O documento descreve as características e classificação de diferentes tipos de anemia, incluindo: (1) Anemias são classificadas de acordo com a morfologia dos glóbulos vermelhos em macrocítica, normocítica e microcítica; (2) As anemias também podem ser classificadas de acordo com a fisiopatologia, como perda aguda ou crônica de sangue, diminuição da produção de eritrócitos ou aumento da degradação; (3) O tratamento depende da causa, como transfusões,
2. Anemia
• Diminuição da massa de glóbulos vermelhos com
redução da oferta de oxigênio aos tecidos.
• Diagnóstico: valores hemoglobina e hematócrito
Valores normais para hemoglobina e hematócrito com altitude ao nível do mar.
Idade e sexo Hemoglobina Hematócrito % Correção na altitude
gml mhemoglobina
Recém nascido 13,6 44 750/0,2
Crianças (3meses) 9,5 32 900/0,2
Crianças (1ano) 11 38 1500/0,5
Crianças (10-12 anos) 12 38 1850/0,8
Mulheres não grávidas 13 40 2250/1,1
Mulheres grávidas 12 38 2550/1,3
Homens 13 40 3000/2,0
3. Anemias
Classificação Morfológica
• Morfologia do glóbulo no esfregaço,
hemoglobina, hematócrito e quantidade
células/mm³.
Macrocítica Normocítica Microcítica
normocrômica Normocrômica hipocrômica
Déficit de B12 Perda aguda de Anemia ferropriva
Déficit de ácido fólico sangue Talassemia
Anemia Anemia Hemolítica Saturnismo
megaloblástica com reticulocitose
Hepatopatias Déficit na produção
de hemácias
4. Anemias
Classificação Fisiopatológica
• Mecanismos que podem produzir anemia
– Perda Aguda.
• Trauma, ulceração da parede vascular, menstruação.
• Normocítica e Normocrômica
– Perda Crônica de sangue
• Microcítica e hipocrômica
– Diminuição da produção de eritrócitos
• Alteração na síntese de hemoglobina – hipocrômicas por deficiencia de
Ferro.
• Alterações na Síntese de DNA – macrocítica por Deficiência dos Fatores
de maturação dos eritroblasto (ácido fólico e vitamina B12)
• Alterações na célula mãe.
– Aumento da Degradação dos eritrócitos (hemoglobinas
alterada)
5. Anemias
Tratamento por perda aguda ou crônica de sangue.
• Transfusão de sangue ou hemoconcentrado.
• Estancar a perda sanguínea.
• Usar Sulfato Ferroso na anemia hipocrômica
– Acima de 2g/dia não é tolerado: náusea, dor
epigástrica, diarréia, dor abdominal.
– Tratamento prolongado: 4 a 6 meses
– Na intolerancia ou emergência: fazer injeção
intramuscular profunda.
6. Anemias
Tratamento da produção diminuída de eritrócitos
• Por Alteração da síntese de Hemoglobina
– Hemoglobina é uma metaloproteína formada pela
porção proteica – Globina, e a porção heme- íon
ferro.
– A molécula de globina possui 2 pares de cadeias
polipetídicas (2alfa e 2 beta).
– Alteração na síntese das cadeias de globina
Talassemia e anemia Falciforme
7. Anemias
Tratamento da produção diminuída de eritrócitos
• Por Alteração da síntese de Hemoglobina
TALASSEMIA ANEMIA FALCIFORME
Diminuição da produção da Causada por substituição do
cadeia Beta e aumenta da aminoácido glicina por
alfa. valina na cadeia beta.
Comum habitantes do 5 a 20 % africanos.
Mediterrâneo. Os eritrócitos adquirem
Causa hemossiderose forma de foice sempre que
secundária usar quelantes há hipóxia hemólise.
de Ferro. Tratamento: Transfusão a
Tratamento: Múltiplas e cada 6meses, evitar hipóxia.
repetidas transfusões
8. Anemias
Tratamento da produção diminuída de eritrócitos
• Por alteração na síntese de DNA
– Retardam divisão das células precursoras dos
eritrócitos e aumento do tamanho do precursor.
