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Egito
● Arte para os mortos
● Antigo império
● Novo império
● Zoser, Tutancâmon e Akhenaton
● Pintura, arquitetura e escultura
● Costumes, hábitos e queer art
● Separamos a pré-história da história mediante o advento da escrita, isso
mostra a capacidade do homem em registrar para posteridade seus
hábitos, costumes e tradições.
● Além da escrita temos ainda uma característica onde o homem primitivo
adapta-se ao meio e sobrevive como espécie. Na história o homem
domina culturas importantes, uma delas a agropecuária e se sedentariza.
● Por volta de seis mil anos um numero maior de pessoas reuniam-se e no
vale do Nilo, Tigre e Eufrates uma nova sociedade, mais complexa que as
primitivas, sociedades que deram origem ao comércio, à roda, à escrita e
outras ciências das quais conhecemos hoje.
● A partir destas sociedades (egípcia e mesopotâmica) os eventos históricos
passaram a ocorrer com maior rapidez o que ainda isolou o homem
primitivo desta nova forma de sociedade, dotada de grandes feitos e
grandes construções.
●
A arte egípcia, assim como sua sociedade possuem traços de
conservadorismo. Sendo que suas crenças e ideais deram-se por
volta de 3000 a 2500 a.C. e preservaram-se por dois mil anos.
●
Divide-se o Egito Antigo em dinastias de soberanos; de acordo
com costumes de cada um deles.
● A figura do faraó fez do Egito um império onde diferentemente do
povo mesopotâmico da Suméria, onde o rei era coroado por um
deus e exercia um socialismo teocrático obedecendo as ordens
de um deus. No Egito a figura do faraó se personifica no próprio
deus, sua mais absoluta vontade. O faraó não exerce o direito, ele
o é apenas.
● E mais que personificar o deus em terra com a
figura soberana do faraó, ainda existia um rito
de passagem entre vida e morte sagrado aos
egípcios. A vida não era o caminho para a
morte, a morte era um rito de passagem onde
o ka (alma) em outro plano estaria regojizando
a vida que teve em terra, ou seja, os egípcios
preparavam a vinda deste ka de modo que
quando ele retorna-se encontra-se um corpo
mumificado ou uma escultura da qual pudesse
encarnar. Dá-se então a expressão; arte para
os mortos.
Antigo Império
● Paleta do Rei Narmer, de Hieracômpolis, c. 3000 a.C. , ardósia, altura 0,64cm, Museu do Egito, Cairo.
→ Trata-se do primeiro documento histórico onde um rei do Alto Egito vence o Baixo Egito, no centro
da imagem está o rei Narmer segurando um inimigo pelo cabelo prestes a matá-lo, abaixo dos pés de
Narmer existem dois inimigos feridos, ao seu lado um falcão que representa o deus Hórus e está
sobre uma cabeça que cresce junto a uma planta (papiro). Do outro lado um servo segura suas
sandálias, o rei está descalço, isso indica que está em solo sagrado.
→ Narmer e Hórus são um só nessa paleta e representam a força humana amparada pela força
divida do deus pleno que vence a cabeça que cresce (o mal) e Narmer, que vence o adversário ferido.
● Diferente do mesopotâmicos as imagens são cúbicas
e não cilíndricas.
● Existe o frontalismo, ou seja, a cabeça de lado,
ombros pra frente e pés de lado.
● São rígidas, como se passassem um eternidade da
cena, não há movimento na imagem é como se o rei
agisse eternamente dentro da mesma cena.
● Ela é clara de sentido, mostra uma narrativa clara e
rica em detalhes e escolhe-se elementos primordiais
na cena, o que a afasta do mundo primitivo neolítico
onde as formas nos são confusas.
● Ela narra mais que um feito humano, ela narra uma
conquista divina, não dada por deus, mas feita pelo
próprio deus vivo Narmer.
● Miquerinos e Sua Esposa, de Gisé, c. 2500 a.C.,
ardósia, altura 1,42cm. Museu de Belas Artes,
Boston.
→ Abordagem da forma cúbica na escultura, o que
diferencia dos sumérios em sua forma cônica
cilíndrica, possuem rigidez glacial, ou seja, a figura
do rei e rainha não agem, ela são.
