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A ESTATUÁRIA PÚBLICA E A
ESCULTURA MONUMENTAL
Joaquim Machado de Castro
(Coimbra, 1731 -
Lisboa, 1822). Filho de
Manuel Machado
Teixeira, escultor e
organista, aprende a arte com
o pai, ao mesmo tempo que
recebe lições dos Jesuítas.

Aos 15 anos está em
Lisboa, aprendendo a arte em
diferentes oficinas.

Em 1756 vai para Mafra, onde
pontificava Alexandre
Giusti, de quem se tornou
ajudante.

A fama aí angariada leva a
que, em 1771, seja convidado
a esculpir a estátua equestre
de D. José I para o Terreiro
do Paço, tarefa que concluiu
Foi a primeira estátua pública
realizada no país, fundida por
Bartolomeu da Costa que
colheu fama tamanha, e tão
superior ao escultor, que
durante muito tempo a autoria
lhe era atribuída.
Machado de Castro: Descripção Analytica da
Execução da Real Estátua Equestre do
Senhor Rei Fidelissimo D. José I. A Qual Faz
o Primeiro Tomo das Obras Diversas do
Author; Lisboa; Impressam Regia; 1810
No baixo-relevo da face norte vê-se a Generosidade Régia acompanhada de um leão, levando o socorro à
cidade de Lisboa. O Amor da Virtude conduz à sua presença o governo da República. O Comércio de
joelhos oferece as suas riquezas. Participam ainda a Arquitectura, exibindo os projectos da nova cidade, e
a Providência Humana.
No topo oposto, um medalhão do
      Marquês de Pombal.
Os grupos laterais representam o Triunfo e
a Fama
Victor Bastos (1829 - 1894). Autor da
estátua de Luís de Camões (Chiado,
1867), era professor da Academia de
Belas Artes, tendo viajado por Paris e
Itália.
Camões aparece rodeado de escritores seus contemporâneos (Fernão Lopes, Pedro
Nunes, João de Barros, Zurara, Fernão Lopes de Castanheda, Francisco de Quevedo, Jerónimo
Corte Real e Sá de Meneses) retratado em glória como poeta e guerreiro, com uma coroa de
louros e espada empunhada.
Tricentenário da Morte de Camões
               1880
Em 1858, chega a Lisboa Anatole
Calmels, que seria o estatuário das
obras públicas nacionais.




O rei D. Pedro IV aparece em uniforme
militar, como comandante do Batalhão de
Caçadores 5. A estátua é ladeada por dois
relevos em bronze: o rei desembarcado no
Mindelo dando a bandeira constitucional
bordada pelas senhoras do Faial ao
comandante dos voluntários e a entrega da
urna contendo o coração do rei à C. M. do
Porto.
                                            Pedro IV (Porto, 1866)
Em 1870, é inaugurado novo
monumento a D. Pedro IV
(Rossio), coberto pelo manto real,
com o uniforme de general e
segurando a Carta.
O projecto é do arquitecto francês
Davioud,     esculpido   por     Élie
Robert, sendo a coluna de 27,5m do
canteiro Germano José de Sales. Na
base, representam-se alegorias da
Justiça,  Prudência,   Fortaleza    e
Moderação.
Monumento aos Restauradores
                                                                1886
                                                               Lisboa




Projecto: António Tomás da Fonseca.
Escultura: estátuas da Independência e Vitória, da
autoria de Simões de Almeida e Alberto Nunes
Oliveira Ferreira é o autor do
monumento        à     Guerra
Peninsular (Lisboa, Campo
Grande, projectado em 1909 e
concluído em 1933)
Arquitecto: Marques da Silva
                                            Escultor: Alves de Sousa




Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular
          Rotunda da Boavista
                 Porto
                 1952
Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo
           Marquês de Sá da Bandeira
         (Santarém, 1795 - Lisboa, 1876)




Giovanni Ciniselli
Sá da Bandeira
1881
Base: Germano José de Salles
Simões de Almeida (tio)
Duque da Terceira; 1877
Cais do Sodré
Lisboa




