2. Natal Desde a sua origem, o Natal é carregado de magia. Gritos, cantigas, forma rudimentar do culto, um rito de cunho teatral, o drama litúrgico ou religioso medieval ganha modificações no decorrer dos séculos. Dos templos, a teatralização ganha praças, largos, ruas e vielas,carros ambulantes, autos sacramentais e natalinos. Os dignatários da Igreja promoviam espetáculos. Na evolução da história está a compreensão de todos os símbolos de Natal.
3. Árvore - Representa a vida renovada, o nascimento de Jesus. O pinheiro foi escolhido por suas folhas sempre verdes, cheias de vida. Essa tradição surgiu na Alemanha, no século 16. As famílias germânicas enfeitavam suas árvores com papel colorido, frutas e doces. Somente no século 19, com a vinda dos imigrantes à América, é que o costume espalhou-se pelo mundo. Presentes - Simbolizam as ofertas dos três reis magos. Hábito anterior ao nascimento de Cristo. Os romanos celebrava a Saturnália em 17 de dezembro com troca de presentes. O Ano Novo romano tinha distribuição de mimos para crianças pobres. Velas - Representam a boa vontade. No passado europeu, apareciam nas janelas, indicando que os moradores estavam receptivos. Estrela - No topo do pinheiro, representa a esperança dos reis-magos em encontrar o filho de Deus. A estrela guia os orientou até o estábulo onde nasceu Jesus.
4. Cartões - Surgiram na Inglaterra em 1843, criados por John C. Horsley que o deu a Henry Cole, amigo que sugeriu fazer cartas rápidas para felicitar conjuntamente os familiares. Comidas típicas - O simbolismo que o alimento tem na mesa vem das sociedades antigas que passavam fome e encontravam na carne, o mais importante prato, uma forma de reverenciar a Deus. Presépio - Reproduz o nascimento de Jesus. O primeiro a armar um presépio foi São Francisco do Assis, em 1223. As ordens religiosas se incumbiram de divulgar o presépio, a aristocracia investiu em montagens grandiosas e o povo assumiu a tarefa de continuar com o ritual.
5. A ORIGEM DO COSTUME A “Árvore de Natal”, conhecida em algumas regiões da Europa como a “Árvore de Cristo”, desempenha papel importante na data comemorativa do Nascimento de Nosso Senhor. Os relatos mais antigos que se conhecem acerca da Árvore de Natal datam de meados do século XVII, e são provenientes da Alsácia, encantadora província francesa. Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar suas casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que nas imensidões da neve permanece verde O costume de preparar este belo complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve é um fenômeno desconhecido
6. Quando Montar o Presépio e a Árvore? O dia de montar a ornamentação de Natal varia de país para país. Em muitas cidades dos Estados Unidos, por exemplo, só se monta a árvore na véspera de Natal, é a famosa noite anterior tão esperada pelas crianças. Em muitos países da Europa já no dia 25 de novembro, um mês antes, a população monta o presépio e a árvore. Entre nós, nunca se firmou uma tradição, mas muitos montam a ornamentação no dia 6 de dezembro, Dia de São Nicolau, nosso querido Papai Noel, ou Santa Klaus, como dizem os de língua inglesa, e a mesma tradição manda desmontar, impreterivelmente, até a meia-noite do dia 6 de janeiro, Dia de Reis, a razão disso é que, segundo a História, os reis avisaram Maria e José do perigo representado por Herodes e se desmonta tudo para que os soldados do rei não encontrem sequer pista do Menino Deus!
7. Quem foi São Nicolau o Papai Noel? Este santo nasceu no século III em Patras (Grécia), no seio de uma família rica. Com a morte dos pais o filho entregou a outras pessoas todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com somente 19 anos foi ordenado sacerdote e logo arcebispo de Mira. Sua fama de generosidade com as crianças transcendeu sua região, atribuindo-se a ele todo tipo de milagres e lendas. A uma delas lhe deveu o mito de distribuidor de presentes que lhe converteria finalmente em Santa Claus. E os milagres foram tantos que acabou tornando-se o padroeiro de muitos coletivos (navegantes, boticários, moças...) e de povos (viquingues, russos...) No século XI, o roubo de seus ossos promoveram sua fama por toda a Europa. A meados do século XIII a comemoração do seu dia passou da primavera a 6 de dezembro e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. A contra-reforma católica supôs que, sem renunciar ao dia de sua festividade, passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.
8. Qual a origem do costume da ceia? Nossa mais antiga tradição do Natal dá conta que como era costume das famílias irem à Missa do Galo, celebrada à meia-noite do dia 24 de dezembro, como, porém, a comunhão exigia jejum prolongado, antigamente até mesmo um dia, as famílias preparavam a princípio um lanche e , com o passar do tempo, ceias cada vez mais elaboradas, o peru, por exemplo é uma incorporação que fizemos do costume americano presente no "Dia de Ação de Graças". O Bolo é tradição ibérica, o panetone, italiana, as frutas, em especial a uva, da Europa Oriental. O mais exótico são as frutas secas, castanhas, etc, frutos do inverno europeu que não precisávamos adotar em nosso país, mas optamos por faze-lo em honra à lembrança e depois à memória dos emigrantes.
9. Como surgiu a tradição de enfeitar o pinheiro de Natal? Na Alemanha do século XVI , Martinho Lutero começou o costume de enfeitar a Árvore de Natal. Em 1513, esse destacado líder cristão, levou um pequeno pinheiro para dentro de casa e começou a enfeitá-lo com velas acesas. Então a bela decoração tornou-se popular na Alemanha. O príncipe Alberto, marido da rainha Vitória, levou esta tradição para a Inglaterra e os alemães e os ingleses levaram-na para a América. Hoje o mundo inteiro aderiu ao costume que para os católicos passou a simbolizar um ato de ação de graças pelos frutos colhidos no ano, bem como o próprio Cristo, uma vez que as folhas do pinheiro em qualquer tempo estão verdes e viçosas. O fato de uma tradição protestante ter chegado até mesmo a templos católicos é um lindo exemplo de ecumenismo e adesão ao mais puro espírito do Natal.
10. Qual a origem do Presépio? No século XII, em Assis, São Francisco desejou encontrar um modo simples de contar os fatos do Advento aos fiéis, pensou que reproduzir a cena da manjedoura e do humilde nascimento do Menino Deus seria um testemunho eloqüente da mensagem de pobreza e simplicidade de Jesus. Então, com seus irmãos menores, criou o presépio que chega aos nossos dias ainda bem próximo do que concebeu São Francisco. Em vários países há muitas exposições de presépios que são verdadeiras obras e arte. Os mecanizados são o delírio das crianças.