O documento descreve barreiras individuais, relacionais, comunitárias e sociais que dificultam o envolvimento de pais na criação dos filhos. Entre as barreiras individuais estão a ausência de figura paterna, violência doméstica e problemas de saúde mental. As barreiras relacionais incluem conflitos com a mãe e falta de apoio familiar. As barreiras comunitárias são a pressão por papéis de gênero rígidos. As barreiras sociais são a curta licença-paternidade e est
(10) unidade 4 4.3slide share Aula 13 Masculinidades, Paternidade e Saúde do Homem
1. Individual: não ter tido contato com pai biológico ou com
outra referência paterna importante; experiências de
violência física e/ou psicológica com o pai, como vítima
direta ou como testemunha de violências contra mãe e
outros familiares; ter recebido educação muito tradicional
e rígida em relação aos ‘padrões de gênero’; alcoolismo
e/ou consumo abusivo de outras drogas; estar
desempregado ou ter um trabalho que o distancia das/os
filhas/os; estar em situação de privação de liberdade;
depressão e outros transtornos mentais.
2. Relacional: não estar (às vezes nunca ter estado) em um
relacionamento afetivo com a mãe da criança; vivência de
fortes conflitos e/ou violências com mãe da criança;
distanciamento, falta de apoio e falta de incentivo da
família para que assuma a paternidade ativa e
corresponsável.
3. Comunitário: Reforço de papéis estereotipados de
homens e mulheres (por exemplo, homem=provedor e
mulher=cuidadora) por parte de serviços de saúde,
creches, escolas e instituições religiosas e falta de apoio e
incentivo dos mesmos; não existência de grupos de pais;
não liberação por empregador/a para acompanhar
consultas de pré-natal, parto e consultas de pediatria e
reuniões na escola;
4. Social: Licença-paternidade de apenas cinco dias; não
respeito à Lei no 11.108/05 – Lei do Acompanhante – por
diversos profissionais e/ou instituições de saúde;
machismo e patriarcado, que continuam muito presentes
em nosso contexto cultural, reforçando papéis
estereotipados de gênero; reprodução e reforço de papéis
estereotipados de homens e mulheres pela mídia e
publicidade.