1. CLIPPING – 12/09/2014
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CNC – Balanço semanal de 08 a 12/09/2014
P1 / Ascom CNC
12/09/2014
— Fundação Procafé alerta para elevado déficit hídrico em Minas Gerais. A ausência de chuvas
significativas no curto prazo pode causar perdas substanciais em 2015.
DÉFICIT HÍDRICO ELEVADO — Na quarta-feira, 10 de setembro, a Fundação Procafé emitiu seus
boletins mensais de avisos fitossanitários, nos quais apontou que as chuvas de agosto ficaram abaixo
da média histórica no Sul de Minas Gerais, o que, aliado a temperaturas acima das médias, fez com
que as regiões de Varginha, Carmo de Minas e Boa Esperança aumentassem o déficit hídrico em
seus solos. A instituição de pesquisa alerta, para os produtores que possuem irrigação em suas
lavouras de café, que, a partir de meados de setembro, se as chuvas não se regularizarem, eles
devem retomar a irrigação.
No que tange a pragas e doenças, a Procafé comunica que os índices médios de infecção de
ferrugem no Sul de Minas aumentaram, mas recorda que as variações de incidência neste final de
ciclo são influenciadas pela desfolha das folhas infectadas. Além disso, a Fundação alerta que,
durante setembro, deve-se estar atento à ocorrência de temperaturas baixas e umidade elevada nas
áreas com histórico de phoma para a proteção da florada.
roxa) alerta sobre os impactos na safra de 2015, pois apresenta um déficit hídrico maior em Varginha
e no mesmo nível em Boa Esperança. Vale lembrar que, em 2007, foram observadas ocorrências de
floradas anormais e abortamento superior a 80% do total de flores.
Em condições gerais, as lavouras do Sul de Minas se encontram severamente estressadas, com
ocorrência de desfolha acentuada e depauperamento de plantas. A ausência de precipitações
significativas para o curto prazo projeta uma situação alarmante com perdas substanciais para a safra
de 2015.
Conselho Nacional do Café – CNC
DANOS NA SAFRA 2015
Nesse contexto
supracitado, a Procafé
menciona que há
possibilidade de, neste
ano, ser registrado o
maior déficit hídrico dos
últimos anos, conforme
consta no gráfico. A linha
verde mostra o balanço
hídrico de 2007, o mais
baixo até então.
Analisando a situação de
2014 (linha azul), pode-se
observar que o déficit
atual é ainda mais
acentuado. A simulação
traçada (linha pontilhada
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2. ALTO PARANÍBA E TRIÃNGULO MINEIRO
supri-lo. Para os que utilizam, devem verificar o estado médio das gemas nos ramos produtivos e, se
grande parte já estiver no estádio E4 (Figura), deve-se iniciar a irrigação. É importante salientar que o
déficit já se encontra elevado, principalmente em Araguari, e um erro no retorno das irrigações pode
comprometer muito a próxima safra.
Sobre pragas e doenças na região, a Procafé informa que os índices médios de infecção de ferrugem
estão em 53,9%. Em alguns talhões colhidos, a incidência aumentou muito devido a poucas folhas
(infectadas) que restaram após intensa desfolha. A incidência de phoma se manteve neste mês nas
regiões de Patrocínio e Araguari, o que recomenda que os produtores fiquem atentos e realizem o
monitoramento, principalmente nas áreas com histórico de ocorrência. Por fim, o ataque de bicho
mineiro continua alto em Patrocínio e Araguari e do ácaro vermelho apenas em Araguari, sendo
recomendado o acompanhamento para essas pragas.
FLORADAS — O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) foi outra instituição
a informar que a escassez de chuvas no Brasil é preocupante e tem limitado as floradas do café
arábica em algumas praças. O quadro abaixo resume as informações da entidade sobre o
comportamento das floradas em cada origem brasileira.
Conselho Nacional do Café – CNC
A Fundação Procafé
também comunica que não
houve chuva nas regiões de
Araxá, Patrocínio e Araguari
em agosto, o que
intensificou os déficits
hídricos, que já atingem 60,
72 e 120 mm,
respectivamente. Nesse
cenário, a instituição
recomenda, para os
produtores que não adotam
o déficit hídrico, mesmo no
período de temperaturas
mais baixas, que podem
proceder à irrigação para
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3. Embora haja previsão de chuvas sobre algumas origens brasileiras de café na segunda quinzena do
mês, as informações meteorológicas indicam que setembro deverá registrar precipitações abaixo da
média e elevadas temperaturas. Ou seja, o cenário no curto prazo não é promissor para os cafezais
já castigados pelo veranico do início do ano.
