).  Programas para Consolidar e Expandir Liderança (Complexo produtivo do Bioetanol, Complexo industrial do Petróleo, Gás e Petroquímica, Complexo Aeronáutico e Complexos produtivos de Mineração, Siderurgia, Celulose e Carnes) @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 82
  • 83. O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE Pesquisador na Empresa • Cronograma Eduardo Grizendi @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 83
  • 84. O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE Pesquisador na Empresa • Os projetos devem ser de desenvolvimento tecnológico de produtos ou processos • O prazo máximo do projeto é de 30 meses • O valor máximo por projeto a ser solicitado ao CNPq é de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) em bolsas, nas modalidades de:  SET (Bolsas de Estímulo à Fixação de Recursos Humanos de Interesse dos Fundos Setoriais):  A, B e C (para doutores)  D, E e F (para mestres)  I (para alunos de graduação)  DTI (bolsas de Desenvolvimento Tecnológico Industrial), todos os níveis;  EV (bolsas de Especialista Visitante), todos os níveis e  ATP (Apoio Técnico em Extensão no País), todos os níveis. • A contrapartida mínima de 20% do valor do projeto, em recursos financeiros ou não financeiros @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 84
  • 85. Política de Inovação do BNDES Fonte: BNDES Fonte: BNDES @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 85
  • 86. Classificação de porte da Empresa no BNDES Fonte: BNDES @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 86
  • 87. BNDES Capital Inovador • Objetivo: apoiar os esforços inovativos alinhados com a estratégia e previstos nos Planos de Investimento em Inovação das empresas; • Itens Financiáveis: infra-estrutura física + ativos tangíveis e intangíveis • Modalidade Direta: financiamento e/ou capitalização • Valor Mínimo: R$ 1 milhão • Custo: TJLP + Taxa de Risco (ROB < R$ 60 milhões: isentas) • Participação: até 100% • Prazo: até 12 anos • Garantias: definidas na análise – Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 87
  • 88. BNDES Inovação Tecnológica • Objetivo: apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com risco tecnológico e oportunidade de mercado, compreendendo o desenvolvimento de produtos e/ou processos novos (para o mercado nacional) ou significativamente aprimorados • Modalidade direta: financiamento e/ou capitalização • Valor Mínimo: R$ 1 milhão • Custo: 4,5% a.a • Participação: até 100% • Prazo: até 14 anos • Garantias: definidas na análise – Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 88
  • 89. BNDES Inovação Produção • Objetivo: apoiar projetos de investimento que visem à implantação, expansão e modernização da capacidade produtiva, necessárias à absorção dos resultados do processo de pesquisa e desenvolvimento ou inovação; e projetos de pesquisa e desenvolvimento ou inovação que apresentem oportunidade comprovada de mercado, inclusive o desenvolvimento de inovações incrementais de produtos e/ou processos. • Modalidade direta: financiamento • Valor Mínimo: R$ 3 milhões • Custo: – TJLP (6% a.a.) + 0,9% a.a. + Taxa de Risco de Crédito (até 3,57%a.a.); – Equipamentos importados: Cesta de Moedas + 0,9% a.a. + Taxa de Risco (até 3,57% a.a.) • Participação: – MPME: até 100% dos itens financiáveis – Grande empresa: até 80% • Garantias: definidas na análise – Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 89
  • 90. BNDES PROSOFT - Empresa • Objetivo: apoiar, na forma de financiamentos ou subscrição de valores mobiliários, a realização de investimentos e planos de negócios de empresas produtoras de softwares e fornecedoras de serviços de TI. • Modalidade: direta e indireta: – No caso de operações diretas as empresas poderão contratar serviços de assessoria na estruturação do Plano de Negócios junto à Sociedade SOFTEX, que se encarregará de encaminhá-lo ao BNDES • Valor Mínimo: a partir de R$ 1 milhão, sem limite de valor máximo; • Taxas as mais baixas da Políticas Operacionais do BNDES – (MPME: TJLP+1% aa; GE: TJLP+3% aa); • Participação: até 100%, se alinhado com a PDP, até 85% se ITES-BPO (IT Enabled Services – Business Process Outsourcing) • Prazos de carência e amortização negociados; • Garantias: – Financiamentos de até R$ 10 milhões: fiança dos sócios controladores; e – Financiamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise da operação. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 90
