SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 21
Professor Marney Eduardo F. Cruz
Mestre em Educação – UnB
Bacharel em Filosofia - UFC
Metodologia do Trabalho Científico
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS
Pretensões da Análise de Conteúdo
Possibilidade de fornecer técnicas
precisas e objetivas, que sejam
suficientes para garantir a
descoberta do verdadeiro
significado.
É uma prática que se pretende
neutra no plano do significado do
texto, na tentativa de alcançar
diretamente o que haveria por trás
Bases teóricas das Análises de
Conteúdo
Ponto de partida: MENSAGEM
Verbal (oral ou escrita)
Gestual
Figurativa
Documental
Significado X Sentido X
Significações
Condições Contextuais
Condições Contextuais
Evolução histórica da
humanidade
Situações sócio culturais
Econômicas
 Acesso aos códigos linguísticos
Competência para decodificar:
 o que resulta em expressões
verbais, carregadas de
componentes cognitivos, afetivos,
DEFINIÇÃO
“A Análise de Conteúdo é
um procedimento de
pesquisa que se situa em
um delineamento mais
amplo da teoria da
comunicação e tem como
ponto de partida a
Características Definidoras da AdC
Toda comunicação é composta
por 5 elementos:
1. Uma fonte de emissão
2. Um processo codificador que
resulta em uma
3. Mensagem
4. Um receptor e seu
5. Processo decodificador
A cada um dos itens anteriores aplica-se
as seguintes questões:
Fonte ⇒ Quem?
 Processo de Codificação ⇒ Por quê?
Mensagem ⇒ O quê?
 Processo de Decodificação ⇒ Com que efeito?
Receptor ⇒ Para quem?
(FRANCO, 2008,
Produzir Inferências sobre:
Cada uma dessas questões
anteriores pode ser considerada
para 3 propósitos:
1. As características do texto
2. As causas das mensagens
3. Os efeitos da comunicação
*Inferência
 “... implicação, processo mental através do
qual, partindo de determinados dados se chega
a uma conclusão por implicação (...) relação
entre signo e coisa significada, da implicação,
que seria a relação entre os significados que se
constituem as proposições.” (ABBAGANANO,
1999, p. 562)
 “Se a descrição é a primeira etapa necessária e
se a interpretação é a ultima fase, a inferência é
o procedimento intermediário que vai permitir a
passagem, explícita e controlada, da descrição
Sobre a análise da mensagem
Partindo de uma mensagem,
procuramos indagações acerca
de “quem” e do “por que” de
determinado conteúdo, estamos
trabalhando com o ponto de
vista do produtor
3 pressupostos garantem a relevância a
esse enfoque
1. Toda mensagem falada, escrita ou
sensorial contém, potencialmente, uma
grande quantidade de informações sobre
seu autor: filiações teóricas, concepções
de mundo, interesses de classe, traços
psicológicos, representações sociais,
motivações, expectativas etc...;
2. O Produtor/Autor é um selecionador e
essa mensagem não é arbitrária;
3. A “Teoria” da qual o autor é expositor
PRÉ
ANÁLISE
• Escolha de documentos;
Formulação das hipóteses;
Elaboração de indicadores
CODIFI
CAÇÃO
• Transformação dos dados;
unidades de registros;
Unidades de contexto
CATEGO
RIZAÇÃ
O
• Criação de sistema de
categorias
ANÁLISE
• Interpretação, Conclusão
Bardin (1977) Organiza em 3 fases
1. A PRÉ-ANÁLISE:
1. Leitura flutuante
2. Escolha dos documentos
3. Preparação do material
4. Referenciação dos índices e a
elaboração de indicadores
2. A EXPLORAÇÃO DO MATERIAL
3. TRATAMENTO DOS
RESULTADOS
EXPLORAÇÃO DO MATERIAL
Período mais duradouro
Etapa da codificação na qual são
feitos recortes em unidades de
contexto e de registro
E a fase da categorização, no qual
os requisitos para uma boa
categoria, são a exclusão mútua,
homogeneidade, pertinência,
objetividade, fidelidade e
produtividade.
TRATAMENTO DOS RESULTADOS
A Interpretação é essencial,
relacionada ao corpus
existente
Validada pela comunidade
científica
Sistematizar os resultados
com os objetivos iniciais da
FRANCO (2008) UNIDADES DE
ANÁLISE
UNIDADE DE REGISTRO
 É a maior parte do conteúdo, cuja
ocorrência é registrada de acordo com as
categorias levantadas.
 Tipos:
1. A Palavra é a menor unidade de registro
usada em AdC, pode ser uma palavra,
símbolo, signo ou texto.
2. O Tema: é uma afirmação sobre
determinado assunto. Pode ser uma
simples sentença (sujeito e predicado), um
UNIDADE DE REGISTRO
3. O Personagem: as pessoas, classificadas
de acordo com: nível sócio econômico,
sexo, etnia, escolaridade, nacionalidade,
religião, etc...
4. O Item: é a unidade de registro a ser
utilizada, quando um texto, um artigo, um
livro, um programa de rádio são
caracterizados de alguns atributos
definidores. Por exemplo: “Que assunto é
privilegiado no livro? Do que se trata?
Administração Empresarial? Comercial? ...
SINTETIZANDO (POLAK et.al., 2011, p.93)
“A Análise deve ser feita para
atender aos objetivos da
pesquisa e para comparar e
confrontar dados e provas com o
objetivo de confirmar ou rejeitar
a(s) hipotése(s) ou os
pressupostos da pesquisa.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia.
São Paulo: Martins Fontes, 1998.
 BARDIN, J. Análise de conteúdo.
Lisboa: Edições 70, 1977.
 FRANCO, M. L. P. B. Análise de
conteúdo. Brasília: Liber Livro, 2008.
 POLAK, Y. N.de S. ; DINIZ, J.A.;
SANTANA, J.R. et. al. Dialogando sobre
metodologia científica. Fortaleza:
Edições UFC, 2011.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Estudo de caso em pesquisa. pdf
Estudo de caso em pesquisa. pdfEstudo de caso em pesquisa. pdf
Estudo de caso em pesquisa. pdf
Marta Elini Borges
 
