1. INDICAÇÃO FARMACÊUTICA
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Seminário Internacional de Indicação Farmacêutica
Itajaí, BRASIL
Junho 2012
Dra. María José Martín Calero
Grupo de Investigación en Farmacoterapia y
Atención Farmacéutica
Universidad de Sevilla, España
SEVILLA
2. GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Tem uma extensão de 504.645 km2, sendo o quarto país mais extenso da
Europa, depois da Rússia, Ucrânia e França
Altitude média de 650 metros é um dos países mais montanhosos do
continente
SEVILLA 47.190.493 habitantes (2011)
4. GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
SEVILLA
1 farmácia / 2.209 habitantes 42.831 farmacêuticos
5. GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
99% da população dispõe de uma farmácia
em seu entorno mais próximo
SEVILLA
6. Na ESPANHA
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
TITULARIDADE
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
PROPRIEDADE
1 farmácia pode ser de 1
ou mais farmacêuticos
1 farmacêutico só pode ter
1 farmácia
SEVILLA
7. ATIVIDADES DO
FARMACÊUTICO
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Atividades Atividades
orientadas orientadas
ao ao
produto paciente
NÃO CLÍNICAS CLÍNICAS
Ministerio de Sanidad y Consumo. Consenso sobre
atención farmacéutica, 2001.
SEVILLA
8. Atividades não clínicas
• Gestão de compras
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
• Armazenamento
• Conservação
• Gestão de faltas
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
• Atualização do estoque
• Controle de vencidos
• Controle Especial (vacinas,
cadeia de frio)
• Processamento de receitas
• Revisão e checagem das
receitas
• Livros de receituários…
SEVILLA
9. Oferta de serviços clínicos
• Dispensação de medicamentos de uso humano e veterinário.
• Consulta e indicação farmacêutica.
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
• Seguimento farmacoterapêutico personalizado.
• Farmacovigilância.
• Dispensação de produtos dietéticos e alimentícios
• Consulta e indicação nutricional.
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
• Consulta sanitária
• Elaboração e dispensação de Fórmulas Magistrais e
preparações oficinais
• Dispensação de medicamentos homeopáticos
• Dispensação de plantas medicinais
• Dispensação de produtos dermocosméticos e de higiene
pessoal
• Dispensação de produtos ortopédicos básicos.
• Dispensação de produtos de manutenção de lentes de
contato.
• Determinação por via seca de indicadores biológicos.
• Determinação de peso e pressão arterial.
• Participação e difusão de campanhas de educação em saúde.
SEVILLA
10. Atividades
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
clínicas
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Seguimento
Atenção
Farmaco-
farmacêutica = -terapêutico
SFT
Ministerio de Sanidad y Consumo. Consenso sobre atención
farmacéutica, 2001.
SEVILLA Foro de Atención Farmacéutica, CGCOF 2008
11. DISPENSAÇÃO
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
É o serviço profissional do farmacêutico para garantir
que os pacientes recebam e utilizem os medicamentos de
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
forma adequada as suas necessidades clínicas, na dose
precisa, durante o tempo necessário, com a informação
para seu correto processo de uso e de acordo com a
normativa vigente.
Guía Práctica para los Servicios de Atención Farmacéutica en la Farmacia
Comunitaria. Foro de Atención Farmacéutica, 2010
É a atuação profissional com maior demanda
na farmácia comunitária
SEVILLA
12. Dispensação
Indicação ou consulta
Conselho
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
Esclarecimento
Informação…
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
SEVILLA
13. Objetivos da dispensação
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
1. Entregar o medicamento e/ou produto de saúde em
Condições ótimas e de acordo com a normativa vigente.
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
2. Garantir que o paciente possua a informação mínima
necessária que o ajude a melhorar o uso do medicamento.
3. Protegê-lo de possíveis problemas decorrentes da
medicação
4. Identificar as situações nas quais o paciente possa
necessitar outro serviço: indicação, educação em saúde,
seguimento da farmacoterapia, farmacovigilância.
