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Acordo de Cooperação Técnica
Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos nas Empresas

                         Objetivo do encontro

 Apresentação do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Agência
Nacional de Águas, o Instituto Ethos e o Uniethos, e reunir contribuições dos
                  participantes para o plano de trabalho
Instituto Ethos e Uniethos


Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos nas Empresas

  • Importância do tema para a sociedade
  • Importância do tema para o Ethos e Uniethos
  • Importância da parceria
Instituto Ethos
                                      Área Gestão Sustentável
1 - Missão
Instrumentalizar as empresas por meio de ferramentas e práticas
empresariais para contribuir com os processos de gestão socialmente
responsável

    • Influenciar
    • Desenvolver
    • Sistematizar
    • Disseminar
Instituto Ethos
                                        Área Gestão Sustentável
2- Mobilizar para o tema – Gestão dos Recursos Hídricos

• Ampliar o foco empresarial para a gestão dos recursos hídricos

• Fomentar o uso de ferramentas de gestão
• Promover a troca de experiências entre as empresas
• Identificar e sistematizar ferramentas e práticas empresariais
Instituto Ethos
                                          Área Gestão Sustentável
Mobilizar para o tema – Gestão dos Recursos Hídricos

• Disseminar ferramentas e práticas empresariais
• Atender e apoiar as empresas na gestão do tema

• Influenciar e articular políticas públicas
Água e Atividades Econômicas:
o Acordo de Cooperação Técnica
ANA, Instituto Ethos e Uniethos

           São Paulo, 12 de junho de 2012
ONDAS DE INOVAÇÃO NA DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO




Fonte: Hargreaves, K. C. and Smith, M.H.
Fonte: Haddad, P. (2007)
Reflexões...
 Mesmo que, por unidade de PIB, haja uma menor intensidade de
  recursos naturais nas economias modernas, existe uma tendência de
  crescimento do volume da demanda global por bens e serviços, direta e
  indiretamente, relacionados com a base de recursos naturais;
 os maiores benefícios líquidos que a sociedade brasileira pode extrair de
  sua base de recursos naturais ficam na dependência de seu
  comprometimento com as ações efetivas de um processo de
  planejamento estratégico de longo prazo, podendo ela assistir
  passivamente a destruição predatória de seu capital natural ou...
 construir uma nova trajetória de desenvolvimento, onde os recursos
  naturais venham a se constituir em elementos pivotais de um novo
  ciclo de expansão, alinhada com os conceitos de uma economia verde e
  inclusiva.
 Em função destas inquietações, tem surgido um grande número de
  propostas, entre estas, destaca-se a que afirma estar-se caminhando
  para uma nova revolução industrial, na qual se processam mudanças
  radicais na produtividade dos recursos materiais e de energia
  (economia de baixo carbono, verde, inclusiva), emergindo as bases
  para o capitalismo natural. O capitalismo natural reconhece a
  interdependência crítica entre a produção com o uso de capital feito
  pelo homem e a manutenção e a oferta de capital natural.
 Nessas bases, são previstos aumentos radicais da produtividade dos
  recursos (matérias, energia, recursos hídricos), que trarão três
  grandes benefícios: a diminuição da exaustão dos recursos em uma
  ponta da cadeia de valor; a diminuição dos níveis de poluição na
  outra ponta; e a formação de uma base para ampliar o emprego de
  qualidade em escala mundial.
Tipologia dos Produtos que
      Lideram o Crescimento da
      Produção Microrregional,
             2002-2023

        Qual é a relação entre a
      tipologia de produtos e os
       impactos sobre recursos
               hídricos?
Fonte: Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas
                Econômicas
Classificação dos Setores da Indústria de Transformação segundo a
                      Intensidade Tecnológica
                                          Setores                               Intensidade Tecnológica
            Fabricação de minerais não-metálicos                                         Média
            Siderurgia                                                                   Média
            Metalurgia dos não-ferrosos                                                  Média
            Fabricação de outros produtos metalúrgicos                                   Média
            Fabricação e manutenção de máquinas e tratores                                Alta
            Fabricação de aparelhos e equipamentos de material elétrico                   Alta
            Fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico                 Alta
            Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus                                  Alta
            Fabricação de outros veículos, peças e acessórios                             Alta
            Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário                    Baixa
            Indústria de papel e gráfica                                                 Baixa
            Indústria da borracha                                                        Média
            Fabricação de elementos químicos não-petroquímicos                            Alta
            Refino de petróleo e indústria petroquímica                                   Alta
            Fabricação de produtos químicos diversos                                      Alta
            Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria                          Alta
            Indústria de transformação de material plástico                              Média
            Indústria têxtil                                                             Baixa
            Fabricação de artigos do vestuário e acessórios                              Baixa
            Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles                         Média
            Indústria do café                                                            Baixa
            Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo                 Baixa
            Abate e preparação de carnes                                                 Baixa
            Resfriamento e preparação do leite e laticínios                              Baixa
            Indústria do açúcar                                                          Baixa
            Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimenta            Baixa
            Outras indústrias alimentares e de bebidas                                   Baixa
            Indústrias diversas                                                          Média


                                                                 Fonte: Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas
                                                                                 Econômicas
Relação água x economia: uma reflexão que contribui para…
  Dar suporte à gestão integrada de recursos hídricos (GIRH)