Adriana santos anlise de conteudo-bardin,2004
Adriana santos   anlise de conteudo-bardin,2004Adriana santos   anlise de conteudo-bardin,2004
Adriana santos anlise de conteudo-bardin,2004
Hidematuda
 
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e QuantitativaPesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
jlpaesjr
 

La actualidad más candente (20)

Aula o que é pesquisa
Aula o que é pesquisaAula o que é pesquisa
Aula o que é pesquisa
 
Estudo de caso
Estudo de casoEstudo de caso
Estudo de caso
 
Métodos e técnicas de Pesquisa
Métodos e técnicas de PesquisaMétodos e técnicas de Pesquisa
Métodos e técnicas de Pesquisa
 
Metodologia científica
Metodologia científicaMetodologia científica
Metodologia científica
 
Bases da investigação científica
Bases da investigação científicaBases da investigação científica
Bases da investigação científica
 
Estudo de caso
Estudo de casoEstudo de caso
Estudo de caso
 
Estudo de caso em pesquisa. pdf
Estudo de caso em pesquisa. pdfEstudo de caso em pesquisa. pdf
Estudo de caso em pesquisa. pdf
 
Estudo de caso planejamento e métodos yin
Estudo de caso planejamento e métodos yinEstudo de caso planejamento e métodos yin
Estudo de caso planejamento e métodos yin
 
Adriana santos anlise de conteudo-bardin,2004
Adriana santos   anlise de conteudo-bardin,2004Adriana santos   anlise de conteudo-bardin,2004
Adriana santos anlise de conteudo-bardin,2004
 
BIRDIN.pptx
BIRDIN.pptxBIRDIN.pptx
BIRDIN.pptx
 
Coleta de dados
Coleta de dadosColeta de dados
Coleta de dados
 
Introdução à pesquisa científica
Introdução à pesquisa científicaIntrodução à pesquisa científica
Introdução à pesquisa científica
 
Pesquisa Documental
Pesquisa DocumentalPesquisa Documental
Pesquisa Documental
 
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
 
Modelo Artigo Científico - ABNT
Modelo Artigo Científico - ABNTModelo Artigo Científico - ABNT
Modelo Artigo Científico - ABNT
 
Slide sobre artigo cientifico
Slide sobre artigo cientificoSlide sobre artigo cientifico
Slide sobre artigo cientifico
 
Aula como elaborar um artigo científico
Aula   como elaborar um artigo científicoAula   como elaborar um artigo científico
Aula como elaborar um artigo científico
 
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhosoTecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
 