                          1792 - 1860
1790 - 1876




Tomás de Figueiredo de Araújo Costa
Monumento ao Marechal Saldanha
1901
Lisboa
Costa Mota (tio)
Joaquim António de Aguiar
1911
Largo da Portagem
Coimbra
Projecto: Silva Pinto
Escultor: Costa Mota (tio)   Afonso de Albuquerque
           1903                      Belém
                                     Lisboa
Francisco dos Santos, autor do monumento ao Marquês de Pombal, com
projecto dos arquitectos Adães Bermudes e António Canto.
A ideia já vinha de 1882, o projecto foi escolhido em
concurso em 1914 e inaugurado em 1934.
Na base podem ver-se as realizações do Marquês (a Agricultura, a Indústria, o Comércio), a Ciência e as
Artes e a «Lisboa reedificada» após o terramoto.
Na fachada anterior, uma
estátua de Minerva frente a
        um portal alusivo à
 Universidade de Coimbra.
No capitel, estão os bustos de
Seabra da Silva, Verney, Lippe,
Eugénio dos Santos, Manuel da
Maia, Luís da Cunha, Ribeiro
Sanches e Machado de Castro.

Na inauguração, o Presidente
Carmona escusou-se a estar
presente, tal como Salazar, não
tendo escutado as palavras de
Magalhães Lima, Grão-Mestre da
Maçonaria: «foi absurdo afirmar
que o monumento não seria
erguido, pois acima da vontade
dos Jesuítas está a soberania do
povo, que tudo pode, e o povo
queria vê-lo erguido».
Os Monumentos aos Mortos
da Grande Guerra de 1914-18




Entre     1926    e   1940,
ergueram-se cerca de meia
centena de monumentos, um
pouco por todo o país, em
homenagem aos mais de
7000      portugueses   que
pereceram num total de mais
de 100 000 mobilizados.
Destaque para o monumento
de Lisboa, com trabalho
escultórico de Maximiano
Alves.
Coimbra

Arquitecto: António Varela
Escultor: Luís Fernandes
Francisco Franco (1885-1955)

é o autor do João Gonçalves

Zarco (Funchal, 1934), depois

de ter sido exposta na Avenida

da Liberdade em 1928. Esta

obra assinala a transição dos

modelos herdados do século

XIX para a nova situação, vindo

a constituir-se como modelo

para o que se convencionou

chamar                    como

zarquismo,       designando-se

assim o cânone da escultura

oficial do Estado Novo.
Franco é ainda autor do D. João IV (Vila Viçosa, 1940)
Castelo de S. Jorge
                                  Lisboa
                                     1947




Soares dos Reis
D. Afonso Henriques
1885
Guimarães
Viriato
Viseu
Oferta do escultor espanhol
Mariano Benlliure em 1939
Francisco Franco




D. Dinis


                 D. João III




                   Coimbra
                      1950
Barata Feyo (1902-1983)
As Ciências Humanas
1951




                          Tucídides
                           A História
Demóstenes     Aristóteles     Safo
A Eloquência   A Filosofia   A Poesia
Leopoldo de Almeida: A Ciência
                                            ladeada por Duarte Pacheco Pereira
                                            e Pedro Nunes; 1969.




Leopoldo de Almeida: Higeia, filha de
Esculápio, empunha uma vara com uma
serpente enrolada, o símbolo da Medicina,
ladeada por Hipócrates e Galeno; 1955.
António Duarte: As Artes Liberais; 1950




                                                                 A Lógica,
                                                                 a Gramática e
                                                                 a Retórica

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                                          a Astronomia e
                                          a Música
Francisco Franco: D. Leonor; (Caldas da Rainha)
Francisco Franco: Monumento ao
    Cristo-Rei (Almada, 1959)
Durante o período do Estado Novo, este cânone foi repetido até à exaustão,
destacando-se escultores como Leopoldo de Almeida (1898-1975).




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                             Coimbra
Oferta do governo brasileiro em
 1940, réplica de um original da
 autoria de Rudolfo Bernardelli, no
 Rio de Janeiro




Pedro Álvares Cabral
Jardim da Estrela
Lisboa
Barata Feyo
       D. João VI
Castelo do Queijo
            Porto
Leopoldo de Almeida (esc.) e Jorge Segurado (proj.)
D. João I; 1971; Praça da Figueira; Lisboa
Leopoldo de Almeida
D. Nuno Álvares Pereira
Batalha.
A estátua foi esculpida em 1947 e
destinava-se a ser colocada em Lisboa,
mas acabou por ser posta em frente ao
Mosteiro da Batalha.




