SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 26
QUEIJO ROQUEFORT Marco Antonio  Renata Ricardo ThiagoCandido
Histórico Desde o remoto ano de 1060 já se fabricava na França o queijo Roquefort; Reza a lenda que tal queijo surgiu por um feliz acaso. Um pastor de ovelhas, guardou um pedaço de queijo branco numa das inúmeras cavernas existentes na montanha de Cambalou, no departamento de Aveyron, situado ao sul da França. Tais cavernas são resultado de um grande deslocamento de rochas ocorrido em épocas muito remotas no Grand CausseduLarzac, onde fica a montanha acima citada. Nelas existem um inigualável clima frio, resultado da infiltração constante de água e correntes de ar frio vindas das montanhas da região. Sabe-se hoje, que cresce naturalmente nestas cavernas um tipo de mofo verde-azulado do gênero Penicilfium, espécie glaucum ou roque-forti. Foi este mofo que, segundo a lenda, teria se desenvolvido sobre o queijo esquecido na caverna. Quando após algumas semanas o pastor se lembrou dele, encon­trou-o com aparências e sabor inigualáveis. Estava assim criado o queijo Roquefort, hoje célebre no mundo inteiro.
Histórico Sobrevivendo a sucessivas gerações, a produção de Roquefort expandiu-se enormemente, e a demanda crescente do produto incenti­vou a produção partindo de misturas de leite de ovelha com leite de vaca, evidentemente muito mais abundante; Finalmente, em 1935, o Governo Francês tornou o Roquefort o primeiro queijo a gozar de proteção legal por parte do governo, tendo sido determinado que só teriam direito a esta denominação os queijos fabricados exclusivamente com leite de ovelha, dentro dos métodos tradicionais consagrados na região e maturados nas cavernas de Roquefort.
Como usar ?    Queijo de mesa, pode ser servido com pão ou acompanhado de nozes e frutas secas. Fica gostoso em saladas com verduras, como radicchio e endívia.
Característica O Roquefort é branco, esfarelento e levemente úmido, com veios característico de matriz azul. Esse queijo tem odor forte e sabor característico notável do ácido butírico. Roquefort não tem casca, e seu exterior é comestível e levemente salgado. 
Produtores Roquefort Société; Roquefort Papillon; Carles, Gabriel Coulet; OccitanesFromageries; Vernières; Le VieuxBerger. Várias caves Apenasuma cave
Caves
Produtores O queijo tipo francês produzido no Brasil nunca será exatamente igual ao queijo feito na França.  Temos todas as técnicas para fazer o queijo e todos os ingredientes,temos até as condições climáticas favoráveis aqui do Sul. Só que não temos o mesmo solo nem a mesma ovelha.
Produtores   Mas uma cooperativa a Witmarsum localizada em Palmeira,Paraná, está produzindo o queijo roquefort, comparando com o francês  diferenciam pelo gosto, mas têm algo em comum  o interior é azul (fungos especiais).
Preço   O queijo Roquefort está custando por volta dos R$ 40,00 a 100 gramas, e pode ser encontrado nos grandes mercados.
Ingrediente    -Leite de ovelha não-pasteurizado.-Cloreto de Cálcio solução 40 %: 40 ml para 100 litros de leite. -Coalho líquido, na dosagem de 25 a 30 ml para cada 100 litros de leite. -Salga a seco. -Fermento lático mesofílico, na dosagem de 1,5% sobre o volume de leite ou fermento para uso direto na dosagem recomendada pelo fornecedor -Penicilliumroqueforti diluído em água destilada e mantido sob refrigeração por 48 - 72 horas na dosagem recomendada pelo fornecedor deste fungo.
Ingrediente
PROCEDIMENTO
1˚ Dia    Preparo do leite e adição dos ingredientes: O leite após sua seleção deverá ser pasteurizado em sistema rápido HTST 75ºC/ 15 a 16 segundos ou sistema lento 65ºC por 20 a 30 minutos seguidos de resfriamento para temperatura de 31 - 32ºC.                                 Deverá ser adicionado dos ingredientes na seguinte ordem: cloreto de cálcio, fermento lático, solução aquosa com o Penicilliumroqueforti e por último o coalho na dose especificada.