Análise de conteúdo como técnica de análise de dados na pesquisa em adm
Análise de conteúdo como técnica de análise de dados na pesquisa em admAnálise de conteúdo como técnica de análise de dados na pesquisa em adm
Análise de conteúdo como técnica de análise de dados na pesquisa em adm
 
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e QuantitativaPesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
 

Similar a Analise de dados

analisesdiscursoconteudozeze-140326084806-phpapp02.pdf
analisesdiscursoconteudozeze-140326084806-phpapp02.pdfanalisesdiscursoconteudozeze-140326084806-phpapp02.pdf
analisesdiscursoconteudozeze-140326084806-phpapp02.pdf
DanNamise
 
AnáLise Do ConteúDo Slides
AnáLise Do ConteúDo SlidesAnáLise Do ConteúDo Slides
AnáLise Do ConteúDo Slides
guestc028f7
 
Redação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativoRedação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativo
7 de Setembro
 
Slide prod. e compreens. escrita (quase)
Slide prod. e compreens. escrita (quase)Slide prod. e compreens. escrita (quase)
Slide prod. e compreens. escrita (quase)
Ana Camila
 
Analise crítica da tese: Leitura e Significados
Analise crítica da tese: Leitura e SignificadosAnalise crítica da tese: Leitura e Significados
Analise crítica da tese: Leitura e Significados
Juliana Gulka
 
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de provaTx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
GabrielaMansur
 
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de provaTx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
GabrielaMansur
 
Saresp LíNgua Portuguesa.23.11.09
Saresp   LíNgua Portuguesa.23.11.09Saresp   LíNgua Portuguesa.23.11.09
Saresp LíNgua Portuguesa.23.11.09
Milton Alvaro Menon
 
Redação do texto científico i
Redação do texto científico iRedação do texto científico i
Redação do texto científico i
Paola Barbosa Dias
 

Similar a Analise de dados (20)

analisesdiscursoconteudozeze-140326084806-phpapp02.pdf
analisesdiscursoconteudozeze-140326084806-phpapp02.pdfanalisesdiscursoconteudozeze-140326084806-phpapp02.pdf
analisesdiscursoconteudozeze-140326084806-phpapp02.pdf
 
Análises Discurso e Conteúdo (Zezé)
Análises Discurso e Conteúdo (Zezé)Análises Discurso e Conteúdo (Zezé)
Análises Discurso e Conteúdo (Zezé)
 
Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia
Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátiaEstudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia
Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia
 
AnáLise Do ConteúDo Slides
AnáLise Do ConteúDo SlidesAnáLise Do ConteúDo Slides
AnáLise Do ConteúDo Slides
 
Redação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativoRedação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativo
 
O ARTIGO CIENTÍFICO - Gêneros Acadêmicos!
O ARTIGO CIENTÍFICO - Gêneros Acadêmicos!O ARTIGO CIENTÍFICO - Gêneros Acadêmicos!
O ARTIGO CIENTÍFICO - Gêneros Acadêmicos!
 
Slide prod. e compreens. escrita (quase)
Slide prod. e compreens. escrita (quase)Slide prod. e compreens. escrita (quase)
Slide prod. e compreens. escrita (quase)
 
Texto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-ArgumentativoTexto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-Argumentativo
 
Analise crítica da tese: Leitura e Significados
Analise crítica da tese: Leitura e SignificadosAnalise crítica da tese: Leitura e Significados
Analise crítica da tese: Leitura e Significados
 
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de provaTx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
 
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de provaTx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
Tx t´s referente à análise de enunciado de questões de prova
 
Saresp LíNgua Portuguesa.23.11.09
Saresp   LíNgua Portuguesa.23.11.09Saresp   LíNgua Portuguesa.23.11.09
Saresp LíNgua Portuguesa.23.11.09
 
SLIDE AÁLISES EM PESQUISAS QUALITATIVAS NA ÁREA DA SAÚDE
SLIDE AÁLISES EM PESQUISAS QUALITATIVAS NA ÁREA DA SAÚDESLIDE AÁLISES EM PESQUISAS QUALITATIVAS NA ÁREA DA SAÚDE
SLIDE AÁLISES EM PESQUISAS QUALITATIVAS NA ÁREA DA SAÚDE
 
Redação do texto científico i
Redação do texto científico iRedação do texto científico i
Redação do texto científico i
 
OT Língua Portuguesa - Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio
OT Língua Portuguesa - Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino MédioOT Língua Portuguesa - Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio
OT Língua Portuguesa - Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio
 
