SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 26
QUEIJO ROQUEFORT Marco Antonio  Renata Ricardo ThiagoCandido
Histórico Desde o remoto ano de 1060 já se fabricava na França o queijo Roquefort; Reza a lenda que tal queijo surgiu por um feliz acaso. Um pastor de ovelhas, guardou um pedaço de queijo branco numa das inúmeras cavernas existentes na montanha de Cambalou, no departamento de Aveyron, situado ao sul da França. Tais cavernas são resultado de um grande deslocamento de rochas ocorrido em épocas muito remotas no Grand CausseduLarzac, onde fica a montanha acima citada. Nelas existem um inigualável clima frio, resultado da infiltração constante de água e correntes de ar frio vindas das montanhas da região. Sabe-se hoje, que cresce naturalmente nestas cavernas um tipo de mofo verde-azulado do gênero Penicilfium, espécie glaucum ou roque-forti. Foi este mofo que, segundo a lenda, teria se desenvolvido sobre o queijo esquecido na caverna. Quando após algumas semanas o pastor se lembrou dele, encon­trou-o com aparências e sabor inigualáveis. Estava assim criado o queijo Roquefort, hoje célebre no mundo inteiro.
Histórico Sobrevivendo a sucessivas gerações, a produção de Roquefort expandiu-se enormemente, e a demanda crescente do produto incenti­vou a produção partindo de misturas de leite de ovelha com leite de vaca, evidentemente muito mais abundante; Finalmente, em 1935, o Governo Francês tornou o Roquefort o primeiro queijo a gozar de proteção legal por parte do governo, tendo sido determinado que só teriam direito a esta denominação os queijos fabricados exclusivamente com leite de ovelha, dentro dos métodos tradicionais consagrados na região e maturados nas cavernas de Roquefort.
Como usar ?    Queijo de mesa, pode ser servido com pão ou acompanhado de nozes e frutas secas. Fica gostoso em saladas com verduras, como radicchio e endívia.
Característica O Roquefort é branco, esfarelento e levemente úmido, com veios característico de matriz azul. Esse queijo tem odor forte e sabor característico notável do ácido butírico. Roquefort não tem casca, e seu exterior é comestível e levemente salgado. 
Produtores Roquefort Société; Roquefort Papillon; Carles, Gabriel Coulet; OccitanesFromageries; Vernières; Le VieuxBerger. Várias caves Apenasuma cave
Caves
Produtores O queijo tipo francês produzido no Brasil nunca será exatamente igual ao queijo feito na França.  Temos todas as técnicas para fazer o queijo e todos os ingredientes,temos até as condições climáticas favoráveis aqui do Sul. Só que não temos o mesmo solo nem a mesma ovelha.
Produtores   Mas uma cooperativa a Witmarsum localizada em Palmeira,Paraná, está produzindo o queijo roquefort, comparando com o francês  diferenciam pelo gosto, mas têm algo em comum  o interior é azul (fungos especiais).
Preço   O queijo Roquefort está custando por volta dos R$ 40,00 a 100 gramas, e pode ser encontrado nos grandes mercados.
Ingrediente    -Leite de ovelha não-pasteurizado.-Cloreto de Cálcio solução 40 %: 40 ml para 100 litros de leite. -Coalho líquido, na dosagem de 25 a 30 ml para cada 100 litros de leite. -Salga a seco. -Fermento lático mesofílico, na dosagem de 1,5% sobre o volume de leite ou fermento para uso direto na dosagem recomendada pelo fornecedor -Penicilliumroqueforti diluído em água destilada e mantido sob refrigeração por 48 - 72 horas na dosagem recomendada pelo fornecedor deste fungo.
Ingrediente
PROCEDIMENTO
1˚ Dia    Preparo do leite e adição dos ingredientes: O leite após sua seleção deverá ser pasteurizado em sistema rápido HTST 75ºC/ 15 a 16 segundos ou sistema lento 65ºC por 20 a 30 minutos seguidos de resfriamento para temperatura de 31 - 32ºC.                                 Deverá ser adicionado dos ingredientes na seguinte ordem: cloreto de cálcio, fermento lático, solução aquosa com o Penicilliumroqueforti e por último o coalho na dose especificada.
