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RETOCOLITE ULCERATIVA
Na sua conceituação mais ampla, a doença inflamatória
intestinal (DII) corresponde a um processo inflamatório
envolvendo o trato gastrintestinal, de caráter crônico, são
afecções de etiologia desconhecida e de grande importância em
saúde pública, cujo tratamento envolve custos extremamente
altos, incluindo aqueles relacionados à perda de produtividade.
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS (DII)
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A retocolite ulcerativa é uma doença idiopática
caracterizada por um processo inflamatório crônico que
acomete predominantemente as camadas mucosas e
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forma contínua, ou seja, sem áreas de mucosa normal entre
as porções afetadas comprometendo parte ou todo cólon
RETOCOLITE ULCERATIVA INESPECÍFICA
RCUI
RETOCOLITE ULCERATIVA
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FATORES GENÉTICOS
INTRALUMINAIS ( BACTÉRIAS / OU PRODUTOS )
RESPOSTA IMUNOLÓGICA ANORMAL DA MUCOSA
RETOCOLITE ULCERATIVA
PREDISPOSIÇÃO
GENÉTICA
10 % - 20 %
SISTEMA
IMUNE MUCOSO
(DEFEITO
IMUNOREGULATÓRIO)
GATILHOS AMBIENTAIS
(BACTÉRIAS LUMINAIS,
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PATOGÊNESE DA DOENÇA INFLAMATÓRIO
DII
FATORES AMBIENTAIS
Tabagismo
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Medicamentos
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RETOCOLITE ULCERATIVA
DIAGNÓSTICO
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COLONOSCOPIA
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ENEMA OPACO
MARCADORES SOROLÓGICOS
DIAGNÓSTICO - Exames EndoscópicosDIAGNÓSTICO - Exames Endoscópicos
 ColonoscopiaColonoscopia
– O exame é muito útil para estabelecer aO exame é muito útil para estabelecer a
extensão da doença, para o diagnósticoextensão da doença, para o diagnóstico
diferencial com a DC e nos programas dediferencial com a DC e nos programas de
vigilância preventiva contra o câncer devigilância preventiva contra o câncer de
cólon.cólon.
Exames EndoscópicosExames Endoscópicos
RETOCOLITE ULCERATIVA
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DIARRÉIA COM MUCO E SANGUE
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Manifestações extra-intestinaisManifestações extra-intestinais
 Pele: eritema nodoso e piodermaPele: eritema nodoso e pioderma
gangrenosogangrenoso(PERNA OU NO TRONCO)
 Boca: aftasBoca: aftas
 Olhos: uveíteOlhos: uveíte
 Articulações: artritesArticulações: artrites
 Fígado: colangite esclerosanteFígado: colangite esclerosante
 Osteoporose – deficiencia de vitamina DOsteoporose – deficiencia de vitamina D
ERITEMA NODOSO
UVEÍTE
FORMA LEVE
incide em 60% dos
pacientes
Proctite e colite distal – 80% dos
casos
Pancolite – 20 % dos casos
Sintomas: diarreia e
sangramento retal em menor
intensidade
Não apresenta anorexia, fadiga e
dor abdominal
FORMA MODERADA
Acomete 30 % dos pacientes
Quadro disenteriforme com diarréia, muco, pus e
sangramento retal. Dor abdominal em cólica que
alivia com a defecação e às vezes de ocorrência
noturna
Sentem fadiga fácil, febre baixa intermitente,
anorexia e discreta perda de peso
FORMA GRAVE
Acomete 10% dos pacientes
Quadro desinteriforme intenso com até 30
evacuações diárias.
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CLASSIFICAÇÃO - Forma LeveCLASSIFICAÇÃO - Forma Leve
– Sem alteração do estado geral;Sem alteração do estado geral;
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freqüentemente espontâneo ou induzidos;freqüentemente espontâneo ou induzidos;
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PROCTOCOLECTOMIA + ANAST. ILEOANAL
COM BOLSA ILEAL
ILEOSTOMIA
ILEOSTOMIA
VALVULA ILEOCECALVALVULA ILEOCECAL
ÍLEOÍLEO
TUMORTUMOR
TUMORTUMOR
TUMORTUMOR
A descrição original da doença de Crohn, efetuada por Crohn
Henzberg e Oppenheimer em 1932, localizava o distúrbio em
segmentos do íleo, sendo inicialmente denominada ileíte terminal.