– A maior parte é destruída ainda na medula óssea
– Os que se formam caem na circulação grandes
Anemia macrocítica megaloblástica.
– Causadas por Deficiência de Vit. B12 ou ácido fólico
9. Anemias
Tratamento da produção diminuída de eritrócitos
• Por alteração na síntese de DNA
DEFICIÊNCIA DE Vit. B12 DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO
Pode ser causada por deficiência da - Mais frequente
secreção do fator intrínseco pelo - Causada por alimentação inadequada,
estômago, por não ingestão da vitamina. alcoolismo, má absorção intestinal,
- Comum nas gastrectomias (redução do hepatopatias, uso de
estômago) ou produção de anticorpos anticonvulsivantes, metotrexato,
antifator intrínseco. aumento da necessidade (gestação),
- Tratamento: anemia hemolítica.
- Vitamina B12 parenteral (preferir - Tratamento
hidroxicobalamina) - 5 a 10mg /dia.
- 1ª semana= 100ul/dia; 6mesem =
100ul/ a cada 15 dias; 100ul/mês resto
da vida.
10. Anemias
Tratamento da produção diminuída de eritrócitos
• Por alterações da célula-mãe da hemopoese
• Anemia Aplástica (mortalidade > 50%)
– Redução da medula óssea hemopoética,
plaquetopenia, reticulócitos ausentes, leucopenia.
– Identificação da possível causa e retirada dessa.
– Correção da anemia e plaquetopenia com transfusão.
– Profilaxia das infecções.
– Paciente com idade<40 anos: transplante medula.
– Andrógenos para induzir hemopoese: nandrolona.
12. INTRODUÇÃO
• Distúrbios tromboembólicos
– Elevada mortalidade e morbidade
– São complicações de outras patologias
• Câncer, Insuficiência cardiaca, Infarto Agudo do
Miocárdio, Doença valvular reumática, aterosclerose
coronária, cerebral e arterial periférica e de veias
varicosas.
– Tem como fatores de risco
• Tabagismo, gravidez, trauma, cirurgias, imobilizações
prolongadas, uso de contraceptivos orais.
13. Fatores relacionados a manter a fluidez do sangue e
capaz de gerar resposta para prevenir a perda de
sangue.
14. A composição do trombo depende da idade e condições de
formação:
- Trombo Venoso: ↑fibrina e hemácias (trombo
vermelho) Usar Anticoagulantes na trombose venosa.
- Trombo Arterial: ↑ Plaquetas (Trombo branco)
Usar Antiagregantes nos processos arteriais.
15.
16.
17. Fase Plaquetária
• É importante na gênese e complicações da
Doença Arterosclerótica.
• 2 Fases:
– Adesão plaquetária
• Ligação das plaquetas à superfície vascular lesada, como
na placa aterosclerótica.
• Depende da turbulencia do fluxo e adesão das
plaquetas à fatores subendoteliais.
– Agregação Plaquetária
• Depende do Cálcio intraplaquetário, ADP e Tromboxano
A2 (TXA2).
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20.
21.
22.
23. Série de reações proteolíticas em
cascata, onde um fator de coagulação
sofre proteólise e torna-se ativo.
24.
25.
26. Todos os fatores necessários estão presentes no sangue circulante.
27.
28.
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30.
31.
32. Fibrinólise
• Fatores que limitam a formação do Trombo:
– Prostaciclina PGI2: vasodilatador e antiagregante,
produzido pela parede vascular a partir do ác.
Araquidônico em resposta à lesão.
• Desequilíbrio entre PGI2 d TXA2 trombose
– Proteína C ativada: Destroi os fatores VIIa e Va e inicia a
fibrinólise.
– Antritrombina III: Inibe a trombina e o Fator Xa.
