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ANO 02
EDIÇÃO 03
SETEMBRO 2013

ON-LINE

Exercícios regulares
induzem a mudanças
no DNA
P
.04

Efeitos da TERAPIA MANUAL
sobre a cefaléia tensional
P
.10

A banana é um remédio
natural para muitos males
P
.17

TERAPIA MANUAL
E ATM
SUMÁRIO > AGOSTO 2013
MATÉRIA

03 EDITORIAL
Por Rodolfo Borges Parreira

04 SAÚDE EM FOCO
Exercícios regulares induzem a mudanças no
DNA

05 RELATO DE CASO
A Utilização da manobra visceral no fígado e
as suas respectivas alterações a nível do
Sistema Nervoso Autônomo

07 ARTIGO
Efeitos da liberação capsular na articulação
temporomandibular em pacientes com dor e
restrição na amplitude bucal
Efeitos da terapia manual sobre a cefaléia
tensional

13

13 MATÉRIA
Estresse mata os neurônios
Influência dos fatores psicossociais no estado
de saúde e doença

VIVA BEM

17

17 VIVA BEM
Vamos comer banana

ARTIGO

07

SAÚDE EM FOCO

04

PARA CONTATO COM A EDIÇÃO:
fisiomagazine@gmail.com
Editor responsável: Cristian F. Shiraishi
Coordenação de conteúdo: Rodolfo B. Parreira
Revisão: Nilma Salgado | Lisandro A. Ceci
Diagramação: Fernando Kikuchi
EDITORIAL

03

Estamos para descobrir a maior
tecnologia de todos os tempos na
medicina... as mãos.
Foi o que disse o renomado infectologista
americano, Dr. Abraham Verghese, em sua
palestra promovida pelo TED (Technology,
Entertainment, Design), uma instituição
privada sem fins lucrativos nos Estados Unidos, onde, nas últimas décadas, temos vivenciado o tecnicismo em praticamente todas as áreas da
medicina em que, o paciente senta na cadeira, o profissional da saúde o questiona onde dói e então, o
manda fazer um exame complementar, ou ainda, nós fisioterapeutas, os mandamos “alongar” um músculo
que achamos que está encurtado, ou mandamos o paciente “fortalecer” um músculo que achamos estar
enfraquecido, e tudo isso num tempo recorde, sem que ao menos lhes questionássemos sobre o seu
passado, realizamos um teste manual seja uma prova de força muscular, de comprimento muscular, testar
o jogo articular, ou ainda, realizar uma percussão visceral, uma ausculta, pesquisa de trigger points, etc.
Dificilmente tocamos os nossos pacientes. Nos dias atuais, não olhamos mais seu passado, temos medo
de fazer certas perguntas ou de tocá-los.
Pode parecer besteira o que eu estou falando, mas, vejam o que disse o médico clínico Dr. Jay P. Shah,
numa conferência da Associação Americana de Médicos – “Nenhuma especialidade afirma o músculo
como um órgão, por isso, é muitas vezes esquecido”. Ele disse isso sobre os trigger points onde, esta
condição, implica em vários erros diagnósticos pelo simples fato da falta de uma técnica simples... a
palpação.
Coloquei aqui, dois exemplos médicos e ambos americanos, e isto, foi intencional, porque, esta grande
nação, de grandes desenvolvimentos tecnológicos e de mentes brilhantes, estão redescobrindo a roda, ou
seja, estão percebendo que, o que eles deixaram de fazer a muitos anos atrás, na realidade é a principal
ferramenta de trabalho, de diagnóstico e de tratamento. E como nós gostamos de copiar as coisas de última
geração, para estarmos a frente dos outros ou por puro “modismo”, às vezes cometemos os mesmos erros.
Antes de tudo isso, nós temos que ter o bom senso sobre o que realmente “eu” preciso ou o que o “meu
paciente” necessita. Com a mais absoluta certeza, o nosso paciente necessita ser ouvido, compreendido,
tocado e ter a sua condição patológica ou sua disfunção resolvida, seja através do alongamento, para ganho
de força muscular, para o aumento da amplitude articular, etc... mas, realizados com as nossas mãos!.

AUTOR: RODOLFO BORGES PARREIRA
SAÚDE EM FOCO

04

EXERCÍCIOS REGULARES INDUZEM A MUDANÇAS NO

Um estudo de cientistas da Universidade de Lund descobriu que o exercício induz a uma ampla
alteração do genoma na metilação do DNA no tecido adiposo humano – potencialmente afetando o
metabolismo dos adipócitos.
Exercícios, mesmo em pequenas doses, mudam a expressão
de nosso DNA inato. Novas pesquisas da Universidade de
Lund, na Suécia, têm descrito pela primeira vez, o que
acontece, à nível epigenético em células de gordura, quando
nós praticamos atividade física. “Nossos estudos mostram os
efeitos positivos do exercício, porque o padrão epigenético dos
genes que afetam o estoque de gordura no corpo muda” – de
acordo com a professora associada do Centro de Diabetes da
Universidade de Lund.
As células do corpo contém DNA, na qual contém os genes.
Nós herdamos nossos genes e eles não podem ser mudados.
Os genes, contudo, têm um “grupo metil” anexado na qual
afeta o que é conhecido como “expressão gênica” se os genes
são ativados ou desativados. O grupo metil pode ser
influenciado de várias maneiras, através do exercício, dietas e
estilo de vida, num processo conhecido com “metilação”. Isto
é epigenética, um campo de pesquisa relativamente novo que
recentemente tem atraído mais e mais atenção.
Neste estudo, os pesquisadores investigaram o que acontecia
ao grupo metila nas células adiposas de 23 homens
saudáveis, um pouco acima do peso com idade média de 35
anos e que não realizavam atividade física. Então, estes
sujeitos começaram a realizar aulas de spinning e de
exercícios aeróbicos por um período de 6 meses, 2 vezes por

semana. Os pesquisadores puderam observaram que as
mudanças epigenéticas haviam ocorrido em 7000 genes (um
indivíduo tem entre 20000 a 25000 genes). Eles – os
pesquisadores – então, passaram a analisar especificamente
a metilação nos genes relacionados ao diabetes do tipo 2 e
obesidade.

Após o período do estudo, foram encontradas mudanças
nestes genes, sugerindo que a alteração da metilação do
DNA, como resultado da atividade física, pode ser um dos
mecanismos pelos quais estes genes afetam o risco da
doença – disse Tina Rönn, complementando que isto nunca
tinha sido estudado antes nas células adiposas a que eles
agora sabem um mapa da metilação do DNA na gordura.
Em laboratório, os pesquisadores foram aptos em confirmar
os achados in citro (estudando cultura de células em tubos)
pela desativação de certos genes e, desta forma, reduzindo a
sua expressão gênica. Isto resulta em mudanças no acúmulo
de gordura nas células adiposas.
AUTOR: TINA RÖNN, ET AL. PLOS GENET. 2013 JUNE; 9(6): E1003572
RELATO DE CASO

05

A UTILIZAÇÃO DA

MANOBRA VISCERAL NO FÍGADO

E AS SUAS RESPECTIVAS ALTERAÇÕES A NÍVEL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Paciente do sexo masculino de 49 anos, que se apresentou na clinica de fisioterapia com o diagnóstico médico e exame
complementar sendo este o ultrassom comprovando tendinite de ombro direito. Foi inicialmente realizado um exame físico,
verificando que este devido à dor aguda não realizou elevação de ombro acima de 30º, tendo assim uma grande redução da
amplitude de movimento (ADM).

Fig.1: Dor a partir do fígado, da vesícula biliar, com dor referida
no ombro direito e na região interescapular ou subescapular.
As manobras utilizadas foram para a liberação do esfíncter de Oddi na região do fígado com a técnica de Jones, o paciente
ficará em decúbito dorsal, e a fisioterapeuta palpa o ponto de oddi pressiona e mantêm e com isso flexiona os MMII(membros
inferiores) do paciente, a pressão deve ser mantida por 90º segundos até a dor ir aliviando, depois em seguida o paciente faz
força para abaixar seus MMII. Após foi realizada a técnica de Bombeamento Hepático com a paciente em decúbito lateral
esquerdo com os MMII fletidos pedindo para o paciente uma respiração profunda, durante a inspiração levantamos a costela
e na expiração pressionamos a costela em direção aos pés da paciente, realizando por 10 ciclos respiratórios.
A melhora foi analisada através da Escala Visual Analógica da Dor que graduou a intensidade da mesma onde zero caracteriza
ausência de dor e dez, a dor máxima possível. O gráfico 01 e a tabela 02 mostra a evolução do paciente ao longo das 10 sessões.