FUNCAFÉ — Na quinta-feira, 11 de setembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) assinou contrato com o Banco do Brasil para repasses de recursos do Fundo de Defesa da
Economia Cafeeira (Funcafé) no valor de R$ 740 milhões, elevando o montante total contratado para
R$ 3,776 bilhões.
Do volume integral autorizado, R$ 1,300 bilhão foram para a linha de Estocagem, R$ 844 milhões
para Custeio, R$ 750 milhões para Aquisição de Café (FAC), R$ 400 milhões à linha de Capital de
Giro para Cooperativas de Produção, R$ 292 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 190 milhões
para as de Solúvel.
Desse total contratado, o Ministério da Agricultura informou que, até o momento, foi liberado aos
agentes financeiros o valor de R$ 1,257 bilhão. Para a safra 2014, o Funcafé conta com um
orçamento total de R$ 3,825 bilhões. Veja tabela detalhada abaixo.
MERCADO — Acompanhando a tendência predominante no mercado das commodities, os preços
futuros do café apresentaram forte declínio nesta semana. O dólar fortalecido, especulações sobre
oferta mundial suficiente para diversas matérias-primas e o fraco desempenho econômico da Zona do
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4. Euro e do Japão são os principais fatores que motivaram a queda dos preços internacionais de
grande parte dos produtos agrícolas, minérios e energia. A Agência Bloomberg informou que a
desvalorização levou o seu índice de commodities ao menor valor dos últimos quatro anos.
O gráfico abaixo mostra que, no mercado de café, as perdas foram mais significativas, situação
explicada pelo elevado saldo comprado carregado pelos fundos de investimentos. Os movimentos de
realização de lucros levaram a uma queda superior a 1.000 pontos nos contratos futuros do arábica
negociados na Bolsa de Nova York, apenas na quarta-feira. Além do enfraquecimento do real e do
peso colombiano ante o dólar, a previsão de chuvas para a próxima semana nas regiões brasileiras
produtoras de café estimularam essa tendência.
As informações divulgadas pela Organização Internacional do Café (OIC) de que os estoques nos
países consumidores são crescentes contribuíram para o cenário baixista. Segundo o informativo de
mercado do mês de agosto da OIC, esses estoques aumentaram 18% entre março e o final de junho
de 2014, passando de 18,5 milhões a 21,8 milhões de sacas. Os intensos fluxos de exportação têm
sido responsáveis pela transferência de café dos países exportadores para os importadores,
principalmente União Europeia e Estados Unidos.
Além do crescimento observado nas exportações do Brasil, as vendas externas vietnamitas também
apresentaram elevação, com os produtores aproveitando a alta dos preços internacionais. Pesquisa
realizada pela Agência Bloomberg corrobora essa informação, pois indica que o nível dos estoques
mantidos pelos cafeicultores vietnamitas é o menor dos últimos três anos e equivale a apenas 5% do
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5. volume colhido na última temporada. No mesmo período do ano anterior, o percentual da safra
mantido pelos produtores era de 10%.
Em função dessa conjuntura, o vencimento dezembro do contrato C, negociado na ICE Futures US,
acumulou queda de 1.260 pontos até o fechamento da quinta-feira, que se deu a US$ 1,8545 por
libra-peso.
Os futuros do café robusta seguiram o desempenho do mercado internacional do arábica. Na Bolsa
de Londres, o vencimento novembro do Contrato 409 encerrou o pregão de ontem a US$ 1.988 por
tonelada, com perdas acumuladas de US$ 91.
A tendência baixista também foi verificada no Brasil, onde os preços domésticos do café caíram
bastante. Os indicadores do Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$
421,98/saca e a R$ 244,80/saca, respectivamente, com perdas de 5,5% e 2,5% no acumulado da
semana.
No mercado cambial, o dólar encerrou a quinta-feira a R$ 2,2972, com valorização de 2,6% em
relação ao fechamento da semana anterior. O fortalecimento da moeda norte-americana foi
influenciado internamente pelas especulações quanto ao cenário eleitoral brasileiro e, no âmbito
externo, pelas expectativas em relação a uma possível elevação das taxas de juros dos Estados
Unidos.
