SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 18
HISTERECTOMIA
Curso: Técnico em enfermagem
Disciplina: Clínica Cirúrgica
Aluna: Maria Silvia Ferreira
Maringá 2012
HISTERECTOMIA
A histerectomia é uma
operação cirúrgica da
área ginecológica que consiste na
retirada do útero. A histerectomia
pode ser total, quando se retira o
corpo e o colo do útero, ou
subtotal, quando só o corpo é
retirado. Às vezes esta cirurgia é
acompanhada da retirada
dos ovários e trompas (histerectomia
total com anexectomia bilateral ou
histerectomia radical).
 Este procedimento é feito para muitas outras
condições além do câncer, incluindo um
sangramento uterino disfuncional: endometriose;
crescimentos não-malignos do útero; cérvix e
anexos; problemas de relaxamento pélvico e
prolapso; e dano irreparável ao útero.
Histerectomia Total significa a retirada de todo o
útero, com ou sem remoção dos ovários.
Antigamente, como os cirurgiões não conseguiam
retirar o útero todo com segurança, eles deixavam
o colo, daí o nome histerectomia subtotal. Já a
histerectomia radical é um tipo especial de
histerectomia realizada para tratamento de alguns
tipos de câncer uterino.
 A outra classificação descreve a via pela qual o
útero é removido. Se ele for removido pela
vagina, o procedimento é denominado
histerectomia vaginal. Se for removido através de
uma incisão no abdome, ela é chamada
histerectomia abdominal. Portanto, a retirada do
corpo e colo do útero pela vagina é denominada
histerectomia total vaginal.Em medicina, quando se
refere ao ovário utiliza-se o termo "oof", e à trompa
o termo "salping". A remoção de ambas as trompas
e ovários é denominada salpingo-ooforectomia
bilateral, a qual pode ou não ser realizada
juntamente com qualquer um dos tipos de
histerectomia. Uma outra abordagem, é a
histerectomia por vídeo laparoscopia onde a
cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a
10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela
vagina.
Indicação
Este procedimento é feito para muitas
condições além do câncer, incluindo o sangramento
uterino disfuncional (endometriose); crescimentos
não-malignos do útero, cérvix e anexos; problemas
de relaxamento pélvico e prolapso; e dano irreparável
ao útero. As condições malignas requerem uma
histerectomia abdominal total e uma
salpingooforectomia bilateral.
Em raros casos, uma histerectomia pode ser a
única opção para se salvar a vida de uma paciente.
As situações abaixo são alguns
exemplos, que dependem da evolução da
doença:
 Câncer ou patologias pré cancerosas do útero.
 Câncer dos ovários.
 Hemorragia incontrolável no pós parto.
 Infecção pélvica severa.
 Ter sofrido muitos abortos ou praticado muitos
abortos.
EXISTEM TRÊS FORMAS DE HISTERECTOMIA
 Histerectomia abdominal - é feita através de
uma incisão no abdome, por onde se retira o útero.
 Histerectomia vaginal – é feita através de uma
operação através da vagina, por onde se retira o
útero.
 Vídeo-laparoscopia - é a histerectomia onde a
cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a
10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela
vagina.
EFEITOS COLATERAIS DE UMA HISTERECTOMIA
O Colégio Norte Americano de Obstetras e
Ginecologistas estima que 25 a 50% das pacientes
submetidas a uma histerectomia terão uma ou mais
complicações, embora de pequeno porte ou reversíveis.
Em primeiro lugar, uma histerectomia encerra a
possibilidade de uma mulher ter filhos. Outras
complicações incluem: lesões
ao intestino, à bexiga, ureteres (fino tubo que liga o rim à
bexiga, levando a urina), sangramento
vaginal, infecção, dor pélvica crônica e diminuição da
resposta sexual.
Como qualquer outro tipo de cirurgia, a
histerectomia pode levar a riscos maiores como: 500
mulheres morrem a cada ano, devido a uma histerectomia
nos EUA.
O útero também produz uma substância
chamada prostaciclina, que é responsável pela inibição da
formação de coágulos sanguíneos. Em virtude disto, a
remoção do útero pode deixar a mulher mais sujeita a
ter tromboses e pode ser um fator de aumento do risco de
um infarto.
Se os ovários são retirados, a mulher perde sua
fonte do hormônio feminino estrogênio. As mulheres que
não podem se submeter a terapia de reposição hormonal,
terão uma menopausa instantânea e terão uma chance
aumentada de desenvolver osteoporose e infartos
cardíacos.
Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus
ovários retirados, muitas mulheres relatam sintomas
como: fadiga, ganho de peso, dores articulares, alterações
urinárias e depressão, após uma histerectomia.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO
 O profissional de enfermagem deve preparar a
paciente para a realização de exames físicos e
laboratoriais;
 Ficar atento aos sinais vitais e dar apoio
psicológico;
 Verificar roupa cirúrgica (de acordo com a
instituição);
 Anti-sepsia da pele, tricotomia, jejum e preparo
intestinal
INTRA-OPERATÓRIO
Constitui-se no conjunto de medidas
que inicia-se no ato de entrada da paciente
no centro cirúrgico, até ao término da cirurgia:
Dentre as quais:Receber o paciente, punção
venosa de grosso calibre,verificar pressão
aterial e pulso,realizar cateterismo vesical de
demora ( sonda de Foley de preferencia n°
18) preparar o paciente para anestesia
colocando sentado, após anestesia realizar
anti-sepsia.
PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
 Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito
dorsal;
 Verificar os sinais vitais de duas em duas horas;
 Observação constante;
 Atenção a hemorragias;
 Apoio emocional ao paciente;
 Observar nível de consciência;
 Aquecer o paciente, de acordo com suas
necessidades;
 Instalar balanço hídrico.
PÓS-OPERATÓRIO TARDIO
 Pós-operatório tardio
 Controlar e anotar parâmetros vitais de acordo com
evolução clínica do paciente e/ou prescrição
médica;
 Controle da hidratação venosa
 Mudança de decúbito;
 Prestar higiene;
 Trocar o curativo de 12 em 12h (de acordo com a
prescrição do enfermeiro chefe).
 Ficar atento ao aparecimento de alterações como:
 Ficar atento ao aparecimento de alterações como:
 Dor;
 Alteração da temperatura;
 Náuseas e vômitos;
 Sede;
 Soluços;
 Choque;
 Alterações urinárias.
 Aconselha o paciente a retornar ao hospital em caso de:
 Febre persistente;
 Vômitos incessantes;
 Dor forte no abdome que não passe com a medicação
prescrita pelo médico;
 Secreção fétida na ferida da operação ou vermelhidão, calor
ou sangramentos;
 Grandes sangramentos (maiores do que os da menstruação).
REFERÊNCIAS
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Histerectomia
 httt://www.wgate.com.br/conteudo/medicinasaude/fisioterapia/truama
ro/cirurgia_ortopedia/cirurgia_ortopedia.htm
 DOENGES,Marilynn
E.,MOORHOUSE,M.F.,GEISSLER,A.C.PLANEJAMENTO DE
CUIDADOS DE ENFERMAGEM.Orientação para cuidado
individualizados do paciente. Rio de janeiro: Ed Guanabara Koogan
2003