Análise de domínio
Análise de domínioAnálise de domínio
Análise de domínio
 
Texto E Textualidade
Texto E TextualidadeTexto E Textualidade
Texto E Textualidade
 
Ca resumo para np1
Ca   resumo para np1 Ca   resumo para np1
Ca resumo para np1
 
Aula Pesquisa PóS2
Aula Pesquisa PóS2Aula Pesquisa PóS2
Aula Pesquisa PóS2
 
Processo de raciocínio e processo de comunicação
Processo de raciocínio e processo de comunicaçãoProcesso de raciocínio e processo de comunicação
Processo de raciocínio e processo de comunicação
 

Más de Universidade Federal do Ceará

Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013
Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013
Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013
Universidade Federal do Ceará
 

Más de Universidade Federal do Ceará (15)

LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO
LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃOLINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO
LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO
 
Postura no trabalho
Postura no trabalhoPostura no trabalho
Postura no trabalho
 
cnce-palestra-para-estudantes-2015.ppt
cnce-palestra-para-estudantes-2015.pptcnce-palestra-para-estudantes-2015.ppt
cnce-palestra-para-estudantes-2015.ppt
 
4-slides-submodulo6posturatrabalho.ppt
4-slides-submodulo6posturatrabalho.ppt4-slides-submodulo6posturatrabalho.ppt
4-slides-submodulo6posturatrabalho.ppt
 
Psicologia da educação 1 aula 2
Psicologia da educação 1 aula 2Psicologia da educação 1 aula 2
Psicologia da educação 1 aula 2
 
Psicologia da educação 1
Psicologia da educação 1Psicologia da educação 1
Psicologia da educação 1
 
Técnicas de Pesquisa: Entrevista, Questionário e Formulário
Técnicas de Pesquisa: Entrevista, Questionário e FormulárioTécnicas de Pesquisa: Entrevista, Questionário e Formulário
Técnicas de Pesquisa: Entrevista, Questionário e Formulário
 
Relação Professor Aluno
Relação Professor Aluno Relação Professor Aluno
Relação Professor Aluno
 
Escola, cultura e sociedade
Escola, cultura e sociedadeEscola, cultura e sociedade
Escola, cultura e sociedade
 
Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013
Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013
Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013
 
Sintese ideias o que é educação brandão
Sintese ideias o que é educação brandãoSintese ideias o que é educação brandão
Sintese ideias o que é educação brandão
 
Vigotsky letras 6 semestre aula de 03042013
Vigotsky letras 6 semestre aula de 03042013Vigotsky letras 6 semestre aula de 03042013
Vigotsky letras 6 semestre aula de 03042013
 
Freud aprendizagem desenvolvimento e fases
Freud aprendizagem desenvolvimento e fasesFreud aprendizagem desenvolvimento e fases
Freud aprendizagem desenvolvimento e fases
 
Fases do desenvolvimento março 2013 urca
Fases do desenvolvimento março 2013 urcaFases do desenvolvimento março 2013 urca
Fases do desenvolvimento março 2013 urca
 
Jean piaget
Jean piagetJean piaget
Jean piaget
 

Último

GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 

Último (20)