  Compreender as relações entre a economia e o sistema hidrológico

  Maximizar/otimizar os benefícios sociais, econômicos e ambientais
   do uso da água visando uma economia verde e inclusiva

  Gerenciar a escassez hídrica e demandas competitivas por água,
   especialmente em um contexto de mudanças do clima

  Induzir a percepção da água como bem dotado de valor econômico

  Abrigar dados dispersos em plataforma única analítica de multiplos
   propósitos
Atmosphere




                                                                               Precipitation




                                                                                                                                                                      transpiration
                                                                                                                                                                         Evapo-
                                                                                               Inland Water Resource System


                                                                                     Surface water
                                                                            (reservoirs, lakes, rivers,                                                  Soil water
                                              upstream                       snow, ice and glaciers)                                                                                                   downstream
                                             basins and                                                                  Natural transfers                                                              basins and
                                               aquifers           Inflows                                                (e.g. infiltration,                                                             aquifers
                                                                                                                                                                                      Outflows
                                                outside                                                                   seepage, etc.)                                                                  outside
                                             the territory                                                                                                                                             the territory
                                             of reference                                                                                                                                              of reference


   Contas Econômicas                                                                                                       Groundwater

  Ambientais da Água
(Portaria Interministerial
 nº 236, de 30/05/2012)                           Sea




                                                                                                          Abstraction
                                                                   Collection of                                                                                                                           Sea




                                                                                                                                         Returns
                                                                   precipitation                                                                                     Evapo-
                                                                                                                                                                  transpiration


                                                             Abstraction




                                                                                                                                                                                                 Returns
                                                                                                                                                         Sewerage




                                                                                                                                                                                                            Returns
                                                                                                          Households



                                                                                                                                          Other Industries
                                                                                                                                         (incl. Agriculture)
                                              Rest of
                                             the World
                                                                                           Water collection,                                                                                         Rest of
                                             Economy
                                                             Imports                    treatment and supply                                                            Exports                    the World
                                                                                                                                                                                                   Economy



                                                                                                                         Economy
 Fonte: United Nations Statistics Division
Vazões de Retirada                                        Evapotranspiração
                                                                                  Vazões de Retorno

                                                                                     Para o meio
Do meio                                                                              ambiente
ambiente


                    Usos                  Atividade econômica/                Retornos
                                                 Familias




De outras                                                                           Para outras
Unidades                                                                            Unidades
Econômicas                                                                          Econômicas

Fonte: Adaptado de United Nations Statistics Division (2009)
Gestão de Recursos Hídricos: bacias hidrográficas
Demandas consuntivas
Retirada Total 2010                              R$ PIB (*10) /
                    Região Hidrográfica              (m3/s)                PIB 2003 (R$)             m3
                  Parnaiba                                          50,9    10.101.053.004,80              62,9
                  Tocantins-Araguaia                            135,6       40.404.212.019,19              94,5
                  Uruguai                                       155,4       48.821.756.189,86              99,6
                  São Francisco                                 278,8       95.960.003.545,58             109,1
                  Atlântico NE Oriental                         262,0      107.744.565.384,51             130,4
                  Atlântico Sul                                 295,4      156.566.321.574,37             168,1
        R$ / m3   Paraguai                                          30,0    16.835.088.341,33             177,9
                  Atlântico NE Ocidental                            23,7    15.151.579.507,20             202,7
                  Atlântico Leste                               112,3       85.858.950.540,78             242,4
                  Amazônica                                         78,8    62.289.826.862,92             250,7
                  Paraná                                        736,0      722.225.289.843,06             311,2
                  Atlântico Sudeste                             213,7      321.550.187.319,40             477,1
800,0
700,0
600,0
500,0
400,0
300,0
                                       Retirada Total 2010 (m3/s)
200,0
                                       R$ PIB (*10) / m3
100,0
  0,0
MATRIZ DE COEFICIENTES TÉCNICOS PARA RECURSOS
               HÍDRICOS NO BRASIL




                         Ministério do
                         Meio Ambiente
MMA
    OBJETIVO

    • Construção da Matriz de Coeficientes Técnicos de Recursos Hídricos
         no Brasil para o setor industrial e de agricultura irrigada.



       OBJETIVOS ESPECÍFICOS

       • Obtenção dos coeficientes de vazão de retirada e de consumo de recursos
           hídricos, por unidade produzida, para as atividades industrial e da
           agricultura irrigada, definidas na tipologia de atividades econômicas,
           considerando aspectos regionais e tecnológicos.

       • Obtenção dos coeficientes de vazão efluente de recursos hídricos, por
           unidade produzida, para as atividades industrial e da agricultura irrigada,
           definidas na tipologia de atividades econômicas, considerando aspectos
           regionais e tecnológicos.



Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
MMA
    OBTENÇÃO DOS DADOS



     • A partir da Oficina de setembro/2009 (Oficina I):

     o Solicitação da CNI para ser a interlocutora junto ao setor industrial;

     o Realização  de reunião com a rede de RH da CNI para apresentar os objetivos
        do trabalho (09/02/2010);
     o Contatos com associações, empresas e segmentos usuários;

     o Realização   de extensa pesquisa de dados reportados por empresas,
        associações, estudos de caso etc.; e
     o Realização  de oficina em 13/09/2010 (Oficina II) com o setor industrial
        representados na rede de RH da CNI, para apresentação e discussão da
        matriz.



Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
MMA
    DIFICULDADES NA OBTENÇÃO DOS DADOS


     • Dados divulgados por empresas sobre o uso da água na indústria, na maioria
        das vezes, não são associados à produção;

     • Dados de associações não estão agrupados segundo a CNAE;
     • Empresas que produzem uma grande quantidade de produtos;
     • Dados de cadastramento de usuários, outorgas, sistema de informações
        disponíveis são valores absolutos para cada empresa/outorga e não são
        referenciados em termos de capacidade instalada de produção ou por tipo de
        produto; e

     • Necessidade de uniformizar conceitos sobre uso da água, como por exemplo,
        água de rebaixamento de lençol; uso/consumo, reuso etc.




Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
MMA
   MATRIZ - Exemplos
                                                              Coeficientes Técnicos de Uso da Água
      Código CNAE 2.0
                                                                   (m3/unidade da atividade)
                                      Denominação            Unidade                                                 Observações
Seção Divisão   Grupo   Classe                                   da       Retirada   Consumo    Efluente
                                                             atividade
                                                                                                         Para fábricas integradas (produção
                                                                                                         de celulose e papel) às faixas são:
                                                                                                         38,0 - 63,0 m3/t de papel, 4,0 -21,0
                                 Fabricação de papel,
                17.2                                          t papel     10-46,3    1,8-8,4    8,2-37,9 m3/t de papel, 34 - 42,0 m3/t de
                                 cartolina e papel-cartão
                                                                                                         papel para os coeficientes de
                                                                                                         retirada,   consumo    e     retorno
                                                                                                         respectivamente.
                                 Fabricação de
                                 embalagens de papel,
                17.3                                          t papel      0,46       0,33       0,13
                                 cartolina, papel-cartão e
                                 papelão ondulado
                                 Fabricação de produtos
                                 diversos de papel,
                17.4                                          t papel     13 - 27     4-9        9 -18
                                 cartolina, papel-cartão e
                                 papelão ondulado
                                 IMPRESSÃO E
                                                             t material
         18                      REPRODUÇÃO DE                            0,17-9     0,03-1,8   0,14-7,2
                                                              acabado
                                 GRAVAÇÕES
         19                      FABRICAÇÃO DE COQUE, DE PRODUTOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E DE BIOCOMBUSTÍVEIS
                19.1             Coquerias                    t coque      12,4        2,5        9,9
                                 Fabricação de produtos        barris
                19.2                                                       0,188      0,038      0,15
                                 derivados do petróleo        petróleo
                                                               t cana                                      O valor apresentado é a média, e o
                                 Fabricação de
                19.3                                         processad       2          2          -       intervalo pode variar de 1 a 5 m3/t
                                 biocombustíveis
                                                                  a                                        de cana.
         20                      FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
                                 Fabricação de produtos          t
                20.1                                                      3 – 16      2-4        2- 12
                                 químicos inorgânicos        produzida
Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
MMA
   MATRIZ - Exemplos
                                                                   Coeficientes Técnicos de Uso da Água
         Código CNAE 2.0
                                                                        (m3/unidade da atividade)
                                        Denominação                                                                      Observações
                                                             Unidade da
 Seção   Divisão   Grupo   Classe                                          Retirada    Consumo     Efluente
                                                              atividade
                                                                                                               Limite    inferior utilizado   para
                                                                                                               fabricação de cal. Limite superior
                                    Aparelhamento de
                                                                                                               utilizado para aparelhamento de
                                    pedras e fabricação de
                   23.9                                      t produzida   0,41-7,27   0,08-1,45   0,33-5,82   pedras. Foi adotado o valor de 20%
                                    outros produtos de
                                                                                                               do coeficiente de retirada para a
                                    minerais não-metálicos
                                                                                                               estimativa     do  coeficiente   de
                                                                                                               consumo.
           24                       METALURGIA
                                    Produção de ferro-gusa
                   24.1                                      t produzida     1,25        0,25        1,00
                                    e de ferroligas
                                                                                                               Dados para valores médios. Limite
                                                                                                               mínimo para o coeficiente de
                                                                                                               retirada, consumo e efluente são
                   24.2             Siderurgia               t aço bruto     33,6         8,7        24,7      iguais, respectivamente a: 1,37
                                                                                                               m3/t, 1,23 m3/t, 0,08 m3/t, e os
                                                                                                               limites superiores iguais a: 81,68
                                                                                                               m3/t, 26,93 m3/t e 79,39 m3/t.
                                    Produção de tubos de
                   24.3             aço, exceto tubos sem    t produzida   1,25-52,5   0,25-10,5   1,0-42,0
                                    costura
                                    Metalurgia dos metais
                   24.4                                      t produzida   1,24-3,5    0,25-0,7    0,99-2,8
                                    não-ferrosos
                                                                                                               Foi adotado o valor de 20% do
                   24.5             Fundição                 t produzida      5           1           4
                                                                                                               captado para estimar o consumo.
                                    FABRICAÇÃO DE
                                    PRODUTOS DE METAL,
           25                                                t produzida     2,65        1,24        1,41
                                    EXCETO MÁQUINAS E
                                    EQUIPAMENTOS




Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
MMA
    OBTENÇÃO DOS DADOS

    • Base de dados dos trabalhos ONS (2003) e ONS (2005);
    • Dados do Censo Agropecuário de 2006 do IBGE para cálculo da
         Área Irrigada por Cultura por Município;
    • Dados Climatológicos:
         o   ONS (2005);
         o   Dados de precipitação ANA, período de 2000 a 2008, em
             complemento à base de dados do ONS (2005); e

    • Base municipal do IBGE de 2005.




Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
MMA
    COMPOSIÇÃO DA MATRIZ

    • 58 culturas irrigadas
         o   Ponto de corte: mínimo de 300 ha irrigados no Brasil,
             conforme Censo do IBGE de 2006;
         o   Códigos segundo tipologias definidas pela CNAE 2.0;
         o   Foram criados códigos específicos para as culturas que não
             possuíam CNAE.




Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
MMA
    MATRIZ

    • Geração dos coeficientes para os 5.564 municípios brasileiros
    • Segregação: Município/Cultura/Mês/ Coeficientes (L s-1ha-1)
      Id                                                                        Coef.      Coef.      Coef.
                      Município           CNAE          Cultura      Mês
   Município                                                                   Retirada   Retorno   Consumo
   3170404                Unaí           119905          Feijão     Janeiro    0,00000    0,00000    0,00000
   3170404                Unaí           119905          Feijão    Fevereiro   0,00000    0,00000    0,00000
   3170404                Unaí           119905          Feijão      Março     0,00000    0,00000    0,00000
   3170404                Unaí           119905          Feijão       Abril    0,09931    0,01928    0,08004
   3170404                Unaí           119905          Feijão       Maio     0,27127    0,05265    0,21862
   3170404                Unaí           119905          Feijão      Junho     0,30300    0,05881    0,24419
   3170404                Unaí           119905          Feijão      Julho     0,33139    0,06432    0,26706
   3170404                Unaí           119905          Feijão     Agosto     0,40726    0,07905    0,32821
   3170404                Unaí           119905          Feijão    Setembro    0,37011    0,07184    0,29827
   3170404                Unaí           119905          Feijão     Outubro    0,14410    0,02797    0,11613
   3170404                Unaí           119905          Feijão    Novembro    0,00000    0,00000    0,00000
   3170404                Unaí           119905          Feijão    Dezembro    0,00000    0,00000    0,00000

Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
Objetivo Geral do Acordo
ANA, Instituto ETHOS e UNIETHOS

...a colaboração entre as instituições visando ao
aprimoramento da gestão dos recursos hídricos no
âmbito empresarial.

Vigência: novembro de 2011 a dezembro de 2013
Objetivos específicos
I – fomentar a discussão, o intercâmbio de informações, a
articulação e a capacitação no que tange à conservação e ao uso
racional dos recursos hídricos, com vistas a contribuir para a
transição da economia brasileira para uma nova economia –
inclusiva, verde e responsável;
II – desenvolver ferramentas para a promoção do uso racional e
eficiente dos recursos hídricos pelo setor empresarial brasileiro,
bem como de mecanismos para a implementação, o
aperfeiçoamento, o ajuste metodológico e a difusão dessas
ferramentas;
III – desenvolver indicadores e metas de consumo de água e de
geração de efluentes nas atividades produtivas do setor empresarial
brasileiro.
Plano de Trabalho
1. Levantamento de Dados e Intercâmbio
 Priorização de setores para aprofundamento dos indicadores de consumo
 Levantamento de dados existentes e identificação de dados complementares
 Sistematização dos dados e consolidação de bancos de dados de indicadores
  setoriais

2. Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
 Identificação de temas e de instituições
 Estabelecimento de parcerias

3. Eventos e Capacitação
 Identificação de temas
 Organização de oficinas
 Organização e divulgação dos resultados
Obrigado(a)!
    MARCO NEVES / RAQUEL BREDA
marco.neves@ana.gov.br | (61) 2109 –5580
raquel.breda@ana.gov.br | (61) 2109-5502

               www.ana.gov.br



www.twitter.com/anagovbr   www.youtube.com/anagovbr
Uniethos

O Uniethos trabalha para desenvolver competências e
práticas inovadoras de gestão que elevem os padrões
de sustentabilidade nas empresas e criem referências
                     nos setores


competitividade nos negócios e valor para a sociedade
O que é estratégico para a gestão sustentável
    dos recursos hídricos das empresas?

   novos                                    gestão
  padrões          soluções            multistakeholders
                   setoriais
                               cadeia de
        inovação                 valor


 gestão de                           desenvolvimento
   riscos            mudanças         territorial local
                      marco
                    regulatório
O que é estratégico?
WWF – Understanding Water Risks
             gestão de riscos
              riscos físicos (impactos diretos pela oferta, demanda e qualidade da água)
              riscos relacionados a mudanças no marco legal (regulação de serviços
              ambientais)
              riscos de reputação
              riscos compartilhados
                                           CDP Water Disclosure Global Report 2011


                   padrões de gestão dos recursos hídricos
                                        consumo e descarte
                             transparência na comunicação
 critérios objetivos para decisão de investidores, governos
                                                e empresas
O que é estratégico?
The CEO Water Mandate