  • 91. BNDES PROSOFT - Empresa • Capital de risco: – Valor do aporte: a partir de R$ 1 milhão; – Participação do BNDES no capital da empresa: até 40% do capital social total; – Fundo de resgate: será constituído fundo de resgate das ações da BNDESPAR, com o lucro da empresa. – Critério específico: não será exigido drag along; o compromisso de abertura de capital será exigido apenas para grandes empresas no prazo de 5 (cinco) anos após o aporte de recursos. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 91
  • 92. BNDES PROSOFT - Empresa Fonte: BNDES @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 92
  • 93. BNDES PROSOFT - Comercialização • Financiamento à aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil, exclusivamente por intermédio das Instituições Financeiras Credenciadas • Clientes – Empresas com sede e administração no país; e – Administração pública direta ou indireta. • Itens Passíveis de Apoio – Licença total ou parcial dos direitos de propriedade intelectual de programas de computador nacionais desenvolvidos por fornecedores credenciados junto ao BNDES, e prestação de serviços correlatos, tais como consultoria, implantação, integração, treinamento, customização, etc.; – Aquisição total ou parcial dos direitos de propriedade intelectual de programas de computador nacionais desenvolvidos por fornecedores credenciados junto ao BNDES, e prestação de serviços correlatos, tais como consultoria, implantação, integração, treinamento, customização, etc. • O valor financiado dos serviços correlatos será limitado a 150% do valor do produto a ele associado, não havendo necessidade de credenciamento dos prestadores desses serviços. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 93
  • 94. BNDES PROSOFT - Exportação • Modalidades: – BNDES Exim Pré-embarque • Financiamento para o desenvolvimento de software e serviços de TI nacionais a serem exportados. – BNDES Exim Pós-embarque • Apoio à comercialização, no exterior, de software e serviços de TI nacionais, na modalidade supplier's credit. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 94
  • 95. BNDES Cartão • Objetivo: baseado no conceito de cartão de crédito, visa financiar de forma ágil e simplificada os investimentos das MPMEs. • Limite de até R$ 1 milhão, por banco emissor • Prestações fixas em até 48 meses • Taxa de juros atrativa: 0,98% a.m. (julho/2010) • Crédito rotativo e pré-aprovado • Uso automático • Mais de 137 mil itens, incluindo: – Máquinas, equipamentos, matrizes, moldes, softwares, computadores, móveis, motocicletas* e veículos utilitários; – Insumos industriais (resinas, têxtil, coureiro-calçadista, moveleiro, rochas ornamentais, farinho de trigo, embalagens, papel imune e laminados metálicos ou plásticos); – Autopeças e pneus novos* para caminhões, ônibus, tratores e implementos rodoviários, agrícolas e industriais; – Materiais para construção civil. – Motocicletas, quadriciclos e triciclos de até 300cc @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 95
  • 96. BNDES Cartão • A partir de setembro de 2008, serviços de: – Avaliação de conformidade (calibração, certificação, ensaios laboratoriais), normalização, regulamentação técnica e metrologia; – Acreditação para hospitais e demais instituições de saúde. • Ampliação , a partir de Junho de 2009, contemplando: – Design, Ergonomia e Modelagem de produto; – Prototipagem; – Resposta técnica de alta complexidade; – Técnico-especializados em eficiênciaenergética e impacto ambiental; – Desenvolvimento de embalagens; – Extensão tecnológica; e – Projeto de experimento. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 96
  • 97. BNDES Cartão • Inovação – PI: – Aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de tecnologia (contratos averbados no INPI); – Avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual; • Inovação - Software: – Avaliação da qualidade de software: • Avaliação CMMI; • Avaliação e implementação MPS.BR; • Avaliação MEDE-PROS (CTI/CenPRA). @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 97
  • 98. BNDES Cartão https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes/ @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 98
  • 99. FINANCIAMENTO INDIRETO @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 99
