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Vander Zambeli Vale
Oficial de Registro de Imóveis da Comarca de Betim
REFLEXOS DO NOVO CPC NO REGISTRO
DE IMÓVEIS
1. COMPETÊNCIA TERRITORIAL PARA AÇÕES
DE REPARAÇÃO DE DANO ATRIBUÍDO A
OFICIAIS DE REGISTRO.
É competente o foro da Comarca da sede da serventia
notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano
por ato praticado em razão do ofício ( art. 53, II, CPC).
Alteração positiva, à medida que afasta discussão
sobre aplicação de regras de competência próprias do
direito consumerista (Código de Defesa do
Consumidor).
2. GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com
insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à
gratuidade da justiça (art. 98, CPC).
A gratuidade de justiça não se limita às pessoas
físicas, beneficiando também as pessoas jurídicas que
preencham os requisitos.
3. ATOS ALCANÇADOS PELA GRATUIDADE
A gratuidade da justiça compreende os emolumentos devidos aos
registradores em decorrência da prática de registro e averbação
necessários à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de
processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido (art.
98, §1º)
• Todos os atos praticados pelo Oficial;
• Prenotações, registros, averbações, arquivamentos e
certidões;
• Não existe previsão legal para que se aplique a gratuidade
em registros e averbações de atos extrajudiciais, como
inventários, separações, divórcios e usucapião extrajudiciais.
4. PARTES ALCANÇADAS PELA GRATUIDADE
O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se
estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário
(art. 98, § 6º).
• Exige deferimento expresso pelo Juiz ou Tribunal
• Não se aplica automaticamente aos sucessores e
litisconsortes
• Deferida ao espólio não implica deferimento aos herdeiros
• A situação econômica de cada herdeiro e de cada
condômino pode não ser a mesma, devendo ser analisada
pelo Juiz a situação de cada qual.
5. A GRATUIDADE NÃO ALCANÇA DESPESAS
A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do
beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários
advocatícios decorrentes de sua sucumbência (art. 98, §2º)
Despesas com editais e com eventuais correspondências
devem ser pagas pelo beneficiário da justiça gratuita.
6. A GRATUIDADE É CONDICIONAL EM RELAÇÃO À
SITUAÇÃO PESSOAL DO BENEFICIÁRIO
Art. 98, § 3o, CPC
• O beneficiário da gratuidade deve ter sido vencido na causa
• O beneficiário da gratuidade deve ser o beneficiário do ato
registral a ser praticado
• A gratuidade é condicional por 5 anos, contados do trânsito em
julgado da sentença
• Se, nesse período, a situação econômica do beneficiário afastá-
lo da condição de pobreza na acepção legal, o Oficial poderá
executar as taxas e emolumentos devidos
7. A GRATUIDADE É CONDICIONADA PREENCHIMENTO
DOS REQUISITOS DA LEI ESTADUAL DE
EMOLUMENTOS
A gratuidade de taxas e emolumentos deve observar a tabela e a Lei
Estadual de emolumentos (art. 98, caput e § 7o, CPC).
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira,
com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à
gratuidade da justiça, na forma da lei.
§ 7o Aplica-se o disposto no art. 95, § § 3º a 5º, ao custeio dos
emolumentos previstos no § 1o, inciso IX, do presente artigo,
observada a tabela e as condições da lei estadual ou
distrital respectiva.
7.1. REQUISITOS DA LEI ESTADUAL DE EMOLUMENTOS
Os emolumentos são taxas estaduais.
• A competência para instituir e definir a cobrança dessas taxas, bem
como critérios para validação de dispensas de pagamento, é de cada
Estado Membro.
• A concessão da isenção fica condicionada a pedido formulado
pela parte perante o oficial, no qual conste a sua expressa
declaração de que é pobre no sentido legal e de que não pagou
honorários advocatícios (art. 20, § 1o, Lei Estadual 15.424/2004 e
art. 108 do Código de Normas.)
8. CONSTATAÇÃO OU DÚVIDA DO OFICIAL DE
QUE O BENEFICIADO NÃO É POBRE NA
ACEPÇÃO LEGAL
• Constatação inequívoca de não pobreza – O Oficial
pode/deve exigir o pagamento das taxas e emolumentos e
não deve praticar o ato, iniciando o procedimento de
impugnação perante o diretor do foro (art. 20, § 1o, Lei
Estadual 15.424/2004 e art. 108 do CN).