39. FÁRMACOS ANTIPLAQUETÁRIOS
• as plaquetas são os primeiros elementos
hemostáticos nos locais de injúria vascular
• participam nas tromboses patológicas : Infarto do
miocárdio, trombose vascular periférica, derrame
cerebral e na púrpura trombótica trombocitopenica
(TTP).
usos : tornaram-se um marco no tratamento de
doenças cardiovasculares
40.
41. INIBIDOR DO TROMBOXANO A2
Aspirina : interferem na síntese dos eicosanóides ,
bloqueando a produção de tromboxano A2 (
agregador plaquetário e vasoconstritor) ao inativar a
COX 1.
Mec. de ação : provoca inativação completa da COX1
na dose de 160mg/dia; doses superiores inibem as
prostaciclinas e prostaglandinas.
43. Equilíbrio entre a produção de TXA2 e PGI2
Plaqueta Célula endotelial
COX COX
ASPIRINA
TXA2 (baixas doses) PGI2
Curto espaço de tempo
COX Inibição
COX
plaquetária
ativação
plaquetária
TXA2 PGI2
TXA2 PGI2
44. INIBIDOR DA FOSFODIESTERASE
Dipiridamol :
Mec. ação : aumenta a concentração de AMPc que
inibe PAF ( fator de agregação plaquetária )
Usos : administração oral associado a aspirina reduz
isquemia
45. Glicoproteinas
Tirofiban :
Mec. de ação : ocupa o sítio de ligação do
fibrinogênio inibindo agregação plaquetária
Usos : administração i.v. seguida de infusão por 24hs
no tratamento da síndrome coronariana aguda e na
angioplastia
46. Fármacos antiplaquetários
Inibidores da glicoproteína IIb/IIIa
GP IIb/IIIa Fibrinogênio
Agonista aIIbb3
-P?
G
PLC
Polimeriz
actina IP3 DAG
TyrK
Fosfatases
PLA2 Ca2+ PKC
Reorganiz. citoesqueleto
MLCK
48. BLOQUEADORES DE RECEPTORES DA ADP
Ticlopidina e Clopidogrel :
Mec. de ação : pró-drogas bloqueadoras
irreversíveis do receptor da adenosinadifosfato
(ADP), responsável pela alteração do formato das
plaquetas e sua agregação
Farmacocinética : rápida absorção v.o. e
biodisponibilidade ; efeitos após 8 a 10 dias da
administração; inibição da agregação persiste após
alguns dias da retirada
49. FÁRMACOS ANTIPLAQUETÁRIOS
Ticlopidina e Clopidogrel :
• potencializam efeito associados a aspirina
indicações na prevenção de eventos
cerebrovasculares recorrentes e nas anginas
efeitos adversos : náusea, vômito , diarréia
(20%) trombocitopenia e neutropenia (1%) ,
hemorragia e púrpuras trombocitopênicas
(5%).
53. HEPARINA NÃO-FRACIADA
Polímero natural formado de fragmentos de
oligossacarídeos (PM 12000 a 15000 g/mol)
• presente nos mastócitos participa na armazenagem
de histamina nos grânulos secretórios.
Atividade : 1U = qtde. necessária p/ manter 1ml
sangue de gato s/ coagular por 24h a 0 ºC
54. HEPARINA
• mec. de ação : após liberação aumenta a velocidade
em 1000x da ligação entre antitrombima e
trombina agindo como um catalisador na reação de
inativação da trombina.
• resistência : pode ocorrer em pacientes c/ déficit de
antitrombina ( cirrose hepática , síndrome nefrótica e
coagulação intravascular disseminada ) altas doses
de heparina não prolongam a aPTT – atividade
parcial do tempo de tromboplastina.
55.
56. HEPARINA
Farmacocinética :
• não é absorvida por v.o.
• administração s.c. ação após 1h.- ou i.v. imediata
• t1/2 ( depende da dose e do peso molecular: ↓
PM = ↑ t1/2 ) ;
• depuração hepatica e renal ; grande variação
interindividual devido ligações plasmáticas c/
proteinas, macrófagos, fatores
plaquetários,fibrinogênio…
57. HEPARINA
Indicações terapêuticas :
• na circulação extra-corpórea
• na trombose venosa
• na profilaxia da trombose venosa (s.c.)