  • 100. A Lei do Bem • MP do Bem, depois Lei do Bem (Capítulo III da Lei nº 11.196 11/2005) – Prevista na Lei de inovação – Cria incentivos fiscais de apoio às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas. – Regulamentada pelo decreto nº 5.798 de 06/2006. • Vários capítulos na MP e na Lei do Bem – “Institui o .. ; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica; altera o ...”. – Capítulo III - DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA • O centro de atenção é a empresa @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 100
  • 101. A Lei do Bem Os principais Incentivos Fiscais • Dedução de 100% dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL • Dedução de mais 60% (100+60=160%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL • Dedução de mais 20% (160+20=180%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL, incrementando o número de pesquisadores (RH) • Dedução de mais 20% (180+20=200%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL, através de pagamentos vinculados a patente concedida ou cultivar registrado • Redução de 50% de IPI na aquisição de máquinas em equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica • Depreciação Acelerada integral no ano da aquisição, de máquinas em equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica • Amortização Acelerada na aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de destinados à P&D de Inovação Tecnológica • Redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares”. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 101
  • 102. Resumo dos Incentivos Fiscais da Lei do Bem Principais Incentivos Fiscais da Lei do Bem Dedução Adicional de Dispêndios (*) 60% automático 10% com incremento de <= 5 % dos pesquisadores 20% com incremento de > 5 % dos pesquisadores BC do IRPJ & CSLL 20% para patente concedida Depreciação Integral no ano de aquisição de ativos tangíveis Amortização acelerada para ativos intangíveis Redução de IPI 50% na aquisição de equipamentos Redução a IR Retido na Fonte 0 (zero) em remessas para registro e manutenção de patentes (*) incluem-se os dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País com universidade e instituição de pesquisa @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 102
  • 103. Resumo dos benefícios da Lei do Bem Estimativa dos Benefícios da Lei do Bem Recuperação de Despesas Operacionais com M.O. interna e serviços de terceiros entre 20,4 a 34% 10% ou alíquota 0 (zero) no IR Retido na Remessas no exterior Fonte Ativos tangíveis - máquinas e equipamentos ganho financeiro da depreciação integral Ativos intangíveis ganho financeiro da amortização acelerada Redução de Ativos tangíveis - máquinas e equipamentos 50% do IPI @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 103
  • 104. Dispêndios contratadas com instituição de pesquisa • Dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas com instituição de pesquisa – § 1º. O disposto no inciso I do caput deste artigo [refere-se ao Art. 3º, I do Decreto] aplica-se também aos dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País com universidade, instituição de pesquisa ou inventor independente de que trata o inciso IX do art. 2o da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, desde que a pessoa jurídica que efetuou o dispêndio fique com a responsabilidade, o risco empresarial, a gestão e o controle da utilização dos resultados dos dispêndios. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 104
  • 105. Atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica • Pesquisa básica dirigida: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir conhecimentos quanto à compreensão de novos fenômenos, com vistas ao desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas inovadores; • Pesquisa aplicada: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir novos conhecimentos, com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos, processos e sistemas; • Desenvolvimento experimental: os trabalhos sistemáticos delineados a partir de conhecimentos pré-existentes, visando a comprovação ou demonstração da viabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviços ou, ainda, um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos; • Tecnologia industrial básica: aquelas tais como a aferição e calibração de máquinas e equipamentos, o projeto e a confecção de instrumentos de medida específicos, a certificação de conformidade, inclusive os ensaios correspondentes, a normalização ou a documentação técnica gerada e o patenteamento do produto ou processo desenvolvido; e • Serviços de apoio técnico: aqueles que sejam indispensáveis à implantação e à manutenção das instalações ou dos equipamentos destinados, exclusivamente, à execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação tecnológica, bem como à capacitação dos recursos humanos a eles dedicados;). @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 105