• Dúvida quanto à situação de pobreza -O Oficial pode
requerer ao Juiz competente (Diretor do Foro) a revogação
total ou parcial do benefício ou sua substituição por
parcelamento, devendo, primeiramente, praticar o ato e, em
seguida, fazer o pedido ao juiz ( art. 98, § 8o , CPC)
8.1. PROCEDIMENTO DO ART. 108 DO CÓDIGO DE
NORMAS
- Premissa – Constatação pelo Oficial de que o requerente não é
pobre na acepção legal, mediante elementos objetivos (quantidade e
valor dos imóveis do requerente, por exemplo)
Art. 108 - § 2º. Não concordando com a alegação de pobreza, o
tabelião ou oficial de registro poderá exigir da parte o pagamento
dos emolumentos e da TFJ correspondentes.
§ 3º. No caso de recusa do pagamento e não estando o tabelião ou
oficial de registro convencido da situação de pobreza, poderá este
impugnar o pedido perante o diretor do foro, observado o
procedimento previsto nos arts. 124 a 135 deste Provimento.
9. GRATUIDADE NOS PROCESSOS TRABALHISTAS
• Leis específicas, não se aplicando, em princípio o CPC.
• Juiz pode deferir de ofício ao trabalhador
• As taxas e emolumentos devem ser pagos ao final pela
parte vencida ( art. 13, Lei Estadual 15.424/2004)
• Nos processos que não envolvem trabalhador e
empregador aplica-se o CPC.
10. REGISTRO ELETRÔNICO NO CPC
Art. 193. Os atos processuais podem ser total ou parcialmente
digitais, de forma a permitir que sejam produzidos,
comunicados, armazenados e validados por meio eletrônico, na
forma da lei.
Parágrafo único. O disposto nesta Seção aplica-se, no que for
cabível, à prática de atos notariais e de registro.
11. NECESSIDADE DE OITIVA DO REQUERIDO EM
NOTIFICAÇÕES, INTERPELAÇÕES E PROTESTOS.
Arts. 301, 726, §2º, 728,II.
Se for determinado registro ou averbação de notificação, interpelação
ou protesto no Registro de Imóveis, o requerido deve ser ouvido
previamente pelo Juiz (art . 728, II)
11.1. REGISTRO DE PROTESTO CONTRA A
ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS
• Mudança de nomenclatura
• Substituída a cautelar do protesto contra a alienação de bens
pela tutela provisória de urgência de registro de protesto contra
alienação de bens (art. 301)
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser
efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens,
registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra
medida idônea para asseguração do direito.
11. 2. REGISTRO DE PROTESTO CONTRAA
ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS
Exigência de oitiva do requerido (proprietário do imóvel) antes
de se deferir o protesto judicial
Art. 728. O requerido será previamente ouvido antes do
deferimento da notificação ou do respectivo edital:
II - se tiver sido requerida a averbação da notificação em
registro público.
Art. 726. (...)
§ 2o Aplica-se o disposto nesta Seção, no que couber, ao
protesto judicial
12. HIPOTECA JUDICIÁRIA – CARACTERÍSTICAS
• O CPC de 1973 já previa a hipoteca judiciária
• Praticamente não tem sido usada até agora, salvo poucas decisões da
Justiça do Trabalho
• Trata-se de efeito da sentença/decisão condenatória de pagamento
em dinheiro ou que converte outro tipo de prestação em prestação
pecuniária( art. 495, caput )
• Esse efeito ocorre mesmo se a condenação for genérica, se houver
recurso com efeito suspensivo, se o credor puder promover a
execução provisória ou os bens do devedor estejam pendentes de
arresto ( art. 495, § 1o, I,, II e III)
• Facilitada pelo CPC/15, que autoriza o registro da hipoteca mediante
apresentação de mera cópia da sentença ao RI ( art. 495, § 2o )
12.1. PROCEDIMENTO DE REGISTRO DA HIPOTECA
JUDICIÁRIA
• Requerimento da parte vencedora da ação para registro da hipoteca,
pois somente ela responderá pelos eventuais danos, caso reformada a
sentença(art. 495, § 5º )
• Não precisa de mandado, de ordem judicial, de demonstração de
urgência, nem mesmo de declaração na sentença, bastando cópia da
sentença condenatória de prestação pecuniária, que é o título hábil
para ser levado ao Registro de Imóveis(art. 495, § 2o )
• O oficial deve exigir que o requerimento seja instruído com documento
comprobatório de que a sentença não foi modificada
• Não há necessidade de procedimento de especialização. Basta que o
credor indique os imóveis, respondendo por eventual abuso.