Posteriormente, Crohn e Oppenheimer descreveram 52 casos de
granulomas intestinais, dos quais 13 pacientes tinham acometimento
ileal, recebendo então a denominação de ILEÍTE REGIONAL, afecção
inflamatória aguda e crônica incurável que pode envolver qualquer
segmento intestinal a partir daí tornou-se a ser chamada de DOENÇA
DE CROHN
DOENÇA DE CROHN
Doença de CrohnDoença de Crohn
 Pode envolverPode envolver qualquer segmentoqualquer segmento do trato digestivodo trato digestivo
desde a boca até o ânus e, freqüentemente, sedesde a boca até o ânus e, freqüentemente, se
apresenta com lesões multifocais separadas porapresenta com lesões multifocais separadas por
segmentos normais;segmentos normais;
 Tem naturezaTem natureza transmuraltransmural e pode acometer paredee pode acometer parede
intestinal, mesentério e gânglios linfáticos;intestinal, mesentério e gânglios linfáticos;
Em crianças é mais comumEm crianças é mais comum
em íleo terminal e cólonem íleo terminal e cólon
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Doença de CrohnDoença de Crohn
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Retocolite Ulcerativa: Sintomas, Causas e Tratamento da Doença Inflamatória Intestinal

  • 2. Na sua conceituação mais ampla, a doença inflamatória intestinal (DII) corresponde a um processo inflamatório envolvendo o trato gastrintestinal, de caráter crônico, são afecções de etiologia desconhecida e de grande importância em saúde pública, cujo tratamento envolve custos extremamente altos, incluindo aqueles relacionados à perda de produtividade. DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS (DII) Doença de Crohn (DC) Retocolite Ulcerativa. (RCU)
  • 3. A retocolite ulcerativa é uma doença idiopática caracterizada por um processo inflamatório crônico que acomete predominantemente as camadas mucosas e submucosas do intestino grosso. A doença sempre afeta o reto e também pode se estender cranialmente, em geral de forma contínua, ou seja, sem áreas de mucosa normal entre as porções afetadas comprometendo parte ou todo cólon RETOCOLITE ULCERATIVA INESPECÍFICA RCUI
  • 4. RETOCOLITE ULCERATIVA ETIOLOGIA FATORES GENÉTICOS INTRALUMINAIS ( BACTÉRIAS / OU PRODUTOS ) RESPOSTA IMUNOLÓGICA ANORMAL DA MUCOSA
  • 5. RETOCOLITE ULCERATIVA PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA 10 % - 20 % SISTEMA IMUNE MUCOSO (DEFEITO IMUNOREGULATÓRIO) GATILHOS AMBIENTAIS (BACTÉRIAS LUMINAIS, INFECÇÃO) PATOGÊNESE DA DOENÇA INFLAMATÓRIO DII
  • 6. FATORES AMBIENTAIS Tabagismo Dieta Excesso de gordura Excesso de açúcar Medicamentos Antibióticos AINES Fatores geográficos Clima Vida estressante Micróbios Microbiota intestinal
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  • 9. DIAGNÓSTICO - Exames EndoscópicosDIAGNÓSTICO - Exames Endoscópicos  ColonoscopiaColonoscopia – O exame é muito útil para estabelecer aO exame é muito útil para estabelecer a extensão da doença, para o diagnósticoextensão da doença, para o diagnóstico diferencial com a DC e nos programas dediferencial com a DC e nos programas de vigilância preventiva contra o câncer devigilância preventiva contra o câncer de cólon.cólon.
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  • 12. RETOCOLITE ULCERATIVA ASPECTOS CLÍNICOS DIARRÉIA COM MUCO E SANGUE PERDA DE PÊSO ANEMIA DESNUTRIÇÃO DOR ABDOMINAL LESÕES DERMATOLÓGICAS ICTERÍCIA
  • 13. PROCESSOS APÓS COMPLICAÇÕES DA DOENÇA HEMORRAGIA PERFURAÇÃO MEGACÓLON TÓXICO
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  • 15. Manifestações extra-intestinaisManifestações extra-intestinais  Pele: eritema nodoso e piodermaPele: eritema nodoso e pioderma gangrenosogangrenoso(PERNA OU NO TRONCO)  Boca: aftasBoca: aftas  Olhos: uveíteOlhos: uveíte  Articulações: artritesArticulações: artrites  Fígado: colangite esclerosanteFígado: colangite esclerosante  Osteoporose – deficiencia de vitamina DOsteoporose – deficiencia de vitamina D
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  • 20. FORMA LEVE incide em 60% dos pacientes Proctite e colite distal – 80% dos casos Pancolite – 20 % dos casos Sintomas: diarreia e sangramento retal em menor intensidade Não apresenta anorexia, fadiga e dor abdominal
  • 21. FORMA MODERADA Acomete 30 % dos pacientes Quadro disenteriforme com diarréia, muco, pus e sangramento retal. Dor abdominal em cólica que alivia com a defecação e às vezes de ocorrência noturna Sentem fadiga fácil, febre baixa intermitente, anorexia e discreta perda de peso
  • 22. FORMA GRAVE Acomete 10% dos pacientes Quadro desinteriforme intenso com até 30 evacuações diárias. Sangramento retal intenso e febre alta Tenesmo retal, anorexia e palidez com rápida perda de peso
  • 23. CLASSIFICAÇÃO - Forma LeveCLASSIFICAÇÃO - Forma Leve – Sem alteração do estado geral;Sem alteração do estado geral; – Diarréia discreta;Diarréia discreta; – Geralmente fezes pastosas ou formadas;Geralmente fezes pastosas ou formadas; – No máximo 5 exonerações por dia com períodos de acalmiaNo máximo 5 exonerações por dia com períodos de acalmia freqüentemente espontâneo ou induzidos;freqüentemente espontâneo ou induzidos; – Anemia discreta;Anemia discreta; – Lesões endoscópicas ou radiológicas pouco extensas;Lesões endoscópicas ou radiológicas pouco extensas; – Resposta favorável ao tratamento clínico;Resposta favorável ao tratamento clínico; – Capacidade laborativa preservada.Capacidade laborativa preservada.