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Will Nunes
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoConceição Quirino
 
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivoAssistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivoCassio Fernando Pereira de Lima Bezelga
 
Classificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasClassificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasJéssica Ferreira
 
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)Joseir Saturnino
 
Assisterncia enfermagem traqueostomia ok
Assisterncia  enfermagem traqueostomia  okAssisterncia  enfermagem traqueostomia  ok
Assisterncia enfermagem traqueostomia okQuézia Barcelar
 
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaAssistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaWekanan Moura
 
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaSAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaAndressa Carmo
 
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgico
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgicoAula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgico
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgicoProqualis
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Aline Bandeira
 

La actualidad más candente (20)

Cirurgias gástricas
Cirurgias gástricasCirurgias gástricas
Cirurgias gástricas
 
Uti
UtiUti
Uti
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)
 
Cateterismo vesical
Cateterismo vesicalCateterismo vesical
Cateterismo vesical
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material Esterilizado
 
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivoAssistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
 
Pré e Pós Operatório em Cirurgia
Pré e Pós Operatório em CirurgiaPré e Pós Operatório em Cirurgia
Pré e Pós Operatório em Cirurgia
 
Classificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasClassificação das cirurgias
Classificação das cirurgias
 
Colostomia
ColostomiaColostomia
Colostomia
 
Cirurgia toracica
Cirurgia toracicaCirurgia toracica
Cirurgia toracica
 
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
 
Terminologias cirurgicas
Terminologias cirurgicasTerminologias cirurgicas
Terminologias cirurgicas
 
Tempos cirurgicos
Tempos cirurgicosTempos cirurgicos
Tempos cirurgicos
 
Assisterncia enfermagem traqueostomia ok
Assisterncia  enfermagem traqueostomia  okAssisterncia  enfermagem traqueostomia  ok
Assisterncia enfermagem traqueostomia ok
 
Mesa e Material Cirurgico
Mesa e Material CirurgicoMesa e Material Cirurgico
Mesa e Material Cirurgico
 