12.2. AINDA O PROCEDIMENTO DE REGISTRO
DA HIPOTECA JUDICIÁRIA
• Com o registro da hipoteca judiciária, o credor terá direito
de preferência conforme a prioridade definida pela ordem dos
protocolos (art. 495, § 4o )
• Após o registro da hipoteca judiciária, o credor tem o prazo
de 15 dias para informá-lo ao Juiz da causa, que intimará a
outra parte para ciência do ato( art. 495, § 3o)
• Por cautela, o Oficial, tão logo registre a hipoteca judiciária,
deve comunicar o registro ao Juiz do feito, via malote digital
12.3. SITUAÇÕES DE RECUSA DO REGISTRO DA
HIPOTECA JUDICIÁRIA
• Sentenças homologatórias de acordo, de mandado de segurança,
condenatórias de prestação de fazer ou de não fazer, sentenças sem
condenação pecuniária
• Registro requerido por parte ilegítima, ou seja, por quem não foi
vencedor na ação
• Requerimento não acompanhado de cópia da sentença e, se a
sentença for “antiga”, de documento comprobatório de que não foi
modificada
• Indisponibilidade averbada na matrícula ou com protocolo
anterior de título incompatível com a hipoteca judiciária
• O imóvel já estiver com penhora ou arresto nos mesmos autos e
com registro na mesma matrícula
• Imóvel não registrado em nome do réu
13. CERTIDÃO DE CRÉDITO DE EMOLUMENTOS
• Novo título executivo extrajudicial (art. 784, XI)
• Pode ser expedida para os casos de a parte ganhar
judicialmente isenção ou desconto nos emolumentos, mas a
decisão ser reformada. Exemplo: situação das cédulas de
crédito rural.
• A certidão deve ser expedida discriminando os valores dos
emolumentos e da TFJ;
• O Oficial deve promover a execução apenas dos
emolumentos, com remessa da certidão para a Procuradoria da
Fazenda Estadual executar a TFJ ???
14. FRAUDE À EXECUÇÃO – CARACTERIZAÇÃO
• Existência de ação real ou com pretensão reipersecutória,
desde que a pendência tenha sido registrada no registro
público do bem ( art. 792, I)
• Existência de ação de execução averbada no registro
público do bem (art. 792, II)
• Existência de hipoteca judiciária registrada na matrícula do
imóvel antes da alienação (art. 792, III)
• Existência de arresto, seqüestro ou outro ato de constrição
judicial registrado ou averbado na matrícula do imóvel ( art.
792, III)
• Existência, na data da alienação ou oneração, de ação capaz
reduzir o proprietário do bem à insolvência (art. 792, IV).
14.1. DECISÃO DECLARATÓRIA DE FRAUDE À
EXECUÇÃO
• Para a penhora de bens de terceiros, deve o Juiz declarar a
fraude à execução
• No caso de desconsideração da personalidade jurídica da
pessoa jurídica para atingir bens dos sócios, na aferição
judicial da fraude à execução deve o Juiz considerar a data da
citação da pessoa jurídica e não a citação do sócio ( art. 792,
§ 3o )
• Deve o juiz intimar o terceiro adquirente após declarar a
fraude para opor embargos em 15 dias ( art. 792, § 4o )
14.2. FRAUDE À EXECUÇÃO PELO NOVO CPC
versus LEI 13.097/15-CONCENTRAÇÃO NA
MATRÍCULA
• Princípio de que a lei posterior revoga a lei anterior
• O art. 54 da Lei 13.097/2015 inovou no sentido de que, se a
existência da ação não constar na matrícula do imóvel, os
negócios jurídicos sobre o respectivo imóvel são eficazes
• Posterioridade do novo CPC – art. 792, IV, que
repristinou/revigorou a regra do CPC de 73, tornando
ineficaz a alienação ou oneração no curso da ação e que
o levou à insolvência
• O CORI ainda não se posicionou a respeito.