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Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Volume contratado junto ao Funcafé chega a R$ 3,776 bilhões
P1 / Ascom CNC
12/09/2014
Paulo A. C. Kawasaki
Na quinta-feira, 11 de setembro, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) assinou contrato com o
Banco do Brasil para repasses de recursos do Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) no valor de R$ 740
milhões, elevando o montante total contratado para R$ 3,776
bilhões.
6. Do volume integral autorizado, R$ 1,300 bilhão foram para a linha de Estocagem, R$ 844 milhões
para Custeio, R$ 750 milhões para Aquisição de Café (FAC),
Giro para Cooperativas de Produção, R$ 292 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 190 milhões
para as de Solúvel.
R$ 400 milhões à linha de Capital de
Desse total contratado, o Ministério da Agricultura informou que foi liberado aos agentes financeir
valor de R$ 1,257 bilhão. Para a safra 2014, o Funcafé conta com um orçamento total de R$ 3,825
bilhões. Veja tabela detalhada abaixo.
Semana Internacional do Café começa segunda
Ascom FAEMG
12/09/2014
segunda-feira, em BH
financeiros o
De 15 a 18 de setembro, o Expominas, em Belo Horizonte,
será ponto de encontro da cafeicultura brasileira. Realizada
pelo segundo ano consecutivo, a Semana Internacional do
Café visa fortalecer e valorizar o segmento, um dos maiores
da economia nacional. A previsão é de 14 mil visitantes,
geração de R$ 85 milhões em negócios; incremento de 15%
sobre os resultados de 2013. Mais de 100 expositores e 150
marcas participarão da maior feira da área
para formação do mercado de cafés de qualidade. A programação inclui ainda eventos técnicos,
como o Encontro Café+Forte, Seminário Internacional DNA Café 2014, 1º Fórum da Agricultura
Sustentável e Cafeteria Gourmet, além de Rodada de Negócios e Coffee of the Year
atrações.
- 9º Espaço Café Brasil - que gera negócios e contribui
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mação Year, dentre outras
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7. A SIC 2014 é uma iniciativa do Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de
Minas Gerais), Café Editora e Sebrae. O evento conta com o patrocínio diamante do Sistema Ocemg,
Sescoop e Sistema OCB e patrocínio ouro da Case Agriculture.
O evento foi criado em 2013, durante o encontro de 50 anos da OIC (Organização Internacional do
Café), em Belo Horizonte. Contou com a realização, pela primeira vez em Minas Gerais, do Espaço
Café Brasil - após sete edições em São Paulo. A maior feira do setor registrou, no ano passado, a
participação de 110 marcas expositoras, que atraíram cerca de 12 mil profissionais e interessados,
gerando mais de R$ 70 milhões em negócios diretos e indiretos. Os resultados expressivos de
público e negócios renovaram a escolha da capital
mineira, para a atual edição.
Números esperados para a SIC 2014:
- 14 mil visitantes; - R$ 85 milhões em negócios diretos e pós-feira; - 3 mil produtores e 100 marcas
participantes; - Rodadas de negócios: R$ 1,8 milhões em venda direta, mais de 150 compradores
participantes e 200 amostras de cafés verdes recebidas; - 150 horas de palestras e workshops; - 50
mil cafezinhos servidos. Confira a programação completa e se inscreva para os eventos técnicos pelo
site www.semanainternacionaldocafe.com.br
II Prêmio da Região do Cerrado Mineiro já tem seus finalistas
Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado
12/09/2014
Sônia Lopes
Após uma semana de provas físicas e sensoriais, a comissão de Q-Graders responsável por avaliar
as amostras inscritas chegou aos 20 finalistas do II Prêmio da Região do Cerrado Mineiro, 10 da
categoria Natural e 10 da categoria Cereja Descascado (lista no final da matéria). As provas
aconteceram no Centro de Excelência do Café e foram supervisionadas por profissionais da
Universidade Federal de Lavras: Dr. Virgílio Anastásio da Silva e o Mestre Bruno Ribeiro.