Coagulação e cortedacoalhada Decorridos 60 minutos da adição do coalho, verifica-se a formação da coalhada e procede-se o corte com auxílio das liras vertical e horizontal, primeiro num único sentido utilizando a lira horizontal, seguida da lira vertical e se necessário um terceiro corte com a lira vertical no sentido oposto ao primeiro corte (sentido longitudinal).  A acidez do soro no momento do corte deverá ser mínima de 14ºD (graus Dornic), que é um indicativo do desenvolvimento do fermento lático.  A massa deverá permanecer em repouso por 5 minutos.
Mexedura e pontodamassa Decorridos este tempo, inicia-se a mexedura da massa por períodos de 5 minutos seguido de repouso no mesmo tempo,perfazendo-se um total de 50 a 60 minutos para determinação do ponto.  Determinado o ponto, deixa-se a massa em repouso (irá decantar, pois está mais pesada).  A acidez Dornic neste momento deverá estar compreendida entre 16 a 18ºD.  Retirada do soro, fermentação da massa e salga a seco a massa deverá ser recolhida no canto oposto à saída do tanque de fabricação, escoando totalmente o soro. Forma-se um bloco único que deverá ser divido em blocos menores, virando-os freqüentemente para que a massa não esfrie em demasia.  Os blocos são triturados e adicionados de sal refinado na dosagem de 500 gramas para cada 100 litros de leite. Enforma-se em formas apropriadas.
Regulação do tamanho dos queijos Encha uma forma por inteiro e outra pela metade, verta a forma cheia sobre a forma pela metade, no decorrer de 90 minutos (fazendo-se três viragens). Desta forma obtém-se um queijo no diâmetro da forma com altura maior (tamanho típico).
2˚ dia Verificação da fermentação e início da salga a seco: O pH da massa no dia seguinte a sua elaboração deverá estar entre 4,7 a 4,8. Inicia-se neste momento, por um período de 3 dias a salga a seco, esfregando-se sal sobre a crosta do queijo.  Completado o último dia da salga, os queijos deverão ser destinados para uma câmara de maturação com temperatura regulada para 9 a 10ºC.
5˚ e 6˚ dia    Perfuração dos queijos:Os queijos devem ser perfurados a partir deste período visando à estimulação do crescimento do Penicillium. Recomenda-se um número de 120 a 150 perfurações de cada lado do queijo (superior e inferior). O crescimento do mofo se dá de dentro para fora.
15˚ e 21˚ dia   Crescimento do mofo: O crescimento do mofo é verificado em 10 a 15 dias após perfuração e completado em 30 dias de maturação, nas condições ideais.
30˚ dia Raspagem e embalagem:Trinta dias é o tempo médio de maturação (fase aeróbica do crescimento do mofo).  Ao término desta fase os queijos são raspados suavemente e envoltos em papel alumínio.  A embalagem irá controlar o crescimento do mofo e proteger a casca de desidratação excessiva, que poderá constituir um defeito.
45˚ e 50˚ dia Final da maturação e consumo: A maturação é completada neste tempo.  O queijo apresenta excelente paladar e não deve apresentar gosto amoniacal, sabor amargo ou sabor forte de mofo.  O queijo deve apresentar ligeiramente quebradiço e untuoso
Resultado É um queijo de sabor pronunciado.  Seu rendimento médio é em torno de 1 kg de queijo para cada 9 litros de leite
Penicilliumroqueforti Penicilliumroqueforti é um vulgar fungo saprófito, que aparece na natureza e pode ser isolado do solo, degradando substâncias orgânicas e partes vegetais. A principal utilização industrial deste fungo é a produção de queijos azuis, como o Roquefort, agentes aromatizantes, antifúngicos, polissacarídeos, proteases e outras enzimas.
OBRIGADO!!!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnesAlvaro Galdos
 
Processamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e RequeijãoProcessamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e RequeijãoJeniffer Kelly Rodrigues
 
Cinética do Escuremcimento Não-enzimático
Cinética do Escuremcimento Não-enzimáticoCinética do Escuremcimento Não-enzimático
Cinética do Escuremcimento Não-enzimáticoLuis Dantas
 
Carnes - Bioqúimica das carnes: Frango, Gado, Suíno.
Carnes - Bioqúimica das carnes: Frango, Gado, Suíno. Carnes - Bioqúimica das carnes: Frango, Gado, Suíno.
Carnes - Bioqúimica das carnes: Frango, Gado, Suíno. Karen Zanferrari
 
Características do leite
Características do leiteCaracterísticas do leite
Características do leiteLoreta Vasco
 
fatores intrinsecos e fatores extrinsecos
fatores intrinsecos e fatores extrinsecosfatores intrinsecos e fatores extrinsecos
fatores intrinsecos e fatores extrinsecosFlavio Richard
 
Questões de tecnologia de produção de origem vegetal
Questões de tecnologia de produção de origem vegetalQuestões de tecnologia de produção de origem vegetal
Questões de tecnologia de produção de origem vegetalAndré Fontana Weber
 
Propriedades da Carne Fresca e Embalagem ATM
Propriedades da Carne Fresca e Embalagem ATMPropriedades da Carne Fresca e Embalagem ATM
Propriedades da Carne Fresca e Embalagem ATMBIONOV BIOPRODUTOS
 
Aula 3 fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento
Aula 3 fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimentoAula 3 fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento
Aula 3 fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimentoAlvaro Galdos
 
Qualidade, Segurança e Ambiente
Qualidade, Segurança e AmbienteQualidade, Segurança e Ambiente
Qualidade, Segurança e AmbienteAna Helena
 
Aula 01 - legislação aplicada aos alimentos
Aula 01 - legislação aplicada aos alimentosAula 01 - legislação aplicada aos alimentos
Aula 01 - legislação aplicada aos alimentosCristiane Santos
 
89139096 apostila-programas-de-autocontrole
89139096 apostila-programas-de-autocontrole89139096 apostila-programas-de-autocontrole
89139096 apostila-programas-de-autocontroleDaniel Jovana Joaquim
 
Aula 1 definição, classificação.
Aula 1  definição, classificação.Aula 1  definição, classificação.
Aula 1 definição, classificação.Nágela Magave
 

La actualidad más candente (20)

Queijos
QueijosQueijos
Queijos
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
 
Aula 1-carneos fermentados
Aula 1-carneos fermentadosAula 1-carneos fermentados
Aula 1-carneos fermentados
 
RELATÓRIO leite
RELATÓRIO leiteRELATÓRIO leite
RELATÓRIO leite
 
Regulamentação de Alimentos
Regulamentação de AlimentosRegulamentação de Alimentos
Regulamentação de Alimentos
 
Processamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e RequeijãoProcessamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e Requeijão
 
Cinética do Escuremcimento Não-enzimático
Cinética do Escuremcimento Não-enzimáticoCinética do Escuremcimento Não-enzimático
Cinética do Escuremcimento Não-enzimático
 
Carnes - Bioqúimica das carnes: Frango, Gado, Suíno.
Carnes - Bioqúimica das carnes: Frango, Gado, Suíno. Carnes - Bioqúimica das carnes: Frango, Gado, Suíno.
Carnes - Bioqúimica das carnes: Frango, Gado, Suíno.
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnes Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
 
Características do leite
Características do leiteCaracterísticas do leite
Características do leite
 
fatores intrinsecos e fatores extrinsecos
fatores intrinsecos e fatores extrinsecosfatores intrinsecos e fatores extrinsecos
fatores intrinsecos e fatores extrinsecos
 
Questões de tecnologia de produção de origem vegetal
Questões de tecnologia de produção de origem vegetalQuestões de tecnologia de produção de origem vegetal
Questões de tecnologia de produção de origem vegetal
 
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POASegurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
 
Propriedades da Carne Fresca e Embalagem ATM
Propriedades da Carne Fresca e Embalagem ATMPropriedades da Carne Fresca e Embalagem ATM
Propriedades da Carne Fresca e Embalagem ATM
 