→ Há uma firmeza no padrão, este que durará por
mais dois mil anos nas produções do Egito.
→ As estátuas foram feitas para abrigar o ka do
mortos, possibilitando assim uma vida pós-morte
plena da vivida em terra.
→ As esculturas permanecem presas à placa de
ardósia atrás das figuras.
● Príncipe Rahotep e sua Esposa Nofret, c. 2580
a.C. Calcário pintado, altura 1,20cm, Museu do
Egito, Cairo.
→ Rara escultura pintada que sobreviveu ao
tempo.
→ Explora um padrão de cores entre homem e
mulher que prevaleceu no Egito por anos.
→ Possui qualidade de retrato dos rostos, não
dando muito valor às formas do corpo.
→ Os olhos foram feitos em quartzo brilhante, o
que garante maior realidade às imagens.
→ Tanto Miquerinos, como Rahotep possuem
forma cúbica e estão presos à pedra.
Arquitetura
● O que diferencia a civilização egípcia é a forma
de enterrar seus mortos.
→ Mastabas; construção de tijolos ou pedras
em forma trapezoidal onde dentro havia
câmaras mortuárias e salas onde os objetos
que se levaria para outra vida o ka
transportaria. A mais famosa de todas é do rei
Zoser, em Sakkarah, construída em 2560 a.C.
por Imhotep.
● Depois do monumento de Imhotep, foi possível
construir as pirâmides, não mais em degraus
como mastabas, mas em grandes blocos de
pedra cuidadosamente polida.
→ Pirâmides; Miquerinos (2470 a.C.), Quéfren
(2500 a.C.) e Quéops (2530 a.C.), Gisé. Na
quarta dinastia foram erguidos os maiores
templos da história do antigo Egito, entre eles o
complexo funerário.
→ Grande Esfinge, 2500 a.C, altura 20m. Ela
consagra a hegemonia dos faraós da quarta
dinastia.
Novo Império
●
Após o fim da sexta dinastia o Egito se fragmenta e seu poder e
dividido entre a nobreza estando nas mãos dos governantes
locais, não mais sob julgo de um imperador.
●
A figura faraônica que detinha os poderes divinos não mais
exercia a influência que exercera no Antigo Império.
●
Surge uma fusão do deus Amon e o deus-sol Ra, desta forma a
supremacia divina se forma no novo império e o Egito é unificado
novamente sob forma de império, onde o faraó deterá o máximo
poder sobre as províncias que haviam fragmentado o Egito.
●
Na arquitetura o esforço desta nova hegemonia pode ser vista no
templo de Amon-Mut-Khonsu, Luxor; construído por volta de 1390
a 1260 a.C. sob as ordens dos faraós Ramsés III e Amenhotep III
Akhenaton
● Com o crescimento ao culto de Amon, os
sacerdotes ganharam muita força na sociedade
e o faraó governava sob julgo dos sacerdotes
muitas vezes.
● Amenhotep IV ao subir ao poder instaura nova
ordem religiosa, o culto seria consagrado ao
deus Aton e muda seu nome para Akhenaton,
promove inovações nas artes e formas de
produção.
Nefertiti e Akhenaton
● Tutancamon, após a morte de Akhenaton,
Tutancamon restabelece o culto ao deus Amon e
chega ao esplendor da arte egípcia com seu
ataúde em incrustações e ouro polido pesando
112,5 kg. Museu Egípcio, Cairo.
Hatshepsut; “a faraó”
● 1479 a 1458 a.C.
● Hatshepsut casa-se com Tutmés II seu meio-irmão e torna-
se madrasta de Tutmés III ainda criança.
● Tutmés II morre, como Tutmés III é impossibilitado de
assumir devido a idade, Hatshepsut assume o trono, porém
como a mulher não poderia governar ela assume formas
masculinas, usa barba postiça e é retratada em
monumentos com formas masculinas.
Khnumhotep e Niankhkhnum
● Trata-se do primeiro casal homossexual da
história retratados em suas tumbas.
● V Dinastia do Antigo Império
● Supervisores dos Manicuros e confidentes
reais foram retratados de mãos dadas com
suas crianças a sua volta.
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irmãos.