Agora os finalistas receberão a visita de uma empresa especializada que fará uma auditoria,
obedecendo aos critérios da segunda etapa de avaliações; a ética e rastreável. Os vencedores de
cada categoria serão conhecidos no dia 30 de outubro, no Center Convention em Uberlândia, em
uma grande celebração da safra 2014/2015.
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8. Café da Zona da Mata mineira vai ganhar marca
Diário do Comércio
12/09/2014
Michele Valverde
Os cafeicultores da região das Matas de Minas que produzirem cafés com notas acima de 80 pontos
na prova de xícaras poderão comercializar o grão utilizando a marca "Região das Matas de Minas",
identidade geográfica lançada hoje, em Manhuaçu, que tem como objetivo divulgar e diferenciar o
café da região nos mercados nacional e internacional. A expectativa é estimular os mais de 35 mil
cafeicultores da área a investir na ampliação da qualidade, o que é primordial para agregar valor ao
grão.
O projeto é realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Minas) em
parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e o
Conselho das Entidades do Café das Matas de Minas, formado por representantes de cooperativas,
associações, sindicatos e várias instituições ligadas ao setor cafeeiro, como a Universidade Federal
de Viçosa (UFV).
De acordo com a analista do Sebrae, regional Manhuaçu, Ereni Constantino, a iniciativa é muito
importante para o desenvolvimento da cafeicultura da região, que possui custos elevados devido à
impossibilidade de mecanizar a maior parte da área produtiva.
"Durante três anos realizamos na região vários estudos que mostraram que o café das Matas de
Minas tem grande potencial, mas que o setor precisa ser organizado e o grão de qualidade melhor
divulgado e identificado no mercado. Optamos por criar uma marca que identifique a região. O
próximo passo será o investimento na obtenção da Identificação Geográfica (IG), processo que deve
ser iniciado em abril de 2015".
Produção – Segundo as informações do Sebrae, a região da Zona da Mata mineira é responsável
por produção média anual de 5 milhões de sacas, 24% do volume total gerado no Estado. A lavoura
de café abrange 63 municípios e é desenvolvida por 35 mil cafeicultores, sendo que 80% são de
pequeno porte. A princípio, 50 produtores de cada um dos 63 municípios da região serão
acompanhados pelo projeto, número que será ampliado gradativamente.
Com as pesquisas realizadas pelos parceiros, que serviram de base para a criação de um quadro
geral da situação e das potencialidades do café na região, as instituições envolvidas no processo
promoveram série de cursos, treinamentos, oficinas e palestras com o objetivo de divulgar as
informações da região e capacitar os produtores. Passo considerado fundamental para despertar o
interesse para o projeto.
Para Ereni, a região tem grande potencial e vem evoluindo ao longo dos anos. Para se ter ideia, no
primeiro ano de análise do café (2011) cerca de 10% do volume produzido receberam nota acima de
80 pontos na prova de xícaras, índice que na última análise, feita em 2013, subiu para 16%.
"Acreditamos que a organização do setor e a criação de uma marca regional são ações que valorizam
o café da região, que até então estava "esquecido" no Estado e não tinha nenhuma marca para
diferenciá-lo no mercado. Também servirá de base para incentivar os investimentos, por parte dos
cafeicultores, na qualidade e abrir novos mercados. Essas iniciativas são fundamentais por estimular
o desenvolvimento social e econômico da região, que tem 275 mil hectares ocupados pela cultura e
gera, no período de colheita, 75 mil empregos diretos e 156 mil indiretos.
Ainda segundo Ereni, o grande desafio é levar as informações aos produtores e incentivar os
mesmos a investirem nos processos que melhoram a qualidade do grão final.
"Estamos divulgando as informações do projeto junto a produtores e profissionais que são formadores
de opinião na região, para que as mesmas sejam disseminadas. O cafeicultor precisa ter consciência
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9. que o mercado mudou, e, caso ele não invista na qualidade, continuará a comercializar um café com
preços sem valor agregado, ficando reféns das variações de mercado", explicou Ereni.
MG: comercialização de café ainda é muito enxuta na Zona da Mata
Agência Safras
12/09/2014
Cândida Schaedler
O mercado de comercialização de café na zona da mata mineira está praticamente
parado, devido à safra pequena da região. As informações são do gerente da
Cooperativa da Região de Caratinga (Coopercafé), Paulo Tavares, que mantém a
projeção de quebra de 40% na região, com produção estimada de 450 a 500 mil
sacas este ano.
