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A CHINA COMUNISTA
BREVE HISTÓRIA DA CHINA A República Popular da China situa-se na parte leste da Ásia.A China, terceiro maior país do mundo depois da União Soviética e do Canadá, é limitada ao norte pela Mongólia e pela União Soviética, a leste pela União Soviética, Coréia do Norte, mar Amarelo e mar da China Oriental; ao sul pelo mar da China do Sul, pelo Vietnã do Norte, Laos, Birmânia, Índia, Butão, Silkim, Nepal e Paquistão Ocidental; a oeste pelo Afeganistão e União Soviética. Dois terços da China são montanhosos ou semidesérticos. A sua parte oriental é formada por férteis planícies e deltas. Há ilhas, sendo que a maior delas é Hainan, na costa meridional. Os rios principais são: Amarelo, Amur e Yu.
A China tem uma área de 9.596.961 Km2 e uma população superior a 1.300.000.000 de habitantes. Sua capital é Pequim. São cidades principais: Xangai, Pequim, Tientsin, Luta, Shenyang, Cantão, Wuhan, Harbin, Sain.94% dos chineses são han e 11% de chuangs. A agricultura é a base da economia. Os chineses plantam arroz, trigo, cevada, soja, painço, algodão, chá e tabaco. Há também grandes reservas de carvão, ferro, cobre, chumbo e outros minerais. A história da China tem mais de quatro mil anos. Ela teve uma das civilizações mais velhas do mundo e, durante a Idade Média, a ciência e as artes chinesas eram mais avançadas do que as européias. Os chineses in­ventaram o papel, a impressão, a pólvora, e tinham grande talento para a poesia, pintura, teatro e cerâmica. Depois, sua grandeza caiu, e por muitos anos sofreu a pobreza, as revoluções e as guerras.
Em decorrência das invasões sofridas, a China foi dividida em reinos feudais independentes no período compreendido entre os séculos III e IV. Neste tipo de reino, o rei desempenhava a função de chefe religioso e aos nobres cabia a responsabilidade de defender o território contra as invasões estrangeiras.  Dinastias Chinesas  Após um período de luta entre os principados, quando os nobres já se encontravam mais fortes do que o rei, deu-se início ao surgindo das primeiras dinastias chinesas. A primeira delas foi a Sui, que no ano de 580 consegui unificar os reinos. No ano de 618, esta dinastia foi substituída pela Tang, que teve como ponto marcante a contribuição significativa com o desenvolvimento cultural do povo chinês.   A dinastia Tang entra em declínio após ser derrotada pelos árabes no ano de 751, sendo substituída, em 907, pela dinastia Sung, que elevou o crescimento econômico e estimulou o desenvolvimento da cultura. Foi durante esta dinastia que a pólvora foi inventada.     Entre os anos de 907 e 960, a história da China foi marcada pela fragmentação política. Esta época ficou conhecida como o Período das Cinco Dinastias e Dez Reinos. Nesta fase, a China se transformou num conjunto de vários estados.  A partir da linha de pensamento do filósofo Confúcio, que defendia a idéia de que a natureza humana é boa, porém, é corrompida pelo uso indevido do poder, a política foi influenciada de tal forma que contribuiu com a unificação cultural da China. 
No período compreendido entre os anos de 1211 e 1215, os mongóis invadem a China e dão início ao seu império, que passa a ser dividido em 12 províncias; contudo, eles dão continuidade ao desenvolvimento alcançado pelo reino anterior.   Em 1368, a dinastia mongol é derrubada pela resistência interna, e, esta, assume o poder com o nome de dinastia Ming. Durante este período, foi realizada uma política que expandiu o território chinês para a Manchúria, Indochina e Mongólia. Entretanto, este reinado começa a cair em decorrência da chegada dos europeus, em 1516, e tem seu fim definitivo no ano de 1644, após a invasão manchu.   Quando estudamos a China, não podemos deixar de estudar outros dois pontos importantes: O primeiro deles é o budismo, que teve forte influência nas manifestações artísticas chinesas como a literatura, a pintura e a escultura. O segundo é a Grande Muralha da China, que foi levantada, antes do século III A.C, com o propósito de defender os principados contra as invasões de seus inimigos. Foi reconstruída ente os séculos XV e XVI cruzando o país de leste a oeste.
O SOCIALISMO DE MERCADO CHINÊS Os Chineses chamavam de Socialismo De Mercado o sistema econômico na qual a produção é racionada. Os meios de produção são do estado e toda atividade econômica é comandada por uma autoridade que estabelece metas na produção e distribui as matérias primas para as unidades de produção. Essa autoridade escolhe quais produtos devem ser invertidos e quanto deve ser consumido. Em 1957, Mao Tsé-Tung lançou um plano conhecido como “grande salto” que foi até 61. Seu objetivo era transformar, rapidamente a China agrícola em sociedade comunista. A China passou a priorizar investimentos na produção de aço. Apesar de deixar os recursos minerais de lado, a industrialização chinesa teve varias idas e vindas. Mais o plano “Grande salto” foi um fracasso, porque isso mudou totalmente a economia industrial e agrícola do país.