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaAssistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
 
Aula feridas e curativos
Aula feridas e curativosAula feridas e curativos
Aula feridas e curativos
 
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaSAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
 
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgico
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgicoAula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgico
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgico
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
 

Destacado

Hemorragia periparto: cuándo interviene el anestesiólogo
Hemorragia periparto: cuándo interviene el anestesiólogoHemorragia periparto: cuándo interviene el anestesiólogo
Hemorragia periparto: cuándo interviene el anestesiólogoAnestesia - Universidad CES
 
OPERACION CESAREA E HISTERECTOMIA OBSTETRICA
OPERACION CESAREA E HISTERECTOMIA OBSTETRICAOPERACION CESAREA E HISTERECTOMIA OBSTETRICA
OPERACION CESAREA E HISTERECTOMIA OBSTETRICAjose lorenzo lopez reyes
 
Histerectomia histerectomia de emergencia-periparto
Histerectomia histerectomia de emergencia-peripartoHisterectomia histerectomia de emergencia-periparto
Histerectomia histerectomia de emergencia-peripartosamuel gelvez tellez
 
Histerectomia Paso por Paso
Histerectomia Paso por PasoHisterectomia Paso por Paso
Histerectomia Paso por Pasojohann180185
 
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.Osa Madre
 

Destacado (10)

Histerectomia
HisterectomiaHisterectomia
Histerectomia
 
Histerectomia
HisterectomiaHisterectomia
Histerectomia
 
Cirugia gineclogica
Cirugia gineclogica Cirugia gineclogica
Cirugia gineclogica
 
Histerectomia Abdominal Total
Histerectomia Abdominal TotalHisterectomia Abdominal Total
Histerectomia Abdominal Total
 
Sangrado Periparto
Sangrado PeripartoSangrado Periparto
Sangrado Periparto
 
Hemorragia periparto: cuándo interviene el anestesiólogo
Hemorragia periparto: cuándo interviene el anestesiólogoHemorragia periparto: cuándo interviene el anestesiólogo
Hemorragia periparto: cuándo interviene el anestesiólogo
 
OPERACION CESAREA E HISTERECTOMIA OBSTETRICA
OPERACION CESAREA E HISTERECTOMIA OBSTETRICAOPERACION CESAREA E HISTERECTOMIA OBSTETRICA
OPERACION CESAREA E HISTERECTOMIA OBSTETRICA
 
Histerectomia histerectomia de emergencia-periparto
Histerectomia histerectomia de emergencia-peripartoHisterectomia histerectomia de emergencia-periparto
Histerectomia histerectomia de emergencia-periparto
 
Histerectomia Paso por Paso
Histerectomia Paso por PasoHisterectomia Paso por Paso
Histerectomia Paso por Paso
 
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.
HAT Histerectomía Abdominal Total, tecnica de Richardson Modificada.
 

Similar a Histerectomia

Aula 7 -_disturbios_hemorragicos
Aula 7 -_disturbios_hemorragicosAula 7 -_disturbios_hemorragicos
Aula 7 -_disturbios_hemorragicosGustavo Henrique
 
Aula de endometriose versao 3
Aula de endometriose versao 3Aula de endometriose versao 3
Aula de endometriose versao 3Loury Souza
 
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoAssistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoZilda Romualdo
 
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdfassistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdfEvelineMachado3
 
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdfAula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdfRonanAlmeidaMacedo
 
Embolização/Quimioembolização
Embolização/Quimioembolização Embolização/Quimioembolização
Embolização/Quimioembolização Uiliam Santos
 
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.pptslide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.pptFrancielttonsantos
 
Anticoncepcionais Orais e Histerectomia
Anticoncepcionais Orais e HisterectomiaAnticoncepcionais Orais e Histerectomia
Anticoncepcionais Orais e HisterectomiaJessica Gonçalves
 
Métodos contracetivos cirurgicos
Métodos contracetivos cirurgicosMétodos contracetivos cirurgicos
Métodos contracetivos cirurgicosCarlos Carvalho
 
Assistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia Intensiva
Assistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia IntensivaAssistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia Intensiva
Assistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia IntensivaWellington Moreira Ribeiro
 
Trabalho Mastectomia.pptx
Trabalho Mastectomia.pptxTrabalho Mastectomia.pptx
Trabalho Mastectomia.pptxIsaqueLS
 
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasAssistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasBruno Cavalcante Costa
 

Similar a Histerectomia (20)

histerectomia.pptx
histerectomia.pptxhisterectomia.pptx
histerectomia.pptx
 
trabalho cetam hoje.pptx
trabalho cetam hoje.pptxtrabalho cetam hoje.pptx
trabalho cetam hoje.pptx
 