      Diário Popular; 2. Abril.1950, p. 8
Padrão dos Descobrimentos: projecto de Cottineli
Telmo, com escultura de Leopoldo de Almeida. Foi
erguido em 1940 em material efémero e inaugurado em
1960.
Leopoldo de Almeida
Soberania
(para a Exposição do Mundo Português, 1940)
Justiça; Palácio da Justiça; Porto
António Duarte (1912-1988)
Camões; Luanda




Canto da Maia: Gonçalo Vaz Botelho (1954)
Vila Franca do Campo; S. Miguel; Açores
Gonçalo Velho Cabral
                      Ponta Delgada



Diogo Cão; Luanda
Luanda
João Cutileiro (n. 1937) - discípulo de
António Duarte, em 1973 recebe a
encomenda para erguer uma estátua a D.
Sebastião (Lagos, 1973). A obra causou
escândalo.       José-Augusto    França
chamou-lhe uma estátua anti-estátua ou
um anti-zarco. Marca afinal o fim da
estatuária oficial do regime do Estado
Novo num tempo que anuncia também o
fim do regime.
Afonso Henriques; Guimarães; 2001
                                    D. Sancho; Torres Novas; 1990
Camões; Cascais; 1983




                        Inês de Castro; Coimbra; 1994
Marquês de Pombal
Vila Real de Santo António
2009




                                         Natália Correia
                             Assembleia da República; Palácio de S. Bento
Monumento ao 25 de Abril (Lisboa; 1997)
Bibliografia
- AA. VV.: «O virtuoso criador. Joaquim
Machado de Castro»; Lisboa; INCM; 2012
[catálogo da exposição)
- CORREIA, Victor (texto) e
BRACONS, António (fotografias): «Estatuária
Urbana Conimbricense»; Coimbra; Universitária
Editora; 2001.
- FRANÇA, José-Augusto: «Lisboa Pombalina
e o Iluminismo»; Venda Nova; Bertrand; 3ª ed.;
1987; pp. 319-237.
- FRANÇA, José-Augusto: «O D. Sebastião de
João Cutileiro»; in «Colóquio / Artes»; nº
14, Outubro 1973.
- PORTELA, Artur: «Francisco Franco e o
Zarquismo»; Lisboa; INCM; 1997.
-PORTELA, Artur: «Salazarismo e Artes
Plásticas»; Lisboa; ICLP; 1982.
- SAIAL, Joaquim: «Estatuária Portuguesa dos
Anos 30 (1926-1940); Lisboa; Bertrand Editora;
1991 [http://saial.info/]

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A estatuária pública e a escultura monumental