                Disseminação práticas e políticas
                Plataforma de ferramentas de avaliação da gestão dos
                recursos hídricos pelas empresas




                                                         Marco legal e regulamentação
                         Relatório da ONU pede criação e fortalecimento de
                                        políticas públicas sobre uso da água
Política Nacional de Recursos Hídricos / Plano Nacional de Recursos Hídricos
                         metas 2020 / gestão integrada de recursos hídricos
Setores                 Empresas              Observando alguns setores e empresas por
Açúcar e álcool            2                                    tipo de ações (práticas)
Agropecuária               2
Alimentação                2
Bebidas                    2
Cosméticos                 2       Característica da ação                                 Identificação
Construção civil           1       Redução no consumo                                          12
Energia                    2       Reuso e Recirculação                                         9
Mineração                  2       Recuperação e preservação ecossistemas                       6
Papel e celulose           2       Gestão por Bacias                                            4
Saneamento                 1       Saneamento da Região                                         3
Siderurgia/Matalurgia      1       Descarte de água                                             3
                           19      Captação por fontes alternativas (chuva e efluentes)         3
                                   Pagamento por serviços ambientais                            3
Grupo de trabalho (GT)
              Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos nas Empresas

Perguntas
1- Quais são as sugestões para o trabalho do GT?

2- Quais resultados e produtos que podemos propor ao GT?

3- Como podemos potencializar o GT e seus resultados?
Grupo de trabalho (GT)
           Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos nas Empresas

Encaminhamentos

1- Envio do questionário

2- Proposta de trabalho e condições de operação do GT

3- Convite e adesão das empresas ao GT

3- Próxima atividade do GT
Obrigado.   Contamos com
            sua participação.