O GOVERNO DE MAO TSÉ-TUNG Mao Tsé-Tung, filho de camponeses, nasceu na aldeia de Shaoshan, província de Hunan, China. Frequentou a escola até aos 13 anos e depois trabalhou como lavrador. Mao Tsé-Tung participou da fundação do Partido Comunista Chinês. Nos primeiros anos à frente do partido, insistiu, contra a linha pró-soviética de seus aliados, no potencial revolucionário do campesinato.  De 1913 a 1918 estudou na Escola Normal de Hunan, onde aprendeu filosofia, história e literatura chinesa. Continuou a estudar e a assimilar o pensamento ocidental e político. Tornou-se líder estudantil com participação em várias associações.  Em 1919 mudou-se para Beijing, onde iniciou seus estudos universitários em Filosofia e Pedagogia. Também trabalhou na Biblioteca Universitária, onde conheceu Chen Tu Hsiu e Li TaChao, fundadores do Partido Comunista Chinês.
DE 1921 A 1945 Participou do Movimento Quatro de Maio contra a entrega ao Japão de regiões chinesas que haviam estado em poder da Alemanha e aderiu ao marxismo-leninismo.  Em 1921, Mao Tsé-Tung participou da fundação do Partido Comunista Chinês, tendo nesses anos sido contra a linha pró-soviética de seus aliados. Após a ruptura com o Kuomintang, Mao Tsé-Tung organizou um movimento revolucionário em Hunan e Jiangxi, fundando, em 1931, um soviete que se defendeu dos ataques dos aliados, adoptando tácticas de guerrilha. Em Outubro de 1934, ele e o seu exército romperam o cerco das tropas do Kuomintang e seguiram para o noroeste do país, iniciando a Grande Marcha até Yanan, transformada numa nova região sob controlo comunista. Essa acçãoespectacular tornou Mao uma personalidade dominante do Partido Comunista Chinês. De 1936 e 1940 fez oposição à tese dos comunistas pró-soviéticos, e conseguiu impor o seu ponto de vista, afastando do partido os seus oponentes. Em 1945, Mao Tsé-Tung foi confirmado oficialmente como chefe do partido, sendo nomeado presidente do Comité Central.
DE 1954 A 1959 Em 1954, após a proclamação da nova Constituição, Mao Tsé-Tung é reconduzido à presidência da República, iniciando a transição socialista que fez da China a terceira potência mundial. Após a consolidação do poder comunista, contrariando a linha soviética, Mao Tsé-Tung manteve-se fiel à ideia do desenvolvimento da luta de classes, tentando em vão, entre 1956 e 1957, na chamada Campanha das Cem Flores, dar-lhe novo impulso. Entre 1957 e 1958, iniciou uma política de desenvolvimento chamada de Grande Salto, baseado na industrialização associada à colectivização agrária. O "Grande Salto" traduziu-se num desastre económico e Mao Tsé-Tung foi destituído de alguns cargos.  Apesar disso, Mao Tsé-Tung continuou influente, como ficou claro na ruptura com a União Soviética, devido a profundas diferenças nas políticas interna e externa. O prestígio internacional de Mao Tsé-Tung não foi afectado, tornando-se, após a morte de Estaline, em 1953, a personalidade mais influente do comunismo internacional.
REVOLUÇÃO CULTURAL A Revolução Cultural na China foi lançada em 1966 por Mao Tsé-Tung. A intenção dos mentores da evolução era combater o surgimento de classes e categorias privilegiadas, além de desejar revitalizar o espírito da revolução chinesa, e principalmente acabar com o modo de vida da cultura burguesa.  Foi realizada basicamente pela Guarda Vermelha e teria paralisado o progresso material e tecnológico do país. Os seus princípios inspiraram a constituição. A Revolução Cultural teve grande repercussão na vida chinesa e causou desordem no país por um bom tempo. Fora do país foi inspiração para outros movimentos radicais.
Uma das características do regime (ditadura) implantado por Mao Tsé-Tung foi o culto às suas ideias e personalidade (culto do chefe).  Além do Livro Vermelho, de leitura obrigatória nos tempos do poder, Mao Tsé-Tung produziu outras peças ideológicas, antes e depois de assumir o governo chinês (além dos excertos de seus discursos), como por exemplo, “Em Prática (1937), “Em Contradição” (1937) e “Uma Nova Democracia” (1940). Também teve muitas influências no comunismo…
A LONGA MARCHA Aproveitando-se da hesitação dos nacionalistas em dar o golpe final nos comunistas cercados, Mao Tse-Tung, juntamente com seu comandante militar Chu Teh, resolveram-se por uma retirada, rompendo ainda quatro linhas de cerco que os nacionalistas haviam construído para impedi-los de fugir. A "Longa Marcha" provocou consequências políticas de longo prazo nos destinos futuros do país: assegurou a sobrevivência do movimento comunista na China e contribuiu para dar ao Partido Comunista chinês a mais ampla autonomia em relação a Moscou, projectando Mao Tsé-Tung como um líder de dimensões nacionais, e não uma marioneta dos soviéticos, além de envolver o partido comunista chinês numa aura de invencibilidade e indestrutibilidade aos olhos da população rural.