"O pequeno produtor já vendia o café à medida que ia colhendo, e quem ainda tem grãos segura,
pois tem pouco para vender", comenta. Ele frisa que os preços, no momento, estão apenas
ilusoriamente melhores ao produtor e, por isso, a comercialização está enxuta, com agricultores
negociando as sacas por necessidade de fazer caixa.
Em relação ao clima na região, ele afirma que há previsão de chuva a partir do dia 20 deste mês.
Tavares pontua que a situação está tão ruim que qualquer precipitação que vier é benéfica.
Entretanto, para que a florada se desenvolva bem é necessário que a chuva seja contínua.
Além disso, a precipitação é aguardada para reduzir os danos para a safra 2015/16. A colheita
encerrou na região no final de agosto.
Exportações de café pelo Porto de Santos têm alta de 22%
A Tribuna
12/09/2014
As exportações de café pelo Porto de Santos (foto: Carlos
Nogueira) cresceram 22% nos primeiros oito meses do
ano. De janeiro a agosto, 18,5 milhões de sacas de 60
quilos do produto foram escoadas pelo cais santista. No
mesmo período do ano passado, o volume foi de 15
milhões de sacas. Este crescimento impulsionou em 18% a
receita gerada com as vendas externas, que chegou a US$
3,2 bilhões. O complexo responde por 78% das
exportações brasileiras da commodity.
No Brasil, 23.6 milhões de sacas foram exportadas neste
ano. Apenas no mês passado, as exportações brasileiras de café alcançaram o equivalente a 3
milhões de sacas, com receita de US$ 565,788 milhões, repetindo o bom desempenho dos meses
anteriores. As informações são do Balanço das Exportações, elaborado pelo Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil (CeCafé).
“O volume exportado no período entre janeiro e agosto do corrente ano (23.626.110 milhões de
sacas) confirma o bom desempenho das exportações em 2014 e segue em linha com a expectativa
de que o ano civil se encerre com cerca de 34 a 35 milhões de sacas exportadas, ou seja, com uma
alta de 8 a 11% em relação a 2013. Os preços, da mesma forma, continuam em processo de
melhoria, o que já vem ocorrendo há alguns meses e em agosto registraram um crescimento de
23,6% em comparação ao mesmo mês no ano passado. Isso nos leva a crer que teremos um
resultado igualmente satisfatório em termos de receita este ano”, destacou o diretor-geral do CeCafé,
Guilherme Braga.
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10. De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 81,6%, o equivalente a 16,7
milhões de sacas, das vendas do país no período de janeiro a agosto, e o solúvel por 9,9%, 2,3
milhão de sacas. Já a variedade robusta respondeu por 8,4% das exportações, 892 mil sacas, e o
torrado & moído por 0,1% das exportações, 17 mil sacas.
Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 23,4% nas exportações em termos
de volume e de 30,6% na receita cambial.
Destinos – O relatório do Cecafé aponta ainda que, no acumulado de janeiro a agosto, a Europa foi o
principal mercado importador de café do Brasil, responsável pela compra de 54% do total embarcado
do produto, enquanto América do Norte adquiriu 26% das sacas exportadas e a Ásia 15%. Os demais
países da América do Sul compraram 3%, enquanto África. América Central e Oceania, adquiriam 1%
do café brasileiro, respectivamente.
Os embarques de café até agosto deste ano foram realizados em grande parte pelo Porto de Santos,
de onde foi escoado 78,1% do total de café exportado, o equivalente a 18.450.044 sacas. Os pelos
portos do Rio de Janeiro embarcaram 16% do total, 3.787.097 sacas, e o porto de Vitória, por 2,9%
do total, de onde saíram 675.404 sacas.
“Considerado o período de 12 meses, de setembro de 2013 até agosto de 2014, os embarques
atingem o equivalente a 35,282 milhões de sacas e uma receita de US$ 5,731 bilhões. Destaques
para a exportação de 29,726 milhões de sacas de café arábica, de 2,405 milhões de sacas de café
conillon e vendas de café solúvel equivalentes a 3,571 milhões de sacas”.
