1. PANORAMA SEMANAL
VEJA NESTA EDIÇÃO
Macroeconomia e Mercados – Como encerramos a segunda semana de Junho
Agenda Econômica
Políticas Fiscais Brasileiras e Perspectivas para a Selic no Final de 2010
Fique de Olho – Análise Técnica (Ibovespa, S&P 500, Dólar e Petróleo)
2. PANORAMA SEMANAL
21 de Junho de 2010
Macroeconomia a Mercados
Mais uma semana relativamente tranqüila nos mercados acionários. O Ibovespa conseguiu engatar mais altas, seguindo o
clima tranquilo em relação às notícias econômicas mundiais e também a tendência de crescimento dos países emergentes
que mostram desempenho forte, puxando a retomada da economia mundial.
No início da semana o mercado se rendeu ao rebaixamento do rating da Grécia, que apesar de esperado, não agradou aos
investidores, pressionando quedas nas bolsas internacionais e aqui. No entanto, a partir de terça-feira o clima melhorou, a
seleção do Brasil estreou na Copa do Mundo, “secando” a liquidez da Bovespa, que encerrou o dia em alta, mas com o
menor volume negociado do ano. Dando continuidade as notícias positivas, tivemos o dado de Produção Industrial nos
Estados Unidos, mostrando que a economia americana segue forte, mesmo com a retirada de incentivos do governo. Esse
era o dado mais aguardado da semana, que contrabalanceou alguns indicadores ruins referentes ao mercado imobiliário e
indicadores regionais.
A Espanha também entrou em cena, primeiro contribuindo negativamente para o tom dos negócios, mas depois trazendo
alívio aos investidores. Com uma reunião marcada na sexta-feira com o FMI, o mercado especulou sobre a possibilidade
de ela vir a pedir ajuda ao Fundo Mundial. Tanto a Espanha como o FMI negaram os rumores, mas ainda assim a notícia
pesou nos negócios. Os boatos foram afastados depois que a Espanha fez um leilão de títulos bem sucedido, captando
mais de 3 bilhões de euros, restaurando a confiança dos investidores. De fato, a reunião entre as duas autoridades foi por
motivos diplomáticos e acabou repercutindo positivamente nos mercados. Vale destacar também as notícias sobre a
intenção da Europa em realizar testes de estresse nos bancos dos países da região. Os investidores ficam divididos entre o
fato positivo de que esse teste traz maior transparência para o setor financeiro, mas por outro lado ficam cautelosos em
relação aos resultados que podem vir.
Internamente, o destaque foi a Ata do Copom, que apesar de dura, veio em linha com o esperado. O Banco Central está
vendo as pressões inflacionárias partirem do excesso de demanda da população brasileira – a oferta cresce em velocidade
mais modesta, propiciando um ambiente típico de pressão nos preços. Para a semana que vem temos mais indicadores
que podem ajudar a traçar o cenário brasileiro. O principal dado é na terça-feira - esperamos uma aceleração mais
modesta para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que será divulgado pelo IBGE.
No âmbito internacional, a ausência de notícias negativas tira a Europa do radar, dando espaço para a agenda de
indicadores americanos e notícias vindas da China. Em relação a economia chinesa, o Banco Central do país anunciou que
deve permitir a valorização do câmbio (Yuan) – apesar de positiva, a medida ainda não tem data nem dimensão, mas a
intenção já é valida, uma vez que os chineses vêm mantendo há dois anos o Yuan praticamente fixo. Com o Yuan mais
valorizado, os produtos chineses ficam menos competitivos, favorecendo o comércio internacional de outros países. Em
relação a economia americana, aguardamos a revisão do PIB dos Estados Unidos e também a decisão sobre a taxa de
juros do país. Não esperamos mudanças na taxa, em virtude do cenário frágil europeu e dos pronunciamentos por parte do
FED de que o juros nos Estados Unidos devem se manter baixo por um longo período de tempo.