Com a morte de Mao Tsé-Tung, e a entrada do Deng Xiaoping, começou o processo de “desmaoização.” Em 1978, iniciou um processo econômico, junto com a abertura da economia chinesa ao exterior. Como a maioria do país são camponeses as reformas se iniciassem pela agricultura. As família poderiam cultivar o que quisessem na terra onde moravam. Depois de dar uma parte do que produzisse ao estado, eles poderiam vender o resto no mercado. Com essas mudanças a economia cresceu 9% ao ano na década de 80. O salário mínimo na China chegou a ser 25 dólares por uma jornada de trabalho de 12 horas diárias. Esse crescimento foi chamado de “milagre chinês”. Como consequência desse "milagre", a China tem apresentado um crescimento bastante desigual não só territorial, mas também setorialmente.
O GOVERNO DE DENG XIAOPING Planejamento: Recuperação tecnológica e econômica da China.  Elaborou o plano para o desenvolvimento econômico ou o "Salto para Frente" a partir da fundação das Zonas EconomicasEspeciasZEE’s : O primeiro passo : Aumentar a produção agrícola e criar uma classe de agricultores ou uma espécie de burguesia agrária consumidora e produtora.  O segundo passo : A perpetuação das ZEE's .Esta medida resultou no aumento da concorrência com as antigas e obsoletas empresas estatais chinesas.  O terceiro passo : Investir com apoio de cientistas estrangeiros, europeus e norte-americanos, em novas tecnologias e ciência. O quarto passo :  Garantir a defesa do país por meio de fortes investimentos no setor militar principalmente o nuclear, tanto para fins de produção de energia quanto para criação de armas nucleares.
KUOMITANG X PCCH A china estava dividida entre partidos.  O kuomitang era o partido nacionalista e defendia a privatização das empresas estatais, era contra as classes menos favorecidas e não favorecia que nao tivesse boa condição financeira. A contra partida havia o PCCH ou partido comunista da china, que visava a unificaçao dos chineses para uma revolução que derrubasse o kuomitang do poder, para que a china se tornasse homogênea economicamente e jurídicamente.   O líder do partido comunista, Mao tsé-tung ficou muito conhecido por suas táticas de guerrilha que venceram a Guerra civil de 1949.   Fato que marcou o fim da guerra civil ficou marcado na história como "A longa marcha" que foi uma caminhada com 100 mil soldados por uma estrada de aproximadamente dez mil quilômetros.
Quando a Segunda Guerra acabou, em 1945, quase ninguém mais acreditava no Kuo­mintang. Os guerrilheiros de Mao Tsé-tung agora formavam um poderoso Exército Ver­melho, com centenas de milhares de campo­neses armados. A Revolução de 1949 abriu caminho para o desfile triunfal dos comunistas em Pequim, e Chiang Kai-Shek fugiu para a ilha de Formosa, que continuou capitalista (e é chamada também de China Nacionalista). A China dominou a ilha no século XIV e ali instalou comunidades de camponeses. Por volta de 1600, os portugueses estabeleceram um entreposto comercial denominado Formosa. Seguiu-se uma breve ocupação de espanhóis, expulsos pelos neerlandeses em 1642. Os chineses reconquistaram a ilha em 1661 e retomaram a colonização.
TERRITÓRIO DE EXILADOS A China cedeu Formosa ao Japão em 1895, após a derrota na guerra Sino-Japonesa. No final da Segunda Guerra Mundial, a ilha voltou à soberania chinesa, então governada pelo partido Nacionalista (Kuomintang) de Chiang Kai-shek. Em 1949, derrotados pelas forças comunistas de Mao Tsé-Tung, Chiang Kai-shek e os remanescentes de seu governo fugiram para Formosa. O país recebeu centenas de milhares de chineses continentais, incluindo grande parte da elite econômica e intelectual. O Kuomintangpassou a funcionar como partido único. Investimentos maciços dos Estados Unidos financiaram o desenvolvimento da indústria. Em 1971, Formosa foi obrigada a retirar-se da Organização das Nações Unidas (ONU) por causa da entrada da China comunista. Formosa rompeu relações diplomáticas com quase todas as nações, mas intensificou o comércio externo.