15. PENHORA DE BEM INDIVISÍVEL
- No caso de bem indivisível, a penhora deve recair sobre o
bem inteiro, não apenas sobre a fração do executado. O
equivalente à quota-parte do coproprietário do cônjuge
alheio à execução recairá sobre o produto da alienação
(art. 843, caput)
- Quando houver coproprietário, inclusive cônjuge meeiro, a
expropriação (arrematação, venda judicial ou extrajudicial)
não pode ocorrer por valor inferior à avaliação, de modo
que as respectivas frações do produto apurado sejam
suficientes para garantir, no mínimo, as mesmas frações
sobre o valor estimado pelo Oficial de Justiça (843, § 2º)
15.1. PENHORA – DESNECESSIDADE DE MANDADO
OU OFÍCIO DO JUIZ
• Para presunção absoluta de conhecimento de terceiros, a
penhora de bem imóvel deve ser levada a registro, mediante
apresentação do auto de penhora (ou certidão)
independentemente de mandado ou ofício do Juiz (art.
844).
15.2. PENHORA SOBRE UNIDADES EM
CONTRUÇÃO COM INCORPORAÇÃO
REGISTRADA
• Nas execuções contra o incorporador, somente podem ser
penhoradas as unidades ainda não comercializadas (art.
862,§ 3o)
• São impenhoráveis os créditos oriundos de alienação de
unidades do empreendimento em execuções de dívidas
estranhas à incorporação com patrimônio de afetação
averbado ( art. 833, XII, e § 3o )
• São impenhoráveis as unidades do empreendimento em
execuções de dívidas estranhas à incorporação com
patrimônio de afetação averbado
15.3. PENHORA DE PROPRIEDADE E DIREITO DE
SUPERFÍCIE
• Na execução contra o proprietário do terreno - a penhora deve
incidir sobre o terreno, excluindo-se o direito de superfície ( art.
791, caput)
• Na execução contra o titular do direito de superfície – a penhora
deve recair sobre o direito de superfície e, se houver construção ou
plantação, sobre estas também ( art. 791, caput)
• O Oficial deve registrar a penhora sobre o terreno ou sobre o
direito de superfície na matrícula do imóvel, especificando se a
penhora recai sobre a propriedade do terreno ou sobre o direito
de superfície, especificando, ainda, eventual construção e/ou
plantação constante do auto de penhora (art. 791,§ 1o)
15.4. INTIMAÇÕES DA PENHORA (art. 799)
Incumbe ao exeqüente requerer ao Juiz a intimação:
• Do credor pignoratício, hipotecário, anticrético ou fiduciário,
quando a penhora recair sobre bens gravados por penhor, hipoteca,
anticrese ou alienação fiduciária;
• Do titular de usufruto, uso ou habitação, quando a penhora recair
sobre bem gravado por usufruto, uso ou habitação;
• Do promitente comprador, quando a penhora recair sobre bem
em relação ao qual haja promessa de compra e venda registrada;
• Do promitente vendedor, quando a penhora recair sobre direito
aquisitivo derivado de promessa de compra e venda registrada;
15.5. AINDA SOBRE INTIMAÇÕES DA PENHORA
(art. 799)
(...) Incumbe ao exeqüente requerer ao Juiz a intimação:
• Do superficiário, enfiteuta ou concessionário, em caso de direito
de superfície, enfiteuse, concessão de uso especial para fins de
moradia ou concessão de direito real de uso, quando a penhora
recair sobre imóvel submetido ao regime do direito de superfície,
enfiteuse ou concessão;
• Do proprietário de terreno com regime de direito de superfície,
enfiteuse, concessão de uso especial para fins de moradia ou
concessão de direito real de uso, quando a penhora recair sobre
direitos do superficiário, do enfiteuta ou do concessionário.
15.6. IMÓVEIS COM PROMESSA DE COMPRA E
VENDA E ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
• Nesses casos não se penhora o imóvel propriamente dito
• Havendo promessa de compra e venda registrada, a penhora deve
recair sobre os direitos aquisitivos e não sobre o imóvel (art. 835,
XII)
• Havendo alienação fiduciária do imóvel, na execução contra o
devedor fiduciante, a penhora deve recair sobre os direitos
aquisitivos do fiduciante e não sobre o imóvel (art. 835, XII)
• Na execução contra o credor fiduciário, a penhora deve recair
sobre o imóvel com o direito de crédito, observando-se os direitos
do devedor
16. AVERBAÇÃO PREMONITÓRIA
• Averbação na matrícula da propositura e admissão de
ação de execução contra o proprietário do imóvel, a
requerimento do exeqüente ( arts. 799, IX, e 828)
• Deve ser apresentada certidão de que a execução foi
admitida pelo juiz, com identificação das partes, valor da
causa (art. 828)
• A averbação da existência de qualquer ação pessoal não
executiva continua dependendo de ordem judicial
• O registro da citação de ação real ou pessoal
reipersecutória independe de ordem judicial, bastando
que o autor apresente a certidão e requeira o registro ao
Oficial de Registro ( art. 54, I, Lei 13097/2015)
OBRIGADO!

