O documento descreve a arte e a história do antigo Egito, incluindo os períodos do Império Antigo, Império Novo e figuras importantes como Zoser, Tutancâmon e Akhenaton. Destaca a arte funerária egípcia, bem como sua arquitetura monumental como as pirâmides e templos. Também menciona a possível representação de relações homossexuais em tumbas egípcias.
1. Egito
● Arte para os mortos
● Antigo império
● Novo império
● Zoser, Tutancâmon e Akhenaton
● Pintura, arquitetura e escultura
● Costumes, hábitos e queer art
2. ● Separamos a pré-história da história mediante o advento da escrita, isso
mostra a capacidade do homem em registrar para posteridade seus
hábitos, costumes e tradições.
● Além da escrita temos ainda uma característica onde o homem primitivo
adapta-se ao meio e sobrevive como espécie. Na história o homem
domina culturas importantes, uma delas a agropecuária e se sedentariza.
● Por volta de seis mil anos um numero maior de pessoas reuniam-se e no
vale do Nilo, Tigre e Eufrates uma nova sociedade, mais complexa que as
primitivas, sociedades que deram origem ao comércio, à roda, à escrita e
outras ciências das quais conhecemos hoje.
● A partir destas sociedades (egípcia e mesopotâmica) os eventos históricos
passaram a ocorrer com maior rapidez o que ainda isolou o homem
primitivo desta nova forma de sociedade, dotada de grandes feitos e
grandes construções.
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A arte egípcia, assim como sua sociedade possuem traços de
conservadorismo. Sendo que suas crenças e ideais deram-se por
volta de 3000 a 2500 a.C. e preservaram-se por dois mil anos.
●
Divide-se o Egito Antigo em dinastias de soberanos; de acordo
com costumes de cada um deles.
● A figura do faraó fez do Egito um império onde diferentemente do
povo mesopotâmico da Suméria, onde o rei era coroado por um
deus e exercia um socialismo teocrático obedecendo as ordens
de um deus. No Egito a figura do faraó se personifica no próprio
deus, sua mais absoluta vontade. O faraó não exerce o direito, ele
o é apenas.
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5. ● E mais que personificar o deus em terra com a
figura soberana do faraó, ainda existia um rito
de passagem entre vida e morte sagrado aos
egípcios. A vida não era o caminho para a
morte, a morte era um rito de passagem onde
o ka (alma) em outro plano estaria regojizando
a vida que teve em terra, ou seja, os egípcios
preparavam a vinda deste ka de modo que
quando ele retorna-se encontra-se um corpo
mumificado ou uma escultura da qual pudesse
encarnar. Dá-se então a expressão; arte para
os mortos.
6. Antigo Império
● Paleta do Rei Narmer, de Hieracômpolis, c. 3000 a.C. , ardósia, altura 0,64cm, Museu do Egito, Cairo.
→ Trata-se do primeiro documento histórico onde um rei do Alto Egito vence o Baixo Egito, no centro
da imagem está o rei Narmer segurando um inimigo pelo cabelo prestes a matá-lo, abaixo dos pés de
Narmer existem dois inimigos feridos, ao seu lado um falcão que representa o deus Hórus e está
sobre uma cabeça que cresce junto a uma planta (papiro). Do outro lado um servo segura suas
sandálias, o rei está descalço, isso indica que está em solo sagrado.
→ Narmer e Hórus são um só nessa paleta e representam a força humana amparada pela força
divida do deus pleno que vence a cabeça que cresce (o mal) e Narmer, que vence o adversário ferido.
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8. ● Diferente do mesopotâmicos as imagens são cúbicas
e não cilíndricas.
● Existe o frontalismo, ou seja, a cabeça de lado,
ombros pra frente e pés de lado.
● São rígidas, como se passassem um eternidade da
cena, não há movimento na imagem é como se o rei
agisse eternamente dentro da mesma cena.
● Ela é clara de sentido, mostra uma narrativa clara e
rica em detalhes e escolhe-se elementos primordiais
na cena, o que a afasta do mundo primitivo neolítico
onde as formas nos são confusas.
● Ela narra mais que um feito humano, ela narra uma
conquista divina, não dada por deus, mas feita pelo
próprio deus vivo Narmer.
9. ● Miquerinos e Sua Esposa, de Gisé, c. 2500 a.C.,
ardósia, altura 1,42cm. Museu de Belas Artes,
Boston.