Coagulação e cortedacoalhada Decorridos 60 minutos da adição do coalho, verifica-se a formação da coalhada e procede-se o corte com auxílio das liras vertical e horizontal, primeiro num único sentido utilizando a lira horizontal, seguida da lira vertical e se necessário um terceiro corte com a lira vertical no sentido oposto ao primeiro corte (sentido longitudinal).  A acidez do soro no momento do corte deverá ser mínima de 14ºD (graus Dornic), que é um indicativo do desenvolvimento do fermento lático.  A massa deverá permanecer em repouso por 5 minutos.
Mexedura e pontodamassa Decorridos este tempo, inicia-se a mexedura da massa por períodos de 5 minutos seguido de repouso no mesmo tempo,perfazendo-se um total de 50 a 60 minutos para determinação do ponto.  Determinado o ponto, deixa-se a massa em repouso (irá decantar, pois está mais pesada).  A acidez Dornic neste momento deverá estar compreendida entre 16 a 18ºD.  Retirada do soro, fermentação da massa e salga a seco a massa deverá ser recolhida no canto oposto à saída do tanque de fabricação, escoando totalmente o soro. Forma-se um bloco único que deverá ser divido em blocos menores, virando-os freqüentemente para que a massa não esfrie em demasia.  Os blocos são triturados e adicionados de sal refinado na dosagem de 500 gramas para cada 100 litros de leite. Enforma-se em formas apropriadas.
Regulação do tamanho dos queijos Encha uma forma por inteiro e outra pela metade, verta a forma cheia sobre a forma pela metade, no decorrer de 90 minutos (fazendo-se três viragens). Desta forma obtém-se um queijo no diâmetro da forma com altura maior (tamanho típico).
2˚ dia Verificação da fermentação e início da salga a seco: O pH da massa no dia seguinte a sua elaboração deverá estar entre 4,7 a 4,8. Inicia-se neste momento, por um período de 3 dias a salga a seco, esfregando-se sal sobre a crosta do queijo.  Completado o último dia da salga, os queijos deverão ser destinados para uma câmara de maturação com temperatura regulada para 9 a 10ºC.
5˚ e 6˚ dia    Perfuração dos queijos:Os queijos devem ser perfurados a partir deste período visando à estimulação do crescimento do Penicillium. Recomenda-se um número de 120 a 150 perfurações de cada lado do queijo (superior e inferior). O crescimento do mofo se dá de dentro para fora.
15˚ e 21˚ dia   Crescimento do mofo: O crescimento do mofo é verificado em 10 a 15 dias após perfuração e completado em 30 dias de maturação, nas condições ideais.
30˚ dia Raspagem e embalagem:Trinta dias é o tempo médio de maturação (fase aeróbica do crescimento do mofo).  Ao término desta fase os queijos são raspados suavemente e envoltos em papel alumínio.  A embalagem irá controlar o crescimento do mofo e proteger a casca de desidratação excessiva, que poderá constituir um defeito.
45˚ e 50˚ dia Final da maturação e consumo: A maturação é completada neste tempo.  O queijo apresenta excelente paladar e não deve apresentar gosto amoniacal, sabor amargo ou sabor forte de mofo.  O queijo deve apresentar ligeiramente quebradiço e untuoso
Resultado É um queijo de sabor pronunciado.  Seu rendimento médio é em torno de 1 kg de queijo para cada 9 litros de leite
Penicilliumroqueforti Penicilliumroqueforti é um vulgar fungo saprófito, que aparece na natureza e pode ser isolado do solo, degradando substâncias orgânicas e partes vegetais. A principal utilização industrial deste fungo é a produção de queijos azuis, como o Roquefort, agentes aromatizantes, antifúngicos, polissacarídeos, proteases e outras enzimas.
OBRIGADO!!!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Soja - OGM
Soja - OGMSoja - OGM
Soja - OGM
Biomap
 