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Reflexos do novo CPC no Registro de Imoveis

  • 1. Vander Zambeli Vale Oficial de Registro de Imóveis da Comarca de Betim REFLEXOS DO NOVO CPC NO REGISTRO DE IMÓVEIS
  • 2. 1. COMPETÊNCIA TERRITORIAL PARA AÇÕES DE REPARAÇÃO DE DANO ATRIBUÍDO A OFICIAIS DE REGISTRO. É competente o foro da Comarca da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício ( art. 53, II, CPC). Alteração positiva, à medida que afasta discussão sobre aplicação de regras de competência próprias do direito consumerista (Código de Defesa do Consumidor).
  • 3. 2. GRATUIDADE DE JUSTIÇA A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça (art. 98, CPC). A gratuidade de justiça não se limita às pessoas físicas, beneficiando também as pessoas jurídicas que preencham os requisitos.
  • 4. 3. ATOS ALCANÇADOS PELA GRATUIDADE A gratuidade da justiça compreende os emolumentos devidos aos registradores em decorrência da prática de registro e averbação necessários à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido (art. 98, §1º) • Todos os atos praticados pelo Oficial; • Prenotações, registros, averbações, arquivamentos e certidões; • Não existe previsão legal para que se aplique a gratuidade em registros e averbações de atos extrajudiciais, como inventários, separações, divórcios e usucapião extrajudiciais.
  • 5. 4. PARTES ALCANÇADAS PELA GRATUIDADE O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário (art. 98, § 6º). • Exige deferimento expresso pelo Juiz ou Tribunal • Não se aplica automaticamente aos sucessores e litisconsortes • Deferida ao espólio não implica deferimento aos herdeiros • A situação econômica de cada herdeiro e de cada condômino pode não ser a mesma, devendo ser analisada pelo Juiz a situação de cada qual.
  • 6. 5. A GRATUIDADE NÃO ALCANÇA DESPESAS A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência (art. 98, §2º) Despesas com editais e com eventuais correspondências devem ser pagas pelo beneficiário da justiça gratuita.
  • 7. 6. A GRATUIDADE É CONDICIONAL EM RELAÇÃO À SITUAÇÃO PESSOAL DO BENEFICIÁRIO Art. 98, § 3o, CPC • O beneficiário da gratuidade deve ter sido vencido na causa • O beneficiário da gratuidade deve ser o beneficiário do ato registral a ser praticado • A gratuidade é condicional por 5 anos, contados do trânsito em julgado da sentença • Se, nesse período, a situação econômica do beneficiário afastá- lo da condição de pobreza na acepção legal, o Oficial poderá executar as taxas e emolumentos devidos
  • 8. 7. A GRATUIDADE É CONDICIONADA PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DA LEI ESTADUAL DE EMOLUMENTOS A gratuidade de taxas e emolumentos deve observar a tabela e a Lei Estadual de emolumentos (art. 98, caput e § 7o, CPC). Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 7o Aplica-se o disposto no art. 95, § § 3º a 5º, ao custeio dos emolumentos previstos no § 1o, inciso IX, do presente artigo, observada a tabela e as condições da lei estadual ou distrital respectiva.
  • 9. 7.1. REQUISITOS DA LEI ESTADUAL DE EMOLUMENTOS Os emolumentos são taxas estaduais. • A competência para instituir e definir a cobrança dessas taxas, bem como critérios para validação de dispensas de pagamento, é de cada Estado Membro. • A concessão da isenção fica condicionada a pedido formulado pela parte perante o oficial, no qual conste a sua expressa declaração de que é pobre no sentido legal e de que não pagou honorários advocatícios (art. 20, § 1o, Lei Estadual 15.424/2004 e art. 108 do Código de Normas.)