GRÁFICO 01:
Pontuação da dor antes e após os atendimentos, baseado na escala visual analógica de dor, resultados do tratamento da
variável da dor.

8

6

6
6

4

4
3

5

5

6

3

3

7
4

6
4

5
3

4
2

1° Sessão 2° Sessão 3° Sessão 4° Sessão 5° Sessão 6° Sessão 7° Sessão 8° Sessão 9° Sessão 10° Sessão
ANTES DO ATENDIMENTO

DEPOIS DO ATENDIMENTO
RELATO DE CASO

06

TABELA 02:
Análise da frequência arterial antes e após as sessões. Observar que frequentemente a pressão aumentava.

PRESSÃO ARTERIAL INICIAL

PRESSÃO ARTERIAL FINAL

1° Sessão

130/90mmHg

140/100mmHg

2° Sessão

140/90mmHg

150/100mmHg

3° Sessão

130/90mmHg

130/100mmHg

4° Sessão

130/90mmHg

130/100mmHg

5° Sessão

130/80mmHg

140/90 mmHg

6° Sessão

130/80mmHg

140/90 mmHg

7° Sessão

120/80mmHg

130/100mmHg

8° Sessão

120/80mmHg

140/90 mmHg

9° Sessão

130/90mmHg

140/90 mmHg

10° Sessão

130/90mmHg

140/90 mmHg

DISCUSSÃO
A massa visceral contida na cavidade abdominal encontra-se em perpétuo movimento e há uma membrana que interliga todos
os órgãos, sendo que a ligação do fígado com as fáscias começa pelos ligamentos, que se ligam a vários outros órgãos
(BIANCHINI e MOREIRA, 2003; SILVA e OLIVEIRA, 2005). E os órgãos internos estão interligados e nas disfunções
somato-viscerais, podem assim gerar uma condição dolorosa do músculo.
A fisioterapia manual relacionada ás manobra viscerais são passivas e com essas mobilizações rítmicas e lentas podem inibir
a transmissão da dor, (teoria da comporta da dor) assim podemos alcançar com êxito resultados satisfatório, para melhorar a
qualidade de vida dos pacientes².
Na avaliação pós-tratamento verificou-se diminuição da dor do paciente, como mostrado na tabela 01, recuperação da
amplitude de movimento articular dentro dos parâmetros de normalidade, este estudo provê evidência de uma resposta
fisiológica do Sistema Nervoso Simpático após as mobilizações analisadas pela tabela 2. Segundo Salgado (2009), com a fase
de reação imediata aguda do SNA pelo simpático, as alterações como o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial,
faz com que o sangue circule mais rápido e assim melhorar a atividade muscular esquelética e cerebral, facilitando a ação e o
movimento.
A referida dor no ombro do paciente pode ser o único sintoma de doença hepática ou biliar presente. Assim, é importante tratar
o fígado fornecendo estímulos ao SNA para normalização da disfunção, voltando ao seu funcionamento fisiológico normal, bem
como o retorno da normalidade na musculatura esquelética.

AUTOR: KARINA SORAYA FELIPPE

GRADUADA EM FISIOTERAPIA PELO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ-2004 /CESUMAR

AUTOR: MARCELO RODRIGUES MOREIRA

MESTRE EM BIOENGENHARIA PELA UNIVAP
ARTIGO

07

TERAPIA MANUAL
E ATM
EFEITOS DA LIBERAÇÃO CAPSULAR NA ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTES COM DOR E
RESTRIÇÃO NA AMPLITUDE BUCAL

INTRODUÇÃO
A Disfunção Temporomandibular (DTM) é o conjunto de disfunções marcadas por dor na região pré-articular e músculos
mastigatórios, além de desvios na amplitude de movimento e ruídos na articulação temporomandibular (ATM) (CARNEIRO,
2001); compreendidos como alterações na fala, bruxismo e mastigação, envolvendo os músculos mastigatórios da cabeça e
pescoço. Hoje em dia acredita-se que as jornadas de trabalho intensas, a insônia, o estresse e a má postura provocam
alterações e comprometimentos no bom funcionamento da ATM. Diante disso, durante o decorrer da vida essas pessoas nem
sempre conseguem manter estável o seu sistema estomatognático, sendo frequentemente submetidas a tratamentos dentários,
a restaurações, a colocação de aparelhos protéticos, a extrações dentárias, além de má postura ao dormir, no trabalho e,
inclusive, no lazer; medidas essas que quando mal executadas pelos profissionais encarregados provocam desajustes oclusais,
acarretando, como consequência, a desordem Temporomandibular (DTM) (QUINTO, 2000).
Assim, o objetivo deste estudo foi de analisar a dor na ATM e a diminuição na amplitude bucal de pessoas com DTM.

METODOLOGIA
Participaram deste estudo 10 voluntários de ambos os sexos, com idade entre 30 e 45 anos, com queixas de dor na abertura
e lateralização da mandíbula, tendo dificuldades nos hábitos como mastigar, bocejar, alimentar-se e higiene bucal. Para avaliar
a ATM, foi utilizado o índice de Helkimo, que avalia o Índice Craniomandibular, o Índice de Severidade e Sintomas e a escala
análoga visual (EAV), (FRICTON et al 2003; MANFREDI et al., 2001). Os voluntários foram submetidos a uma avaliação da
ATM, medindo a abertura da boca e lateralização da mandíbula com auxílio do paquímetro. Os questionários e a avaliação
foram aplicados na primeira, quinta e décima sessões.
Como tratamento, foi aplicada a manobra de descompressão capsular (MDC) da ATM, nas regiões posterior, lateral e medial.
Na posterioridade os polegares do terapeuta se posicionam sobre os dentes do paciente e empurram a mandíbula para cima e
para baixo. Na lateralidade o polegar roda para fora da boca do paciente enquanto que a mandíbula roda medialmente e na
posição medial, o polegar fica posicionado sobre a arcada dentaria inferior e a mão contra lateral sobre a testa tentando
aproximar os côndilos. As sessões foram realizadas 2 vezes por semana com duração de cinquenta minutos.
Para análise estatística foi utilizado teste Shapiro-Wilk e os dados apresentaram normalidade. A ANOVA de um fator foi utilizada
para comparação entre os tempos (1ª. 5ª. e 10ª. sessão), utilizado o teste post-hoc de Tukey quando necessário.
ARTIGO

08

RESULTADO e DISCUSSÃO
As diferentes ADM e a EAV dos sujeitos com
comprometimento da ATM estão na tabela 1. Observa-se que
a abertura bucal dos participantes aumentou entre a 1° e a
10° sessão (p < 0,001) e apresentando evolução entre a 1°
e a 5° sessão de 5% na amplitude bucal. A lateralização da
mandíbula para a esquerda e para a direita não apresentaram
grandes diferenças estatísticas, ao longo do tratamento, no
entanto a lateralização para a esquerda apresentou maior
eficiência entre os voluntários, nas três etapas do tratamento.
Em relação à EAV, observou-se uma diferença extremamente
significativa (p < 0,001) entre a 1° e a 5° sessão e, entre a 1°
e a 10° sessão (p < 0,001). Diante das respostas do
questionário, foi possível observar que a dor na ATM foi o
principal motivo que fizeram os voluntários a participarem do
estudo e não o desconforto e estalidos ao abrir e fechar a
boca, dificuldades para bocejar, comer e realizar hábitos de
higiene, ou ainda a insônia. Além disso, destacam-se as
cefaleias, decorrentes da dor na ATM como uma das dores
mais relatadas no início do tratamento (60%), comparadas
com as dores no pescoço (30%) e nos dentes (40%). A
região das têmporas também apresentaram maior índice de
queixas (80%), comparadas com as dores nas orelhas (20%)
e dores nas bochechas (60%).