Chiang Kai-shek faleceu em 1975 e foi sucedido pelo filho, ChiangChing-kuo, que iniciou uma política de liberalização. Em 1977, foi abolida a lei marcial (em vigor desde 1946) e autorizado o funcionamento de outros partidos. A morte de ChiangChing-kuo, em 1988, acelerou a abertura do regime, sob o comando de Lee Teng-hui. O Kuomintang venceu as eleições de 1992, as primeiras com a participação da oposição. A China sugeriu a unificação sob a fórmula "um país, dois sistemas" (comunismo e capitalismo) - a mesma adotada em Hong Kong - recusada pelo governo de Formosa. Em março de 1996, às vésperas da inédita eleição presidencial direta no país, a China realizou manobras militares no estreito de Formosa. Os Estados Unidos deslocaram dois porta-aviões à região para proteger o país. A coerção de Pequim não surtiu efeito e Lee Teng-hui se reelegeu. Em 1997, foi restabelecida a comunicação marítima com a China continental, interrompida desde 1949.
A economia formosina cresceu quase seis por cento em 1998 e superou os efeitos da crise financeira asiática (1997). A gestão econômica do país durante as turbulências na região - com uma drástica redução da taxa de juros - garantiu a vitória do Kuomintang nas eleições parlamentares de 1998.
FATOS RECENTES Divergências no Kuomitang levaram à expulsão de um de seus líderes mais populares, James Soong. O partido chegou dividido e enfraquecido às eleições presidenciais de março de 2000, favorecendo a vitória de Chen Shui-bian, do Partido Democrático Progressista, com 39,3% dos votos. Pela primeira vez, Formosa teve um presidente que não pertencia ao Kuomintang
INDEPENDÊNCIA X UNIFICAÇÃO Chen Shui-bian adotou um discurso moderado em relação à China, embora seu partido tenha uma posição tradicional em favor da emancipação. O novo presidente propôs o diálogo em janeiro de 2000, mas Pequim exigiu como pré-condição um compromisso de unificação para o futuro. Em maio, Chen descartou a proclamação unilateral de independência, desde que a China não usasse a força para obter a reunificação. As declarações foram bem recebidas e contribuíram para um acordo, assinado em dezembro, que permitiu o intercâmbio comercial, o envio de cartas e o transporte de passageiros entre a província continental de Fujian (Fuquiém) e as ilhas formosinas de Quemoy e Matsu Tao.
Sem maioria parlamentar, o novo governo formosino enfrentou dificuldades para aprovar seus projetos. Um impasse político irrompe em outubro de 2000, quando Chen anuncia a suspensão da construção de uma quarta usina nuclear no país. A oposição argumenta que a decisão contraria lei previamente aprovada pelos parlamentares. O caso é enviado ao órgão supremo do Judiciário. Em janeiro de 2001 é decidida a retomada das obras. As exportações de Taiwan obtêm forte expansão em 2000, graças principalmente à desvalorização de sua moeda. O Produto Interno Bruto (PIB) cresce a uma taxa estimada em 6,3%, superando os 5,7% do ano anterior. Em 2001, no entanto, Taiwan sofre os efeitos da desaceleração da economia estadunidense e da queda da demanda internacional por produtos eletrônicos e de alta tecnologia - o país produz metade das placas de circuitos de computadores pessoais existentes em todo o mundo. Além disso, muitas de suas indústrias se transferiram para a China continental.
No dia 1 de janeiro de 2001, três navios de Taiwan atravessam, pela primeira vez desde 1949, o mar que separa o arquipélago da China continental. Em maio, as tensões com a China se reacendem com a venda de armas estadunidenses a Taiwan e a visita de Chen aos Estados Unidos. Os dois fatos - que ocorrem numa fase de conflito diplomático entre a China e os Estados Unidos por causa do pouso forçado de um avião de espionagem norte-americano em solo chinês - provocam protestos do governo de Pequim. Sob permanente ameaça chinesa, Taiwan é um dos maiores compradores de armas do planeta. Em 1999, o país só perde para a Arábia Saudita na importação de material bélico, segundo dados do Military Balance. No mesmo ano, o governo destina 15 bilhões de dólares para a Defesa, orçamento inferior apenas ao de grandes potências e de países com dimensão continental.
Essas transações, invariavelmente acompanhadas de protestos do governo de Pequim, são um fator adicional de tensão entre a China, de um lado, e do outro, Taiwan e seu principal aliado, os Estados Unidos (EUA). Embora não reconheçam oficialmente o regime taiuanês, os Estados Unidos se comprometem a garantir-lhe os meios para que possa se defender de uma eventual invasão. Em 1992, com base nessa política, os Estados Unidos fornecem a Taiwan 150 caças F-16. No ano seguinte, Taiwan compra da França 60 caças Mirage e seis fragatas. O assunto volta à tona em agosto de 2001, quando Washington autoriza a venda a Taiwan de um pacote de armamentos sofisticados que inclui quatro destróieres, aeronaves Orion (para detecção de submarinos) e oito submarinos a diesel.
