1. UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS – GRADUAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE
PETRÓLEO E GÁS NATURAL
ANÁLISE ECONÔMICA DO PROJETO UNP-2009-1
DESENVOLVIMENTO DO CAMPO UNP
DISCIPLINA: ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETO
DOCENTE: PROF. ENG. IVO PORFIRIO PINTO
DISCENTE: JONAS AUGUSTO FONSECA DA SILVA
NATAL
2009
2. Na análise econômica do projeto UnP 2009-1 (Desenvolvimento do
Campo UNP) foram realizados cálculos para ver a viabilidade do projeto
levando em conta a PLV, a TIR, o fluxo de caixa, a TMA, o custo inicial do
projeto e suas curvas. O projeto consta de 32 poços auto-elevaveis (bombeio
mecânico), suas unidades e o abandono dos poços:
PROJETO INICIAL VALOR (R$)
44 POÇOS PRODUTORES E INJETORES 15.400.000,00
32 COMPLETAÇÃO PRODUTORES 2.400.000,00
12 COMPLETAÇÃO INJETORES 516.000,00
36 LINHA DE PRODUÇÃO 224.000,00
18 LINHA DE INJEÇÃO 36.000,00
32 UB 480.000,00
05 MULTIVIAS 275.000,00
02 TANQUES DE TESTES 140.000,00
05 OLEODUTOS 25.000,00
01 SIA 500.000,00
01 ETAP 750.000,00
01 TANQUE DE LAVAGEM 675.000,00
CUSTO TOTAL 21.421.000,00
Figura 1
ABANDONO VALOR (R$)
42 POÇOS PRODUTORES E INJETORES 330.000,00
82 LINHAS 41.000,00
01 ESTAÇÃO 50.000,00
05 OLEODUTOS 5.000,00
CUSTO TOTAL 426.000,00
Figura 2
O custo total do projeto inicial foi de R$ 21.847.000,00. Com os dados da
curva fora esboçado a linha de produção durante o período estabelecido pelo
projeto:
3. PRODUÇÃO DE 2010 A 2034 (m3/d)
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 2032 2034
Figura 3
Nesta figura 3 observamos uma perda de produção a partir de 2013,
seguindo uma projeção de queda no decorrer da produção, um caso esperado.
Vamos definir a partir daqui se o andamento da produção gera prejuízo
utilizando-se do fluxo de caixa, ou seja, onde as saídas são maiores que as
entradas.
Nota-se (Figura 4) que a partir de 2022 a produção já passa a contar
com prejuízo, ou seja, as saídas são maiores que as entradas. Devemos agora
definir se o projeto é viável ou não calculando-se o VPL e a TIR.
O VPL (Valor Presente Líquido) foi calculado utilizando-se dos dados da
planilha elaborada no software EXCEL 2007, assim como a TIR (Taxa Interna
de Retorno). O VPL diz se o projeto é economicamente ativo ou não, baseando
na TMA (Taxa Mínima de Atratividade), que neste caso foi fixada em 9%. O
VPL é igual ao valor presente das entradas de caixa menos o valor presente de
suas saídas, ou seja, é o fluxo de caixa menos valor do projeto. O VPL ficou
assim:
= VPL (TMA; FLUXO DE CAIXA) – CUSTO INICIAL DO PROJETO
= 119.481.369,29 R$
Por o VPL ter sido maior que zero, o projeto se torna economicamente viável.
A TIR é a taxa de juros que torna o valor presente de entradas de caixa
igual ao valor presente das saídas de caixa do projeto. Calculando a TIR:
= TIR (-VALOR INICIAL DO PROJETO : FLUXO DE CAIXA) = 115%
4. ANO FLUXO DE CAIXA
2010 6.829.952,83
2011 52.430.849,06
2012 44.372.154,09
2013 37.132.987,42
2014 30.635.298,74
2015 24.762.012,58
2016 19.493.616,35
2017 14.732.547,17
2018 10.459.292,45
2019 6.615.314,47
2020 3.161.588,05
2021 39.575,47
2022 -2.770.235,85
2023 -5.287.358,49
2024 -7.550.817,61
2025 -9.599.638,36
2026 -11.433.820,75
2027 -13.092.389,94
2028 -14.594.858,49
2029 -15.921.713,84
2030 -17.131.493,71
2031 -18.224.198,11
2032 -19.199.827,04
2033 -20.077.893,08
2034 -20.877.908,81
Figura 4
Com a TIR maior que zero, o projeto é economicamente ativo.
De acordo com a figura 4, o projeto se torna economicamente
insatisfatória a partir de 2022, recomendando-se o fim da produção já que o
valor retorno começa a ser observado em 2012 onde o custo do projeto já é
ultrapassado por mais que o dobro, na produção máxima do projeto.