Em um estudo de Fricton e Dubner (2003) que enfocou estes
mesmos locais de queixas, perceberam que 22% da
população em geral, já experimentaram no mínimo, um dos
cinco tipos de dor orofacial nos últimos seis meses. Santos
(2006) apontou como o tipo mais comum de dor orofacial foi
a dor de dente (12,2%), seguida por dor na ATM (5,3%) e
por dor na face ou bochecha (1,4%). Para este autor, a dor de
origem orofacial pode afetar profundamente um indivíduo.
Todos os sujeitos (100%) no início do tratamento relataram
ter dificuldades e dor ao mastigar, falar ou usar seus maxilares
e 70% destes apresentaram ruídos na articulação durante a
abertura bucal. Apenas 6,90% dos voluntários relataram dor
nas orelhas ou ao redor delas, nas têmporas ou bochechas.
Após cinco sessões, 80% dos voluntários relataram alívio ao
redor das orelhas, têmporas ou bochechas e depois de dez
sessões, todos os voluntários relataram alívio. Os ruídos nos
maxilares diminuíram 50% após cinco sessões e 80% ao
final das sessões. Comparando alguns estudos
(BEVILAQUA-GROSS et al, 2001; SANTOS, 2006) com
nosso estudo, percebeu-se que as crepitações foram queixas
comuns entre os voluntários e que, com a aplicação da MDC,
ao final das dez sessões, apresentaram uma diminuição
significativa (80%), bem como o alívio álgico e o aumento da
amplitude bucal.

As dificuldades e/ou dor ao mastigar permaneceram em 80% dos voluntários após cinco sessões; no entanto, após dez
sessões, apenas 10% dos voluntários ainda relataram dificuldades ao mastigar. Em relação às alterações recentes na mordida,
no início do tratamento, 70% dos voluntários apresentaram queixas, mas ao final do tratamento 100% destes tiveram melhora;
em contra partida, até a quinta sessão 60% dos voluntários ainda permaneciam com alterações na mordida.

CONCLUSÃO
A Manobra de Descompressão Capsular mostrou-se eficiente, proporcionando aumento na amplitude bucal da articulação
temporomandibular e secundariamente alívio álgico, diminuição das creptações e uma melhor postura.
ARTIGO

09

Tabela 1:
Amplitude de movimento e escala visual analógica da articulação temporo mandibular dos participantes com
comprometimento na capsula da articulação temporo mandibular.

VARIÁVEIS

1° SESSÃO

5° SESSÃO

10° SESSÃO

VALOR DE P

ABERTURA BUCAL

24,40 (4,01)a

28 (2,83)b

34 (2,75)c

0,000*

LATERALIZAÇÃO ESQUERDA

12,60 (2,92)

13,30 (2,58)

13,10 (1,91)

0,814

LATERALIZAÇÃO DIREITA

12 (2,67)

13 (2,54)

12,90 (2,92)

0,667

ESCALA VISUAL ANALÓGICA

5,20 (2,04)d

3 (2)e

0,90 (1,45)f

0,000*

Legenda: valores expressos em média e desvio padrão.
a e b = Medidas que diferem estatísticamente entre si pelo teste de Tukey (α=5%)
c = Medida que difere com extrema significancia com a e b pelo teste de Tukey (α=5%)
d e e = Medidas que diferem estatísticamente entre si pelo teste de Tukey (α=5%)
f = Medida que difere com extrema significancia de a e com significancia de e pelo teste de Tukey (α=5%)
* Valor de p extremamente significante (p<0,001)

AUTOR: ADRIANA BRONDANI

PÓS-GRADUADA EM ATIVIDADE FÍSICA DESEMPENHO MOTOR E SAÚDE/UFSM;
PÓS-GRADUADA EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR
ARTIGO

10

EFEITOS DA
TERAPIA MANUAL
SOBRE A
CEFALÉIA TENSIONAL

INTRODUÇÃO
Atualmente a cefaléia tem sido um dos sintomas que mais
acometem os indivíduos. É caracterizada por dor na cabeça,
podendo se apresentar de diferentes maneiras do dor. Uma
das formas mais comuns é a cefaléia do tipo tensional
(CTT), acometendo cerca de 90% da população em geral
(ADAMS et al., 1998). ). Caracteriza-se por dor bilateral
com predominância temporal, occipital ou frontal,
constituindo uma dor em pressão de intensidade leve a
moderada que dura de trinta minutos a sete dias. Segundo Araújo (2009), muitos são os fatores etiológicos relacionados a CTT
como: fatores hormonais e emocionais, sexo, idade, distúrbios do sono, alterações posturais, predisposição genética, dentre
outras. É mais comum no sexo feminino com idade entre vinte e cinco e cinquenta e cinco anos (MACEDO et al., 2006).
A fisioterapia apresenta diversas técnicas e condutas para a prevenção e reabilitação de indivíduos com cefaléia. Dentro das
técnicas, a terapia manual crâniossacral (CS) vem se destacando por normalizar o equilíbrio membranoso, liberar os
micro-movimentos do crânio, estimular a drenagem venosa, diminuindo assim, a compressão nervosa e promovendo o
relaxamento dos tecidos moles relacionados (MACEDO et al., 2006). Segundo Upledger (2011), o sistema CS influencia e é
influenciado pelos sistemas: nervoso, musculoesquelético, vascular, linfático, endócrino e respiratório.
Assim, o objetivo desse estudo é analisar os benefícios que a terapia CS em mulheres que apresentam CTT.

METODOLOGIA
O estudo foi composto por 9 pacientes do sexo feminino com idades entre 19 e 63 anos, com queixas de CTT. As mulheres
deveriam apresentar queixas de cefaléia há mais de 6 meses e episódios recorrentes e não apresentar história de trauma
cranioencefálico e sintomas neurológicos associados.
As participantes foram submetidas a avaliação fisioterapêutica com inspeção e palpação do crânio e sacro e avaliação do
movimento craniossacral observando os seguintes itens: frequência, qualidade, amplitude e simetria. Foram aplicados os
questionários de depressão (Inventário de Depressão de Beck), de qualidade de vida (SF-36) e a Escala Visual Analógica (EVA)
onde 0 corresponde a nenhuma dor e 10 dor insuportável. A avaliação e os questionários foram realizados antes e ao final do
tratamento.
ARTIGO

11

O tratamento constou de 10 sessões, realizadas 2 vezes por semana com duração entre 30 a 40 minutos. As manobras
realizadas foram: Still Point; Liberação do sacro; Liberação do diafragma pélvico; Liberação do diafragma torácico; Liberação
do diafragma cérvico-torácico; Liberação do diafragma craniano; Manobra do tubo dural; Liberação do osso frontal; Liberação
do osso parietal; Liberação e decoaptação do osso temporal; Liberação da articulação temporo-mandibular; Liberação
Esfeno-Basilar.

RESULTADO E DISCUSSÃO
Neste estudo evidenciou-se que no inicio do tratamento as pacientes apresentavam um certo grau de depressão, ao final este
grau veio a diminuir, mostrando que a melhora da dor tem relação direta com os sintomas de depressão e de acordo com o
questionário final de Qualidade de Vida SF-36, as participantes obtiveram melhora no que diz respeito à qualidade de vida.

GRÁFICO 01:
ESCORE DO SF-36 ANTES E APÓS O TRATAMENTO.

PARÂMETROS DO SF-36

PRÉ TRATAMENTO MD

PÓS TRATAMENTO MD

100
85
75

75

82

75

77
70

68,75

81,25
66,6

62
50

CAPACIDADE
FUNCIONAL

ASPECTOS
FÍSICOS

64

66

50

DOR

ESTADO GERAL
DE SAÚDE

VITALIDADE

ASPECTOS
SOCIAIS

ASPECTOS
EMOCIONAIS

SAÚDE
MENTAL

MD = mediana

Araújo et al. (2009) utilizando-se das técnicas de terapia manual para o tratamento da CTT, mostrou bons resultados na
diminuição da dor, intensidade e na frequência das crises, como demonstrado em nossa pesquisa, tendo as frequências das
crises diminuídas em todas as pacientes. O gráfico 02 demonstra a intensidade da dor de cada paciente de acordo com a
Escala Visual Analógica.
ARTIGO

12

GRÁFICO 02: ESCORE EVA ANTES E PÓS O TRATAMENTO MD= MEDIANA

10

EVA INICIAL

EVA FINAL

10

9

9

8

8
7

7

7

5
3

3

3

3

3

2

2
1

PACIENTE 1

PACIENTE 2

PACIENTE 3

PACIENTE 4

PACIENTE 5

PACIENTE 6

PACIENTE 7

PACIENTE 8

PACIENTE 9

Fisiologicamente, a redução da dor promovida pela terapia manual, está relacionada com o processo neurológico chamado de
bloqueio sensorial, onde a sensação do alívio da dor é causada quando os mecanoceptores musculares bloqueiam os estímulos
dolorosos transportados ao SNC (ARAÚJO et al., 2009; MORELLI et al, 2007). O Trabalho utiliza como forma de tratamento
a terapia CS que tem como objetivo restaurar a mobilidade dos tecidos cranianos, permitindo aos mecanismos homeostáticos
equilibrar a tensão membranosa, melhorando o fluxo venoso, reduzindo a compressão neural e a dor (UPLEDGER et al.,
2012).
Ao serem questionadas no quesito sensações emocionais todas as participantes relataram no inicio estarem desconfortáveis,
inquietas e ansiosas, ao final afirmaram sentirem-se calmas, tranqüilas, confortáveis e profundamente relaxadas.
Ao decorrer da pesquisa ocorreu um fato curioso, 66,6% das pacientes relataram no inicio sofrerem constipação intestinal e ao
final desta relataram sentir melhora e regularização do funcionamento intestinal.