  • 106. Controle dos benefícios • “Art. 10. Os dispêndios e pagamentos de que tratam os arts. 3º ao 9º: I - deverão ser controlados contabilmente em contas específicas; e • Art. 14. A pessoa jurídica beneficiária dos incentivos de que trata este Decreto fica obrigada a prestar ao Ministério da Ciência e Tecnologia, em meio eletrônico, conforme instruções por este estabelecidas, informações sobre seus programas de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, até 31 de julho de cada ano. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 106
  • 107. Formulário MCT Ano Anterior ao Ano 5.1. ITENS DE DISPÊNDIOS de Referência de Referência 1. Recursos Humanos 2. Serviços de Terceiros 2.1. Contratados (§1º do Art. 3º do decreto n° 5.798/06) Universidades Instituição de Pesquisa Inventos Independentes 2.2. Valores Transferidos (Art. 7º e seu §1º do decreto n° 5.798/06) Microempresas Empresas de Pequeno Porte Inventor Independente Valor Total 2.3. Outros (Item 2°, inciso II alínea "e" do decreto n° 5.798/06) Especifique: Você pode inserir 500 caracteres. 3. Material de Consumo Sub Total de Custeio = 1 + 2 + 3 4. Remessa por Tecnologias do Exterior (Inciso V do art. 3° do decreto n° 5.798/06) 5. Dispêndio de projetos de P&D em ICT (Art. 19A da Lei n° 11.196/05) Total de Custeio (I) = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 107
  • 108. Formulário MCT 5.1.1. EQUIPAMENTOS POR LINHA DE P&D OBSERVAÇÕES: 1. Relacionar os equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobressalentes e ferramentas que acompanham esses bens, destinados a Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico. 2. Em "LINHA DE P&D", selecionar o número correspondente a mesma (ver 4.1 do Programa de P&D). 3. Especificar o produto e sua marca, nº de patrimônio e o local da sua instalação, e o(s) projeto(s) a que se destina. RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS POR LINHA DE P&D: Outra Linha Linha de P&D Origem Nº Nota Fiscal Especificação Marca Nº de Projeto Quantidade Valor Total de P&D 5.1.2. SERVIÇOS DE TERCEIROS OBSERVAÇÕES: 1. Em "LINHA DE P&D", selecionar o número correspondente a mesma (ver 4.1 do Programa de P&D). 2. Em "PRESTADOR DE SERVIÇO", incluir inventores independentes, ICTs e Micro e Pequenas Empresas (conforme §1º do Art. 3º e Art. 7º do Decreto nº. 5.798/06), se aplicáveis. 3. Incluir dispêndios efetivados em projeto a ser executado por ICT (conforme Art. 19-A da Lei 11.196/05). RELAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERCEIROS: Linha de P&D Situação Prestador de Serviço CNPJ/CPF Quantidade Serviço Realizado Valor Total @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 108
  • 109. Formulário MCT 5.5. INCENTIVOS FISCAIS DO PROGRAMA ANTES DE PREENCHER, LER AS OBSERVAÇÕES ABAIXO COM ATENÇÃO: 1. Para efeito das deduções adicionais dos itens 2.1 a 2.4, os dispêndios realizados para remessas por tecnologias do exterior não são passíveis do usufruto dos incentivos do Art. 8º. 2. O incentivo especificado no item 2.5 não pode ser acumulado com incentivos fiscais previstos nos Arts. 17 e 19 da Lei nº. 11.196/05, conforme §1º do Art. 19-A dessa lei. 3. Todos os dispositivos legais citados estão dispostos no Decreto 5.798/06, com exceção do item 2.5. 4. As opções de depreciação acelerada, especificadas nos itens 8.1 e 8.2, não podem ser aplicadas, cumulativamente, para um mesmo ativo, conforme §2º do Art. 9º do Decreto nº. 5.798/06. 