COMPONENTES: AMANDA RODRIGUES BÁRBARA OLIVEIRA CAROLINA CURITIBA CYNTHIA SEVERO MATHEUS BERNARDES PEDRO NERIO ROBERTA FERRO

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Breve história da China comunista

  • 2. BREVE HISTÓRIA DA CHINA A República Popular da China situa-se na parte leste da Ásia.A China, terceiro maior país do mundo depois da União Soviética e do Canadá, é limitada ao norte pela Mongólia e pela União Soviética, a leste pela União Soviética, Coréia do Norte, mar Amarelo e mar da China Oriental; ao sul pelo mar da China do Sul, pelo Vietnã do Norte, Laos, Birmânia, Índia, Butão, Silkim, Nepal e Paquistão Ocidental; a oeste pelo Afeganistão e União Soviética. Dois terços da China são montanhosos ou semidesérticos. A sua parte oriental é formada por férteis planícies e deltas. Há ilhas, sendo que a maior delas é Hainan, na costa meridional. Os rios principais são: Amarelo, Amur e Yu.
  • 3. A China tem uma área de 9.596.961 Km2 e uma população superior a 1.300.000.000 de habitantes. Sua capital é Pequim. São cidades principais: Xangai, Pequim, Tientsin, Luta, Shenyang, Cantão, Wuhan, Harbin, Sain.94% dos chineses são han e 11% de chuangs. A agricultura é a base da economia. Os chineses plantam arroz, trigo, cevada, soja, painço, algodão, chá e tabaco. Há também grandes reservas de carvão, ferro, cobre, chumbo e outros minerais. A história da China tem mais de quatro mil anos. Ela teve uma das civilizações mais velhas do mundo e, durante a Idade Média, a ciência e as artes chinesas eram mais avançadas do que as européias. Os chineses in­ventaram o papel, a impressão, a pólvora, e tinham grande talento para a poesia, pintura, teatro e cerâmica. Depois, sua grandeza caiu, e por muitos anos sofreu a pobreza, as revoluções e as guerras.
  • 4. Em decorrência das invasões sofridas, a China foi dividida em reinos feudais independentes no período compreendido entre os séculos III e IV. Neste tipo de reino, o rei desempenhava a função de chefe religioso e aos nobres cabia a responsabilidade de defender o território contra as invasões estrangeiras. Dinastias Chinesas  Após um período de luta entre os principados, quando os nobres já se encontravam mais fortes do que o rei, deu-se início ao surgindo das primeiras dinastias chinesas. A primeira delas foi a Sui, que no ano de 580 consegui unificar os reinos. No ano de 618, esta dinastia foi substituída pela Tang, que teve como ponto marcante a contribuição significativa com o desenvolvimento cultural do povo chinês.  A dinastia Tang entra em declínio após ser derrotada pelos árabes no ano de 751, sendo substituída, em 907, pela dinastia Sung, que elevou o crescimento econômico e estimulou o desenvolvimento da cultura. Foi durante esta dinastia que a pólvora foi inventada.    Entre os anos de 907 e 960, a história da China foi marcada pela fragmentação política. Esta época ficou conhecida como o Período das Cinco Dinastias e Dez Reinos. Nesta fase, a China se transformou num conjunto de vários estados. A partir da linha de pensamento do filósofo Confúcio, que defendia a idéia de que a natureza humana é boa, porém, é corrompida pelo uso indevido do poder, a política foi influenciada de tal forma que contribuiu com a unificação cultural da China. 
  • 5. No período compreendido entre os anos de 1211 e 1215, os mongóis invadem a China e dão início ao seu império, que passa a ser dividido em 12 províncias; contudo, eles dão continuidade ao desenvolvimento alcançado pelo reino anterior.  Em 1368, a dinastia mongol é derrubada pela resistência interna, e, esta, assume o poder com o nome de dinastia Ming. Durante este período, foi realizada uma política que expandiu o território chinês para a Manchúria, Indochina e Mongólia. Entretanto, este reinado começa a cair em decorrência da chegada dos europeus, em 1516, e tem seu fim definitivo no ano de 1644, após a invasão manchu.  Quando estudamos a China, não podemos deixar de estudar outros dois pontos importantes: O primeiro deles é o budismo, que teve forte influência nas manifestações artísticas chinesas como a literatura, a pintura e a escultura. O segundo é a Grande Muralha da China, que foi levantada, antes do século III A.C, com o propósito de defender os principados contra as invasões de seus inimigos. Foi reconstruída ente os séculos XV e XVI cruzando o país de leste a oeste.
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  • 8. O SOCIALISMO DE MERCADO CHINÊS Os Chineses chamavam de Socialismo De Mercado o sistema econômico na qual a produção é racionada. Os meios de produção são do estado e toda atividade econômica é comandada por uma autoridade que estabelece metas na produção e distribui as matérias primas para as unidades de produção. Essa autoridade escolhe quais produtos devem ser invertidos e quanto deve ser consumido. Em 1957, Mao Tsé-Tung lançou um plano conhecido como “grande salto” que foi até 61. Seu objetivo era transformar, rapidamente a China agrícola em sociedade comunista. A China passou a priorizar investimentos na produção de aço. Apesar de deixar os recursos minerais de lado, a industrialização chinesa teve varias idas e vindas. Mais o plano “Grande salto” foi um fracasso, porque isso mudou totalmente a economia industrial e agrícola do país.