CONCLUSÃO
No presente estudo concluímos que a terapia crâniossacral foi eficaz no tratamento da cefaléia tipo tensional, obtendo-se
melhora significativa no que diz respeito à qualidade de vida, sintomas de depressão, nível de dor. Porém fazem-se necessários
novos estudos sobre este tema para maior segurança e comprovação do tratamento da cefaléia tensional através da terapia
crâniossacral.

AUTOR: CARLA JULIANA MODESTO

PÓS-GRADUADA EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR

AUTOR: SILVIA PERES BANNWART

PÓS-GRADUADA EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR
MATÉRIA

13

ESTRESSE MATA OS NEURÔNIOS
Excesso de trabalho, medo da violência, irritação com o trânsito.
Tudo isso provoca uma inflamação que pode levar as células
cerebrais à morte.
Agora, cientistas de dois importantes centros de pesquisa
paulistanos, a Universidade de São Paulo (USP) e a
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), descobriram mais
um efeito muito nocivo das reações orgânicas ao estado de
tensão permanente: uma inflamação no cérebro. Mais
precisamente no hipocampo, área da massa cinzenta associada
à memória, e no córtex frontal, responsável pelos nossos
raciocínios mais complexos. Isso pode, com o tempo, levar os
neurônios à morte.
Os danos causados pelo desaparecimento gradual dessas
células nervosas vão de pequenos lapsos de memória até
doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer e a doença
de Parkinson. O estresse, em princípio não existe para nos
prejudicar, ao contrário, seria uma reação de defesa do
organismo diante de um perigo iminente, despejando
substâncias (hormônios) que preparam o corpo para fugir ou
lutar. E nem precisa ser uma ameaça tão aterrorizante quanto a
que enfrentava o homem primitivo diante de um animal
selvagem. Mas se o estresse se torna frequente como, por
exemplo, muitos trabalhos, compromissos, vive com a cabeça
cheia de problemas, etc., a ameaça do estresse é tão séria que
os pesquisadores alertam: tem mais chances de preservar seus
neurônios quem consegue levar uma vida sem grandes sobressaltos. Um dos principais hormônios liberados durante o stresse
é o cortisol, capaz de funcionar como um potente antiinflamatório. Isso em pequenas quantidades. "Senão, o efeito é
exatamente o oposto", ressalta o neurofarmacologista Cristoforo Scavone, chefe do estudo da USP
.
Em altas doses, esse hormônio aciona uma proteína chamada fator de transcrição kappa B no interior das células cerebrais.
Essa substância, por sua vez, ativa três genes responsáveis pela produção de proteínas associadas à inflamação, que também
podem leva-las à morte por fadiga.

QUANDO AS TENSÕES ACUMULADAS ULTRAPASSAM O LIMITE DO SUPORTÁVEL, O CORPO
ACUSA O GOLPE, ASSIM COMO A MENTE. "O MEDO E A ANSIEDADE TIRAM DE CENA O
PENSAMENTO LÓGICO E PODEM LEVAR O INDIVÍDUO A IMAGINAR SITUAÇÕES DE PÂNICO", A
PSICÓLOGA MARILDA LIPP DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS.
,
MATÉRIA

14

A adrenalina, estimula a
produção “extra” de
cortisol. O corpo reagem
com mais adrenalina

Quando o etresse é
recorrente, o cortisol
induz o cérebro a liberar
mais adrenalina

ESTRESSE

O córtex ordena que se
libere o hormônio
corticotropina

Esse hormônio age nas
glândulas supra-renais e
questimulam a produção de
adrenalina e cortisol

Assim, a intensidade do estresse e o tempo de exposição a essa tensão constante – ou seja, uma situação crônica – leva a
mudanças na estrutura das células nervosas capazes de matá-las.

PRESERVE A SUA MENTE
Primeiramente, é indispensável guardarmos um tempo para nós – praticando exercícios, meditação, leitura, passeios – como
forma de aliviar o estresse, fugindo da rotina dia-a-dia. Também, dê uma atenção especial a alimentação. Capriche nas porções
de frutas, legumes e de peixes, como o salmão e o arenque. Um estudo realizado por pesquisadores franceses revela que uma
dieta rica em ômega-3, presente nos pescados de água fria, aumenta a produção dos neurotransmissores relacionados à
disposição e ao bom humor. Assim, protegemos um pouco mais os nossos neurônios de cometerem o suicídio.

AUTOR: RODOLFO BORGES PARREIRA
MATÉRIA

15

INFLUÊNCIA DOS FATORES
PSICOSSOCIAIS NO ESTADO
DE SAÚDE E DOENÇA
Com o aumento na atenção à saúde pública grande relevância está sendo dada na contribuição dos fatores psicossociais nas
doenças crônicas e no estado de saúde da população. Essa abordagem psicossomática envolve os fatores que contribuem para
a manutenção ou alteração da homeostasia corporal, abrindo mão de uma busca simples da causa da doença e adotando uma
análise das relações biopsicossociais como uma forma de influenciar esse processo de homeostasia.
Nosso organismo constantemente responde a várias solicitações de adaptações decorrentes de diversos fatores que envolvem
nosso cotidiano, dando início assim a um mecanismo de defesa contra o estresse. Quando esse processo encontra-se em exaustão,
a homeostasia é alterada e com isso abrem-se portas para as doenças psicossomáticas (LIPP 2003). A enfermidade não é mais
,
considerada um puro acontecimento físico-químico, nem somente biológico. Torna-se um acontecimento pessoal, onde a doença
passa a ser o resultado das respostas de defesa de personalidade diante dos fatores do estresse (MOREIRA, 2004).

ACONTECIMENTOS DE VIDA E RESPOSTA COMPORTAMENTAL
O estudo nessa área começou a ganhar mais importância nas
últimas décadas e vem crescendo cada vez mais. A pesquisa
psicossomática já nos anos 80 começou a se concentrar
fortemente sobre o sistema nervoso autônomo e os processos
neuroendócrinos. Os dados experimentais da época sugeriam
que os fatores biológicos, psicológicos e sociais também
contribuíam para a susceptibilidade e as respostas às doenças,
pensados para envolver ainda mais os mecanismos de
adaptação do corpo. Cohen et al. (1991) buscou-se a questão
de onde o estresse coloca as pessoas em maior risco de doenças
infecciosas e, ao mesmo tempo, a tentativa de identificar os
caminhos comportamentais e biológicos através dos quais tais
relações operam. Para eventos estressantes influenciarem a
susceptibilidade, presumia-se que sejam avaliados como
estressantes e, consequentemente, obter uma resposta
emocional. Esta resposta emocional é usada para provocar
respostas comportamentais ou neuroendócrinas utilizadas para
influenciar a capacidade do sistema imunológico para
responder a um desafio.