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  • 2. Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos nas Empresas Objetivo do encontro Apresentação do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Agência Nacional de Águas, o Instituto Ethos e o Uniethos, e reunir contribuições dos participantes para o plano de trabalho
  • 3. Instituto Ethos e Uniethos Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos nas Empresas • Importância do tema para a sociedade • Importância do tema para o Ethos e Uniethos • Importância da parceria
  • 4. Instituto Ethos Área Gestão Sustentável 1 - Missão Instrumentalizar as empresas por meio de ferramentas e práticas empresariais para contribuir com os processos de gestão socialmente responsável • Influenciar • Desenvolver • Sistematizar • Disseminar
  • 5. Instituto Ethos Área Gestão Sustentável 2- Mobilizar para o tema – Gestão dos Recursos Hídricos • Ampliar o foco empresarial para a gestão dos recursos hídricos • Fomentar o uso de ferramentas de gestão • Promover a troca de experiências entre as empresas • Identificar e sistematizar ferramentas e práticas empresariais
  • 6. Instituto Ethos Área Gestão Sustentável Mobilizar para o tema – Gestão dos Recursos Hídricos • Disseminar ferramentas e práticas empresariais • Atender e apoiar as empresas na gestão do tema • Influenciar e articular políticas públicas
  • 7. Água e Atividades Econômicas: o Acordo de Cooperação Técnica ANA, Instituto Ethos e Uniethos São Paulo, 12 de junho de 2012
  • 8. ONDAS DE INOVAÇÃO NA DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO Fonte: Hargreaves, K. C. and Smith, M.H. Fonte: Haddad, P. (2007)
  • 9. Reflexões...  Mesmo que, por unidade de PIB, haja uma menor intensidade de recursos naturais nas economias modernas, existe uma tendência de crescimento do volume da demanda global por bens e serviços, direta e indiretamente, relacionados com a base de recursos naturais;  os maiores benefícios líquidos que a sociedade brasileira pode extrair de sua base de recursos naturais ficam na dependência de seu comprometimento com as ações efetivas de um processo de planejamento estratégico de longo prazo, podendo ela assistir passivamente a destruição predatória de seu capital natural ou...  construir uma nova trajetória de desenvolvimento, onde os recursos naturais venham a se constituir em elementos pivotais de um novo ciclo de expansão, alinhada com os conceitos de uma economia verde e inclusiva.
  • 10.  Em função destas inquietações, tem surgido um grande número de propostas, entre estas, destaca-se a que afirma estar-se caminhando para uma nova revolução industrial, na qual se processam mudanças radicais na produtividade dos recursos materiais e de energia (economia de baixo carbono, verde, inclusiva), emergindo as bases para o capitalismo natural. O capitalismo natural reconhece a interdependência crítica entre a produção com o uso de capital feito pelo homem e a manutenção e a oferta de capital natural.  Nessas bases, são previstos aumentos radicais da produtividade dos recursos (matérias, energia, recursos hídricos), que trarão três grandes benefícios: a diminuição da exaustão dos recursos em uma ponta da cadeia de valor; a diminuição dos níveis de poluição na outra ponta; e a formação de uma base para ampliar o emprego de qualidade em escala mundial.
  • 11. Tipologia dos Produtos que Lideram o Crescimento da Produção Microrregional, 2002-2023 Qual é a relação entre a tipologia de produtos e os impactos sobre recursos hídricos? Fonte: Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
  • 12. Classificação dos Setores da Indústria de Transformação segundo a Intensidade Tecnológica Setores Intensidade Tecnológica Fabricação de minerais não-metálicos Média Siderurgia Média Metalurgia dos não-ferrosos Média Fabricação de outros produtos metalúrgicos Média Fabricação e manutenção de máquinas e tratores Alta Fabricação de aparelhos e equipamentos de material elétrico Alta Fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico Alta Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus Alta Fabricação de outros veículos, peças e acessórios Alta Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário Baixa Indústria de papel e gráfica Baixa Indústria da borracha Média Fabricação de elementos químicos não-petroquímicos Alta Refino de petróleo e indústria petroquímica Alta Fabricação de produtos químicos diversos Alta Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria Alta Indústria de transformação de material plástico Média Indústria têxtil Baixa Fabricação de artigos do vestuário e acessórios Baixa Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles Média Indústria do café Baixa Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo Baixa Abate e preparação de carnes Baixa Resfriamento e preparação do leite e laticínios Baixa Indústria do açúcar Baixa Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimenta Baixa Outras indústrias alimentares e de bebidas Baixa Indústrias diversas Média Fonte: Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
  • 13. Relação água x economia: uma reflexão que contribui para…  Dar suporte à gestão integrada de recursos hídricos (GIRH)  Compreender as relações entre a economia e o sistema hidrológico  Maximizar/otimizar os benefícios sociais, econômicos e ambientais do uso da água visando uma economia verde e inclusiva  Gerenciar a escassez hídrica e demandas competitivas por água, especialmente em um contexto de mudanças do clima  Induzir a percepção da água como bem dotado de valor econômico  Abrigar dados dispersos em plataforma única analítica de multiplos propósitos
  • 14. Atmosphere Precipitation transpiration Evapo- Inland Water Resource System Surface water (reservoirs, lakes, rivers, Soil water upstream snow, ice and glaciers) downstream basins and Natural transfers basins and aquifers Inflows (e.g. infiltration, aquifers Outflows outside seepage, etc.) outside the territory the territory of reference of reference Contas Econômicas Groundwater Ambientais da Água (Portaria Interministerial nº 236, de 30/05/2012) Sea Abstraction Collection of Sea Returns precipitation Evapo- transpiration Abstraction Returns Sewerage Returns Households Other Industries (incl. Agriculture) Rest of the World Water collection, Rest of Economy Imports treatment and supply Exports the World Economy Economy Fonte: United Nations Statistics Division