Aula 7 -_disturbios_hemorragicos
Aula 7 -_disturbios_hemorragicosAula 7 -_disturbios_hemorragicos
Aula 7 -_disturbios_hemorragicos
 
Slad de colicitisti vesicula
Slad de colicitisti vesiculaSlad de colicitisti vesicula
Slad de colicitisti vesicula
 
Apostila para estud1
Apostila para estud1Apostila para estud1
Apostila para estud1
 
Aula de endometriose versao 3
Aula de endometriose versao 3Aula de endometriose versao 3
Aula de endometriose versao 3
 
Mola Hidatiforme
Mola HidatiformeMola Hidatiforme
Mola Hidatiforme
 
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoAssistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
 
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdfassistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
 
Prenhez tubária
Prenhez tubáriaPrenhez tubária
Prenhez tubária
 
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdfAula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
 
Embolização/Quimioembolização
Embolização/Quimioembolização Embolização/Quimioembolização
Embolização/Quimioembolização
 
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.pptslide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
 
Anticoncepcionais Orais e Histerectomia
Anticoncepcionais Orais e HisterectomiaAnticoncepcionais Orais e Histerectomia
Anticoncepcionais Orais e Histerectomia
 
Abordagem terapeutica no_leiomioma_uterino
Abordagem terapeutica no_leiomioma_uterinoAbordagem terapeutica no_leiomioma_uterino
Abordagem terapeutica no_leiomioma_uterino
 
Métodos contracetivos cirurgicos
Métodos contracetivos cirurgicosMétodos contracetivos cirurgicos
Métodos contracetivos cirurgicos
 
Mamoplastias 2ª parte
Mamoplastias   2ª parteMamoplastias   2ª parte
Mamoplastias 2ª parte
 
Assistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia Intensiva
Assistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia IntensivaAssistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia Intensiva
Assistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia Intensiva
 
Trabalho Mastectomia.pptx
Trabalho Mastectomia.pptxTrabalho Mastectomia.pptx
Trabalho Mastectomia.pptx
 
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasAssistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
 