Fungo ameaça produção de café orgânico
Valor Econômico
12/09/2014
Por Marvin G. Pérez | Bloomberg
Teodomiro Melendres Ojeda, um produtor de café orgânico
em Cajamarca, Peru, está numa encruzilhada. Nenhum dos
caminhos possíveis é atraente. O fungo da ferrugem do café
(foto: Victor J. Blue/Bloomberg), conhecido como "roya" em
espanhol, devastou um terço da sua safra. Melendres, 48,
pode usar produtos químicos para matá-lo, porém corre o
risco de perder sua certificação orgânica e o prêmio de 10%
sobre os preços que ela traz. Ou ele pode preservar a
certificação e deixar que suas plantas morram. "Nós, os cafeicultores, estamos entre a cruz e a
espada", disse Melendres.
O aquecimento global tem favorecido o fungo, permitindo que floresça em alturas outrora inóspitas. O
pior surto mundial em 30 anos tem diminuído os rendimentos e a receita e causado a demissão de
trabalhadores, do Peru ao México. Produtores orgânicos enfrentam perdas adicionais. Eles estão
buscando formas de salvar suas fontes de subsistência e, ao mesmo tempo, evitar o uso de soluções
químicas.
A ferrugem do café está chegando a alturas mais elevadas em toda a América Latina. Na Guatemala,
por exemplo, antes o fungo florescia somente até 914 metros acima do nível do mar, disse Nils
Leporowski, presidente da Associação Nacional do Café (Anacafé). Agora, o fungo pode ser
encontrado até a 1.828 metros, disse ele.
A redução da produção deixou até 437.000 funcionários do café sem emprego na América Latina
desde 2012, segundo a Promecafe, fundação de pesquisa com sede na Cidade da Guatemala.
O crescimento no consumo de café orgânico nos Estados Unidos tem desacelerado, segundo dados
de membros da Associação de Comércio Orgânico (OTA), com sede em Brattleboro, Vermont. As
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11. vendas nos EUA aumentaram 7% entre 2012 e o ano passado, alcançando US 349 milhões, frente a
um crescimento de 30% entre 2011 e 2012, segundo a associação. A taxa de crescimento continuará
declinando neste ano por causa do fungo, e os preços poderiam aumentar devido à redução da
oferta, disse a OTA.
Para que tenham o rótulo de orgânicos nos EUA, os grãos devem ser cultivados durante três anos
sem o uso de pesticidas sintéticos nem de outras substâncias proibidas, com um plano de rotação
das culturas sustentável que controle as pragas e evite a erosão e o esgotamento dos nutrientes do
solo, segundo a OTA.
A doença, detectada pela primeira vez na América Latina na década de 1970, é causada pelo fungo
Hemileia vastatrix. Ela interrompe a fotossíntese da planta e impede que os grãos amadureçam
completamente.
A ferrugem do café devastou cultivos entre 2009 e 2012 na Colômbia, segunda maior produtora
mundial de café arábica, o que elevou os preços dos grãos preferidos pela Starbucks Corp. a seu
valor mais alto em 14 anos em 2011. A doença se espalhou para a América Central, o Peru e o
México, e, combinado com uma seca no maior produtor do mundo, o Brasil, elevou os preços nos
primeiros meses deste ano aos valores mais altos em 26 meses.
A impossibilidade de se adaptar às mudanças climáticas provocaria "grandes perdas econômicas em
toda a cadeia de abastecimento" e perturbações sociais, segundo a World Coffee Research, um
programa de desenvolvimento administrado pelo Instituto de Agricultura Internacional Norman
Borlaug, da Texas A&M University System, em College Station.
O preço médio de varejo do café nos EUA foi de US 15,23 por quilo nas quatro semanas finalizadas
em 10 de agosto, segundo dados compilados pela Bloomberg. O café orgânico é mais caro. A Costco
Wholesale Corp. oferece um pacote de 2,27 quilos de café preto orgânico torrado cultivado em
Chiapas, México, a US$ 42,04, ou US$ 18,52 por quilo.
Na Guatemala, a nona maior produtora mundial, 70% da área plantada foi infestada, o que aumentou
em média 10% os custos de produção, segundo Leporowski da Anacafé.
Melendres, o fazendeiro peruano, decidiu continuar produzindo de modo orgânico para ganhar seu
prêmio nos preços, apesar de que 40% da safra no Peru tenha sido afetada, segundo o
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
"Os agroquímicos somente detêm as pragas temporariamente", disse ele. "E eles trazem muitos
outros problemas".
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