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 

Analise de dados

  • 1. Professor Marney Eduardo F. Cruz Mestre em Educação – UnB Bacharel em Filosofia - UFC Metodologia do Trabalho Científico ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
  • 2. Pretensões da Análise de Conteúdo Possibilidade de fornecer técnicas precisas e objetivas, que sejam suficientes para garantir a descoberta do verdadeiro significado. É uma prática que se pretende neutra no plano do significado do texto, na tentativa de alcançar diretamente o que haveria por trás
  • 3. Bases teóricas das Análises de Conteúdo Ponto de partida: MENSAGEM Verbal (oral ou escrita) Gestual Figurativa Documental Significado X Sentido X Significações Condições Contextuais
  • 4. Condições Contextuais Evolução histórica da humanidade Situações sócio culturais Econômicas  Acesso aos códigos linguísticos Competência para decodificar:  o que resulta em expressões verbais, carregadas de componentes cognitivos, afetivos,
  • 5. DEFINIÇÃO “A Análise de Conteúdo é um procedimento de pesquisa que se situa em um delineamento mais amplo da teoria da comunicação e tem como ponto de partida a
  • 6. Características Definidoras da AdC Toda comunicação é composta por 5 elementos: 1. Uma fonte de emissão 2. Um processo codificador que resulta em uma 3. Mensagem 4. Um receptor e seu 5. Processo decodificador
  • 7. A cada um dos itens anteriores aplica-se as seguintes questões: Fonte ⇒ Quem?  Processo de Codificação ⇒ Por quê? Mensagem ⇒ O quê?  Processo de Decodificação ⇒ Com que efeito? Receptor ⇒ Para quem?
  • 9. Produzir Inferências sobre: Cada uma dessas questões anteriores pode ser considerada para 3 propósitos: 1. As características do texto 2. As causas das mensagens 3. Os efeitos da comunicação
  • 10. *Inferência  “... implicação, processo mental através do qual, partindo de determinados dados se chega a uma conclusão por implicação (...) relação entre signo e coisa significada, da implicação, que seria a relação entre os significados que se constituem as proposições.” (ABBAGANANO, 1999, p. 562)  “Se a descrição é a primeira etapa necessária e se a interpretação é a ultima fase, a inferência é o procedimento intermediário que vai permitir a passagem, explícita e controlada, da descrição
  • 11. Sobre a análise da mensagem Partindo de uma mensagem, procuramos indagações acerca de “quem” e do “por que” de determinado conteúdo, estamos trabalhando com o ponto de vista do produtor
  • 12. 3 pressupostos garantem a relevância a esse enfoque 1. Toda mensagem falada, escrita ou sensorial contém, potencialmente, uma grande quantidade de informações sobre seu autor: filiações teóricas, concepções de mundo, interesses de classe, traços psicológicos, representações sociais, motivações, expectativas etc...; 2. O Produtor/Autor é um selecionador e essa mensagem não é arbitrária; 3. A “Teoria” da qual o autor é expositor
  • 13. PRÉ ANÁLISE • Escolha de documentos; Formulação das hipóteses; Elaboração de indicadores CODIFI CAÇÃO • Transformação dos dados; unidades de registros; Unidades de contexto CATEGO RIZAÇÃ O • Criação de sistema de categorias ANÁLISE • Interpretação, Conclusão
  • 14. Bardin (1977) Organiza em 3 fases 1. A PRÉ-ANÁLISE: 1. Leitura flutuante 2. Escolha dos documentos 3. Preparação do material 4. Referenciação dos índices e a elaboração de indicadores 2. A EXPLORAÇÃO DO MATERIAL 3. TRATAMENTO DOS RESULTADOS
  • 15. EXPLORAÇÃO DO MATERIAL Período mais duradouro Etapa da codificação na qual são feitos recortes em unidades de contexto e de registro E a fase da categorização, no qual os requisitos para uma boa categoria, são a exclusão mútua, homogeneidade, pertinência, objetividade, fidelidade e produtividade.
  • 16. TRATAMENTO DOS RESULTADOS A Interpretação é essencial, relacionada ao corpus existente Validada pela comunidade científica Sistematizar os resultados com os objetivos iniciais da
  • 17. FRANCO (2008) UNIDADES DE ANÁLISE
  • 18. UNIDADE DE REGISTRO  É a maior parte do conteúdo, cuja ocorrência é registrada de acordo com as categorias levantadas.  Tipos: 1. A Palavra é a menor unidade de registro usada em AdC, pode ser uma palavra, símbolo, signo ou texto. 2. O Tema: é uma afirmação sobre determinado assunto. Pode ser uma simples sentença (sujeito e predicado), um
  • 19. UNIDADE DE REGISTRO 3. O Personagem: as pessoas, classificadas de acordo com: nível sócio econômico, sexo, etnia, escolaridade, nacionalidade, religião, etc... 4. O Item: é a unidade de registro a ser utilizada, quando um texto, um artigo, um livro, um programa de rádio são caracterizados de alguns atributos definidores. Por exemplo: “Que assunto é privilegiado no livro? Do que se trata? Administração Empresarial? Comercial? ...
  • 20. SINTETIZANDO (POLAK et.al., 2011, p.93) “A Análise deve ser feita para atender aos objetivos da pesquisa e para comparar e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou rejeitar a(s) hipotése(s) ou os pressupostos da pesquisa.”
  • 21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998.  BARDIN, J. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.  FRANCO, M. L. P. B. Análise de conteúdo. Brasília: Liber Livro, 2008.  POLAK, Y. N.de S. ; DINIZ, J.A.; SANTANA, J.R. et. al. Dialogando sobre metodologia científica. Fortaleza: Edições UFC, 2011.