• coagulação intravascular disseminada
• coágulos na gravidez*
• Obs.: monitorar aPTT ( atividade parcial do
tempo de tromboplastina )
58. HEPARINA
Efeitos adversos :
• sangramento em menos de 3% dos pacientes
tratados ,revertido com infusão i.v. de sulfato
de protamina
• diminuição plaquetária após 5-10 dias de
tratamento ; alterações hepáticas ;
osteoporose ; ↓ síntese de aldosterona
59. HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR
(LMWH) ENOXAPARINA
Características : são fragmentos da UFH obtida por
despolimerização ( 1/3 do PM )
Mec. de ação : liga-se e altera estrutura da
antitrombina ; inibe fator Xa e IIa (4:1).
Farmacocinética : administração s.c., menor ligação
a proteinas e células no plasma ; maior
biodisponibilidade que UFH ; pico efeito de 3-5h; t½
6-8h ; eliminação renal.
60. HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR
(LMWH) ENOXAPARINA
• Monitorização : medida da atividade do fator
anti Xa
• Efeitos adversos : trombocitopenia ;
sangramento ; irritação local injeção ;
hematoma ; náusea / vômitos e
hipersensibilidade .
• Antídoto : sulfato de protamina ( 75% eficácia)
61. MECANISMO DE AÇÃO
• HNF: se ligam à antitrombina através suas seqüências
de 5 e 18 sacarídeos, inativando fatores Xa e IIa
(trombina), respectivamente
• HBPM: são fragmentos da heparina não-fracionada
que possuem apenas seqüência de 5 sacarídeos, que
portanto ao se ligarem à antitrombina inativam
apenas fator Xa
• Varfarina: antagoniza vitamina K, inibindo produção
fatores coagulação II, VII, IX e X
62. LIQUEMINE x CLEXANE
• Liquemine: ação anticoagulante pouco
previsível, necessitando monitorização
laboratorial através TTPa
• Clexane: em função de seu efeito ser
previsível, não há necessidade de se
monitorar laboratorialmente a anticoagulação,
exceto em condições especiais
63. LIQUEMINE x CLEXANE
• HNF ligam-se amplamente proteínas plasmáticas, células
endoteliais e macrófagos. Como proteínas plasmáticas às
quais a HNF se ligam podem ter suas concentrações
aumentadas na vigência de doenças agudas ou de fenômenos
trombóticos; e como somente a HNF livre exercerá seu efeito
anticoagulante, doses diferentes de HNF podem ser
necessárias em diferentes condições clínicas
• HBPM ligam-se em menor intensidade às proteínas
plasmáticas, endotélio e macrófagos. Essas menores ligações
são responsáveis, em parte, pelas menores variações nas
respostas clínicas às doses de HBPM. Via de regra, a
anticoagulação com HBPM é feita com doses fixas, calculadas
por quilo de peso
64. LIQUEMINE x CLEXANE
• Liquemine: maior parte degradada pelo
sistema reticuloendotelial
• Clexane: principal via de eliminação renal,
sendo necessários ajustes de doses em
pacientes com insuficiência renal. Como a
HBPM não se liga aos macrófagos, elas não
são eliminadas pelo sistema retículo-
endotelial
65. LIQUEMINE x CLEXANE
• LIQUEMINE
– 3amp 5.000U = 4,00
– 1amp 25.000U = 8,00
• CLEXANE
– 1amp 40mg = 62,00
– 2amp 60mg = 84,00
– 2amp 80mg = 112,00
• 15 PACIENTES EM USO DIÁRIO PROFILAXIA com liquemine ou
clexane por 6 meses