  • 24. CLASSIFICAÇÃO – Forma ModeradaCLASSIFICAÇÃO – Forma Moderada  Alterações discretas do estado geral;Alterações discretas do estado geral;  Evacuações líquidas ou pastosas, geralmente comEvacuações líquidas ou pastosas, geralmente com sangue e pus;sangue e pus;  5-10 evacuações por dia;5-10 evacuações por dia;  Raros períodos de acalmia;Raros períodos de acalmia;  Lesões radiológicas ou endoscópicas de médiaLesões radiológicas ou endoscópicas de média extensão e intensidade;extensão e intensidade;  Resposta favorável ao tratamento clínico;Resposta favorável ao tratamento clínico;  Capacidade laborativa, em geral, diminuída.Capacidade laborativa, em geral, diminuída.
  • 25. CLASSIFICAÇÃO – FormaCLASSIFICAÇÃO – Forma GraveGrave  Grave comprometimento do estado geral;Grave comprometimento do estado geral;  Evacuações líquidas ou pastosas com sangue e pus;Evacuações líquidas ou pastosas com sangue e pus;  Incontáveis exonerações diárias sem períodos de acalmia;Incontáveis exonerações diárias sem períodos de acalmia;  Quase sempre: febre, dor abdominal e tenesmo acentuados,Quase sempre: febre, dor abdominal e tenesmo acentuados, astenia, anorexia, emagrecimento, anemia, proteinopenia,astenia, anorexia, emagrecimento, anemia, proteinopenia, desidratação;desidratação;  Lesões endoscópicas e radiológicas intensas e extensas;Lesões endoscópicas e radiológicas intensas e extensas;  Baixa resposta ao tratamento clínico;Baixa resposta ao tratamento clínico;  Em geral incapacidade laborativa;Em geral incapacidade laborativa;  Podem surgir complicações como: estenoses, hemorragiasPodem surgir complicações como: estenoses, hemorragias maciças, megacólon tóxico, perfuração intestinal e complicaçõesmaciças, megacólon tóxico, perfuração intestinal e complicações sistêmicas graves.sistêmicas graves.
  • 26. RETOCOLITE ULCERATIVA INDICAÇÃO CIRÚRGICA INTRATABILIDADE CLÍNICA PERFURAÇÃO MEGACÓLON TÓXICO DISPLASIA GRAVE CÂNCER
  • 27. RETOCOLITE ULCERATIVA TRATAMENTO CIRURGICO PROCTOCOLECTOMIA + ILEOSTOMIA PROCTOCOLECTOMIA + ANAST. ILEOANAL COM BOLSA ILEAL ILEOSTOMIA
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  • 40. A descrição original da doença de Crohn, efetuada por Crohn Henzberg e Oppenheimer em 1932, localizava o distúrbio em segmentos do íleo, sendo inicialmente denominada ileíte terminal. Posteriormente, Crohn e Oppenheimer descreveram 52 casos de granulomas intestinais, dos quais 13 pacientes tinham acometimento ileal, recebendo então a denominação de ILEÍTE REGIONAL, afecção inflamatória aguda e crônica incurável que pode envolver qualquer segmento intestinal a partir daí tornou-se a ser chamada de DOENÇA DE CROHN DOENÇA DE CROHN
  • 41. Doença de CrohnDoença de Crohn  Pode envolverPode envolver qualquer segmentoqualquer segmento do trato digestivodo trato digestivo desde a boca até o ânus e, freqüentemente, sedesde a boca até o ânus e, freqüentemente, se apresenta com lesões multifocais separadas porapresenta com lesões multifocais separadas por segmentos normais;segmentos normais;  Tem naturezaTem natureza transmuraltransmural e pode acometer paredee pode acometer parede intestinal, mesentério e gânglios linfáticos;intestinal, mesentério e gânglios linfáticos; Em crianças é mais comumEm crianças é mais comum em íleo terminal e cólonem íleo terminal e cólon direitodireito
  • 42. Doença de CrohnDoença de Crohn  Inicio insidioso;Inicio insidioso;  Outros sintomas gastrointestinais: dor abdominal,Outros sintomas gastrointestinais: dor abdominal, diarréia, tenesmo, urgência para evacuar,diarréia, tenesmo, urgência para evacuar, anorexia, náuseas, vômitos, aftas orais,anorexia, náuseas, vômitos, aftas orais, doençadoença perianalperianal;;  Os sintomas "extra-digestivos" : artrite, uveíte,Os sintomas "extra-digestivos" : artrite, uveíte, baqueteamento digital, alterações dermatológicasbaqueteamento digital, alterações dermatológicas (ex: pioderma gangrenoso, eritema nodoso)(ex: pioderma gangrenoso, eritema nodoso)
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  • 47. Diferenças entre RCU e DCDiferenças entre RCU e DC