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  • 1. Egito ● Arte para os mortos ● Antigo império ● Novo império ● Zoser, Tutancâmon e Akhenaton ● Pintura, arquitetura e escultura ● Costumes, hábitos e queer art
  • 2. ● Separamos a pré-história da história mediante o advento da escrita, isso mostra a capacidade do homem em registrar para posteridade seus hábitos, costumes e tradições. ● Além da escrita temos ainda uma característica onde o homem primitivo adapta-se ao meio e sobrevive como espécie. Na história o homem domina culturas importantes, uma delas a agropecuária e se sedentariza. ● Por volta de seis mil anos um numero maior de pessoas reuniam-se e no vale do Nilo, Tigre e Eufrates uma nova sociedade, mais complexa que as primitivas, sociedades que deram origem ao comércio, à roda, à escrita e outras ciências das quais conhecemos hoje. ● A partir destas sociedades (egípcia e mesopotâmica) os eventos históricos passaram a ocorrer com maior rapidez o que ainda isolou o homem primitivo desta nova forma de sociedade, dotada de grandes feitos e grandes construções.
  • 3. ● A arte egípcia, assim como sua sociedade possuem traços de conservadorismo. Sendo que suas crenças e ideais deram-se por volta de 3000 a 2500 a.C. e preservaram-se por dois mil anos. ● Divide-se o Egito Antigo em dinastias de soberanos; de acordo com costumes de cada um deles. ● A figura do faraó fez do Egito um império onde diferentemente do povo mesopotâmico da Suméria, onde o rei era coroado por um deus e exercia um socialismo teocrático obedecendo as ordens de um deus. No Egito a figura do faraó se personifica no próprio deus, sua mais absoluta vontade. O faraó não exerce o direito, ele o é apenas.
  • 4.
  • 5. ● E mais que personificar o deus em terra com a figura soberana do faraó, ainda existia um rito de passagem entre vida e morte sagrado aos egípcios. A vida não era o caminho para a morte, a morte era um rito de passagem onde o ka (alma) em outro plano estaria regojizando a vida que teve em terra, ou seja, os egípcios preparavam a vinda deste ka de modo que quando ele retorna-se encontra-se um corpo mumificado ou uma escultura da qual pudesse encarnar. Dá-se então a expressão; arte para os mortos.
  • 6. Antigo Império ● Paleta do Rei Narmer, de Hieracômpolis, c. 3000 a.C. , ardósia, altura 0,64cm, Museu do Egito, Cairo. → Trata-se do primeiro documento histórico onde um rei do Alto Egito vence o Baixo Egito, no centro da imagem está o rei Narmer segurando um inimigo pelo cabelo prestes a matá-lo, abaixo dos pés de Narmer existem dois inimigos feridos, ao seu lado um falcão que representa o deus Hórus e está sobre uma cabeça que cresce junto a uma planta (papiro). Do outro lado um servo segura suas sandálias, o rei está descalço, isso indica que está em solo sagrado. → Narmer e Hórus são um só nessa paleta e representam a força humana amparada pela força divida do deus pleno que vence a cabeça que cresce (o mal) e Narmer, que vence o adversário ferido.
  • 7.
  • 8. ● Diferente do mesopotâmicos as imagens são cúbicas e não cilíndricas. ● Existe o frontalismo, ou seja, a cabeça de lado, ombros pra frente e pés de lado. ● São rígidas, como se passassem um eternidade da cena, não há movimento na imagem é como se o rei agisse eternamente dentro da mesma cena. ● Ela é clara de sentido, mostra uma narrativa clara e rica em detalhes e escolhe-se elementos primordiais na cena, o que a afasta do mundo primitivo neolítico onde as formas nos são confusas. ● Ela narra mais que um feito humano, ela narra uma conquista divina, não dada por deus, mas feita pelo próprio deus vivo Narmer.
  • 9. ● Miquerinos e Sua Esposa, de Gisé, c. 2500 a.C., ardósia, altura 1,42cm. Museu de Belas Artes, Boston. → Abordagem da forma cúbica na escultura, o que diferencia dos sumérios em sua forma cônica cilíndrica, possuem rigidez glacial, ou seja, a figura do rei e rainha não agem, ela são. → Há uma firmeza no padrão, este que durará por mais dois mil anos nas produções do Egito. → As estátuas foram feitas para abrigar o ka do mortos, possibilitando assim uma vida pós-morte plena da vivida em terra. → As esculturas permanecem presas à placa de ardósia atrás das figuras.