SEVILLA
14. A entrega física do produto não tem o
carater constitutivo
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
do ato da dispensação
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
A essência do mesmo consiste na decisão
de entregar ou não
o produto ao paciente
SEVILLA
15. Se pode produzir:
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Dispensação
sem
entrega do produto
Entrega do produto
sem
dispensação
(venda)
SEVILLA
16. Tipos de dispensação
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
Dispensação
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
ao paciente que
traz uma prescrição
médica
Dispensação
ao paciente que
solicita medicação
sem receita
médica
SEVILLA
17. Atitude do farmacêutico na
dispensação
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
O farmacêutico deve verificar
sistematicamente:
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
1. Que o paciente conhece os
objetivos do tratamento
2. Que conhece a posologia e a via de
administração correta
3. Que, com a informação disponível
neste momento, o medicamento
não é inadequado para o paciente:
- tratamento concomitante
- outras enfermidades
- gravidez
SEVILLA
18. Que condições são necessárias
neste processo?
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
• Confidencialidade
• Confiança
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
• Credibilidade
O usuário confia no
farmacêutico e sabe que
Receberá a informação adequada
SEVILLA
19. DISPENSAÇÃO
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Guía Práctica para los Servicios de Atención Farmacéutica
en la Farmacia Comunitaria. Foro de Atención Farmacéutica,
2010
SEVILLA
20. DISPENSAÇÃO SEM RECEITA MÉDICA
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
O paciente solicita O paciente confia
um medicamento na indicação do
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
concreto farmacêutico
Eu quero… O que você
me dá
para…?
SEVILLA
21. INDICAÇÃO FARMACÊUTICA
Serviço prestado pelo farmacêutico para a
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
demanda de um paciente ou usuário que não sabe qual
medicamento deve adquirir e solicita ao farmacêutico
que lhe proporcione o tratamento mais adequado para
seu problema de saúde.
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
1. Comprovar que o problema de saúde é uma
síndrome menor (não necessita de atenção médica).
2. Conseguir a remissão dos sintomas com a
mínima interferência no paciente.
SEVILLA
22. Requisitos da Indicação Farmacêutica
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
• É solicitada pelo paciente ou cuidador
• Deve ser realizada por um farmacêutico
• Tenta aliviar sintomas ou transtornos menores
• Utiliza como ferramentas terapêuticas medicamentos que não
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
requerem prescrição médica
• Baseará suas atuações em guias ou protocolos elaborados
segundo a evidência científica disponível
• A avaliação do paciente deve ser realizada com
profissionalismo, agilidade e confidencialidade
• Deve potencializar a comunicação com outros profissionais
(encaminhamento)
• Deve garantir a segurança das recomendações e a
responsabilidade sobre os resultados
• Deve estar integrada ao funcionamento operacional da
farmácia comunitária
SEVILLA
23. É solicitada pelo paciente ou cuidador, que decide que seja
o farmacêutico quem remedie o problema de saúde
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
Os pedidos de IF por terceiras pessoas,
amigos, familiares, colegas de trabalho…
não costumam trazer a informação
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
necessária para avaliar o problema de saúde
Deve ser realizada por um farmacêutico
O técnico ou auxiliar da farmácia deve
colaborar identificando as consultas de IF e
encaminhando ao farmacêutico
SEVILLA
24. A IF tenta aliviar sintomas ou trastornos menores
Síndrome menor. Problema de saúde (PS) banal, não grave (?),
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
autolimitante e de cura espontânea, com menos de 7 días de
evolução, não relacionado com manifestações clínicas de outros
problemas de saúde do paciente, nem com os efeitos indesejáveis
da medicação que está recebendo.
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Não precisa de diagnóstico médico e responde ou se alivia com um
tratamento sintomático.
Curta duração
PS percebido como
não grave e facilmente
reconhecível pelo
paciente
Não relacionado com
enfermidades do
paciente ou com
medicamentos
SEVILLA
25. Síndromes menores
- Problemas respiratórios (catarro, gripe, tosse,
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
dor de garganta, rinite alérgica, outros sintomas
respiratórios...)