  • 15. Vazões de Retirada Evapotranspiração Vazões de Retorno Para o meio Do meio ambiente ambiente Usos Atividade econômica/ Retornos Familias De outras Para outras Unidades Unidades Econômicas Econômicas Fonte: Adaptado de United Nations Statistics Division (2009)
  • 16. Gestão de Recursos Hídricos: bacias hidrográficas
  • 18. Retirada Total 2010 R$ PIB (*10) / Região Hidrográfica (m3/s) PIB 2003 (R$) m3 Parnaiba 50,9 10.101.053.004,80 62,9 Tocantins-Araguaia 135,6 40.404.212.019,19 94,5 Uruguai 155,4 48.821.756.189,86 99,6 São Francisco 278,8 95.960.003.545,58 109,1 Atlântico NE Oriental 262,0 107.744.565.384,51 130,4 Atlântico Sul 295,4 156.566.321.574,37 168,1 R$ / m3 Paraguai 30,0 16.835.088.341,33 177,9 Atlântico NE Ocidental 23,7 15.151.579.507,20 202,7 Atlântico Leste 112,3 85.858.950.540,78 242,4 Amazônica 78,8 62.289.826.862,92 250,7 Paraná 736,0 722.225.289.843,06 311,2 Atlântico Sudeste 213,7 321.550.187.319,40 477,1 800,0 700,0 600,0 500,0 400,0 300,0 Retirada Total 2010 (m3/s) 200,0 R$ PIB (*10) / m3 100,0 0,0
  • 19. MATRIZ DE COEFICIENTES TÉCNICOS PARA RECURSOS HÍDRICOS NO BRASIL Ministério do Meio Ambiente
  • 20. MMA OBJETIVO • Construção da Matriz de Coeficientes Técnicos de Recursos Hídricos no Brasil para o setor industrial e de agricultura irrigada. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Obtenção dos coeficientes de vazão de retirada e de consumo de recursos hídricos, por unidade produzida, para as atividades industrial e da agricultura irrigada, definidas na tipologia de atividades econômicas, considerando aspectos regionais e tecnológicos. • Obtenção dos coeficientes de vazão efluente de recursos hídricos, por unidade produzida, para as atividades industrial e da agricultura irrigada, definidas na tipologia de atividades econômicas, considerando aspectos regionais e tecnológicos. Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
  • 21.
  • 22. MMA OBTENÇÃO DOS DADOS • A partir da Oficina de setembro/2009 (Oficina I): o Solicitação da CNI para ser a interlocutora junto ao setor industrial; o Realização de reunião com a rede de RH da CNI para apresentar os objetivos do trabalho (09/02/2010); o Contatos com associações, empresas e segmentos usuários; o Realização de extensa pesquisa de dados reportados por empresas, associações, estudos de caso etc.; e o Realização de oficina em 13/09/2010 (Oficina II) com o setor industrial representados na rede de RH da CNI, para apresentação e discussão da matriz. Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
  • 23. MMA DIFICULDADES NA OBTENÇÃO DOS DADOS • Dados divulgados por empresas sobre o uso da água na indústria, na maioria das vezes, não são associados à produção; • Dados de associações não estão agrupados segundo a CNAE; • Empresas que produzem uma grande quantidade de produtos; • Dados de cadastramento de usuários, outorgas, sistema de informações disponíveis são valores absolutos para cada empresa/outorga e não são referenciados em termos de capacidade instalada de produção ou por tipo de produto; e • Necessidade de uniformizar conceitos sobre uso da água, como por exemplo, água de rebaixamento de lençol; uso/consumo, reuso etc. Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
  • 24. MMA MATRIZ - Exemplos Coeficientes Técnicos de Uso da Água Código CNAE 2.0 (m3/unidade da atividade) Denominação Unidade Observações Seção Divisão Grupo Classe da Retirada Consumo Efluente atividade Para fábricas integradas (produção de celulose e papel) às faixas são: 38,0 - 63,0 m3/t de papel, 4,0 -21,0 Fabricação de papel, 17.2 t papel 10-46,3 1,8-8,4 8,2-37,9 m3/t de papel, 34 - 42,0 m3/t de cartolina e papel-cartão papel para os coeficientes de retirada, consumo e retorno respectivamente. Fabricação de embalagens de papel, 17.3 t papel 0,46 0,33 0,13 cartolina, papel-cartão e papelão ondulado Fabricação de produtos diversos de papel, 17.4 t papel 13 - 27 4-9 9 -18 cartolina, papel-cartão e papelão ondulado IMPRESSÃO E t material 18 REPRODUÇÃO DE 0,17-9 0,03-1,8 0,14-7,2 acabado GRAVAÇÕES 19 FABRICAÇÃO DE COQUE, DE PRODUTOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E DE BIOCOMBUSTÍVEIS 19.1 Coquerias t coque 12,4 2,5 9,9 Fabricação de produtos barris 19.2 0,188 0,038 0,15 derivados do petróleo petróleo t cana O valor apresentado é a média, e o Fabricação de 19.3 processad 2 2 - intervalo pode variar de 1 a 5 m3/t biocombustíveis a de cana. 20 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS Fabricação de produtos t 20.1 3 – 16 2-4 2- 12 químicos inorgânicos produzida Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
  • 25. MMA MATRIZ - Exemplos Coeficientes Técnicos de Uso da Água Código CNAE 2.0 (m3/unidade da atividade) Denominação Observações Unidade da Seção Divisão Grupo Classe Retirada Consumo Efluente atividade Limite inferior utilizado para fabricação de cal. Limite superior Aparelhamento de utilizado para aparelhamento de pedras e fabricação de 23.9 t produzida 0,41-7,27 0,08-1,45 0,33-5,82 pedras. Foi adotado o valor de 20% outros produtos de do coeficiente de retirada para a minerais não-metálicos estimativa do coeficiente de consumo. 24 METALURGIA Produção de ferro-gusa 24.1 t produzida 1,25 0,25 1,00 e de ferroligas Dados para valores médios. Limite mínimo para o coeficiente de retirada, consumo e efluente são 24.2 Siderurgia t aço bruto 33,6 8,7 24,7 iguais, respectivamente a: 1,37 m3/t, 1,23 m3/t, 0,08 m3/t, e os limites superiores iguais a: 81,68 m3/t, 26,93 m3/t e 79,39 m3/t. Produção de tubos de 24.3 aço, exceto tubos sem t produzida 1,25-52,5 0,25-10,5 1,0-42,0 costura Metalurgia dos metais 24.4 t produzida 1,24-3,5 0,25-0,7 0,99-2,8 não-ferrosos Foi adotado o valor de 20% do 24.5 Fundição t produzida 5 1 4 captado para estimar o consumo. FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL, 25 t produzida 2,65 1,24 1,41 EXCETO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