íNdice de cocção e fator de correção
íNdice de cocção e fator de correçãoíNdice de cocção e fator de correção
íNdice de cocção e fator de correção
Ione Milhomem
 
104908236 apostila-desidratacao-de-frutas-e-hortalicas
104908236 apostila-desidratacao-de-frutas-e-hortalicas104908236 apostila-desidratacao-de-frutas-e-hortalicas
104908236 apostila-desidratacao-de-frutas-e-hortalicas
Luciene Mendes da Silva
 

La actualidad más candente (20)

METODOS DE SECADO DE ALIMENTOS
METODOS DE SECADO DE ALIMENTOSMETODOS DE SECADO DE ALIMENTOS
METODOS DE SECADO DE ALIMENTOS
 
Soja - OGM
Soja - OGMSoja - OGM
Soja - OGM
 
Conservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioConservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frio
 
Aula de iogurte
Aula de iogurteAula de iogurte
Aula de iogurte
 
Instrução normativa nº 77
Instrução normativa nº 77Instrução normativa nº 77
Instrução normativa nº 77
 
Ficha Técnica de Preparo
Ficha Técnica de PreparoFicha Técnica de Preparo
Ficha Técnica de Preparo
 
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
 
Bio queijo
Bio queijoBio queijo
Bio queijo
 
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de solutoAula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
 
Panificação
PanificaçãoPanificação
Panificação
 
AMIDO NA PANIFICAÇÃO
AMIDO NA PANIFICAÇÃOAMIDO NA PANIFICAÇÃO
AMIDO NA PANIFICAÇÃO
 
Tecnologia do leite
Tecnologia do leiteTecnologia do leite
Tecnologia do leite
 
Instalacoes agroindustriais
Instalacoes agroindustriaisInstalacoes agroindustriais
Instalacoes agroindustriais
 
Índice crioscópico
Índice crioscópico Índice crioscópico
Índice crioscópico
 
íNdice de cocção e fator de correção
íNdice de cocção e fator de correçãoíNdice de cocção e fator de correção
íNdice de cocção e fator de correção
 
Processamento e secagem do leite - Físico-química
Processamento e secagem do leite - Físico-químicaProcessamento e secagem do leite - Físico-química
Processamento e secagem do leite - Físico-química
 
Aula ovos
Aula ovosAula ovos
Aula ovos
 
104908236 apostila-desidratacao-de-frutas-e-hortalicas
104908236 apostila-desidratacao-de-frutas-e-hortalicas104908236 apostila-desidratacao-de-frutas-e-hortalicas
104908236 apostila-desidratacao-de-frutas-e-hortalicas
 
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
 
Manipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentos
Manipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentosManipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentos
Manipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentos
 

Destacado

CV John Klarenbeek english
CV John Klarenbeek englishCV John Klarenbeek english
CV John Klarenbeek english
john KLARENBEEK
 
Queso roquefort
Queso roquefortQueso roquefort
Queso roquefort
likikoss
 
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.comQueijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
habel franca
 
Processamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e RequeijãoProcessamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e Requeijão
Jeniffer Kelly Rodrigues
 

Destacado (20)

CV John Klarenbeek english
CV John Klarenbeek englishCV John Klarenbeek english
CV John Klarenbeek english
 
Queijos Franceses
Queijos FrancesesQueijos Franceses
Queijos Franceses
 
Queso roquefort
Queso roquefortQueso roquefort
Queso roquefort
 
Queijos
QueijosQueijos
Queijos
 
Os queijos de leite cru, por Arnaud Sperat Czar
Os queijos de leite cru, por Arnaud Sperat CzarOs queijos de leite cru, por Arnaud Sperat Czar
Os queijos de leite cru, por Arnaud Sperat Czar
 
queijo
queijoqueijo
queijo
 
Queijos Uma aula saborosa
Queijos Uma aula saborosaQueijos Uma aula saborosa
Queijos Uma aula saborosa
 
Queijos
QueijosQueijos
Queijos
 
Trabalho de informática
Trabalho de informáticaTrabalho de informática
Trabalho de informática
 
Tese optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...
Tese   optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...Tese   optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...
Tese optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...
 