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
- Problemas do trato gastrointestinal (Úlceras
bucais, azia, indigestão, nauseas e vômitos,
constipação, diarreia, hemorróidas...)
- Enjôo por movimento e sua prevenção.
- Afecções cutáneas (Eczema, dermatite, acne,
pé de atleta, verrugas, sarna, erupções cutâneas
na infância...)
SEVILLA
26. Síndromes menores
- Problemas relacionados com a dor: Cefaléias,
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
odontalgias, otalgias, dores musculoesqueléticas...
- Afecções femininas: Dismenorréia, cistite...
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
- Problemas oculares: Olho seco, conjuntivite
alérgica…
- Afecções infantis: Dermatite da fralda,
pediculose, lombrigas, aftas bucais.
SEVILLA
27. A IF utiliza como ferramentas terapéuticas medicamentos
que não requerem prescrição médica
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
Medicamento de indicação farmacêutica. Fármaco, de livre
dispensação, que se destina ao alívio de uma síndrome menor
com a finalidade de melhorar a sintomatologia do paciente e
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
cuja utilização não exceda os 7 dias.
Especialidades Especialidades
farmacêuticas não publicitárias
publicitárias que não exigem
EFP receita
SEVILLA
28. As especialidades OTC cumprem uma série de requisitos:
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- Medicamentos amplamente utilizados na clínica
- Grande experiência de uso
- Com um perfil de segurança bem conhecido
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Temos que avaliar
- O possível risco de interações (frequência e potencial
gravidade)
- Se as condições nas quais se utiliza são facilmente
reconhecíveis pelo paciente (evitando um autodiagnóstico
Inadequado e o atraso do diagnóstico adequado)
- As possíveis consequências de sua incorreta utilização:
- uso inadequado
- doses incorretas
- sobredoses
- tempo excessivo…
SEVILLA
29. Um aspecto de grande importância nas OTC é a segurança:
- Reações adversas
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- Extrato etanólico de camelia sinensis
(chá verde), alterações hepáticas
- Alarme com o uso de fenilpropanolamina
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
como descongestionante em preparados
antigripais (risco de hemorragia cerebral)
Não ultrapassar a dose recomendada de
100 mg/día
- Interações
- Hypericum perforatum
- Digoxina
- Anticonceptivos orais
- Anticoagulantes orais
- Ciclosparina…
SEVILLA
30. Outros aspectos relacionados com a segurança:
- Possibilidade de mascarar sintomas e atrasar o
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
diagnóstico. Antihistamínicos H2 OTC como antiácidos
- Abuso deliberado quando o usuário busca um efeito
recreativo: antihistamínicos, opioides (codeína asociada
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
a parecetamol)
- Dependência do fármaco: laxantes, indutores do
sono (valeriana, crataegus)
SEVILLA
31. A IF baseará suas atuações em guias ou protocolos
elaborados segundo a evidência científica disponível
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- Guias de prática clínica para as diferentes
patologias (GPC)
- Protocolos de atuação consensuados entre os
agentes de saúde
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Facilitam a tomada de decisões
As GPC são diretrizes elaboradas sistematicamente para
ajudar os clínicos e os pacientes na tomada de decisões
sobre a atenção a saúde adequada para problemas clínicos
específicos.
- GPC baseadas na opinião de expertos
- GPC baseadas em consensos
- GPC baseadas na evidência
SEVILLA
32. A GPC de qualidade deve cumprir uma série de requisitos
(Institute of Medicine, IOM, de los EE.UU.).
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- Validade
- Confiabilidade
- Flexibilidade
- Reprodutibilidade
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
- Aplicabilidade clínica
- Clareza
- Desenvolvida por uma equipe multidisciplinar
A qualidade de uma GPC se avalia com o instrumento AGREE
(Appraisal of Guidelines Research and Evaluation) desenvolvido
por pesquisadores de 13 países, validado e cujo objetivo é
oferecer um marco sistemático para a análise dos componentes
esenciais que determinam a qualidade da guia que incluem
- elaboração
- documentação
SEVILLA
33. Para facilitar a implementação de uma guia aconselha-se a
adaptação local de uma já existente de âmbito nacional.