  • 10.
  • 11. ● Príncipe Rahotep e sua Esposa Nofret, c. 2580 a.C. Calcário pintado, altura 1,20cm, Museu do Egito, Cairo. → Rara escultura pintada que sobreviveu ao tempo. → Explora um padrão de cores entre homem e mulher que prevaleceu no Egito por anos. → Possui qualidade de retrato dos rostos, não dando muito valor às formas do corpo. → Os olhos foram feitos em quartzo brilhante, o que garante maior realidade às imagens. → Tanto Miquerinos, como Rahotep possuem forma cúbica e estão presos à pedra.
  • 12.
  • 13. Arquitetura ● O que diferencia a civilização egípcia é a forma de enterrar seus mortos. → Mastabas; construção de tijolos ou pedras em forma trapezoidal onde dentro havia câmaras mortuárias e salas onde os objetos que se levaria para outra vida o ka transportaria. A mais famosa de todas é do rei Zoser, em Sakkarah, construída em 2560 a.C. por Imhotep.
  • 14.
  • 15. ● Depois do monumento de Imhotep, foi possível construir as pirâmides, não mais em degraus como mastabas, mas em grandes blocos de pedra cuidadosamente polida. → Pirâmides; Miquerinos (2470 a.C.), Quéfren (2500 a.C.) e Quéops (2530 a.C.), Gisé. Na quarta dinastia foram erguidos os maiores templos da história do antigo Egito, entre eles o complexo funerário. → Grande Esfinge, 2500 a.C, altura 20m. Ela consagra a hegemonia dos faraós da quarta dinastia.
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  • 18. Novo Império ● Após o fim da sexta dinastia o Egito se fragmenta e seu poder e dividido entre a nobreza estando nas mãos dos governantes locais, não mais sob julgo de um imperador. ● A figura faraônica que detinha os poderes divinos não mais exercia a influência que exercera no Antigo Império. ● Surge uma fusão do deus Amon e o deus-sol Ra, desta forma a supremacia divina se forma no novo império e o Egito é unificado novamente sob forma de império, onde o faraó deterá o máximo poder sobre as províncias que haviam fragmentado o Egito. ● Na arquitetura o esforço desta nova hegemonia pode ser vista no templo de Amon-Mut-Khonsu, Luxor; construído por volta de 1390 a 1260 a.C. sob as ordens dos faraós Ramsés III e Amenhotep III
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  • 22. Akhenaton ● Com o crescimento ao culto de Amon, os sacerdotes ganharam muita força na sociedade e o faraó governava sob julgo dos sacerdotes muitas vezes. ● Amenhotep IV ao subir ao poder instaura nova ordem religiosa, o culto seria consagrado ao deus Aton e muda seu nome para Akhenaton, promove inovações nas artes e formas de produção.
  • 24. ● Tutancamon, após a morte de Akhenaton, Tutancamon restabelece o culto ao deus Amon e chega ao esplendor da arte egípcia com seu ataúde em incrustações e ouro polido pesando 112,5 kg. Museu Egípcio, Cairo.
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  • 26. Hatshepsut; “a faraó” ● 1479 a 1458 a.C. ● Hatshepsut casa-se com Tutmés II seu meio-irmão e torna- se madrasta de Tutmés III ainda criança. ● Tutmés II morre, como Tutmés III é impossibilitado de assumir devido a idade, Hatshepsut assume o trono, porém como a mulher não poderia governar ela assume formas masculinas, usa barba postiça e é retratada em monumentos com formas masculinas.
  • 27.
  • 28. Khnumhotep e Niankhkhnum ● Trata-se do primeiro casal homossexual da história retratados em suas tumbas. ● V Dinastia do Antigo Império ● Supervisores dos Manicuros e confidentes reais foram retratados de mãos dadas com suas crianças a sua volta. ● Outras especulações sugerem que seriam irmãos.
  • 29.
  • 30. ● Ahmed Moussa em 1964 na necrópole de Sacará, Egito e é a única naquele sítio onde são mostrados homens se abraçando e de mãos dadas.
  • 31. Cena de relação homossexual