5. As opções de amortização acelerada, especificadas nos itens 9.1 e 9.2, não podem ser aplicadas, cumulativamente, para um bem intangível, conforme §2º do Art. 9º do Decreto nº. 5.798/06. Data (mm/aaaa) do início da fruição dos incentivos: R$(Reais) Ano Anterior Ano Incentivos Fiscais ao de Referência de Referência 1. DEDUÇÃO, para efeito de apuração do lucro líquido, da soma dos dispêndios de custeio realizados no ano de referência (Inc. I do Art. 3º) 2. DEDUÇÕES ADICIONAIS 2.1. DEDUÇÃO, para efeito de apuração do lucro líquido e da base de cálculo da CSLL, de até 60% da soma dos dispêndios realizados no ano de referência (Art. 8º) 2.2. Mais 20%, no caso de incremento do número de pesquisadores contratados no ano de referência acima de 5%, em relação à média dos pesquisadores com contrato no ano anterior (Inc. I do §1º do Art. 8º) - se aplicável 2.3. Mais 10%, no caso de incremento do número de pesquisadores contratados no ano de referência em até 5%, em relação á média dos pesquisadores com contrato no ano anterior (Inc. II do §1º do Art. 8º) - se aplicável 2.4. Sem prejuízo das deduções adicionais anteriores, mais 20%, no caso de patente concedida ou cultivar registrado(§4º do Art. 8º) - se aplicável 2.5. De 50% a 250% dos dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica executada por ICT (Inc. I do §1º do Art. 19A da Lei nº 11.196/05) 3. TOTAL DE DEDUÇÕES (3) = 2.1 + 2.2 + 2.3 + 2.4 + 2.5 @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 109
  • 110. A Lei de Informática • Início na Lei nº 8.248/91 – Capacitação do setor de informática e automação, – Modificada pela Lei nº 10.176/01, – Modificada pela Lei nº 11.077/04 e – Modificada pelo Decreto nº 5.906/06 – Modificada pelo Decreto nº 7.010/09 • Concede incentivo fiscal às empresas de informática que investem em P&D no país, localizadas fora da ZFM, mediante o desconto no recolhimento do IPI, referente ao produto a ser fabricado no Brasil. – Empresas devem aplicar o mínimo de 4% do faturamento em P&D, segundo determinada distribuição de aplicação – Em contra-partida, recebem desconto do IPI – O desconto do imposto recai apenas em produtos de informática e automação que atendam às exigências do Processo Produtivo Básico (PPB). @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 110
  • 111. A Lei de Informática Incentivos Fiscais • Isenção e Redução do IPI – Microcomputadores portáteis e unidades de processamento digital de pequena capacidade, baseadas em microprocessadores, até R$ 11.000,00 (onze mil reais), o Quando produzidos, na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA e da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE:  até 31 de dezembro de 2014, são isentos do IPI; o Quando produzidos em outros pontos do território nacional, as alíquotas do IPI ficam reduzidas nos seguintes percentuais:  95% (noventa e cinco por cento), de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2014; – Outros bens de informática e automação, o Quando produzidos na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da ADA e da ADENE, em:  95% (noventa e cinco por cento), de 1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2014; o Quando produzidos em outros pontos do território nacional, em:  80% (oitenta por cento), de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2014; @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 111
  • 112. A Lei de Informática Bens e serviços de informática e automação incentivados (art. 2º do Decreto nº 7.010/09). • “Art. 2o Para fins do disposto neste Decreto, consideram-se bens e serviços de informática e automação: – I - componentes eletrônicos a semicondutor, optoeletrônicos, bem como os respectivos insumos de natureza eletrônica; – II - máquinas, equipamentos e dispositivos baseados em técnica digital, com funções de coleta, tratamento, estruturação, armazenamento, comutação, transmissão, recuperação ou apresentação da informação, seus respectivos insumos eletrônicos, partes, peças e suporte físico para operação; – III - programas para computadores, máquinas, equipamentos e dispositivos de tratamento da informação e respectiva documentação técnica associada (software); – IV - serviços técnicos associados aos bens e serviços descritos nos incisos I, II e III; – V - os aparelhos telefônicos por fio com unidade auscultador-microfone sem fio, que incorporem controle por técnicas digitais, Código 8517.11.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; – VI - terminais portáteis de telefonia celular, Código 8517.12.31 da NCM; e – VII - unidades de saída por vídeo (monitores), classificadas nas, Subposições 8528.41 e 8528.51 da NCM, desprovidas de interfaces e circuitarias para recepção de sinal de rádio freqüência ou mesmo vídeo composto, próprias para operar com máquinas, equipamentos ou dispositivos baseados em técnica digital da Posição 8471 da NCM (com funções de coleta, tratamento, estruturação, armazenamento, comutação, transmissão, recuperação ou apresentação da informação). @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 112