  • 9. O GOVERNO DE MAO TSÉ-TUNG Mao Tsé-Tung, filho de camponeses, nasceu na aldeia de Shaoshan, província de Hunan, China. Frequentou a escola até aos 13 anos e depois trabalhou como lavrador. Mao Tsé-Tung participou da fundação do Partido Comunista Chinês. Nos primeiros anos à frente do partido, insistiu, contra a linha pró-soviética de seus aliados, no potencial revolucionário do campesinato. De 1913 a 1918 estudou na Escola Normal de Hunan, onde aprendeu filosofia, história e literatura chinesa. Continuou a estudar e a assimilar o pensamento ocidental e político. Tornou-se líder estudantil com participação em várias associações. Em 1919 mudou-se para Beijing, onde iniciou seus estudos universitários em Filosofia e Pedagogia. Também trabalhou na Biblioteca Universitária, onde conheceu Chen Tu Hsiu e Li TaChao, fundadores do Partido Comunista Chinês.
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  • 12. DE 1921 A 1945 Participou do Movimento Quatro de Maio contra a entrega ao Japão de regiões chinesas que haviam estado em poder da Alemanha e aderiu ao marxismo-leninismo. Em 1921, Mao Tsé-Tung participou da fundação do Partido Comunista Chinês, tendo nesses anos sido contra a linha pró-soviética de seus aliados. Após a ruptura com o Kuomintang, Mao Tsé-Tung organizou um movimento revolucionário em Hunan e Jiangxi, fundando, em 1931, um soviete que se defendeu dos ataques dos aliados, adoptando tácticas de guerrilha. Em Outubro de 1934, ele e o seu exército romperam o cerco das tropas do Kuomintang e seguiram para o noroeste do país, iniciando a Grande Marcha até Yanan, transformada numa nova região sob controlo comunista. Essa acçãoespectacular tornou Mao uma personalidade dominante do Partido Comunista Chinês. De 1936 e 1940 fez oposição à tese dos comunistas pró-soviéticos, e conseguiu impor o seu ponto de vista, afastando do partido os seus oponentes. Em 1945, Mao Tsé-Tung foi confirmado oficialmente como chefe do partido, sendo nomeado presidente do Comité Central.
  • 13. DE 1954 A 1959 Em 1954, após a proclamação da nova Constituição, Mao Tsé-Tung é reconduzido à presidência da República, iniciando a transição socialista que fez da China a terceira potência mundial. Após a consolidação do poder comunista, contrariando a linha soviética, Mao Tsé-Tung manteve-se fiel à ideia do desenvolvimento da luta de classes, tentando em vão, entre 1956 e 1957, na chamada Campanha das Cem Flores, dar-lhe novo impulso. Entre 1957 e 1958, iniciou uma política de desenvolvimento chamada de Grande Salto, baseado na industrialização associada à colectivização agrária. O "Grande Salto" traduziu-se num desastre económico e Mao Tsé-Tung foi destituído de alguns cargos. Apesar disso, Mao Tsé-Tung continuou influente, como ficou claro na ruptura com a União Soviética, devido a profundas diferenças nas políticas interna e externa. O prestígio internacional de Mao Tsé-Tung não foi afectado, tornando-se, após a morte de Estaline, em 1953, a personalidade mais influente do comunismo internacional.
  • 14. REVOLUÇÃO CULTURAL A Revolução Cultural na China foi lançada em 1966 por Mao Tsé-Tung. A intenção dos mentores da evolução era combater o surgimento de classes e categorias privilegiadas, além de desejar revitalizar o espírito da revolução chinesa, e principalmente acabar com o modo de vida da cultura burguesa. Foi realizada basicamente pela Guarda Vermelha e teria paralisado o progresso material e tecnológico do país. Os seus princípios inspiraram a constituição. A Revolução Cultural teve grande repercussão na vida chinesa e causou desordem no país por um bom tempo. Fora do país foi inspiração para outros movimentos radicais.
  • 15. Uma das características do regime (ditadura) implantado por Mao Tsé-Tung foi o culto às suas ideias e personalidade (culto do chefe). Além do Livro Vermelho, de leitura obrigatória nos tempos do poder, Mao Tsé-Tung produziu outras peças ideológicas, antes e depois de assumir o governo chinês (além dos excertos de seus discursos), como por exemplo, “Em Prática (1937), “Em Contradição” (1937) e “Uma Nova Democracia” (1940). Também teve muitas influências no comunismo…
  • 16. A LONGA MARCHA Aproveitando-se da hesitação dos nacionalistas em dar o golpe final nos comunistas cercados, Mao Tse-Tung, juntamente com seu comandante militar Chu Teh, resolveram-se por uma retirada, rompendo ainda quatro linhas de cerco que os nacionalistas haviam construído para impedi-los de fugir. A "Longa Marcha" provocou consequências políticas de longo prazo nos destinos futuros do país: assegurou a sobrevivência do movimento comunista na China e contribuiu para dar ao Partido Comunista chinês a mais ampla autonomia em relação a Moscou, projectando Mao Tsé-Tung como um líder de dimensões nacionais, e não uma marioneta dos soviéticos, além de envolver o partido comunista chinês numa aura de invencibilidade e indestrutibilidade aos olhos da população rural.