  • 10. 8. CONSTATAÇÃO OU DÚVIDA DO OFICIAL DE QUE O BENEFICIADO NÃO É POBRE NA ACEPÇÃO LEGAL • Constatação inequívoca de não pobreza – O Oficial pode/deve exigir o pagamento das taxas e emolumentos e não deve praticar o ato, iniciando o procedimento de impugnação perante o diretor do foro (art. 20, § 1o, Lei Estadual 15.424/2004 e art. 108 do CN). • Dúvida quanto à situação de pobreza -O Oficial pode requerer ao Juiz competente (Diretor do Foro) a revogação total ou parcial do benefício ou sua substituição por parcelamento, devendo, primeiramente, praticar o ato e, em seguida, fazer o pedido ao juiz ( art. 98, § 8o , CPC)
  • 11. 8.1. PROCEDIMENTO DO ART. 108 DO CÓDIGO DE NORMAS - Premissa – Constatação pelo Oficial de que o requerente não é pobre na acepção legal, mediante elementos objetivos (quantidade e valor dos imóveis do requerente, por exemplo) Art. 108 - § 2º. Não concordando com a alegação de pobreza, o tabelião ou oficial de registro poderá exigir da parte o pagamento dos emolumentos e da TFJ correspondentes. § 3º. No caso de recusa do pagamento e não estando o tabelião ou oficial de registro convencido da situação de pobreza, poderá este impugnar o pedido perante o diretor do foro, observado o procedimento previsto nos arts. 124 a 135 deste Provimento.
  • 12. 9. GRATUIDADE NOS PROCESSOS TRABALHISTAS • Leis específicas, não se aplicando, em princípio o CPC. • Juiz pode deferir de ofício ao trabalhador • As taxas e emolumentos devem ser pagos ao final pela parte vencida ( art. 13, Lei Estadual 15.424/2004) • Nos processos que não envolvem trabalhador e empregador aplica-se o CPC.
  • 13. 10. REGISTRO ELETRÔNICO NO CPC Art. 193. Os atos processuais podem ser total ou parcialmente digitais, de forma a permitir que sejam produzidos, comunicados, armazenados e validados por meio eletrônico, na forma da lei. Parágrafo único. O disposto nesta Seção aplica-se, no que for cabível, à prática de atos notariais e de registro.
  • 14. 11. NECESSIDADE DE OITIVA DO REQUERIDO EM NOTIFICAÇÕES, INTERPELAÇÕES E PROTESTOS. Arts. 301, 726, §2º, 728,II. Se for determinado registro ou averbação de notificação, interpelação ou protesto no Registro de Imóveis, o requerido deve ser ouvido previamente pelo Juiz (art . 728, II)
  • 15. 11.1. REGISTRO DE PROTESTO CONTRA A ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS • Mudança de nomenclatura • Substituída a cautelar do protesto contra a alienação de bens pela tutela provisória de urgência de registro de protesto contra alienação de bens (art. 301) Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
  • 16. 11. 2. REGISTRO DE PROTESTO CONTRAA ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS Exigência de oitiva do requerido (proprietário do imóvel) antes de se deferir o protesto judicial Art. 728. O requerido será previamente ouvido antes do deferimento da notificação ou do respectivo edital: II - se tiver sido requerida a averbação da notificação em registro público. Art. 726. (...) § 2o Aplica-se o disposto nesta Seção, no que couber, ao protesto judicial
  • 17. 12. HIPOTECA JUDICIÁRIA – CARACTERÍSTICAS • O CPC de 1973 já previa a hipoteca judiciária • Praticamente não tem sido usada até agora, salvo poucas decisões da Justiça do Trabalho • Trata-se de efeito da sentença/decisão condenatória de pagamento em dinheiro ou que converte outro tipo de prestação em prestação pecuniária( art. 495, caput ) • Esse efeito ocorre mesmo se a condenação for genérica, se houver recurso com efeito suspensivo, se o credor puder promover a execução provisória ou os bens do devedor estejam pendentes de arresto ( art. 495, § 1o, I,, II e III) • Facilitada pelo CPC/15, que autoriza o registro da hipoteca mediante apresentação de mera cópia da sentença ao RI ( art. 495, § 2o )
  • 18. 12.1. PROCEDIMENTO DE REGISTRO DA HIPOTECA JUDICIÁRIA • Requerimento da parte vencedora da ação para registro da hipoteca, pois somente ela responderá pelos eventuais danos, caso reformada a sentença(art. 495, § 5º ) • Não precisa de mandado, de ordem judicial, de demonstração de urgência, nem mesmo de declaração na sentença, bastando cópia da sentença condenatória de prestação pecuniária, que é o título hábil para ser levado ao Registro de Imóveis(art. 495, § 2o ) • O oficial deve exigir que o requerimento seja instruído com documento comprobatório de que a sentença não foi modificada • Não há necessidade de procedimento de especialização. Basta que o credor indique os imóveis, respondendo por eventual abuso.