Variações da Semana
3. PANORAMA SEMANAL
Agenda da Semana
- Indicadores
Horário País Indicador Período Unidade Estimativa Anterior
Segunda-Feira, 21/06/2010
01:30 Japão Índice de Atividade Industrial abr/10 (% ) MoM - -0,8
08:30 Brasil Banco Central: Boletim Focus jun/10 - - -
11:00 Brasil MDIC: Balança Comercial Semanal 20/jun USD Milhões - -166
- Brasil SERASA: Cheques sem fundo mai/10 nº índice - -
- Brasil Bovespa: Vencto. de Opções s/ Ações - - - -
Terça-Feira, 22/06/2010
05:00 Alemanha IFO - Indicador de Sentimento de Negócios jun/10 nº índice - 101,5
05:00 Zona do Euro Transações Correntes abr/10 EUR Bilhões s.a. - 1,7
09:00 Brasil IBGE: IPCA-15 jun/10 (% ) MoM 0,35 0,63
11:00 EUA Atividade Industrial - FED Richmond jun/10 nº índice 20 26
11:00 EUA FHFA - Índice de Preço de Casas abr/10 (% ) MoM - 0,3
11:00 EUA Venda de Casas Existentes mai/10 (% ) MoM 7,5 7,6
11:00 Zona do Euro Confiança do Consumidor jun/10 nº índice - -18
Quarta-Feira, 23/06/2010
03:00 Alemanha Pesquisa de Sentimento do Consumidor jun/10 nº índice - 3,5
04:30 Alemanha PMI - Índice de Atividade Industrial jun/10 nº índice - 58,4
05:00 Zona do Euro PMI - Índice de Atividade Industrial jun/10 nº índice - 55,8
05:30 Reino Unido Ata do BoE (Taxa de Juros) - - - -
08:00 Brasil FGV: IPC-S (3ª Quadrissemana) jun/10 (% ) MoM - -0,04
08:00 Brasil FGV: Sondagem do Consumidor jun/10 nº índice - 116,1
11:00 EUA Venda de Casas Novas mai/10 (% ) MoM -14,6 14,8
11:30 EUA Estoques de Petróleo - DOE jun/10 Mil Barris 1690K
12:30 Brasil Fluxo Cambial Semanal jun/10 USD Milhões - -
15:15 EUA Reunião do FOMC (Taxa de Juros) - (% ) a.a. 0,25 0,25
20:50 Japão Balança Comercial mai/10 JPY Bilhões - 729,1
17:30 XP Investimentos Cremer - Apresentação no Lector - (% ) a.a. 0,25 0,25
Quinta-Feira, 24/06/2010
07:00 Brasil FIPE: IPC (3ª Quadrissemana) jun/10 (% ) MoM - 0,03
09:00 Brasil IBGE: Taxa de Desemprego mai/10 (% ) 7,1 7,3
09:30 EUA Pedidos de Bens Duráveis mai/10 (% ) MoM -1 2,9
09:30 EUA Pedidos de Auxílio Desemprego jun/10 Em mil pedidos 460 472
11:00 México Taxa de Desemprego mai/10 (% ) 5,26 5,42
20:30 Japão Preços ao Consumidor mai/10 (% ) YoY - -1,2
23:00 China Lucro do Setor Industrial mai/10 (% ) YoY - 119,7
- Brasil Reunião do CMN (Taxa TJLP) jun/10 (% ) 6 6
- Brasil TESOURO: Dívida Pública Federal mai/10 BRL Bilhões - 1,9
17:30 XP Investimentos BR Malls - Apresentação no Lector
Sexta-Feira, 25/06/2010
08:00 Brasil FGV: INCC-M jun/10 (% ) MoM 1,54 0,93
09:30 EUA PIB (Última Revisão) I/10 (% ) QoQ ann. 3 3
10:55 EUA Univ. de Michigan - Confiança do Consumidor jun/10 nº índice 75,5 75,5
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4. PANORAMA SEMANAL
Políticas Fiscais Brasileiras e Perspectivas para a Selic no Final de 2010
Desde os anos 80, os governos brasileiros vêm se preocupando com as questões de responsabilidade fiscal. No início do
governo Lula as metas ficais vinham sendo cumpridas, mas ultimamente esse quadro começou a sofrer algumas
mudanças. O primeiro fato foi um acerto junto ao FMI durante as renegociações da dívida Brasileira, que criou o Plano
Piloto de Investimentos (sigla PPI), alegando que o Brasil precisava de investimentos para crescer, e tirando das contas
públicas alguns gastos considerados investimentos, de forma que eles não pesassem no orçamento. Inicialmente, o
montante representava cerca de 0,3% do PIB, e ao mesmo tempo que permitia o aumento de investimentos do governo,
era possível bater as metas fiscais. Um tempo depois o PAC entrou nessa conta do PPI, justificando que eram
investimentos, e não gastos. O montante não era muito relevante, e aumentaria a conta do PPI para cerca 0,5% (até ai
tudo bem, realmente precisamos gastar mais para desenvolver o Brasil e impulsionar a economia).