  • 1. A ESTATUÁRIA PÚBLICA E A ESCULTURA MONUMENTAL
  • 2. Joaquim Machado de Castro (Coimbra, 1731 - Lisboa, 1822). Filho de Manuel Machado Teixeira, escultor e organista, aprende a arte com o pai, ao mesmo tempo que recebe lições dos Jesuítas. Aos 15 anos está em Lisboa, aprendendo a arte em diferentes oficinas. Em 1756 vai para Mafra, onde pontificava Alexandre Giusti, de quem se tornou ajudante. A fama aí angariada leva a que, em 1771, seja convidado a esculpir a estátua equestre de D. José I para o Terreiro do Paço, tarefa que concluiu
  • 3. Foi a primeira estátua pública realizada no país, fundida por Bartolomeu da Costa que colheu fama tamanha, e tão superior ao escultor, que durante muito tempo a autoria lhe era atribuída.
  • 4. Machado de Castro: Descripção Analytica da Execução da Real Estátua Equestre do Senhor Rei Fidelissimo D. José I. A Qual Faz o Primeiro Tomo das Obras Diversas do Author; Lisboa; Impressam Regia; 1810
  • 5.
  • 6. No baixo-relevo da face norte vê-se a Generosidade Régia acompanhada de um leão, levando o socorro à cidade de Lisboa. O Amor da Virtude conduz à sua presença o governo da República. O Comércio de joelhos oferece as suas riquezas. Participam ainda a Arquitectura, exibindo os projectos da nova cidade, e a Providência Humana.
  • 7. No topo oposto, um medalhão do Marquês de Pombal.
  • 8. Os grupos laterais representam o Triunfo e
  • 10. Victor Bastos (1829 - 1894). Autor da estátua de Luís de Camões (Chiado, 1867), era professor da Academia de Belas Artes, tendo viajado por Paris e Itália.
  • 11. Camões aparece rodeado de escritores seus contemporâneos (Fernão Lopes, Pedro Nunes, João de Barros, Zurara, Fernão Lopes de Castanheda, Francisco de Quevedo, Jerónimo Corte Real e Sá de Meneses) retratado em glória como poeta e guerreiro, com uma coroa de louros e espada empunhada.
  • 12. Tricentenário da Morte de Camões 1880
  • 13. Em 1858, chega a Lisboa Anatole Calmels, que seria o estatuário das obras públicas nacionais. O rei D. Pedro IV aparece em uniforme militar, como comandante do Batalhão de Caçadores 5. A estátua é ladeada por dois relevos em bronze: o rei desembarcado no Mindelo dando a bandeira constitucional bordada pelas senhoras do Faial ao comandante dos voluntários e a entrega da urna contendo o coração do rei à C. M. do Porto. Pedro IV (Porto, 1866)
  • 14. Em 1870, é inaugurado novo monumento a D. Pedro IV (Rossio), coberto pelo manto real, com o uniforme de general e segurando a Carta.
  • 15. O projecto é do arquitecto francês Davioud, esculpido por Élie Robert, sendo a coluna de 27,5m do canteiro Germano José de Sales. Na base, representam-se alegorias da Justiça, Prudência, Fortaleza e Moderação.
  • 16. Monumento aos Restauradores 1886 Lisboa Projecto: António Tomás da Fonseca. Escultura: estátuas da Independência e Vitória, da autoria de Simões de Almeida e Alberto Nunes
  • 17. Oliveira Ferreira é o autor do monumento à Guerra Peninsular (Lisboa, Campo Grande, projectado em 1909 e concluído em 1933)
  • 18. Arquitecto: Marques da Silva Escultor: Alves de Sousa Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular Rotunda da Boavista Porto 1952
  • 19. Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo Marquês de Sá da Bandeira (Santarém, 1795 - Lisboa, 1876) Giovanni Ciniselli Sá da Bandeira 1881 Base: Germano José de Salles
  • 20. Simões de Almeida (tio) Duque da Terceira; 1877 Cais do Sodré Lisboa 1792 - 1860
  • 21. 1790 - 1876 Tomás de Figueiredo de Araújo Costa Monumento ao Marechal Saldanha 1901 Lisboa
  • 22. Costa Mota (tio) Joaquim António de Aguiar 1911 Largo da Portagem Coimbra
  • 23. Projecto: Silva Pinto Escultor: Costa Mota (tio) Afonso de Albuquerque 1903 Belém Lisboa
  • 24. Francisco dos Santos, autor do monumento ao Marquês de Pombal, com projecto dos arquitectos Adães Bermudes e António Canto.
  • 25. A ideia já vinha de 1882, o projecto foi escolhido em concurso em 1914 e inaugurado em 1934.
  • 26. Na base podem ver-se as realizações do Marquês (a Agricultura, a Indústria, o Comércio), a Ciência e as Artes e a «Lisboa reedificada» após o terramoto.
  • 27.
  • 28. Na fachada anterior, uma estátua de Minerva frente a um portal alusivo à Universidade de Coimbra.
  • 29. No capitel, estão os bustos de Seabra da Silva, Verney, Lippe, Eugénio dos Santos, Manuel da Maia, Luís da Cunha, Ribeiro Sanches e Machado de Castro. Na inauguração, o Presidente Carmona escusou-se a estar presente, tal como Salazar, não tendo escutado as palavras de Magalhães Lima, Grão-Mestre da Maçonaria: «foi absurdo afirmar que o monumento não seria erguido, pois acima da vontade dos Jesuítas está a soberania do povo, que tudo pode, e o povo queria vê-lo erguido».