  • 19. 12.2. AINDA O PROCEDIMENTO DE REGISTRO DA HIPOTECA JUDICIÁRIA • Com o registro da hipoteca judiciária, o credor terá direito de preferência conforme a prioridade definida pela ordem dos protocolos (art. 495, § 4o ) • Após o registro da hipoteca judiciária, o credor tem o prazo de 15 dias para informá-lo ao Juiz da causa, que intimará a outra parte para ciência do ato( art. 495, § 3o) • Por cautela, o Oficial, tão logo registre a hipoteca judiciária, deve comunicar o registro ao Juiz do feito, via malote digital
  • 20. 12.3. SITUAÇÕES DE RECUSA DO REGISTRO DA HIPOTECA JUDICIÁRIA • Sentenças homologatórias de acordo, de mandado de segurança, condenatórias de prestação de fazer ou de não fazer, sentenças sem condenação pecuniária • Registro requerido por parte ilegítima, ou seja, por quem não foi vencedor na ação • Requerimento não acompanhado de cópia da sentença e, se a sentença for “antiga”, de documento comprobatório de que não foi modificada • Indisponibilidade averbada na matrícula ou com protocolo anterior de título incompatível com a hipoteca judiciária • O imóvel já estiver com penhora ou arresto nos mesmos autos e com registro na mesma matrícula • Imóvel não registrado em nome do réu
  • 21. 13. CERTIDÃO DE CRÉDITO DE EMOLUMENTOS • Novo título executivo extrajudicial (art. 784, XI) • Pode ser expedida para os casos de a parte ganhar judicialmente isenção ou desconto nos emolumentos, mas a decisão ser reformada. Exemplo: situação das cédulas de crédito rural. • A certidão deve ser expedida discriminando os valores dos emolumentos e da TFJ; • O Oficial deve promover a execução apenas dos emolumentos, com remessa da certidão para a Procuradoria da Fazenda Estadual executar a TFJ ???
  • 22. 14. FRAUDE À EXECUÇÃO – CARACTERIZAÇÃO • Existência de ação real ou com pretensão reipersecutória, desde que a pendência tenha sido registrada no registro público do bem ( art. 792, I) • Existência de ação de execução averbada no registro público do bem (art. 792, II) • Existência de hipoteca judiciária registrada na matrícula do imóvel antes da alienação (art. 792, III) • Existência de arresto, seqüestro ou outro ato de constrição judicial registrado ou averbado na matrícula do imóvel ( art. 792, III) • Existência, na data da alienação ou oneração, de ação capaz reduzir o proprietário do bem à insolvência (art. 792, IV).
  • 23. 14.1. DECISÃO DECLARATÓRIA DE FRAUDE À EXECUÇÃO • Para a penhora de bens de terceiros, deve o Juiz declarar a fraude à execução • No caso de desconsideração da personalidade jurídica da pessoa jurídica para atingir bens dos sócios, na aferição judicial da fraude à execução deve o Juiz considerar a data da citação da pessoa jurídica e não a citação do sócio ( art. 792, § 3o ) • Deve o juiz intimar o terceiro adquirente após declarar a fraude para opor embargos em 15 dias ( art. 792, § 4o )
  • 24. 14.2. FRAUDE À EXECUÇÃO PELO NOVO CPC versus LEI 13.097/15-CONCENTRAÇÃO NA MATRÍCULA • Princípio de que a lei posterior revoga a lei anterior • O art. 54 da Lei 13.097/2015 inovou no sentido de que, se a existência da ação não constar na matrícula do imóvel, os negócios jurídicos sobre o respectivo imóvel são eficazes • Posterioridade do novo CPC – art. 792, IV, que repristinou/revigorou a regra do CPC de 73, tornando ineficaz a alienação ou oneração no curso da ação e que o levou à insolvência • O CORI ainda não se posicionou a respeito.
  • 25. 15. PENHORA DE BEM INDIVISÍVEL - No caso de bem indivisível, a penhora deve recair sobre o bem inteiro, não apenas sobre a fração do executado. O equivalente à quota-parte do coproprietário do cônjuge alheio à execução recairá sobre o produto da alienação (art. 843, caput) - Quando houver coproprietário, inclusive cônjuge meeiro, a expropriação (arrematação, venda judicial ou extrajudicial) não pode ocorrer por valor inferior à avaliação, de modo que as respectivas frações do produto apurado sejam suficientes para garantir, no mínimo, as mesmas frações sobre o valor estimado pelo Oficial de Justiça (843, § 2º)
  • 26. 15.1. PENHORA – DESNECESSIDADE DE MANDADO OU OFÍCIO DO JUIZ • Para presunção absoluta de conhecimento de terceiros, a penhora de bem imóvel deve ser levada a registro, mediante apresentação do auto de penhora (ou certidão) independentemente de mandado ou ofício do Juiz (art. 844).