Os resultados mostraram que as pessoas muito estressadas têm
maiores taxas de resfriados, independentemente da escala de
estresse. Entretanto, a adição das práticas de saúde e das
características de personalidade não alterou significativamente
os resultados.
O processamento cognitivo e a descoberta do significado
prevêem mudanças no estado imunológico e na sobrevida em
uma amostra de homens HIV-positivos que tinham sido
recentemente enlutados de um amigo próximo ou parceiro pela
AIDS. Observou-se que mudanças no significado de perda e
luto foi associada com mudanças positivas como resultado do
declínio de linfócitos T4, um importante marcador imunológico
da progressão do HIV. Mais importante, a descoberta do
significado foi associada com uma menor taxa de mortalidade
relacionada à AIDS num período de 4 a 9 anos de
acompanhamento, sugerindo que homens HIV-positivos que
foram solicitados pela morte de um ente querido a fazer grandes
mudanças em seus próprios valores e prioridades puderam
mostrar benefícios fisiológicos, incluindo uma menor taxa de
mortalidade (BOWER et al, 1998).
MATÉRIA

16

ACONTECIMENTOS DE VIDA E SISTEMA IMUNOLÓGICO
No começo da década de 80, Kiecolt-Glaser et al. em 1984 já aceitavam a hipótese de que eventos estressantes da vida ou
mudanças de vida podiam aumentar a susceptibilidade à infecção ou exacerbar a doença pré-existente. Isto pode ser evidenciano
quando foram coletadas amostras de sangue de estudantes de medicina de uma universidade de Ohio para comparar os parâmetros
imunológicos um mês antes dos exames finais com o período no começo dos exames. Os dados correlacionaram a imunosupressão
com o aumento da aflição nesta população jovem e saudável, mostrando que o sistema imunológico é sensível também a fatores
estressantes mais leves.
Enquanto isso, Petrie et al (1998) buscaram identificar como os efeitos imunológicos de curto prazo estão associados à supressão
de pensamentos emocionais ou neutros. Os participantes tiveram que escrever sobre esses pensamentos e, imediatamente após este
período da escrita, suprimir ou pensar sobre seu tópico, examinando assim os efeitos da divulgação emocional e da supressão do
pensamento. O resultado foi uma diminuição significativa na circulação de linfócitos T, de células CD8 (supressororas de linfócitos T)
e número total de linfócitos. A escrita emocional, por outro lado, aumentou os níveis de células CD4 circulantes (ajudantes de
linfócitos T) e de linfócitos totais. O fato de que a supressão do pensamento tem consequências imunes é mais relevante para
pensamentos emocionais, porque é nessa atividade que o pensamento de supressão é usado com mais frequência para regulação.

PSICONEUROIMUNOLOGIA (PNI)
Pesquisas no campo da PNI mostram essa integração detalhada dos mecanismos fisiológicos envolvidos, estudando assim as
possíveis maneiras do comportamento de cada um estar ligado diretamente ao seu estado de saúde (IRWIN, 2008). Estudos
abordando a PNI têm ainda demonstrado a existência de uma comunicação bidirecional entre esses sistemas neural, endócrino e
imunológico e também indicam que fatores psicossociais negativos estão associados com um aumento na morbidade e na
mortalidade (IRWIN, 2008; MAIA, 2002; ZACHARIAE, 2009).
A clássica visão do sistema imunológico com a tarefa de reconhecer o que não é do próprio organismo deu lugar a uma visão
integrada em que se reconhece que o sistema imunológico interage com outros sistemas, sendo sensível à regulação dos sistemas
nervoso e endócrino. Assim, pode-se inferir que fatores psicossociais influenciam o sistema imunológico e por isso têm um papel
importante na etiologia e no curso de várias doenças.
Novas técnicas de terapia manual, como por exemplo, a Terapia Crânio-Sacral, Microfisioterapia, Body Talk, Cinesiologia Aplicada,
Osteopatia, entre outras, vêem ganhando espaço ao longo dos anos no cotidiano de vários terapeutas e pessoas pela busca de um
melhor entendimento entre a conexão corpo e mente.

AUTOR: RICARDO PONTES DE BRITO

ALUNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TERAPIA
MANUAL E POSTURAL/CESUMAR

AUTOR: DANIEL FERNANDES MARTINS, PT, PHD

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/UNISUL
VIVA BEM

17

VAMOS COMER

BANANA

A banana contém três açúcares naturais - sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra, aliado a isso e outros componentes da
banana, dá uma instantânea e substancial elevação da energia. Mas energia não é a única maneira da banana nos ajudar a manter
a forma. Pode também nos ajudar a curar ou prevenir um grande número de doenças. Tornando-se uma obrigação adicioná-la à
nossa dieta diária.
De acordo com recente pesquisa entre pessoas que sofrem de depressão, as pessoas se sentiam melhores após ter comido uma
banana. Isto porque ela contém triptofano, um aminoácido que o corpo converte em serotonina, reconhecida por relaxar, melhorar o
humor e, geralmente, fazem você se sentir mais feliz e desta forma, ajudando também a combater o estress, uma vez que, por sem
muito rica em potássio, ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regula o equilíbrio de água no
corpo que, quando estamos estressados, nossa taxa metabólica se eleva, reduzindo os níveis de potássio que podem ser
reequilibrado com a ajuda da banana. E sendo rico em potássio e reduzido em sódio, torna-se perfeita para combater a pressão alta.
Também, foi demonstrado que o elevado teor de potássio na banana, pode ajudar na aprendizagem, tornando os alunos mais alertas
e preparados para o aprendizado. Por isso, inclua banana no café da manhã, no lanche ou no almoço.
Contendo alto teor de vitamina B6, regula os níveis de glicose no sangue, que podem afetar seu humor e consequentemente,
melhora os sintomas da TPM. Contém também muito ferro, estimulando a produção de hemoglobina no sangue e ajudam nos casos
de anemia.
A banana também pode ser
utilizada na dieta diária contra
desordens intestinais pela sua
textura macia e suave. É a única
fruta crua que pode ser comida sem
desgaste em casos de úlcera
crônica. Também neutraliza a acidez
e reduz a irritação, protegendo as
paredes do estômago. Por conter
alta concentração de fibra, as
bananas podem ajudar a normalizar
as funções intestinais, ajudando a
superar o problema sem recorrer
algumas vezes a laxantes.
Outra dica interessante é esfregar a
parte interna da casca da banana
após picadas de mosquito. Muitas
pessoas acham excelentes para
Assim, a banana é um remédio natural para muitos males.
reduzir o inchaço e a irritação.

AUTOR: RODOLFO BORGES PARREIRA
FATOS E FOTOS

18

Curso Internacional de Terapia Informacional Integrativa

O fisioterapeuta Rodolfo Borges Parreira, esteve na XVI Copa Pan-Americana de marcha atlética realizada na Cidade da Guatemala
– GUA, integrando a seleção brasileira de Atletismo, realizada nos dias 22-25 de maio de 2013. O Brasil sagrou-se vice-campeão da Copa.

Módulo Avançado Microfisioterapia
com Patrice Benini e Daniel Grosjean

Atendimentos realizados com microfisioterapia
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO

19

A submissão de artigo científico, relato de caso ou matérias, deverá ser feita totalmente online pelo email:
rodolfo@terapiamanual.net. Deverão ser enviadas em formato Word (Microsoft Word) em qualquer versão.
O autor deverá enviar junto também uma foto, a titulação e o email de contato para ser apresentado na revista junto com o
respectivo artigo enviado.
APRESENTAÇÃO DO ARTIGO E DA MATÉRIA
Os artigos poderão ser em forma de artigo científico, relato de caso ou revisão. Para o artigo científico e o artigo de revisão, deverão
conter no máximo 6000 caracteres (com espaço), o relato de caso deve conter no máximo 3500 caracteres (com espaço) e a
matéria, conter no máximo 4000 caracteres com espaço. Devem ser elaborado em formato A4 (210x297mm), com margens
superior, inferior e laterais de 2,5cm, espaçamento 1,5 linha, fonte Times New Roman, tamanho 14 para título e subtítulos e 12
para texto e alinhamento do texto justificado. As figuras e/ou tabelas (no máximo 2) para os artigos deverão vir em página separada,
apenas citadas no texto em formato romano.
MATÉRIAS
As matérias deverão ser assuntos atualizados, sobre notícias de variados interesses na área da saúde em geral como, por exemplo:
nutrição, medicina, farmacologia, psicologia etc.
ARTIGO CIENTÍFICO E REVISÃO
Artigos originais são trabalhos resultantes de pesquisa cientifica apresentando dados originais e inéditos em relação a aspectos
descritivos e ou analíticos. Deve ser apresentado da seguinte forma: Introdução: A introdução deve ser breve, mas com extensão
suficiente para delimitar o tema de estudo na literatura científica, situá-lo na atualidade e justificar os objetivos da pesquisa. As
citações de autores devem ser referenciadas sequencialmente (conforme aparecem no texto), utilizando-se do Sobrenome,
seguidas pelas iniciais e ano no caso de um autor (DAVIDSON, 2009) e em caso de 2 ou mais autores o primeiro autor seguido
de et. al e o ano (LIN et al., 2009). Metodologia: A metodologia deve ser suficientemente detalhada. Não deve ser subdividido em
itens secundários, mas redigido em ordem lógica que caracterize o tipo de estudo, o local no qual o estudo foi realizado, a
população e/ou o material estudado e a descrição dos equipamentos, procedimentos, técnicas e métodos empregados e a análise
estatística a que todos os dados foram submetidos. Resultado/Discussão: Os resultados devem ser puros e objetivos, apresentados
em forma de tabelas e/ou gráficos, com suas respectivas descrições sem quaisquer comentários ou discussão do(s) pesquisadores.
Na discussão, o pesquisador vai posicionar as informações colhidas na literatura e correlacioná-las entre si, debatendo os principais
resultados encontrados.
CONCLUSÃO
Conclusões mais importantes baseadas nas evidências relatadas correspondendo aos objetivos do trabalho.
RELATO DE CASO
Relato de caso(s) são artigos que representam dados descritivos e/ou analíticos de um ou mais casos explorando um método ou
problema através de um ou mais exemplos. Deve ser apresentado da seguinte forma: Dados do paciente (omitindo-se o nome,
apenas as iniciais), a história do caso da paciente, as avaliações iniciais realizadas e as técnicas utilizadas ao longo das sessões de
fisioterapia. Finalizando com os resultados encontrados. O fisioterapeuta deverá enviar um termo de autorização da paciente. Este
deverá vir junto com o relato de caso, escaneado e salvado em formato pdf.
DIVULGAÇÃO