Tecnica dietetica
Tecnica dieteticaTecnica dietetica
Tecnica dietetica
 
Aula 3 fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento
Aula 3 fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimentoAula 3 fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento
Aula 3 fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento
 
Qualidade, Segurança e Ambiente
Qualidade, Segurança e AmbienteQualidade, Segurança e Ambiente
Qualidade, Segurança e Ambiente
 
Aula 01 - legislação aplicada aos alimentos
Aula 01 - legislação aplicada aos alimentosAula 01 - legislação aplicada aos alimentos
Aula 01 - legislação aplicada aos alimentos
 
89139096 apostila-programas-de-autocontrole
89139096 apostila-programas-de-autocontrole89139096 apostila-programas-de-autocontrole
89139096 apostila-programas-de-autocontrole
 
Aula 1 definição, classificação.
Aula 1  definição, classificação.Aula 1  definição, classificação.
Aula 1 definição, classificação.
 

Destacado

CV John Klarenbeek english
CV John Klarenbeek englishCV John Klarenbeek english
CV John Klarenbeek englishjohn KLARENBEEK
 
Queso roquefort
Queso roquefortQueso roquefort
Queso roquefortlikikoss
 
Os queijos de leite cru, por Arnaud Sperat Czar
Os queijos de leite cru, por Arnaud Sperat CzarOs queijos de leite cru, por Arnaud Sperat Czar
Os queijos de leite cru, por Arnaud Sperat CzarSertãobras
 
Queijos Uma aula saborosa
Queijos Uma aula saborosaQueijos Uma aula saborosa
Queijos Uma aula saborosaNadia Cozzi
 
Trabalho de informática
Trabalho de informáticaTrabalho de informática
Trabalho de informáticaIngrid Bonfim
 
Tese optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...
Tese   optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...Tese   optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...
Tese optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...Luís Cary Cordovil
 
Biocombustíveis: energia do século XXI
Biocombustíveis: energia do século XXIBiocombustíveis: energia do século XXI
Biocombustíveis: energia do século XXIRafael Nunan
 
Bioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólicaBioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólicaCauré Portugal
 
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.comQueijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.comhabel franca
 
Macrólidos y clindamicina x
Macrólidos y clindamicina xMacrólidos y clindamicina x
Macrólidos y clindamicina xMiguel Rodrifuez
 
Morfina
MorfinaMorfina
Morfinapamela
 
Farmacos: Metronidazol
Farmacos: MetronidazolFarmacos: Metronidazol
Farmacos: MetronidazolLuis Fernando
 

Destacado (20)

CV John Klarenbeek english
CV John Klarenbeek englishCV John Klarenbeek english
CV John Klarenbeek english
 
Queijos Franceses
Queijos FrancesesQueijos Franceses
Queijos Franceses
 
Queso roquefort
Queso roquefortQueso roquefort
Queso roquefort
 
Os queijos de leite cru, por Arnaud Sperat Czar
Os queijos de leite cru, por Arnaud Sperat CzarOs queijos de leite cru, por Arnaud Sperat Czar
Os queijos de leite cru, por Arnaud Sperat Czar
 
queijo
queijoqueijo
queijo
 
Queijos Uma aula saborosa
Queijos Uma aula saborosaQueijos Uma aula saborosa
Queijos Uma aula saborosa
 
Queijos
QueijosQueijos
Queijos
 
Trabalho de informática
Trabalho de informáticaTrabalho de informática
Trabalho de informática
 
Tese optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...
Tese   optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...Tese   optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...
Tese optimização da quantidade de fermento utilizado no fabrico de queijo f...
 