Biocombustíveis: energia do século XXI
Biocombustíveis: energia do século XXIBiocombustíveis: energia do século XXI
Biocombustíveis: energia do século XXI
 
Bioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólicaBioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólica
 
Ceftriaxona
CeftriaxonaCeftriaxona
Ceftriaxona
 
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.comQueijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
 
Processamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e RequeijãoProcessamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e Requeijão
 
Acetaminofen
AcetaminofenAcetaminofen
Acetaminofen
 
Macrólidos y clindamicina x
Macrólidos y clindamicina xMacrólidos y clindamicina x
Macrólidos y clindamicina x
 
Clindamicina
ClindamicinaClindamicina
Clindamicina
 
Morfina
MorfinaMorfina
Morfina
 
Ceftriaxona
CeftriaxonaCeftriaxona
Ceftriaxona
 

Similar a Roquefort

2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
Tic Upe
 
11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas
Giselly2
 
(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia
Agnaldo silva
 
Pães receitas industriais para comercialização- - vilma cacciaguerra1
  Pães  receitas industriais para comercialização- - vilma cacciaguerra1  Pães  receitas industriais para comercialização- - vilma cacciaguerra1
Pães receitas industriais para comercialização- - vilma cacciaguerra1
artedecozinhar1
 

Similar a Roquefort (20)

2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
 
Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)
Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)
Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)
 
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptx
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptxTecnologia dos Queijos 30-05.pptx
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptx
 
Relatório de Aula Prática FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Relatório de Aula Prática   FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCALRelatório de Aula Prática   FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Relatório de Aula Prática FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
 
Cachaça
CachaçaCachaça
Cachaça
 
11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas
 
CARTILHAS SENAR 137 queijos
CARTILHAS SENAR 137 queijosCARTILHAS SENAR 137 queijos
CARTILHAS SENAR 137 queijos
 
(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia
 
Receitas paes biscoitos bolos
Receitas paes biscoitos bolosReceitas paes biscoitos bolos
Receitas paes biscoitos bolos
 
Queijos
QueijosQueijos
Queijos
 
Queijos 2009
Queijos 2009Queijos 2009
Queijos 2009
 
Queijo ok
Queijo okQueijo ok
Queijo ok
 
Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)
Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)
Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)
 
Sem título 1
Sem título 1Sem título 1
Sem título 1
 
Queijos
QueijosQueijos
Queijos
 
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdfminicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
 
Guia praticoproducaodecervejascaseiros
Guia praticoproducaodecervejascaseirosGuia praticoproducaodecervejascaseiros
Guia praticoproducaodecervejascaseiros
 
Viennoiserie, tipos de pães e formulação.pdf
Viennoiserie, tipos de pães e formulação.pdfViennoiserie, tipos de pães e formulação.pdf
Viennoiserie, tipos de pães e formulação.pdf
 
pastelaria-conventual-pudins
pastelaria-conventual-pudinspastelaria-conventual-pudins
pastelaria-conventual-pudins
 
Pães receitas industriais para comercialização- - vilma cacciaguerra1
  Pães  receitas industriais para comercialização- - vilma cacciaguerra1  Pães  receitas industriais para comercialização- - vilma cacciaguerra1
Pães receitas industriais para comercialização- - vilma cacciaguerra1
 

Último

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
azulassessoria9
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 