  • 17. Com a morte de Mao Tsé-Tung, e a entrada do Deng Xiaoping, começou o processo de “desmaoização.” Em 1978, iniciou um processo econômico, junto com a abertura da economia chinesa ao exterior. Como a maioria do país são camponeses as reformas se iniciassem pela agricultura. As família poderiam cultivar o que quisessem na terra onde moravam. Depois de dar uma parte do que produzisse ao estado, eles poderiam vender o resto no mercado. Com essas mudanças a economia cresceu 9% ao ano na década de 80. O salário mínimo na China chegou a ser 25 dólares por uma jornada de trabalho de 12 horas diárias. Esse crescimento foi chamado de “milagre chinês”. Como consequência desse "milagre", a China tem apresentado um crescimento bastante desigual não só territorial, mas também setorialmente.
  • 18. O GOVERNO DE DENG XIAOPING Planejamento: Recuperação tecnológica e econômica da China.  Elaborou o plano para o desenvolvimento econômico ou o "Salto para Frente" a partir da fundação das Zonas EconomicasEspeciasZEE’s : O primeiro passo : Aumentar a produção agrícola e criar uma classe de agricultores ou uma espécie de burguesia agrária consumidora e produtora.  O segundo passo : A perpetuação das ZEE's .Esta medida resultou no aumento da concorrência com as antigas e obsoletas empresas estatais chinesas. O terceiro passo : Investir com apoio de cientistas estrangeiros, europeus e norte-americanos, em novas tecnologias e ciência. O quarto passo : Garantir a defesa do país por meio de fortes investimentos no setor militar principalmente o nuclear, tanto para fins de produção de energia quanto para criação de armas nucleares.
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  • 20. KUOMITANG X PCCH A china estava dividida entre partidos. O kuomitang era o partido nacionalista e defendia a privatização das empresas estatais, era contra as classes menos favorecidas e não favorecia que nao tivesse boa condição financeira. A contra partida havia o PCCH ou partido comunista da china, que visava a unificaçao dos chineses para uma revolução que derrubasse o kuomitang do poder, para que a china se tornasse homogênea economicamente e jurídicamente.   O líder do partido comunista, Mao tsé-tung ficou muito conhecido por suas táticas de guerrilha que venceram a Guerra civil de 1949.   Fato que marcou o fim da guerra civil ficou marcado na história como "A longa marcha" que foi uma caminhada com 100 mil soldados por uma estrada de aproximadamente dez mil quilômetros.
  • 21. Quando a Segunda Guerra acabou, em 1945, quase ninguém mais acreditava no Kuo­mintang. Os guerrilheiros de Mao Tsé-tung agora formavam um poderoso Exército Ver­melho, com centenas de milhares de campo­neses armados. A Revolução de 1949 abriu caminho para o desfile triunfal dos comunistas em Pequim, e Chiang Kai-Shek fugiu para a ilha de Formosa, que continuou capitalista (e é chamada também de China Nacionalista). A China dominou a ilha no século XIV e ali instalou comunidades de camponeses. Por volta de 1600, os portugueses estabeleceram um entreposto comercial denominado Formosa. Seguiu-se uma breve ocupação de espanhóis, expulsos pelos neerlandeses em 1642. Os chineses reconquistaram a ilha em 1661 e retomaram a colonização.
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  • 23. TERRITÓRIO DE EXILADOS A China cedeu Formosa ao Japão em 1895, após a derrota na guerra Sino-Japonesa. No final da Segunda Guerra Mundial, a ilha voltou à soberania chinesa, então governada pelo partido Nacionalista (Kuomintang) de Chiang Kai-shek. Em 1949, derrotados pelas forças comunistas de Mao Tsé-Tung, Chiang Kai-shek e os remanescentes de seu governo fugiram para Formosa. O país recebeu centenas de milhares de chineses continentais, incluindo grande parte da elite econômica e intelectual. O Kuomintangpassou a funcionar como partido único. Investimentos maciços dos Estados Unidos financiaram o desenvolvimento da indústria. Em 1971, Formosa foi obrigada a retirar-se da Organização das Nações Unidas (ONU) por causa da entrada da China comunista. Formosa rompeu relações diplomáticas com quase todas as nações, mas intensificou o comércio externo.