20

15 anos
de tradição

Técnicas
Inovadoras

Tradição e Inovação a Serviço da Saúde.
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  • 1. www.fisiomagazine.net ANO 02 EDIÇÃO 03 SETEMBRO 2013 ON-LINE Exercícios regulares induzem a mudanças no DNA P .04 Efeitos da TERAPIA MANUAL sobre a cefaléia tensional P .10 A banana é um remédio natural para muitos males P .17 TERAPIA MANUAL E ATM
  • 2. SUMÁRIO > AGOSTO 2013 MATÉRIA 03 EDITORIAL Por Rodolfo Borges Parreira 04 SAÚDE EM FOCO Exercícios regulares induzem a mudanças no DNA 05 RELATO DE CASO A Utilização da manobra visceral no fígado e as suas respectivas alterações a nível do Sistema Nervoso Autônomo 07 ARTIGO Efeitos da liberação capsular na articulação temporomandibular em pacientes com dor e restrição na amplitude bucal Efeitos da terapia manual sobre a cefaléia tensional 13 13 MATÉRIA Estresse mata os neurônios Influência dos fatores psicossociais no estado de saúde e doença VIVA BEM 17 17 VIVA BEM Vamos comer banana ARTIGO 07 SAÚDE EM FOCO 04 PARA CONTATO COM A EDIÇÃO: fisiomagazine@gmail.com Editor responsável: Cristian F. Shiraishi Coordenação de conteúdo: Rodolfo B. Parreira Revisão: Nilma Salgado | Lisandro A. Ceci Diagramação: Fernando Kikuchi
  • 3. EDITORIAL 03 Estamos para descobrir a maior tecnologia de todos os tempos na medicina... as mãos. Foi o que disse o renomado infectologista americano, Dr. Abraham Verghese, em sua palestra promovida pelo TED (Technology, Entertainment, Design), uma instituição privada sem fins lucrativos nos Estados Unidos, onde, nas últimas décadas, temos vivenciado o tecnicismo em praticamente todas as áreas da medicina em que, o paciente senta na cadeira, o profissional da saúde o questiona onde dói e então, o manda fazer um exame complementar, ou ainda, nós fisioterapeutas, os mandamos “alongar” um músculo que achamos que está encurtado, ou mandamos o paciente “fortalecer” um músculo que achamos estar enfraquecido, e tudo isso num tempo recorde, sem que ao menos lhes questionássemos sobre o seu passado, realizamos um teste manual seja uma prova de força muscular, de comprimento muscular, testar o jogo articular, ou ainda, realizar uma percussão visceral, uma ausculta, pesquisa de trigger points, etc. Dificilmente tocamos os nossos pacientes. Nos dias atuais, não olhamos mais seu passado, temos medo de fazer certas perguntas ou de tocá-los. Pode parecer besteira o que eu estou falando, mas, vejam o que disse o médico clínico Dr. Jay P. Shah, numa conferência da Associação Americana de Médicos – “Nenhuma especialidade afirma o músculo como um órgão, por isso, é muitas vezes esquecido”. Ele disse isso sobre os trigger points onde, esta condição, implica em vários erros diagnósticos pelo simples fato da falta de uma técnica simples... a palpação. Coloquei aqui, dois exemplos médicos e ambos americanos, e isto, foi intencional, porque, esta grande nação, de grandes desenvolvimentos tecnológicos e de mentes brilhantes, estão redescobrindo a roda, ou seja, estão percebendo que, o que eles deixaram de fazer a muitos anos atrás, na realidade é a principal ferramenta de trabalho, de diagnóstico e de tratamento. E como nós gostamos de copiar as coisas de última geração, para estarmos a frente dos outros ou por puro “modismo”, às vezes cometemos os mesmos erros. Antes de tudo isso, nós temos que ter o bom senso sobre o que realmente “eu” preciso ou o que o “meu paciente” necessita. Com a mais absoluta certeza, o nosso paciente necessita ser ouvido, compreendido, tocado e ter a sua condição patológica ou sua disfunção resolvida, seja através do alongamento, para ganho de força muscular, para o aumento da amplitude articular, etc... mas, realizados com as nossas mãos!. AUTOR: RODOLFO BORGES PARREIRA
  • 4. SAÚDE EM FOCO 04 EXERCÍCIOS REGULARES INDUZEM A MUDANÇAS NO Um estudo de cientistas da Universidade de Lund descobriu que o exercício induz a uma ampla alteração do genoma na metilação do DNA no tecido adiposo humano – potencialmente afetando o metabolismo dos adipócitos. Exercícios, mesmo em pequenas doses, mudam a expressão de nosso DNA inato. Novas pesquisas da Universidade de Lund, na Suécia, têm descrito pela primeira vez, o que acontece, à nível epigenético em células de gordura, quando nós praticamos atividade física. “Nossos estudos mostram os efeitos positivos do exercício, porque o padrão epigenético dos genes que afetam o estoque de gordura no corpo muda” – de acordo com a professora associada do Centro de Diabetes da Universidade de Lund. As células do corpo contém DNA, na qual contém os genes. Nós herdamos nossos genes e eles não podem ser mudados. Os genes, contudo, têm um “grupo metil” anexado na qual afeta o que é conhecido como “expressão gênica” se os genes são ativados ou desativados. O grupo metil pode ser influenciado de várias maneiras, através do exercício, dietas e estilo de vida, num processo conhecido com “metilação”. Isto é epigenética, um campo de pesquisa relativamente novo que recentemente tem atraído mais e mais atenção. Neste estudo, os pesquisadores investigaram o que acontecia ao grupo metila nas células adiposas de 23 homens saudáveis, um pouco acima do peso com idade média de 35 anos e que não realizavam atividade física. Então, estes sujeitos começaram a realizar aulas de spinning e de exercícios aeróbicos por um período de 6 meses, 2 vezes por semana. Os pesquisadores puderam observaram que as mudanças epigenéticas haviam ocorrido em 7000 genes (um indivíduo tem entre 20000 a 25000 genes). Eles – os pesquisadores – então, passaram a analisar especificamente a metilação nos genes relacionados ao diabetes do tipo 2 e obesidade. Após o período do estudo, foram encontradas mudanças nestes genes, sugerindo que a alteração da metilação do DNA, como resultado da atividade física, pode ser um dos mecanismos pelos quais estes genes afetam o risco da doença – disse Tina Rönn, complementando que isto nunca tinha sido estudado antes nas células adiposas a que eles agora sabem um mapa da metilação do DNA na gordura. Em laboratório, os pesquisadores foram aptos em confirmar os achados in citro (estudando cultura de células em tubos) pela desativação de certos genes e, desta forma, reduzindo a sua expressão gênica. Isto resulta em mudanças no acúmulo de gordura nas células adiposas. AUTOR: TINA RÖNN, ET AL. PLOS GENET. 2013 JUNE; 9(6): E1003572
  • 5. RELATO DE CASO 05 A UTILIZAÇÃO DA MANOBRA VISCERAL NO FÍGADO E AS SUAS RESPECTIVAS ALTERAÇÕES A NÍVEL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Paciente do sexo masculino de 49 anos, que se apresentou na clinica de fisioterapia com o diagnóstico médico e exame complementar sendo este o ultrassom comprovando tendinite de ombro direito. Foi inicialmente realizado um exame físico, verificando que este devido à dor aguda não realizou elevação de ombro acima de 30º, tendo assim uma grande redução da amplitude de movimento (ADM). Fig.1: Dor a partir do fígado, da vesícula biliar, com dor referida no ombro direito e na região interescapular ou subescapular. As manobras utilizadas foram para a liberação do esfíncter de Oddi na região do fígado com a técnica de Jones, o paciente ficará em decúbito dorsal, e a fisioterapeuta palpa o ponto de oddi pressiona e mantêm e com isso flexiona os MMII(membros inferiores) do paciente, a pressão deve ser mantida por 90º segundos até a dor ir aliviando, depois em seguida o paciente faz força para abaixar seus MMII. Após foi realizada a técnica de Bombeamento Hepático com a paciente em decúbito lateral esquerdo com os MMII fletidos pedindo para o paciente uma respiração profunda, durante a inspiração levantamos a costela e na expiração pressionamos a costela em direção aos pés da paciente, realizando por 10 ciclos respiratórios. A melhora foi analisada através da Escala Visual Analógica da Dor que graduou a intensidade da mesma onde zero caracteriza ausência de dor e dez, a dor máxima possível. O gráfico 01 e a tabela 02 mostra a evolução do paciente ao longo das 10 sessões. GRÁFICO 01: Pontuação da dor antes e após os atendimentos, baseado na escala visual analógica de dor, resultados do tratamento da variável da dor. 8 6 6 6 4 4 3 5 5 6 3 3 7 4 6 4 5 3 4 2 1° Sessão 2° Sessão 3° Sessão 4° Sessão 5° Sessão 6° Sessão 7° Sessão 8° Sessão 9° Sessão 10° Sessão ANTES DO ATENDIMENTO DEPOIS DO ATENDIMENTO