Roquefort

  • 1. QUEIJO ROQUEFORT Marco Antonio Renata Ricardo ThiagoCandido
  • 2. Histórico Desde o remoto ano de 1060 já se fabricava na França o queijo Roquefort; Reza a lenda que tal queijo surgiu por um feliz acaso. Um pastor de ovelhas, guardou um pedaço de queijo branco numa das inúmeras cavernas existentes na montanha de Cambalou, no departamento de Aveyron, situado ao sul da França. Tais cavernas são resultado de um grande deslocamento de rochas ocorrido em épocas muito remotas no Grand CausseduLarzac, onde fica a montanha acima citada. Nelas existem um inigualável clima frio, resultado da infiltração constante de água e correntes de ar frio vindas das montanhas da região. Sabe-se hoje, que cresce naturalmente nestas cavernas um tipo de mofo verde-azulado do gênero Penicilfium, espécie glaucum ou roque-forti. Foi este mofo que, segundo a lenda, teria se desenvolvido sobre o queijo esquecido na caverna. Quando após algumas semanas o pastor se lembrou dele, encon­trou-o com aparências e sabor inigualáveis. Estava assim criado o queijo Roquefort, hoje célebre no mundo inteiro.
  • 3. Histórico Sobrevivendo a sucessivas gerações, a produção de Roquefort expandiu-se enormemente, e a demanda crescente do produto incenti­vou a produção partindo de misturas de leite de ovelha com leite de vaca, evidentemente muito mais abundante; Finalmente, em 1935, o Governo Francês tornou o Roquefort o primeiro queijo a gozar de proteção legal por parte do governo, tendo sido determinado que só teriam direito a esta denominação os queijos fabricados exclusivamente com leite de ovelha, dentro dos métodos tradicionais consagrados na região e maturados nas cavernas de Roquefort.
  • 4.
  • 5. Como usar ? Queijo de mesa, pode ser servido com pão ou acompanhado de nozes e frutas secas. Fica gostoso em saladas com verduras, como radicchio e endívia.
  • 6. Característica O Roquefort é branco, esfarelento e levemente úmido, com veios característico de matriz azul. Esse queijo tem odor forte e sabor característico notável do ácido butírico. Roquefort não tem casca, e seu exterior é comestível e levemente salgado. 
  • 7. Produtores Roquefort Société; Roquefort Papillon; Carles, Gabriel Coulet; OccitanesFromageries; Vernières; Le VieuxBerger. Várias caves Apenasuma cave
  • 9. Produtores O queijo tipo francês produzido no Brasil nunca será exatamente igual ao queijo feito na França. Temos todas as técnicas para fazer o queijo e todos os ingredientes,temos até as condições climáticas favoráveis aqui do Sul. Só que não temos o mesmo solo nem a mesma ovelha.
  • 10. Produtores Mas uma cooperativa a Witmarsum localizada em Palmeira,Paraná, está produzindo o queijo roquefort, comparando com o francês diferenciam pelo gosto, mas têm algo em comum o interior é azul (fungos especiais).
  • 11. Preço O queijo Roquefort está custando por volta dos R$ 40,00 a 100 gramas, e pode ser encontrado nos grandes mercados.
  • 12. Ingrediente -Leite de ovelha não-pasteurizado.-Cloreto de Cálcio solução 40 %: 40 ml para 100 litros de leite. -Coalho líquido, na dosagem de 25 a 30 ml para cada 100 litros de leite. -Salga a seco. -Fermento lático mesofílico, na dosagem de 1,5% sobre o volume de leite ou fermento para uso direto na dosagem recomendada pelo fornecedor -Penicilliumroqueforti diluído em água destilada e mantido sob refrigeração por 48 - 72 horas na dosagem recomendada pelo fornecedor deste fungo.
  • 15. 1˚ Dia Preparo do leite e adição dos ingredientes: O leite após sua seleção deverá ser pasteurizado em sistema rápido HTST 75ºC/ 15 a 16 segundos ou sistema lento 65ºC por 20 a 30 minutos seguidos de resfriamento para temperatura de 31 - 32ºC. Deverá ser adicionado dos ingredientes na seguinte ordem: cloreto de cálcio, fermento lático, solução aquosa com o Penicilliumroqueforti e por último o coalho na dose especificada.