  • 24. Chiang Kai-shek faleceu em 1975 e foi sucedido pelo filho, ChiangChing-kuo, que iniciou uma política de liberalização. Em 1977, foi abolida a lei marcial (em vigor desde 1946) e autorizado o funcionamento de outros partidos. A morte de ChiangChing-kuo, em 1988, acelerou a abertura do regime, sob o comando de Lee Teng-hui. O Kuomintang venceu as eleições de 1992, as primeiras com a participação da oposição. A China sugeriu a unificação sob a fórmula "um país, dois sistemas" (comunismo e capitalismo) - a mesma adotada em Hong Kong - recusada pelo governo de Formosa. Em março de 1996, às vésperas da inédita eleição presidencial direta no país, a China realizou manobras militares no estreito de Formosa. Os Estados Unidos deslocaram dois porta-aviões à região para proteger o país. A coerção de Pequim não surtiu efeito e Lee Teng-hui se reelegeu. Em 1997, foi restabelecida a comunicação marítima com a China continental, interrompida desde 1949.
  • 25. A economia formosina cresceu quase seis por cento em 1998 e superou os efeitos da crise financeira asiática (1997). A gestão econômica do país durante as turbulências na região - com uma drástica redução da taxa de juros - garantiu a vitória do Kuomintang nas eleições parlamentares de 1998.
  • 26. FATOS RECENTES Divergências no Kuomitang levaram à expulsão de um de seus líderes mais populares, James Soong. O partido chegou dividido e enfraquecido às eleições presidenciais de março de 2000, favorecendo a vitória de Chen Shui-bian, do Partido Democrático Progressista, com 39,3% dos votos. Pela primeira vez, Formosa teve um presidente que não pertencia ao Kuomintang
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  • 30. INDEPENDÊNCIA X UNIFICAÇÃO Chen Shui-bian adotou um discurso moderado em relação à China, embora seu partido tenha uma posição tradicional em favor da emancipação. O novo presidente propôs o diálogo em janeiro de 2000, mas Pequim exigiu como pré-condição um compromisso de unificação para o futuro. Em maio, Chen descartou a proclamação unilateral de independência, desde que a China não usasse a força para obter a reunificação. As declarações foram bem recebidas e contribuíram para um acordo, assinado em dezembro, que permitiu o intercâmbio comercial, o envio de cartas e o transporte de passageiros entre a província continental de Fujian (Fuquiém) e as ilhas formosinas de Quemoy e Matsu Tao.
  • 31. Sem maioria parlamentar, o novo governo formosino enfrentou dificuldades para aprovar seus projetos. Um impasse político irrompe em outubro de 2000, quando Chen anuncia a suspensão da construção de uma quarta usina nuclear no país. A oposição argumenta que a decisão contraria lei previamente aprovada pelos parlamentares. O caso é enviado ao órgão supremo do Judiciário. Em janeiro de 2001 é decidida a retomada das obras. As exportações de Taiwan obtêm forte expansão em 2000, graças principalmente à desvalorização de sua moeda. O Produto Interno Bruto (PIB) cresce a uma taxa estimada em 6,3%, superando os 5,7% do ano anterior. Em 2001, no entanto, Taiwan sofre os efeitos da desaceleração da economia estadunidense e da queda da demanda internacional por produtos eletrônicos e de alta tecnologia - o país produz metade das placas de circuitos de computadores pessoais existentes em todo o mundo. Além disso, muitas de suas indústrias se transferiram para a China continental.
  • 32. No dia 1 de janeiro de 2001, três navios de Taiwan atravessam, pela primeira vez desde 1949, o mar que separa o arquipélago da China continental. Em maio, as tensões com a China se reacendem com a venda de armas estadunidenses a Taiwan e a visita de Chen aos Estados Unidos. Os dois fatos - que ocorrem numa fase de conflito diplomático entre a China e os Estados Unidos por causa do pouso forçado de um avião de espionagem norte-americano em solo chinês - provocam protestos do governo de Pequim. Sob permanente ameaça chinesa, Taiwan é um dos maiores compradores de armas do planeta. Em 1999, o país só perde para a Arábia Saudita na importação de material bélico, segundo dados do Military Balance. No mesmo ano, o governo destina 15 bilhões de dólares para a Defesa, orçamento inferior apenas ao de grandes potências e de países com dimensão continental.
  • 33. Essas transações, invariavelmente acompanhadas de protestos do governo de Pequim, são um fator adicional de tensão entre a China, de um lado, e do outro, Taiwan e seu principal aliado, os Estados Unidos (EUA). Embora não reconheçam oficialmente o regime taiuanês, os Estados Unidos se comprometem a garantir-lhe os meios para que possa se defender de uma eventual invasão. Em 1992, com base nessa política, os Estados Unidos fornecem a Taiwan 150 caças F-16. No ano seguinte, Taiwan compra da França 60 caças Mirage e seis fragatas. O assunto volta à tona em agosto de 2001, quando Washington autoriza a venda a Taiwan de um pacote de armamentos sofisticados que inclui quatro destróieres, aeronaves Orion (para detecção de submarinos) e oito submarinos a diesel.
  • 34. COMPONENTES: AMANDA RODRIGUES BÁRBARA OLIVEIRA CAROLINA CURITIBA CYNTHIA SEVERO MATHEUS BERNARDES PEDRO NERIO ROBERTA FERRO