  • 27. 15.2. PENHORA SOBRE UNIDADES EM CONTRUÇÃO COM INCORPORAÇÃO REGISTRADA • Nas execuções contra o incorporador, somente podem ser penhoradas as unidades ainda não comercializadas (art. 862,§ 3o) • São impenhoráveis os créditos oriundos de alienação de unidades do empreendimento em execuções de dívidas estranhas à incorporação com patrimônio de afetação averbado ( art. 833, XII, e § 3o ) • São impenhoráveis as unidades do empreendimento em execuções de dívidas estranhas à incorporação com patrimônio de afetação averbado
  • 28. 15.3. PENHORA DE PROPRIEDADE E DIREITO DE SUPERFÍCIE • Na execução contra o proprietário do terreno - a penhora deve incidir sobre o terreno, excluindo-se o direito de superfície ( art. 791, caput) • Na execução contra o titular do direito de superfície – a penhora deve recair sobre o direito de superfície e, se houver construção ou plantação, sobre estas também ( art. 791, caput) • O Oficial deve registrar a penhora sobre o terreno ou sobre o direito de superfície na matrícula do imóvel, especificando se a penhora recai sobre a propriedade do terreno ou sobre o direito de superfície, especificando, ainda, eventual construção e/ou plantação constante do auto de penhora (art. 791,§ 1o)
  • 29. 15.4. INTIMAÇÕES DA PENHORA (art. 799) Incumbe ao exeqüente requerer ao Juiz a intimação: • Do credor pignoratício, hipotecário, anticrético ou fiduciário, quando a penhora recair sobre bens gravados por penhor, hipoteca, anticrese ou alienação fiduciária; • Do titular de usufruto, uso ou habitação, quando a penhora recair sobre bem gravado por usufruto, uso ou habitação; • Do promitente comprador, quando a penhora recair sobre bem em relação ao qual haja promessa de compra e venda registrada; • Do promitente vendedor, quando a penhora recair sobre direito aquisitivo derivado de promessa de compra e venda registrada;
  • 30. 15.5. AINDA SOBRE INTIMAÇÕES DA PENHORA (art. 799) (...) Incumbe ao exeqüente requerer ao Juiz a intimação: • Do superficiário, enfiteuta ou concessionário, em caso de direito de superfície, enfiteuse, concessão de uso especial para fins de moradia ou concessão de direito real de uso, quando a penhora recair sobre imóvel submetido ao regime do direito de superfície, enfiteuse ou concessão; • Do proprietário de terreno com regime de direito de superfície, enfiteuse, concessão de uso especial para fins de moradia ou concessão de direito real de uso, quando a penhora recair sobre direitos do superficiário, do enfiteuta ou do concessionário.
  • 31. 15.6. IMÓVEIS COM PROMESSA DE COMPRA E VENDA E ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA • Nesses casos não se penhora o imóvel propriamente dito • Havendo promessa de compra e venda registrada, a penhora deve recair sobre os direitos aquisitivos e não sobre o imóvel (art. 835, XII) • Havendo alienação fiduciária do imóvel, na execução contra o devedor fiduciante, a penhora deve recair sobre os direitos aquisitivos do fiduciante e não sobre o imóvel (art. 835, XII) • Na execução contra o credor fiduciário, a penhora deve recair sobre o imóvel com o direito de crédito, observando-se os direitos do devedor
  • 32. 16. AVERBAÇÃO PREMONITÓRIA • Averbação na matrícula da propositura e admissão de ação de execução contra o proprietário do imóvel, a requerimento do exeqüente ( arts. 799, IX, e 828) • Deve ser apresentada certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes, valor da causa (art. 828) • A averbação da existência de qualquer ação pessoal não executiva continua dependendo de ordem judicial • O registro da citação de ação real ou pessoal reipersecutória independe de ordem judicial, bastando que o autor apresente a certidão e requeira o registro ao Oficial de Registro ( art. 54, I, Lei 13097/2015)