• LIQUEMINE: 4,00 x 15 x 180 = 10.800,00
• CLEXANE: 27,00 X 15 X 180 = 72.900,00
66. CLEXANE - HEPARINIZAÇÃO
• 1mg/kg/dose 12/12hs. Pode ser feito 30mg IV
em bolus inicialmente (ACLS recomenda bolus
inicial)
• formula não valida para pacientes <30kg e
>120kg
• se ClCr <30: 1mg/Kg 1x/dia ou 0,5mg/kg
12/12hs
67. CLEXANE - HEPARINIZAÇÃO
• em pctes >120kg ou <30kg e IRC grave (ClCr<30) monitorizar
atividade anti-fatorXa ou fazer liquemine se a dosagem antiXa
não esta disponível
• Pedido: atividade plasmática anti-fatorXa
– deve ser dosado 4hs após dose do clexane
– jejum mínimo de 4hs
– custo Fleury particular: 220,00
• antiXa deve ser entre 0,6-1,0u/ml qnd se usa clexane 12/12hs;
e entre 1,0-2,0u/ml qnd se usa clexane 1x/dia
• estabelecendo-se a dose ideal não há necessidade de repetir
dosagem
68. LIQUEMINE - HEPARINIZAÇÃO
• Liquemine (amp 25.000 UI/5ml)
• Solução: 5ml de Liquemine em 245ml de SG, SF ou Ringer
(100UI/ml)
• Solução deve ser trocada ou agitada pelo menos cada 6hs,
para evitar precipitação da heparina no frasco
• ATAQUE: 5.000u (50ml) bolus
• MANUTENÇÃO
- Iniciar 1.000u/h = 10ml/h
- Ajustar TTPa 1,5-2,5x (50-75seg) 6/6hs (primeiro TTPa 6hs
após início da infusão)
- Monitoramento
- inicialmente pede TTPa 6/6hs, depois de duas medidas
dentro do esperado pode pedir 1x/dia
69. LIQUEMINE - PROFILAXIA
• Liquemine (amp 5.000U/1ml)
• Dose: 5.000U 8/8hs
• Ao contrário do clexane não há necessidade de ajuste pela
função renal
• Mesma eficácia para profilaxia TVP que clexane, exceto
cirurgias quadril e prótese total joelho quando clexane é
superior
• Na dose profilática o TTPa não deve ficar >1,5. Caso ocorra
considerar diminuir dose para 5.00U 12/12hs
70. VITAMINA K E SEUS ANTAGONISTAS
(Anticoagulantes orais)
71. Vitamina K
• Promove a carboxilação hepática durante a
síntese dos fatores de coagulação II, VII, IX, X.
• Origem
– Presente em plantas verdes.
– Sintetizada por bactérias intestinais
• São hidrofóbicas e precisam de sais biliares
para serem absorvidas.
72. ANTICOAGULANTES ORAIS
• Derivados da Hidróxicumarina
(ANTAGONISTAS DA VITAMINA K)
– Warfarina
– Dicumarol
• Ximelagatran (ANTAGONISTA DA TROMBINA)
73. DERIVADOS DA 4 –HIDRÓXICUMARINA
• Warfarina e Dicumarol (pouco uso)
Mec. de ação : antagonistas da vitamina K -
responsável pela síntese hepática dos fatores de
coagulação : II (protrombina) , VII, IX ,X
Atua como falsa vit. K e impede regeneração da vit.K
reduzida (ativa) a partir do epóxido de vit. K
74. Farmacocinética : absorção oral com pico
plasmático de 2 - 8h. ; 99% ligados a
proteinas;
• inativada no fígado, t½ 25 – 60 h ;
• passagem para o feto; eliminação renal “in
natura “ (20%) .
• Efeito depende da relação entre a
concentração hepática de vit. K e do
anticoagulante.
75. DERIVADOS DA 4 –HIDRÓXICUMARINA
Interações medicamentosas :
• (1) substâncias que alteram absorção , distribuição e
metabolismo (CYP2C9) da vitamina K ou do fármaco
anticoagulante,
• (2) substâncias envolvidas na coagulação,
• (3) integridade da superfície do epitélio,
Resistência : ingestão de alimentos com vit.K e
hereditariedade.