Biocombustíveis: energia do século XXI
Biocombustíveis: energia do século XXIBiocombustíveis: energia do século XXI
Biocombustíveis: energia do século XXI
 
Bioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólicaBioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólica
 
Ceftriaxona
CeftriaxonaCeftriaxona
Ceftriaxona
 
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.comQueijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
 
Acetaminofen
AcetaminofenAcetaminofen
Acetaminofen
 
Macrólidos y clindamicina x
Macrólidos y clindamicina xMacrólidos y clindamicina x
Macrólidos y clindamicina x
 
Clindamicina
ClindamicinaClindamicina
Clindamicina
 
Morfina
MorfinaMorfina
Morfina
 
Ceftriaxona
CeftriaxonaCeftriaxona
Ceftriaxona
 
Farmacos: Metronidazol
Farmacos: MetronidazolFarmacos: Metronidazol
Farmacos: Metronidazol
 
Metronidazol
MetronidazolMetronidazol
Metronidazol
 

Similar a Roquefort

2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.DocTic Upe
 
Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)
Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)
Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)Alanice Brïtö
 
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptx
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptxTecnologia dos Queijos 30-05.pptx
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptxhelidaleao
 
11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minasGiselly2
 
CARTILHAS SENAR 137 queijos
CARTILHAS SENAR 137 queijosCARTILHAS SENAR 137 queijos
CARTILHAS SENAR 137 queijosLenildo Araujo
 
(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticiaAgnaldo silva
 
Receitas paes biscoitos bolos
Receitas paes biscoitos bolosReceitas paes biscoitos bolos
Receitas paes biscoitos bolospauloweimann
 
Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)
Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)
Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)Ronicezar Rodrigues
 
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdfminicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdfMarcoJustino2
 
Guia praticoproducaodecervejascaseiros
Guia praticoproducaodecervejascaseirosGuia praticoproducaodecervejascaseiros
Guia praticoproducaodecervejascaseirosRANIEL GOMES ALEXANDRE
 
Viennoiserie, tipos de pães e formulação.pdf
Viennoiserie, tipos de pães e formulação.pdfViennoiserie, tipos de pães e formulação.pdf
Viennoiserie, tipos de pães e formulação.pdfMayaraLucyanne1
 
pastelaria-conventual-pudins
pastelaria-conventual-pudinspastelaria-conventual-pudins
pastelaria-conventual-pudinsElzamar Sturkie
 

Similar a Roquefort (20)

2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
2ª Atividade Biotecnologia FabricaçãO De Queijo.Doc
 
Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)
Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)
Produtos Portugueses (Queijo da serra da estrela e broa de avintes)
 
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptx
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptxTecnologia dos Queijos 30-05.pptx
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptx
 
Queijo provolone
Queijo provoloneQueijo provolone
Queijo provolone
 
Tecnologia do leite
Tecnologia do leiteTecnologia do leite
Tecnologia do leite
 
Cachaça
CachaçaCachaça
Cachaça
 
11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas
 
CARTILHAS SENAR 137 queijos
CARTILHAS SENAR 137 queijosCARTILHAS SENAR 137 queijos
CARTILHAS SENAR 137 queijos
 
(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia
 
Receitas paes biscoitos bolos
Receitas paes biscoitos bolosReceitas paes biscoitos bolos
Receitas paes biscoitos bolos
 
Queijos
QueijosQueijos
Queijos
 
Queijos 2009
Queijos 2009Queijos 2009
Queijos 2009
 
Queijo ok
Queijo okQueijo ok
Queijo ok
 
Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)
Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)
Produtos curados de massa grossa não fermentados (linguiça)
 
Sem título 1
Sem título 1Sem título 1
Sem título 1
 
Queijos
QueijosQueijos
Queijos
 
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdfminicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
minicurso-sobre-cachaca-artesanal-de-alambique.pdf
 
Guia praticoproducaodecervejascaseiros
Guia praticoproducaodecervejascaseirosGuia praticoproducaodecervejascaseiros
Guia praticoproducaodecervejascaseiros
 
Viennoiserie, tipos de pães e formulação.pdf
Viennoiserie, tipos de pães e formulação.pdfViennoiserie, tipos de pães e formulação.pdf
Viennoiserie, tipos de pães e formulação.pdf
 
pastelaria-conventual-pudins
pastelaria-conventual-pudinspastelaria-conventual-pudins
pastelaria-conventual-pudins
 

Último

Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 

Último (20)

Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 

Roquefort

  • 1. QUEIJO ROQUEFORT Marco Antonio Renata Ricardo ThiagoCandido
  • 2. Histórico Desde o remoto ano de 1060 já se fabricava na França o queijo Roquefort; Reza a lenda que tal queijo surgiu por um feliz acaso. Um pastor de ovelhas, guardou um pedaço de queijo branco numa das inúmeras cavernas existentes na montanha de Cambalou, no departamento de Aveyron, situado ao sul da França. Tais cavernas são resultado de um grande deslocamento de rochas ocorrido em épocas muito remotas no Grand CausseduLarzac, onde fica a montanha acima citada. Nelas existem um inigualável clima frio, resultado da infiltração constante de água e correntes de ar frio vindas das montanhas da região. Sabe-se hoje, que cresce naturalmente nestas cavernas um tipo de mofo verde-azulado do gênero Penicilfium, espécie glaucum ou roque-forti. Foi este mofo que, segundo a lenda, teria se desenvolvido sobre o queijo esquecido na caverna. Quando após algumas semanas o pastor se lembrou dele, encon­trou-o com aparências e sabor inigualáveis. Estava assim criado o queijo Roquefort, hoje célebre no mundo inteiro.
  • 3. Histórico Sobrevivendo a sucessivas gerações, a produção de Roquefort expandiu-se enormemente, e a demanda crescente do produto incenti­vou a produção partindo de misturas de leite de ovelha com leite de vaca, evidentemente muito mais abundante; Finalmente, em 1935, o Governo Francês tornou o Roquefort o primeiro queijo a gozar de proteção legal por parte do governo, tendo sido determinado que só teriam direito a esta denominação os queijos fabricados exclusivamente com leite de ovelha, dentro dos métodos tradicionais consagrados na região e maturados nas cavernas de Roquefort.
  • 4.
  • 5. Como usar ? Queijo de mesa, pode ser servido com pão ou acompanhado de nozes e frutas secas. Fica gostoso em saladas com verduras, como radicchio e endívia.
  • 6. Característica O Roquefort é branco, esfarelento e levemente úmido, com veios característico de matriz azul. Esse queijo tem odor forte e sabor característico notável do ácido butírico. Roquefort não tem casca, e seu exterior é comestível e levemente salgado. 
  • 7. Produtores Roquefort Société; Roquefort Papillon; Carles, Gabriel Coulet; OccitanesFromageries; Vernières; Le VieuxBerger. Várias caves Apenasuma cave
  • 9. Produtores O queijo tipo francês produzido no Brasil nunca será exatamente igual ao queijo feito na França. Temos todas as técnicas para fazer o queijo e todos os ingredientes,temos até as condições climáticas favoráveis aqui do Sul. Só que não temos o mesmo solo nem a mesma ovelha.
  • 10. Produtores Mas uma cooperativa a Witmarsum localizada em Palmeira,Paraná, está produzindo o queijo roquefort, comparando com o francês diferenciam pelo gosto, mas têm algo em comum o interior é azul (fungos especiais).
  • 11. Preço O queijo Roquefort está custando por volta dos R$ 40,00 a 100 gramas, e pode ser encontrado nos grandes mercados.
  • 12. Ingrediente -Leite de ovelha não-pasteurizado.-Cloreto de Cálcio solução 40 %: 40 ml para 100 litros de leite. -Coalho líquido, na dosagem de 25 a 30 ml para cada 100 litros de leite. -Salga a seco. -Fermento lático mesofílico, na dosagem de 1,5% sobre o volume de leite ou fermento para uso direto na dosagem recomendada pelo fornecedor -Penicilliumroqueforti diluído em água destilada e mantido sob refrigeração por 48 - 72 horas na dosagem recomendada pelo fornecedor deste fungo.
  • 15. 1˚ Dia Preparo do leite e adição dos ingredientes: O leite após sua seleção deverá ser pasteurizado em sistema rápido HTST 75ºC/ 15 a 16 segundos ou sistema lento 65ºC por 20 a 30 minutos seguidos de resfriamento para temperatura de 31 - 32ºC. Deverá ser adicionado dos ingredientes na seguinte ordem: cloreto de cálcio, fermento lático, solução aquosa com o Penicilliumroqueforti e por último o coalho na dose especificada.