  • 30. Os Monumentos aos Mortos da Grande Guerra de 1914-18 Entre 1926 e 1940, ergueram-se cerca de meia centena de monumentos, um pouco por todo o país, em homenagem aos mais de 7000 portugueses que pereceram num total de mais de 100 000 mobilizados. Destaque para o monumento de Lisboa, com trabalho escultórico de Maximiano Alves.
  • 31.
  • 33. Francisco Franco (1885-1955) é o autor do João Gonçalves Zarco (Funchal, 1934), depois de ter sido exposta na Avenida da Liberdade em 1928. Esta obra assinala a transição dos modelos herdados do século XIX para a nova situação, vindo a constituir-se como modelo para o que se convencionou chamar como zarquismo, designando-se assim o cânone da escultura oficial do Estado Novo.
  • 34.
  • 35. Franco é ainda autor do D. João IV (Vila Viçosa, 1940)
  • 36. Castelo de S. Jorge Lisboa 1947 Soares dos Reis D. Afonso Henriques 1885 Guimarães
  • 37. Viriato Viseu Oferta do escultor espanhol Mariano Benlliure em 1939
  • 38. Francisco Franco D. Dinis D. João III Coimbra 1950
  • 39. Barata Feyo (1902-1983) As Ciências Humanas 1951 Tucídides A História
  • 40. Demóstenes Aristóteles Safo A Eloquência A Filosofia A Poesia
  • 41. Leopoldo de Almeida: A Ciência ladeada por Duarte Pacheco Pereira e Pedro Nunes; 1969. Leopoldo de Almeida: Higeia, filha de Esculápio, empunha uma vara com uma serpente enrolada, o símbolo da Medicina, ladeada por Hipócrates e Galeno; 1955.
  • 42. António Duarte: As Artes Liberais; 1950 A Lógica, a Gramática e a Retórica A Geometria e Aritmética, a Astronomia e a Música
  • 43. Francisco Franco: D. Leonor; (Caldas da Rainha)
  • 44. Francisco Franco: Monumento ao Cristo-Rei (Almada, 1959)
  • 45. Durante o período do Estado Novo, este cânone foi repetido até à exaustão, destacando-se escultores como Leopoldo de Almeida (1898-1975). Lagos Funchal Coimbra
  • 46. Oferta do governo brasileiro em 1940, réplica de um original da autoria de Rudolfo Bernardelli, no Rio de Janeiro Pedro Álvares Cabral Jardim da Estrela Lisboa
  • 47. Barata Feyo D. João VI Castelo do Queijo Porto
  • 48. Leopoldo de Almeida (esc.) e Jorge Segurado (proj.) D. João I; 1971; Praça da Figueira; Lisboa
  • 49. Leopoldo de Almeida D. Nuno Álvares Pereira Batalha. A estátua foi esculpida em 1947 e destinava-se a ser colocada em Lisboa, mas acabou por ser posta em frente ao Mosteiro da Batalha. Diário Popular; 2. Abril.1950, p. 8
  • 50. Padrão dos Descobrimentos: projecto de Cottineli Telmo, com escultura de Leopoldo de Almeida. Foi erguido em 1940 em material efémero e inaugurado em 1960.
  • 51.
  • 52. Leopoldo de Almeida Soberania (para a Exposição do Mundo Português, 1940)
  • 53. Justiça; Palácio da Justiça; Porto
  • 55. Camões; Luanda Canto da Maia: Gonçalo Vaz Botelho (1954) Vila Franca do Campo; S. Miguel; Açores
  • 56. Gonçalo Velho Cabral Ponta Delgada Diogo Cão; Luanda
  • 58. João Cutileiro (n. 1937) - discípulo de António Duarte, em 1973 recebe a encomenda para erguer uma estátua a D. Sebastião (Lagos, 1973). A obra causou escândalo. José-Augusto França chamou-lhe uma estátua anti-estátua ou um anti-zarco. Marca afinal o fim da estatuária oficial do regime do Estado Novo num tempo que anuncia também o fim do regime.
  • 59. Afonso Henriques; Guimarães; 2001 D. Sancho; Torres Novas; 1990
  • 60. Camões; Cascais; 1983 Inês de Castro; Coimbra; 1994
  • 61. Marquês de Pombal Vila Real de Santo António 2009 Natália Correia Assembleia da República; Palácio de S. Bento
  • 62. Monumento ao 25 de Abril (Lisboa; 1997)
  • 63. Bibliografia - AA. VV.: «O virtuoso criador. Joaquim Machado de Castro»; Lisboa; INCM; 2012 [catálogo da exposição) - CORREIA, Victor (texto) e BRACONS, António (fotografias): «Estatuária Urbana Conimbricense»; Coimbra; Universitária Editora; 2001. - FRANÇA, José-Augusto: «Lisboa Pombalina e o Iluminismo»; Venda Nova; Bertrand; 3ª ed.; 1987; pp. 319-237. - FRANÇA, José-Augusto: «O D. Sebastião de João Cutileiro»; in «Colóquio / Artes»; nº 14, Outubro 1973. - PORTELA, Artur: «Francisco Franco e o Zarquismo»; Lisboa; INCM; 1997. -PORTELA, Artur: «Salazarismo e Artes Plásticas»; Lisboa; ICLP; 1982. - SAIAL, Joaquim: «Estatuária Portuguesa dos Anos 30 (1926-1940); Lisboa; Bertrand Editora; 1991 [http://saial.info/]