Histerectomia

  • 1. HISTERECTOMIA Curso: Técnico em enfermagem Disciplina: Clínica Cirúrgica Aluna: Maria Silvia Ferreira Maringá 2012
  • 2. HISTERECTOMIA A histerectomia é uma operação cirúrgica da área ginecológica que consiste na retirada do útero. A histerectomia pode ser total, quando se retira o corpo e o colo do útero, ou subtotal, quando só o corpo é retirado. Às vezes esta cirurgia é acompanhada da retirada dos ovários e trompas (histerectomia total com anexectomia bilateral ou histerectomia radical).
  • 3.  Este procedimento é feito para muitas outras condições além do câncer, incluindo um sangramento uterino disfuncional: endometriose; crescimentos não-malignos do útero; cérvix e anexos; problemas de relaxamento pélvico e prolapso; e dano irreparável ao útero. Histerectomia Total significa a retirada de todo o útero, com ou sem remoção dos ovários. Antigamente, como os cirurgiões não conseguiam retirar o útero todo com segurança, eles deixavam o colo, daí o nome histerectomia subtotal. Já a histerectomia radical é um tipo especial de histerectomia realizada para tratamento de alguns tipos de câncer uterino.
  • 4.  A outra classificação descreve a via pela qual o útero é removido. Se ele for removido pela vagina, o procedimento é denominado histerectomia vaginal. Se for removido através de uma incisão no abdome, ela é chamada histerectomia abdominal. Portanto, a retirada do corpo e colo do útero pela vagina é denominada histerectomia total vaginal.Em medicina, quando se refere ao ovário utiliza-se o termo "oof", e à trompa o termo "salping". A remoção de ambas as trompas e ovários é denominada salpingo-ooforectomia bilateral, a qual pode ou não ser realizada juntamente com qualquer um dos tipos de histerectomia. Uma outra abordagem, é a histerectomia por vídeo laparoscopia onde a cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a 10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela vagina.
  • 5. Indicação Este procedimento é feito para muitas condições além do câncer, incluindo o sangramento uterino disfuncional (endometriose); crescimentos não-malignos do útero, cérvix e anexos; problemas de relaxamento pélvico e prolapso; e dano irreparável ao útero. As condições malignas requerem uma histerectomia abdominal total e uma salpingooforectomia bilateral. Em raros casos, uma histerectomia pode ser a única opção para se salvar a vida de uma paciente.
  • 6. As situações abaixo são alguns exemplos, que dependem da evolução da doença:  Câncer ou patologias pré cancerosas do útero.  Câncer dos ovários.  Hemorragia incontrolável no pós parto.  Infecção pélvica severa.  Ter sofrido muitos abortos ou praticado muitos abortos.
  • 7. EXISTEM TRÊS FORMAS DE HISTERECTOMIA  Histerectomia abdominal - é feita através de uma incisão no abdome, por onde se retira o útero.
  • 8.  Histerectomia vaginal – é feita através de uma operação através da vagina, por onde se retira o útero.
  • 9.  Vídeo-laparoscopia - é a histerectomia onde a cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a 10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela vagina.
  • 10. EFEITOS COLATERAIS DE UMA HISTERECTOMIA O Colégio Norte Americano de Obstetras e Ginecologistas estima que 25 a 50% das pacientes submetidas a uma histerectomia terão uma ou mais complicações, embora de pequeno porte ou reversíveis. Em primeiro lugar, uma histerectomia encerra a possibilidade de uma mulher ter filhos. Outras complicações incluem: lesões ao intestino, à bexiga, ureteres (fino tubo que liga o rim à bexiga, levando a urina), sangramento vaginal, infecção, dor pélvica crônica e diminuição da resposta sexual. Como qualquer outro tipo de cirurgia, a histerectomia pode levar a riscos maiores como: 500 mulheres morrem a cada ano, devido a uma histerectomia nos EUA.
  • 11. O útero também produz uma substância chamada prostaciclina, que é responsável pela inibição da formação de coágulos sanguíneos. Em virtude disto, a remoção do útero pode deixar a mulher mais sujeita a ter tromboses e pode ser um fator de aumento do risco de um infarto. Se os ovários são retirados, a mulher perde sua fonte do hormônio feminino estrogênio. As mulheres que não podem se submeter a terapia de reposição hormonal, terão uma menopausa instantânea e terão uma chance aumentada de desenvolver osteoporose e infartos cardíacos. Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus ovários retirados, muitas mulheres relatam sintomas como: fadiga, ganho de peso, dores articulares, alterações urinárias e depressão, após uma histerectomia.
  • 12. CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO  O profissional de enfermagem deve preparar a paciente para a realização de exames físicos e laboratoriais;  Ficar atento aos sinais vitais e dar apoio psicológico;  Verificar roupa cirúrgica (de acordo com a instituição);  Anti-sepsia da pele, tricotomia, jejum e preparo intestinal
  • 13. INTRA-OPERATÓRIO Constitui-se no conjunto de medidas que inicia-se no ato de entrada da paciente no centro cirúrgico, até ao término da cirurgia: Dentre as quais:Receber o paciente, punção venosa de grosso calibre,verificar pressão aterial e pulso,realizar cateterismo vesical de demora ( sonda de Foley de preferencia n° 18) preparar o paciente para anestesia colocando sentado, após anestesia realizar anti-sepsia.
  • 14. PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO  Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito dorsal;  Verificar os sinais vitais de duas em duas horas;  Observação constante;  Atenção a hemorragias;  Apoio emocional ao paciente;  Observar nível de consciência;  Aquecer o paciente, de acordo com suas necessidades;  Instalar balanço hídrico.
  • 15. PÓS-OPERATÓRIO TARDIO  Pós-operatório tardio  Controlar e anotar parâmetros vitais de acordo com evolução clínica do paciente e/ou prescrição médica;  Controle da hidratação venosa  Mudança de decúbito;  Prestar higiene;  Trocar o curativo de 12 em 12h (de acordo com a prescrição do enfermeiro chefe).  Ficar atento ao aparecimento de alterações como:
  • 16.  Ficar atento ao aparecimento de alterações como:  Dor;  Alteração da temperatura;  Náuseas e vômitos;  Sede;  Soluços;  Choque;  Alterações urinárias.  Aconselha o paciente a retornar ao hospital em caso de:  Febre persistente;  Vômitos incessantes;  Dor forte no abdome que não passe com a medicação prescrita pelo médico;  Secreção fétida na ferida da operação ou vermelhidão, calor ou sangramentos;  Grandes sangramentos (maiores do que os da menstruação).
  • 17.
  • 18. REFERÊNCIAS  http://pt.wikipedia.org/wiki/Histerectomia  httt://www.wgate.com.br/conteudo/medicinasaude/fisioterapia/truama ro/cirurgia_ortopedia/cirurgia_ortopedia.htm  DOENGES,Marilynn E.,MOORHOUSE,M.F.,GEISSLER,A.C.PLANEJAMENTO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM.Orientação para cuidado individualizados do paciente. Rio de janeiro: Ed Guanabara Koogan 2003