  • 16. Coagulação e cortedacoalhada Decorridos 60 minutos da adição do coalho, verifica-se a formação da coalhada e procede-se o corte com auxílio das liras vertical e horizontal, primeiro num único sentido utilizando a lira horizontal, seguida da lira vertical e se necessário um terceiro corte com a lira vertical no sentido oposto ao primeiro corte (sentido longitudinal). A acidez do soro no momento do corte deverá ser mínima de 14ºD (graus Dornic), que é um indicativo do desenvolvimento do fermento lático. A massa deverá permanecer em repouso por 5 minutos.
  • 17. Mexedura e pontodamassa Decorridos este tempo, inicia-se a mexedura da massa por períodos de 5 minutos seguido de repouso no mesmo tempo,perfazendo-se um total de 50 a 60 minutos para determinação do ponto. Determinado o ponto, deixa-se a massa em repouso (irá decantar, pois está mais pesada). A acidez Dornic neste momento deverá estar compreendida entre 16 a 18ºD. Retirada do soro, fermentação da massa e salga a seco a massa deverá ser recolhida no canto oposto à saída do tanque de fabricação, escoando totalmente o soro. Forma-se um bloco único que deverá ser divido em blocos menores, virando-os freqüentemente para que a massa não esfrie em demasia. Os blocos são triturados e adicionados de sal refinado na dosagem de 500 gramas para cada 100 litros de leite. Enforma-se em formas apropriadas.
  • 18. Regulação do tamanho dos queijos Encha uma forma por inteiro e outra pela metade, verta a forma cheia sobre a forma pela metade, no decorrer de 90 minutos (fazendo-se três viragens). Desta forma obtém-se um queijo no diâmetro da forma com altura maior (tamanho típico).
  • 19. 2˚ dia Verificação da fermentação e início da salga a seco: O pH da massa no dia seguinte a sua elaboração deverá estar entre 4,7 a 4,8. Inicia-se neste momento, por um período de 3 dias a salga a seco, esfregando-se sal sobre a crosta do queijo. Completado o último dia da salga, os queijos deverão ser destinados para uma câmara de maturação com temperatura regulada para 9 a 10ºC.
  • 20. 5˚ e 6˚ dia Perfuração dos queijos:Os queijos devem ser perfurados a partir deste período visando à estimulação do crescimento do Penicillium. Recomenda-se um número de 120 a 150 perfurações de cada lado do queijo (superior e inferior). O crescimento do mofo se dá de dentro para fora.
  • 21. 15˚ e 21˚ dia Crescimento do mofo: O crescimento do mofo é verificado em 10 a 15 dias após perfuração e completado em 30 dias de maturação, nas condições ideais.
  • 22. 30˚ dia Raspagem e embalagem:Trinta dias é o tempo médio de maturação (fase aeróbica do crescimento do mofo). Ao término desta fase os queijos são raspados suavemente e envoltos em papel alumínio. A embalagem irá controlar o crescimento do mofo e proteger a casca de desidratação excessiva, que poderá constituir um defeito.
  • 23. 45˚ e 50˚ dia Final da maturação e consumo: A maturação é completada neste tempo. O queijo apresenta excelente paladar e não deve apresentar gosto amoniacal, sabor amargo ou sabor forte de mofo. O queijo deve apresentar ligeiramente quebradiço e untuoso
  • 24. Resultado É um queijo de sabor pronunciado. Seu rendimento médio é em torno de 1 kg de queijo para cada 9 litros de leite
  • 25. Penicilliumroqueforti Penicilliumroqueforti é um vulgar fungo saprófito, que aparece na natureza e pode ser isolado do solo, degradando substâncias orgânicas e partes vegetais. A principal utilização industrial deste fungo é a produção de queijos azuis, como o Roquefort, agentes aromatizantes, antifúngicos, polissacarídeos, proteases e outras enzimas.