76. WARFARINA
Vitamina K(reduzida) Fatores de Coagulação
Vitamina K –epóxi-redutase
( Vitamina K oxidada )
77. DERIVADOS DA 4 –HIDRÓXICUMARINA
• Sensibilidade : presença de alelos da CYP2C9
diminuem o metabolismo ; ocorrem em caucasianos
(15%) e afro-americanos e asiáticos (5%)
• Toxicidade :
– hemorragia intracranial e gastrintestinal Administrar vit.
K e ou administração dos fatores de coagulação.
– Necrose extremidades da pele (trombose microvascular )
• Cuidados evitar uso na gravidez; associada ao
acetoaminofeno ( potencializa warfarina → INR >6
.- valores normais INR = 1 )
78.
79. DERIVADOS DA 4 –HIDRÓXICUMARINA
• Indicações terapêuticas :
• prevenção de tromboembolismo em
pacientes cirúrgicos e enfartados. Ex:
fibrilação atrial, substituição de válvulas.
• prevenção de trombose e embolismo
pulmonar causado pela heparina.
• utilizar sempre cálculo do índice (INR) e outros
fatores para cálculo da dose e monitorização.
80. XIMELAGATRAN
• Composto sintético recente ( Exanta® )
mec. ação : pró-droga que se transforma no fígado
em melagatran ( inibidor direto da trombina ).
farmacocinética : absorção oral, efeito rápido e
eliminação renal.
usos : tromboembolismo ; fibrilação artrial ;
trombose venosa profunda.
efeitos adversos : hepatotoxicidade.
desvantagens : não possui antídoto.
81. PROTOCOLO-TROMBOEMBOLISMO
• Agudamente : anticoagulante de ação rápida
(UFH)
• Posteriormente : LMWH ou fondaparinux +
warfarina ( 5 dias)
• Manutenção : terapia anticoagulante
continuada ( 3 meses )
• Analisar sempre riscos de sangramento e
riscos de trombocitopenia
83. FÁRMACOS TROMBOLÍTICOS
• Terapia com trombolíticos tendem a dissolver os
trombos patológicos e fibrina depositados no local
da lesão hemorragia como principal efeito
colateral.
Estreptoquinase : proteina produzida pelo
estreptococos β hemolítico
Mec. ação: liga-se ao plasminogênio (alteração
conformacional ) ↑plasmina (digestão da fibrina)
Farmacocinética : i.v. , t ½ 40-80 min
Toxicidade: hemorragias (riscos em >75 anos );
raramente anafilaxia e febre
84. FÁRMACOS TROMBOLÍTICOS
Ativador do plasminogênio tissular ( tPA ) :
produzido por técnica DNA recombinante –
Alteplase.
Mec. ação :liga-se a fibrina e ativa conversão
plasminogenio em plasmina
Farmacocinética : administração i.v. (infusão)
t ½ 5 a 10 min.; metabolismo hepático.
Eficaz para lisar os trombos durante
tratamento do infarto agudo do miocardio.
85. Ativador do plasminogênio tissular
( tPA )
• Esquema para trombólise coronariana
– Bolo Intravenoso de 15mg seguido de 075mg/Kg
de peso durante 30min e 0,5mg/kg na hora
seguinte.
• Elevado custo comparado ao da
estreptoquinase.
86. Toxicidade de fármacos trombolíticos
Toxicidade : hemorragias.
hemorragia que resulta de dois fatores -
– lise de fibrina em “ trombos fisiológicos “ em locais de
injúria vascular
– um estado de lise sistêmica resultado da formação de
plasmina que produz fibrinólise e destruição de outros
fatores de coagulação (V e VIII).
87. USO DE TROMBOLÍTICOS
Usos : infarto agudo do e trombose coronariana.
Contra-indicações
• até 10 dias do pós-cirúrgico
• sangramento no TGI últimos 3 meses
• antecedente de acidente vascular cerebral
• desordens hemorrágicas
• paciente hipertenso
A angioplastia com uso ou não do stent é superior
aos trombolíticos