Dando continuidade, veio a crise financeira de 2008 e o governo precisou usar políticas fiscais anti-cíclicas, aumentando os
gastos para ajudar a retirar a economia brasileira da tendência de desaceleração, propiciada pelo cenário econômico
mundial. A queda no ritmo da atividade econômica reduziu a arrecadação federal e dessa forma impactou negativamente o
montante de gastos que o governo poderia fazer sem ultrapassar a meta fiscal (3,3% do PIB). Mas o Brasil não podia ficar
sem os investimentos e dessa forma, novos gastos foram direcionados para a conta do PPI. A partir de então, as contas do
Minha Casa, Minha Vida também estão sendo abatidas das contas ficais e direcionadas para a conta do PPI, que
atualmente representa um gasto mais significativo para a União do que o proposto inicialmente nos projetos do FMI
(atualmente o PPI representa cerca de 1,0% do PIB).
Esses investimentos deveriam estar englobados na meta fiscal do governo, mas de qualquer maneira, isso não seria um
grande problema caso o dinheiro arrecadado pelo país através de impostos fosse bem direcionado. Vale notar que com a
nossa estimativa de crescimento do PIB em 6,6% a arrecadação deve crescer um pouco, além disso, e ao invés de o
governo começar a colocar os investimentos dentro dos gastos das contas públicas, ele continua aumentando os gastos
para manter o país - custos fixos, como salários, contas, compras, assim como reajuste de aposentadorias (em 15/06/2010
foi aprovado um reajuste de 7,7%), aumentando o salário do funcionalismo público e grande dispêndio com compra de
materiais, máquinas e outros gastos correntes. Digamos que esses são gastos “ruins”, pois não impulsionam em nada a
economia brasileira. Logo, um recurso que deveria ser voltado para a infra-estrutura, está sendo direcionado para manter a
máquina pública funcionando.
A nossa expectativa é que esse cenário não deva corroer com o crescimento da economia brasileira, mas assim mesmo
merece a atenção por se tratar da saúde fiscal brasileira. Não podemos deixar de notar que atualmente o Banco Central se
mostra preocupado com a aceleração da inflação enquanto o nosso país não consegue controlar gastos e ajustar as
políticas ficais – mostrando que atualmente temos duas políticas econômicas antagônicas. O Banco Central acaba ficando
responsável por controlar a inflação, enquanto o governo negligencia o papel da política fiscal para reduzir as pressões
sobre a demanda agregada e investimentos por parte das empresas, aumentando a liquidez do mercado, e por isso,
justificando a nossa expectativa acima do esperado pelo mercado para a Selic no fim de 2010 – em 12,25%. O certo a
fazer seria melhorar a eficiência dos gastos públicos de forma a propiciar a poupança doméstica e manter políticas fiscais e
monetárias alinhadas e coesas.
5. PANORAMA SEMANAL
Análise Semanal
IBOVEPSA
O Ibovespa fechou a semana testando retração de Fibonacci em 50%, próxima a 65.000, que se for superada pode buscar
as próximas resistência em 66.000 ou 68.000. Os principais suportes são 63.500 e 61.200. O volume vem crescendo nas
últimas semanas acompanhando alta, o que é um indicador positivo, reforçando o cruzamento das médias 9/40, confirmado
no fechamento de sexta, para uma tendência de alta. Os indicadores diários estão divididos, enquanto os semanais estão
com sinal altista.
S&P500
O S&P500 após romper um pivô de alta nos 1105, vem respeitando este ponto como suporte, e poderá testar resistências
em 1150 na primeira retração de Fibonacci ou em 1174 no topo de maio deste ano. Pelo lado dos indicadores, o IFR segue
ascendente, mas o estocástico está muito alto, favorecendo alguma correção técnica para baixo. Suportes em 1105 e
1082.
6. PANORAMA SEMANAL
PETRÓLEO
O petróleo futuro está em um canal de alta de curto prazo com o suporte em 76,30, que se for perdido pode levar a uma
realização para suportes em 73,20 ou 69,50, mas se romper os 78,13 pode testar as resistências em 81,30 ou 87,15. Os
indicares como IFR , OBV e estocásticos estão altos e já sinalizam possível realização.
DÓLAR
O dólar comercial perdeu o suporte do pivô de baixa em 1,8060, e já iniciou uma queda que pode levar a teste dos suportes
em 1,7700 ou do fundo em 1,7200. Se o dólar voltar a subir vai encontrar resistências em 1,8060 no pivô e em 1,8470 em
um Gap deixado no dia 9 de junho.
O IFR está mostrando o vendedor ganhando força, assim como o ADX, que apesar de baixo sinaliza baixa um pouco mais
forte, já estocástico está baixo, mas ainda baixista, somente uma elevação deste indicador pode trazer os primeiros sinais
de recuperação.
7. PANORAMA SEMANAL
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