  • 16. Coagulação e cortedacoalhada Decorridos 60 minutos da adição do coalho, verifica-se a formação da coalhada e procede-se o corte com auxílio das liras vertical e horizontal, primeiro num único sentido utilizando a lira horizontal, seguida da lira vertical e se necessário um terceiro corte com a lira vertical no sentido oposto ao primeiro corte (sentido longitudinal). A acidez do soro no momento do corte deverá ser mínima de 14ºD (graus Dornic), que é um indicativo do desenvolvimento do fermento lático. A massa deverá permanecer em repouso por 5 minutos.
  • 17. Mexedura e pontodamassa Decorridos este tempo, inicia-se a mexedura da massa por períodos de 5 minutos seguido de repouso no mesmo tempo,perfazendo-se um total de 50 a 60 minutos para determinação do ponto. Determinado o ponto, deixa-se a massa em repouso (irá decantar, pois está mais pesada). A acidez Dornic neste momento deverá estar compreendida entre 16 a 18ºD. Retirada do soro, fermentação da massa e salga a seco a massa deverá ser recolhida no canto oposto à saída do tanque de fabricação, escoando totalmente o soro. Forma-se um bloco único que deverá ser divido em blocos menores, virando-os freqüentemente para que a massa não esfrie em demasia. Os blocos são triturados e adicionados de sal refinado na dosagem de 500 gramas para cada 100 litros de leite. Enforma-se em formas apropriadas.
  • 18. Regulação do tamanho dos queijos Encha uma forma por inteiro e outra pela metade, verta a forma cheia sobre a forma pela metade, no decorrer de 90 minutos (fazendo-se três viragens). Desta forma obtém-se um queijo no diâmetro da forma com altura maior (tamanho típico).
  • 19. 2˚ dia Verificação da fermentação e início da salga a seco: O pH da massa no dia seguinte a sua elaboração deverá estar entre 4,7 a 4,8. Inicia-se neste momento, por um período de 3 dias a salga a seco, esfregando-se sal sobre a crosta do queijo. Completado o último dia da salga, os queijos deverão ser destinados para uma câmara de maturação com temperatura regulada para 9 a 10ºC.
  • 20. 5˚ e 6˚ dia Perfuração dos queijos:Os queijos devem ser perfurados a partir deste período visando à estimulação do crescimento do Penicillium. Recomenda-se um número de 120 a 150 perfurações de cada lado do queijo (superior e inferior). O crescimento do mofo se dá de dentro para fora.
  • 21. 15˚ e 21˚ dia Crescimento do mofo: O crescimento do mofo é verificado em 10 a 15 dias após perfuração e completado em 30 dias de maturação, nas condições ideais.
  • 22. 30˚ dia Raspagem e embalagem:Trinta dias é o tempo médio de maturação (fase aeróbica do crescimento do mofo). Ao término desta fase os queijos são raspados suavemente e envoltos em papel alumínio. A embalagem irá controlar o crescimento do mofo e proteger a casca de desidratação excessiva, que poderá constituir um defeito.
  • 23. 45˚ e 50˚ dia Final da maturação e consumo: A maturação é completada neste tempo. O queijo apresenta excelente paladar e não deve apresentar gosto amoniacal, sabor amargo ou sabor forte de mofo. O queijo deve apresentar ligeiramente quebradiço e untuoso
  • 24. Resultado É um queijo de sabor pronunciado. Seu rendimento médio é em torno de 1 kg de queijo para cada 9 litros de leite
  • 25. Penicilliumroqueforti Penicilliumroqueforti é um vulgar fungo saprófito, que aparece na natureza e pode ser isolado do solo, degradando substâncias orgânicas e partes vegetais. A principal utilização industrial deste fungo é a produção de queijos azuis, como o Roquefort, agentes aromatizantes, antifúngicos, polissacarídeos, proteases e outras enzimas.