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- Tem-se em conta aspectos locais do tipo
organizacional
- Incluem profissionais relevantes do meio
- Avaliam-se os problemas no lugar de aplicação
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
No âmbito da IF é habitual a elaboração de protocolos
desde
- Conselhos Regionais de Farmácia (CRFs)
- Associações profissionais
- Sociedades Científicas
Recursos de internet
- National Guideline Clearinghouse
- Primary Care Clinical Practice Guidelines
- UK Health Centre
- E-guidelines
SEVILLA
34. www.sing.ac.uk
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
www.medinterna.com/Office/protocolos.htm
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
www.nice.org/uk
www.tripdatabase.com
www. guidelines.gov
SEVILLA
35. A avaliação do paciente deve ser realizada com profissionalismo,
agilidade e confidencialidade
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- O problema do paciente deve ser resolvido com eficácia, de forma
ágil e sem demora desnecessária.
- A IF não deve interferir com a dinámica de trabalho da
farmácia
- A consulta ocorre no balcão e costuma-se resolver ali
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Entretanto
O paciente devería ser
atendido em áreas de atenção
personalizada
SEVILLA
36. Entrevista ao paciente
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- Habilidades de comunicação
- Para obter informação do paciente
- Para trasmitir nossa decisão assim como a informação
necessária para o bom uso do medicamento
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
- Para chegar a acordos com o usuário
- Assertividade
- Saber escutar
- Um sorriso favorece a
comunicação e não custa dinheiro !!
SEVILLA
37. Entrevista ao paciente
- Confidencialidade
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- Influência do entorno físico.
- O serviço costuma ser
prestado no balcão.
- Seria mais conveniente
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
utilizar áreas personalizadas.
SEVILLA
38. Entrevista ao paciente
- Motivo da consulta
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
O objetivo é diferenciar consultas que requerem avaliação por
outro profissional de saúde (médico, odontólogo…)
O paciente percebe o nivel de gravidade de seu problema de
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
saúde por experiências prévias e condicionantes psicológicos
que NEM sempre coincidem com critérios sanitários.
A avaliação do PS pelo farmacêutico
resulta de grande utilidade e assim é
percebido pelos pacientes
SEVILLA
39. Duração do problema, tempo crítico
Dependendo dos sintomas e do paciente, o tempo de evolução pode
ser variável: O farmacêutico deve conhecer qual é esse tempo
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
crítico para cada sintoma menor.
Ex. uma tosse de mais de 3 semanas considera-se crônica e deve
encaminhar ao médico (tempo crítico, 2-3 semanas de evolução).
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Indicadores de longa evolução, cronicidade ou recorrência:
- Ter recebido medicação prévia para esse problema
- Ter padecido desse sintoma anteriormente
- Que se automedique reiteradamente.
Banalidade do sintoma
- Verificar a existência ou não de outras enfermidades do
paciente para descartar uma possível relação dos sintomas com o
transtorno motivo da consulta. Ex. Tosse em um paciente
asmático.
SEVILLA
40. Medicação do paciente
Conhecer a medicação do paciente aporta informação relevante ante
a tomada de decisões.
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- Permite conhecer indiretamente PS que o paciente não referiu
- Permite estabelecer relação entre os medicamentos que toma o
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
paciente e o motivo da consulta. Ex. Tosse num paciente tratado com
IECA
- Se aparece esta relação, permite oferecer ao paciente outros
serviços assistenciais: SFT, educação terapêutica.
- Facilita a dispensação do medicamento mais adequado na situação
clínica do paciente, o que menos interfere com seu tratamento habitual
Situação fisiológica do paciente Um processo catarral em um
ancião acamado
Condiciona a decisão de tratar ou uma grávida deve ser
ou não pelo farmacêutico. avaliada por um médico
SEVILLA
41. Com frequência os usuários do serviço de IF costumam ser
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- Pacientes jovens sadios que praticam o autocuidado
(tem pouco tempo para ir ao médico)
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
-Mães/cuidadores de crianças e adolescentes com sintomas
leves
- Pessoas que consideram o custo/efetividade da indicação
farmacêutica.