  • 26.
  • 27. MMA OBTENÇÃO DOS DADOS • Base de dados dos trabalhos ONS (2003) e ONS (2005); • Dados do Censo Agropecuário de 2006 do IBGE para cálculo da Área Irrigada por Cultura por Município; • Dados Climatológicos: o ONS (2005); o Dados de precipitação ANA, período de 2000 a 2008, em complemento à base de dados do ONS (2005); e • Base municipal do IBGE de 2005. Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
  • 28. MMA COMPOSIÇÃO DA MATRIZ • 58 culturas irrigadas o Ponto de corte: mínimo de 300 ha irrigados no Brasil, conforme Censo do IBGE de 2006; o Códigos segundo tipologias definidas pela CNAE 2.0; o Foram criados códigos específicos para as culturas que não possuíam CNAE. Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
  • 29. MMA MATRIZ • Geração dos coeficientes para os 5.564 municípios brasileiros • Segregação: Município/Cultura/Mês/ Coeficientes (L s-1ha-1) Id Coef. Coef. Coef. Município CNAE Cultura Mês Município Retirada Retorno Consumo 3170404 Unaí 119905 Feijão Janeiro 0,00000 0,00000 0,00000 3170404 Unaí 119905 Feijão Fevereiro 0,00000 0,00000 0,00000 3170404 Unaí 119905 Feijão Março 0,00000 0,00000 0,00000 3170404 Unaí 119905 Feijão Abril 0,09931 0,01928 0,08004 3170404 Unaí 119905 Feijão Maio 0,27127 0,05265 0,21862 3170404 Unaí 119905 Feijão Junho 0,30300 0,05881 0,24419 3170404 Unaí 119905 Feijão Julho 0,33139 0,06432 0,26706 3170404 Unaí 119905 Feijão Agosto 0,40726 0,07905 0,32821 3170404 Unaí 119905 Feijão Setembro 0,37011 0,07184 0,29827 3170404 Unaí 119905 Feijão Outubro 0,14410 0,02797 0,11613 3170404 Unaí 119905 Feijão Novembro 0,00000 0,00000 0,00000 3170404 Unaí 119905 Feijão Dezembro 0,00000 0,00000 0,00000 Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil
  • 30. Objetivo Geral do Acordo ANA, Instituto ETHOS e UNIETHOS ...a colaboração entre as instituições visando ao aprimoramento da gestão dos recursos hídricos no âmbito empresarial. Vigência: novembro de 2011 a dezembro de 2013
  • 31. Objetivos específicos I – fomentar a discussão, o intercâmbio de informações, a articulação e a capacitação no que tange à conservação e ao uso racional dos recursos hídricos, com vistas a contribuir para a transição da economia brasileira para uma nova economia – inclusiva, verde e responsável; II – desenvolver ferramentas para a promoção do uso racional e eficiente dos recursos hídricos pelo setor empresarial brasileiro, bem como de mecanismos para a implementação, o aperfeiçoamento, o ajuste metodológico e a difusão dessas ferramentas; III – desenvolver indicadores e metas de consumo de água e de geração de efluentes nas atividades produtivas do setor empresarial brasileiro.
  • 32. Plano de Trabalho 1. Levantamento de Dados e Intercâmbio  Priorização de setores para aprofundamento dos indicadores de consumo  Levantamento de dados existentes e identificação de dados complementares  Sistematização dos dados e consolidação de bancos de dados de indicadores setoriais 2. Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação  Identificação de temas e de instituições  Estabelecimento de parcerias 3. Eventos e Capacitação  Identificação de temas  Organização de oficinas  Organização e divulgação dos resultados
  • 33. Obrigado(a)! MARCO NEVES / RAQUEL BREDA marco.neves@ana.gov.br | (61) 2109 –5580 raquel.breda@ana.gov.br | (61) 2109-5502 www.ana.gov.br www.twitter.com/anagovbr www.youtube.com/anagovbr
  • 34. Uniethos O Uniethos trabalha para desenvolver competências e práticas inovadoras de gestão que elevem os padrões de sustentabilidade nas empresas e criem referências nos setores competitividade nos negócios e valor para a sociedade
  • 35. O que é estratégico para a gestão sustentável dos recursos hídricos das empresas? novos gestão padrões soluções multistakeholders setoriais cadeia de inovação valor gestão de desenvolvimento riscos mudanças territorial local marco regulatório
  • 36. O que é estratégico? WWF – Understanding Water Risks gestão de riscos riscos físicos (impactos diretos pela oferta, demanda e qualidade da água) riscos relacionados a mudanças no marco legal (regulação de serviços ambientais) riscos de reputação riscos compartilhados CDP Water Disclosure Global Report 2011 padrões de gestão dos recursos hídricos consumo e descarte transparência na comunicação critérios objetivos para decisão de investidores, governos e empresas
  • 37. O que é estratégico? The CEO Water Mandate Disseminação práticas e políticas Plataforma de ferramentas de avaliação da gestão dos recursos hídricos pelas empresas Marco legal e regulamentação Relatório da ONU pede criação e fortalecimento de políticas públicas sobre uso da água Política Nacional de Recursos Hídricos / Plano Nacional de Recursos Hídricos metas 2020 / gestão integrada de recursos hídricos
  • 38. Setores Empresas Observando alguns setores e empresas por Açúcar e álcool 2 tipo de ações (práticas) Agropecuária 2 Alimentação 2 Bebidas 2 Cosméticos 2 Característica da ação Identificação Construção civil 1 Redução no consumo 12 Energia 2 Reuso e Recirculação 9 Mineração 2 Recuperação e preservação ecossistemas 6 Papel e celulose 2 Gestão por Bacias 4 Saneamento 1 Saneamento da Região 3 Siderurgia/Matalurgia 1 Descarte de água 3 19 Captação por fontes alternativas (chuva e efluentes) 3 Pagamento por serviços ambientais 3
  • 39. Grupo de trabalho (GT) Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos nas Empresas Perguntas 1- Quais são as sugestões para o trabalho do GT? 2- Quais resultados e produtos que podemos propor ao GT? 3- Como podemos potencializar o GT e seus resultados?
  • 40. Grupo de trabalho (GT) Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos nas Empresas Encaminhamentos 1- Envio do questionário 2- Proposta de trabalho e condições de operação do GT 3- Convite e adesão das empresas ao GT 3- Próxima atividade do GT
  • 41. Obrigado. Contamos com sua participação.