  • 6. RELATO DE CASO 06 TABELA 02: Análise da frequência arterial antes e após as sessões. Observar que frequentemente a pressão aumentava. PRESSÃO ARTERIAL INICIAL PRESSÃO ARTERIAL FINAL 1° Sessão 130/90mmHg 140/100mmHg 2° Sessão 140/90mmHg 150/100mmHg 3° Sessão 130/90mmHg 130/100mmHg 4° Sessão 130/90mmHg 130/100mmHg 5° Sessão 130/80mmHg 140/90 mmHg 6° Sessão 130/80mmHg 140/90 mmHg 7° Sessão 120/80mmHg 130/100mmHg 8° Sessão 120/80mmHg 140/90 mmHg 9° Sessão 130/90mmHg 140/90 mmHg 10° Sessão 130/90mmHg 140/90 mmHg DISCUSSÃO A massa visceral contida na cavidade abdominal encontra-se em perpétuo movimento e há uma membrana que interliga todos os órgãos, sendo que a ligação do fígado com as fáscias começa pelos ligamentos, que se ligam a vários outros órgãos (BIANCHINI e MOREIRA, 2003; SILVA e OLIVEIRA, 2005). E os órgãos internos estão interligados e nas disfunções somato-viscerais, podem assim gerar uma condição dolorosa do músculo. A fisioterapia manual relacionada ás manobra viscerais são passivas e com essas mobilizações rítmicas e lentas podem inibir a transmissão da dor, (teoria da comporta da dor) assim podemos alcançar com êxito resultados satisfatório, para melhorar a qualidade de vida dos pacientes². Na avaliação pós-tratamento verificou-se diminuição da dor do paciente, como mostrado na tabela 01, recuperação da amplitude de movimento articular dentro dos parâmetros de normalidade, este estudo provê evidência de uma resposta fisiológica do Sistema Nervoso Simpático após as mobilizações analisadas pela tabela 2. Segundo Salgado (2009), com a fase de reação imediata aguda do SNA pelo simpático, as alterações como o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, faz com que o sangue circule mais rápido e assim melhorar a atividade muscular esquelética e cerebral, facilitando a ação e o movimento. A referida dor no ombro do paciente pode ser o único sintoma de doença hepática ou biliar presente. Assim, é importante tratar o fígado fornecendo estímulos ao SNA para normalização da disfunção, voltando ao seu funcionamento fisiológico normal, bem como o retorno da normalidade na musculatura esquelética. AUTOR: KARINA SORAYA FELIPPE GRADUADA EM FISIOTERAPIA PELO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ-2004 /CESUMAR AUTOR: MARCELO RODRIGUES MOREIRA MESTRE EM BIOENGENHARIA PELA UNIVAP
  • 7. ARTIGO 07 TERAPIA MANUAL E ATM EFEITOS DA LIBERAÇÃO CAPSULAR NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTES COM DOR E RESTRIÇÃO NA AMPLITUDE BUCAL INTRODUÇÃO A Disfunção Temporomandibular (DTM) é o conjunto de disfunções marcadas por dor na região pré-articular e músculos mastigatórios, além de desvios na amplitude de movimento e ruídos na articulação temporomandibular (ATM) (CARNEIRO, 2001); compreendidos como alterações na fala, bruxismo e mastigação, envolvendo os músculos mastigatórios da cabeça e pescoço. Hoje em dia acredita-se que as jornadas de trabalho intensas, a insônia, o estresse e a má postura provocam alterações e comprometimentos no bom funcionamento da ATM. Diante disso, durante o decorrer da vida essas pessoas nem sempre conseguem manter estável o seu sistema estomatognático, sendo frequentemente submetidas a tratamentos dentários, a restaurações, a colocação de aparelhos protéticos, a extrações dentárias, além de má postura ao dormir, no trabalho e, inclusive, no lazer; medidas essas que quando mal executadas pelos profissionais encarregados provocam desajustes oclusais, acarretando, como consequência, a desordem Temporomandibular (DTM) (QUINTO, 2000). Assim, o objetivo deste estudo foi de analisar a dor na ATM e a diminuição na amplitude bucal de pessoas com DTM. METODOLOGIA Participaram deste estudo 10 voluntários de ambos os sexos, com idade entre 30 e 45 anos, com queixas de dor na abertura e lateralização da mandíbula, tendo dificuldades nos hábitos como mastigar, bocejar, alimentar-se e higiene bucal. Para avaliar a ATM, foi utilizado o índice de Helkimo, que avalia o Índice Craniomandibular, o Índice de Severidade e Sintomas e a escala análoga visual (EAV), (FRICTON et al 2003; MANFREDI et al., 2001). Os voluntários foram submetidos a uma avaliação da ATM, medindo a abertura da boca e lateralização da mandíbula com auxílio do paquímetro. Os questionários e a avaliação foram aplicados na primeira, quinta e décima sessões. Como tratamento, foi aplicada a manobra de descompressão capsular (MDC) da ATM, nas regiões posterior, lateral e medial. Na posterioridade os polegares do terapeuta se posicionam sobre os dentes do paciente e empurram a mandíbula para cima e para baixo. Na lateralidade o polegar roda para fora da boca do paciente enquanto que a mandíbula roda medialmente e na posição medial, o polegar fica posicionado sobre a arcada dentaria inferior e a mão contra lateral sobre a testa tentando aproximar os côndilos. As sessões foram realizadas 2 vezes por semana com duração de cinquenta minutos. Para análise estatística foi utilizado teste Shapiro-Wilk e os dados apresentaram normalidade. A ANOVA de um fator foi utilizada para comparação entre os tempos (1ª. 5ª. e 10ª. sessão), utilizado o teste post-hoc de Tukey quando necessário.
  • 8. ARTIGO 08 RESULTADO e DISCUSSÃO As diferentes ADM e a EAV dos sujeitos com comprometimento da ATM estão na tabela 1. Observa-se que a abertura bucal dos participantes aumentou entre a 1° e a 10° sessão (p < 0,001) e apresentando evolução entre a 1° e a 5° sessão de 5% na amplitude bucal. A lateralização da mandíbula para a esquerda e para a direita não apresentaram grandes diferenças estatísticas, ao longo do tratamento, no entanto a lateralização para a esquerda apresentou maior eficiência entre os voluntários, nas três etapas do tratamento. Em relação à EAV, observou-se uma diferença extremamente significativa (p < 0,001) entre a 1° e a 5° sessão e, entre a 1° e a 10° sessão (p < 0,001). Diante das respostas do questionário, foi possível observar que a dor na ATM foi o principal motivo que fizeram os voluntários a participarem do estudo e não o desconforto e estalidos ao abrir e fechar a boca, dificuldades para bocejar, comer e realizar hábitos de higiene, ou ainda a insônia. Além disso, destacam-se as cefaleias, decorrentes da dor na ATM como uma das dores mais relatadas no início do tratamento (60%), comparadas com as dores no pescoço (30%) e nos dentes (40%). A região das têmporas também apresentaram maior índice