Na maioría das vezes estão baseadas em experiências
anteriores que resultaram positivas
SEVILLA
42. Após a avaliação
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Dispensar
medicamento
Encaminhar ao
médico
Aconselhar
tratamento não Oferecer
farmacológico outros serviços
assistenciais
SEVILLA
43. Intervenção do farmacêutico
-Recomendação de medidas
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
- Indicar uma ação terapêutica conservadoras, dietéticas,
físicas
-Dispensação do medicamento
INFORMAR adequado
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
- Do objetivo do tratamento
- Posología
- horários de uso do medicamento
- Duração do tratamento
- Que fazer em caso de não melhorar
ou piorar
- Se for necessário, encaminhar ao médico ou outro
profissional: enfermeiro, odontólogo…
- Se for considerado necessário, oferecer outros
serviços
-Educação terapêutica
SEVILLA -Seguimento farmacoterapêutico
44. USUÁRIO SIM Servicio de IF
Gravidez/lactância Guía Práctica para los
< 2 años Servicios de Atención Farmacéutica
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
en la Farmacia Comunitaria.
NÃO Foro de Atención Farmacéutica, 2010
SIM
Duração excessiva Médico
NÃO
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Apresenta critérios
SIM
de encaminhamento
NÃO
Tem utilizado medicação SIM
para o PS sem conseguir
benefício? Suspeitas de PRM
NÃO
SIM
Alertas, alergia Intervenção
NÃO
Não dispensar Dispensação SFT, Educ.Terap.
SEVILLA
46. A IF deve potencializar a comunicação com outros profissionais
Encaminhamento
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
• Idade do paciente
• Duração do problema de saúde, PS. Se o tempo é superior
ao establecido no protocolo de sintomas menores correspondente
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
será critério único de encaminhamento
• PS novo
• piora de um PS já existente
• PS já tratado que não melhora
• Suspeita de que os sintomas possam estar relacionados com
um PS mais grave
• Suspeita de que os sintomas possam estar relacionados
com algum medicamento que toma o paciente
• Situação fisiológica que desaconselhe a indicação farmacêutica
SEVILLA
47. Documento de Encaminhamento
• Identificação do farmacêutico que realiza o encaminhamento
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
• Identificação do profissional a quem se encaminha
• Identificação do paciente
• Motivo do encaminhamento
• Identificação da farmácia que parte o encaminhamento
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
INFORME DE DERIVACIÓN
FARMACIA
Tf./fax:
Dr/Dra…………… Servicio/Consultorio/Centro de Salud……………
El/la paciente ……………………………….acude a la farmacia por el/los siguientes
motivos:
Tras evaluar la información del paciente, procedemos a derivárselo debido a:
Sevilla ,……de………………..de 2012.
Fdo……………………
SEVILLA Colegiado nº……………..
48. Documento de Encaminhamento
Seria desejável a normatização e oficialização deste tipo de documentos
• Familiarizar os profissionais de saúde com um documento único
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
• A informação recolhida seria sempre a mesma
• Aportaria rigor e qualidade ao processo
• Minimizaria possíveis erros
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Del farmacéutico Nº colegiado Datos del paciente
A CS/Consultorio NUSS:
Motivo de la derivación
En…………..a….de…………201…
Firma
Farmacia
Observaciones al farmacéutico
En…………..a….de…………201…
SEVILLA
Firma XXXX
49. Documento de Encaminhamento
Se o documento é fotocopiável permite
• Documentar
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
• Registrar todos os encaminhamentos
• Comprovar o que ocurreu em cada um deles
O profissional de saúde que recebe o encaminhamento pode dar
resposta na epígrafe reservada para ele.