  • 113. A Lei de Informática Contrapartida da empresa • Produzir conforme Processo Produtivo Básico • Investir em P&D • Implantar Sistema de Qualidade e Programa de Participação nos Lucros ou Resultados • Manter Regularidade Fiscal • Entregar anualmente o Relatório Demonstrativo do cumprimento das obrigações ao MCT @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 113
  • 114. A Lei de Informática Processo Produtivo Básico - PPB • Tem na Legislação da Zona Franca de Manaus e na Lei de Informática. • Definição – Leis nº 8.387, de 30.12.1991 e nº 10.176, de 11.01.2001) – “Conjunto mínimo de operações, no estabelecimento fabril, que caracteriza a efetiva industrialização de determinado produto.” • Antes de 1990: Índice de nacionalização. @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 114
  • 115. A Lei de Informática Investimentos em P&D • Apuração da obrigação para empresas com faturamento > 15 milhões – Art. 15 da MP472: para PC’s de até R$ 11.000,00, unidades de discos magnéticos e ópticos, circuitos impressos com componentes elétricos e eletrônicos montados, gabinetes e fontes de alimentação os percentuais para investimentos serão reduzidos em25% até 31/12/2014 – 30% em Instituições Públicas • Apuração da obrigação para empresas com faturamento <= 15 milhões – 100% em projetos internos @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 115
  • 116. A Lei de Informática Investimentos em P&D em empresas com faturamento >= 15 milhões @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 116
  • 117. A Inovação para a Empresa Baseado em apresentação do Instituto Inovação Novo Produto Melhoria em Produto Programas de financiamento das agências (FINEP, CNPq, etc.) Novo Processo Melhoria em Processo = Novo Mercado Novo Matéria Prima Nova Estratégia de Marketing Novo Metódo Organizacional @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 117
  • 118. INVESTIMENTO @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 118
  • 119. Capital de Risco • Capital de Risco, “Venture Capital” ou Capital Empreendedor; • Modalidade de investimento que envolve participação, através da aquisição de ações ou de outros ativos, em empresas com alto potencial de crescimento e rentabilidade, com vistas à realização de expressivos ganhos de capital a médio e longo prazos. • Operação compartilha os riscos do empreendimento, selando uma união de esforços entre provedor e tomador de recursos para promover a agregação de valor à empresa. . @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 119
  • 120. A lógica do Capital de Risco Crescimento acelerado Receitas, lucros da empresa e sustentado Alteração da trajetória de crescimento sustentado da empresa Crescimento “normal” auto-sustentado Tempo de vida da empresa aporte de capital Adaptado de Eccelera apud Apresentação de André Calazans, Finep @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 120
  • 121. Tipos de Capital de Risco e Aplicações ou de Cunhado, Tio, .. Adaptado de Apresentação de André Calazans, Finep @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 121
  • 122. Investidores Anjos • O financiamento de capital semente em empresas nascentes se dá principalmente pelos Investidores Anjos – "Business Angels", em inglês; • Investidores Anjos: – indivíduos, pessoas físicas, que investem recursos financeiros em participações acionárias em um determinado negócio, geralmente resultante de inovação tecnológica ou de mercado, com forte potencial de crescimento, e com perspectiva de retorno elevado, a médio e longo prazo, sobre o capital investido; • Geralmente, investem subscrevendo uma fração minoritária do capital da empresa nascente, sem necessariamente participação direita na gestão; @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 122
  • 123. Investidores Anjos • Organizam-se em redes locais por que: – Gostam de trabalhar juntos com outros pares, – Juntos, conseguem financiar projetos maiores, que um Investidor Anjo sozinho não poderia fazer ou não gostaria de ariscar inteiramente. – Investem localmente em empresas que podem visitar facilmente, sem precisar de grandes deslocamentos. • As redes são geralmente organizadas como: – Clubes informais de pessoas físicas; – Associação privada sem fins lucrativos; – Empresa de fundo de investimento; – Mistura de duas ou mais possibilidades acima. http://eduardogrizendi.blogspot.com/2010/05/o-financiamento-de-capital-semente-em.html @Eduardo Grizendi 2011 SRS, Abril de 2011 123