3. Gênero épico Presença de um narrador distante do assunto narrado, contando histórias de outras personagens. Narram feitos de heróis, histórias de um povo ou de uma nação. Referência a deuses ou elementos da natureza que garantiam aos guerreiros sua força e tenacidade. Exaltação das personagens e de seus comportamentos nas batalhas ou aventuras. Os poemas épicos são chamados de epopeias
4. Narrativas modernas Predominância da prosa. Descompromisso com o caráter laudatório. Apresenta-se como fábula, conto, novela, romance ou crônica.
5. FÁBULA Narrativa curta. Geralmente um diálogo. Personagens são geralmente animais. Função didática. Enunciação de uma moral.
6. CONTO Unidade dramática. Unidade espacial. Unidade temporal. Número reduzido de personagens. Único episódio.
8. ROMANCE Pluralidade drmática Simultaneidade dramática Número ilimitado de personagens Liberdade de espaço Liberdade de tempo
9. CRÔNICA Do grego "cronos" – tempo Narrativa curta Espaço e tempo limitados Fatos do cotidiano Visão periférica e subjetiva da realidade Intenção crítica, ensejo à reflexão, humanizar fatos ou satirizar situações
16. TIPOS DE DISCURSO Diversidade de vozes Graus de participação do narrador Liberdade ou subordinação de personagens Marcas gramaticais
17. DISCURSO DIRETO Livre expressão da personagem Reprodução fiel das palavras proferidas No plano formal o discurso direto é marcado, geralmente, pela presença de verbos do tipo dizer, afirmar, ponderar, sugerir, perguntar, indagar, responder e sinônimos, que podem introduzi-lo, fechá-lo ou nele se inserir. pontuação específica e recursos gráficos tais como dois pontos, aspas, travessão e a mudança de linha a função de indicar as falas das personagens. No plano expressivo capacidade de atualizar o episódio Vivacidade das personagens exclamações, interrogações, interjeições, vocativos e imperativos
18. DISCURSO INDIRETO Incorporação do discurso da personagem ao discurso do narrador. Foco na transmissão do conteúdo. No plano formal Introdução por verbo declarativo (dizer, afirmar, ponderar, confessar, responder etc.) Falas como oração subordinada substantiva, em geral desenvolvida. No plano expressivo Relato de caráter predominantemente informativo O narrador subordina a si a personagem Foco no pensamento, na essência significativa do enunciado reproduzido.
19. INDIRETO LIVRE Aproximação entre narrador e personagem Fusão entre discursos No plano formal O emprego desse estilo pressupõe duas condições: a absoluta liberdade sintática do escritor (fator gramatical) e a sua completa adesão à vida da personagem (fator estético). O discurso aparece liberado de qualquer fator subordinativo, embora mantenha as transposições características do discurso indireto. Conserva as interrogações, exclamações, palavras e as frases das personagens na forma em que teriam sido ditas. No plano expressivo Narrativa mais fluente, de ritmo e tom mais artisticamente elaborados. Nem sempre aparece isolado em meio a uma narração. Sua riqueza aumenta quando relacionado aos outros discursos
20. Gênero dramático Drama - em grego, significa "ação" Texto para ser encenado Alternância nas falas Ausência de narrador Rubricas de interpretação Marcas de cenário e figurino