Cópia para a farmacia
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Del farmacéutico Nº colegiado Datos del paciente
A CS/Consultorio NUSS:
Motivo de la derivación
En…………..a….de…………201…
Firma
Farmacia
Confirmación de la derivación
SEVILLA
XXXX
50. Paciente de 34 anos que recorre a farmácia para tratar uma
diarréia de 2 dias de evolução. Tem apresentado cinco
evacuações líquidas sem exudatos patológicos e sem febre.
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
Refere dor abdominal leve.
Protocolo de IF
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
Paciente de 34 anos que recorre a farmácia para tratar
uma diarréia de 2 dias de evolução. Tem apresentado
cinco evacuações líquidas com sangue e muco. Apresenta
febre e refere dor abdominal intensa.
Encaminhamento ao médico
SEVILLA
51. Deve garantir a segurança das recomendações e a
responsabilidade sobre os resultados
- O farmacêutico deve utilizar protocolos de atuação farmacêutica
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
em síndromes menores
- Informar sobre posologia e forma de tomar o medicamento.
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
- Advertir de possíveis complicações ou efeitos secundários.
- Considerar com o paciente a conveniência de um seguimento da
medicação.
O farmacêutico tem a faculdade de decidir
se assume ou não a responsabilidade de
Tratar um paciente de acordo com
sua formação e com sua capacidade legal
No processo de IF o farmacêutico é o único profissional
que trata o paciente.
SEVILLA Devería se avaliar seu impacto na saúde do paciente
52. Deve-se realizar o registro e documentação das
atividades realizadas
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
Nos casos de encaminhamento, com a cópia do
documento de encaminhamento
No resto dos casos realizando o protocolo de
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
dispensação informada e assinalando em
“observações” IF.
O processo de registro e documentação
deve ser informatizado
e não interferir na
dinâmica de trabalho habitual.
SEVILLA
53. A IF deve estar integrada no funcionamento operacional da
farmácia comunitária
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
Num serviço de atenção farmacêutica
ao paciente
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
O registro e a documentação
das atuações de IF
serão uma ferramenta para poder avaliar
o serviço prestado ao paciente
QUALIDADE DA PRESTAÇÃO FARMACÊUTICA
SEVILLA
54. CÓDIGO DE ÉTICA FARMACÊUTICA E DEONTOLOGÍA DA
PROFISSÃO FARMACÊUTICA
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
É responsabilidade do farmacêutico contribuir para a melhoria
da saúde e qualidade de vida do paciente, promovendo seu
direito a prevenção e diagnóstico da enfermidade e a
tratamentos terapêuticos eficazes e seguros
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
O farmacêutico, mediante a prática de seus conhecimentos
facilitará a correta aplicação dos meios preventivos,
diagnósticos e terapêuticos
O farmacêutico proporcionará uma informação verdadeira e
adequada a cada paciente, não promovendo, em nenhum caso,
expectativas terapêuticas inadequadas
O farmacêutico porá o benefício do paciente antes dos seus
legítimos interesses pessoais, profissionais e econômicos.
Comisión de Código Deontológico. Consejo General de Colegios
Oficiales de Farmacéuticos de España, 2000.
SEVILLA
55. INDICAÇÃO FARMACÊUTICA
INCONVENIENTES
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
Paciente
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
- As vezes pode-se mascarar Farmacéutico
um PS que requer atenção - Obrigação de assumir
médica imediata. responsabilidades.
- Imagem negativa ante um
fracasso terapêutico
Sistema de saúde
- Pode-se aumentar
os custos no caso de não
resolução do PS pelo
farmacêutico
SEVILLA
56. INDICAÇÃO FARMACÊUTICA
VANTAGENS
GRUPO DE INVESTIGACIÓN EN FARMACOTERAPIA Y
Paciente
ATENCIÓN FARMACÉUTICA
- Automedicação responsável
- Economia de tempo Farmacêutico
- Vantagem na relação custo/ - Prestação de um serviço com
/benefício muita demanda
- Aumento de seu prestígio
profissional
Sistema de Saúde
- Desafogamento das consultas
médicas
- Diminuição do gasto em
medicamentos e em prestação
de serviço de saúde
SEVILLA