→ Abordagem da forma cúbica na escultura, o que
diferencia dos sumérios em sua forma cônica
cilíndrica, possuem rigidez glacial, ou seja, a figura
do rei e rainha não agem, ela são.
→ Há uma firmeza no padrão, este que durará por
mais dois mil anos nas produções do Egito.
→ As estátuas foram feitas para abrigar o ka do
mortos, possibilitando assim uma vida pós-morte
plena da vivida em terra.
→ As esculturas permanecem presas à placa de
ardósia atrás das figuras.
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11. ● Príncipe Rahotep e sua Esposa Nofret, c. 2580
a.C. Calcário pintado, altura 1,20cm, Museu do
Egito, Cairo.
→ Rara escultura pintada que sobreviveu ao
tempo.
→ Explora um padrão de cores entre homem e
mulher que prevaleceu no Egito por anos.
→ Possui qualidade de retrato dos rostos, não
dando muito valor às formas do corpo.
→ Os olhos foram feitos em quartzo brilhante, o
que garante maior realidade às imagens.
→ Tanto Miquerinos, como Rahotep possuem
forma cúbica e estão presos à pedra.
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13. Arquitetura
● O que diferencia a civilização egípcia é a forma
de enterrar seus mortos.
→ Mastabas; construção de tijolos ou pedras
em forma trapezoidal onde dentro havia
câmaras mortuárias e salas onde os objetos
que se levaria para outra vida o ka
transportaria. A mais famosa de todas é do rei
Zoser, em Sakkarah, construída em 2560 a.C.
por Imhotep.
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15. ● Depois do monumento de Imhotep, foi possível
construir as pirâmides, não mais em degraus
como mastabas, mas em grandes blocos de
pedra cuidadosamente polida.
→ Pirâmides; Miquerinos (2470 a.C.), Quéfren
(2500 a.C.) e Quéops (2530 a.C.), Gisé. Na
quarta dinastia foram erguidos os maiores
templos da história do antigo Egito, entre eles o
complexo funerário.
→ Grande Esfinge, 2500 a.C, altura 20m. Ela
consagra a hegemonia dos faraós da quarta
dinastia.
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18. Novo Império
●
Após o fim da sexta dinastia o Egito se fragmenta e seu poder e
dividido entre a nobreza estando nas mãos dos governantes
locais, não mais sob julgo de um imperador.
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A figura faraônica que detinha os poderes divinos não mais
exercia a influência que exercera no Antigo Império.
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Surge uma fusão do deus Amon e o deus-sol Ra, desta forma a
supremacia divina se forma no novo império e o Egito é unificado
novamente sob forma de império, onde o faraó deterá o máximo
poder sobre as províncias que haviam fragmentado o Egito.
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Na arquitetura o esforço desta nova hegemonia pode ser vista no
templo de Amon-Mut-Khonsu, Luxor; construído por volta de 1390
a 1260 a.C. sob as ordens dos faraós Ramsés III e Amenhotep III
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22. Akhenaton
● Com o crescimento ao culto de Amon, os
sacerdotes ganharam muita força na sociedade
e o faraó governava sob julgo dos sacerdotes
muitas vezes.
● Amenhotep IV ao subir ao poder instaura nova
ordem religiosa, o culto seria consagrado ao
deus Aton e muda seu nome para Akhenaton,
promove inovações nas artes e formas de
produção.
24. ● Tutancamon, após a morte de Akhenaton,
Tutancamon restabelece o culto ao deus Amon e
chega ao esplendor da arte egípcia com seu
ataúde em incrustações e ouro polido pesando
112,5 kg. Museu Egípcio, Cairo.
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26. Hatshepsut; “a faraó”
● 1479 a 1458 a.C.
● Hatshepsut casa-se com Tutmés II seu meio-irmão e torna-
se madrasta de Tutmés III ainda criança.
● Tutmés II morre, como Tutmés III é impossibilitado de
assumir devido a idade, Hatshepsut assume o trono, porém
como a mulher não poderia governar ela assume formas
masculinas, usa barba postiça e é retratada em
monumentos com formas masculinas.
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28. Khnumhotep e Niankhkhnum
● Trata-se do primeiro casal homossexual da
história retratados em suas tumbas.
● V Dinastia do Antigo Império
● Supervisores dos Manicuros e confidentes
reais foram retratados de mãos dadas com
suas crianças a sua volta.
● Outras especulações sugerem que seriam
irmãos.
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30. ● Ahmed Moussa em 1964 na necrópole de Sacará, Egito e é a única naquele sítio onde são
mostrados homens se abraçando e de mãos dadas.