de queixas (80%), comparadas com as dores nas orelhas (20%) e dores nas bochechas (60%). Em um estudo de Fricton e Dubner (2003) que enfocou estes mesmos locais de queixas, perceberam que 22% da população em geral, já experimentaram no mínimo, um dos cinco tipos de dor orofacial nos últimos seis meses. Santos (2006) apontou como o tipo mais comum de dor orofacial foi a dor de dente (12,2%), seguida por dor na ATM (5,3%) e por dor na face ou bochecha (1,4%). Para este autor, a dor de origem orofacial pode afetar profundamente um indivíduo. Todos os sujeitos (100%) no início do tratamento relataram ter dificuldades e dor ao mastigar, falar ou usar seus maxilares e 70% destes apresentaram ruídos na articulação durante a abertura bucal. Apenas 6,90% dos voluntários relataram dor nas orelhas ou ao redor delas, nas têmporas ou bochechas. Após cinco sessões, 80% dos voluntários relataram alívio ao redor das orelhas, têmporas ou bochechas e depois de dez sessões, todos os voluntários relataram alívio. Os ruídos nos maxilares diminuíram 50% após cinco sessões e 80% ao final das sessões. Comparando alguns estudos (BEVILAQUA-GROSS et al, 2001; SANTOS, 2006) com nosso estudo, percebeu-se que as crepitações foram queixas comuns entre os voluntários e que, com a aplicação da MDC, ao final das dez sessões, apresentaram uma diminuição significativa (80%), bem como o alívio álgico e o aumento da amplitude bucal. As dificuldades e/ou dor ao mastigar permaneceram em 80% dos voluntários após cinco sessões; no entanto, após dez sessões, apenas 10% dos voluntários ainda relataram dificuldades ao mastigar. Em relação às alterações recentes na mordida, no início do tratamento, 70% dos voluntários apresentaram queixas, mas ao final do tratamento 100% destes tiveram melhora; em contra partida, até a quinta sessão 60% dos voluntários ainda permaneciam com alterações na mordida. CONCLUSÃO A Manobra de Descompressão Capsular mostrou-se eficiente, proporcionando aumento na amplitude bucal da articulação temporomandibular e secundariamente alívio álgico, diminuição das creptações e uma melhor postura.
  • 9. ARTIGO 09 Tabela 1: Amplitude de movimento e escala visual analógica da articulação temporo mandibular dos participantes com comprometimento na capsula da articulação temporo mandibular. VARIÁVEIS 1° SESSÃO 5° SESSÃO 10° SESSÃO VALOR DE P ABERTURA BUCAL 24,40 (4,01)a 28 (2,83)b 34 (2,75)c 0,000* LATERALIZAÇÃO ESQUERDA 12,60 (2,92) 13,30 (2,58) 13,10 (1,91) 0,814 LATERALIZAÇÃO DIREITA 12 (2,67) 13 (2,54) 12,90 (2,92) 0,667 ESCALA VISUAL ANALÓGICA 5,20 (2,04)d 3 (2)e 0,90 (1,45)f 0,000* Legenda: valores expressos em média e desvio padrão. a e b = Medidas que diferem estatísticamente entre si pelo teste de Tukey (α=5%) c = Medida que difere com extrema significancia com a e b pelo teste de Tukey (α=5%) d e e = Medidas que diferem estatísticamente entre si pelo teste de Tukey (α=5%) f = Medida que difere com extrema significancia de a e com significancia de e pelo teste de Tukey (α=5%) * Valor de p extremamente significante (p<0,001) AUTOR: ADRIANA BRONDANI PÓS-GRADUADA EM ATIVIDADE FÍSICA DESEMPENHO MOTOR E SAÚDE/UFSM; PÓS-GRADUADA EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR
  • 10. ARTIGO 10 EFEITOS DA TERAPIA MANUAL SOBRE A CEFALÉIA TENSIONAL INTRODUÇÃO Atualmente a cefaléia tem sido um dos sintomas que mais acometem os indivíduos. É caracterizada por dor na cabeça, podendo se apresentar de diferentes maneiras do dor. Uma das formas mais comuns é a cefaléia do tipo tensional (CTT), acometendo cerca de 90% da população em geral (ADAMS et al., 1998). ). Caracteriza-se por dor bilateral com predominância temporal, occipital ou frontal, constituindo uma dor em pressão de intensidade leve a moderada que dura de trinta minutos a sete dias. Segundo Araújo (2009), muitos são os fatores etiológicos relacionados a CTT como: fatores hormonais e emocionais, sexo, idade, distúrbios do sono, alterações posturais, predisposição genética, dentre outras. É mais comum no sexo feminino com idade entre vinte e cinco e cinquenta e cinco anos (MACEDO et al., 2006). A fisioterapia apresenta diversas técnicas e condutas para a prevenção e reabilitação de indivíduos com cefaléia. Dentro das técnicas, a terapia manual crâniossacral (CS) vem se destacando por normalizar o equilíbrio membranoso, liberar os micro-movimentos do crânio, estimular a drenagem venosa, diminuindo assim, a compressão nervosa e promovendo o relaxamento dos tecidos moles relacionados (MACEDO et al., 2006). Segundo Upledger (2011), o sistema CS influencia e é influenciado pelos sistemas: nervoso, musculoesquelético, vascular, linfático, endócrino e respiratório. Assim, o objetivo desse estudo é analisar os benefícios que a terapia CS em mulheres que apresentam CTT. METODOLOGIA O estudo foi composto por 9 pacientes do sexo feminino com idades entre 19 e 63 anos, com queixas de CTT. As mulheres deveriam apresentar queixas de cefaléia há mais de 6 meses e episódios recorrentes e não apresentar história de trauma cranioencefálico e sintomas neurológicos associados. As participantes foram submetidas a avaliação fisioterapêutica com inspeção e palpação do crânio e sacro e avaliação do movimento craniossacral observando os seguintes itens: frequência, qualidade, amplitude e simetria. Foram aplicados os questionários de depressão (Inventário de Depressão de Beck), de qualidade de vida (SF-36) e a Escala Visual Analógica (EVA) onde 0 corresponde a nenhuma dor e 10 dor insuportável. A avaliação e os questionários foram realizados antes e ao final do tratamento.
  • 11. ARTIGO 11 O tratamento constou de 10 sessões, realizadas 2 vezes por semana com duração entre 30 a 40 minutos. As manobras realizadas foram: Still Point; Liberação do sacro; Liberação do diafragma pélvico; Liberação do diafragma torácico; Liberação do diafragma cérvico-torácico; Liberação do diafragma craniano; Manobra do tubo dural; Liberação do osso frontal; Liberação do osso parietal; Liberação e decoaptação do osso temporal; Liberação da articulação temporo-mandibular; Liberação Esfeno-Basilar. RESULTADO E DISCUSSÃO Neste estudo evidenciou-se que no inicio do tratamento as pacientes apresentavam um certo grau de depressão, ao final este grau veio a diminuir, mostrando que a melhora da dor tem relação direta com os sintomas de depressão e de acordo com o questionário final de Qualidade de Vida SF-36, as participantes obtiveram melhora no que diz respeito à qualidade de vida. GRÁFICO 01: ESCORE DO SF-36 ANTES E APÓS O TRATAMENTO. PARÂMETROS DO SF-36 PRÉ TRATAMENTO MD PÓS TRATAMENTO MD 100 85 75 75 82 75 77 70 68,75 81,25 66,6 62 50 CAPACIDADE FUNCIONAL ASPECTOS FÍSICOS 64 66 50 DOR ESTADO GERAL DE SAÚDE VITALIDADE ASPECTOS SOCIAIS ASPECTOS EMOCIONAIS SAÚDE MENTAL MD = mediana Araújo et al. (2009) utilizando-se das técnicas de terapia manual para o tratamento da CTT, mostrou bons resultados na diminuição da dor, intensidade e na frequência das crises, como demonstrado em nossa pesquisa, tendo as frequências das crises diminuídas em todas as pacientes. O gráfico 02 demonstra a intensidade da dor de cada paciente de acordo com a Escala Visual Analógica.
  • 12. ARTIGO 12 GRÁFICO 02: ESCORE EVA ANTES E PÓS O TRATAMENTO MD= MEDIANA 10 EVA INICIAL EVA FINAL 10 9 9 8 8 7 7 7 5 3 3 3 3 3 2 2 1 PACIENTE 1 PACIENTE 2 PACIENTE 3 PACIENTE 4 PACIENTE 5 PACIENTE 6 PACIENTE 7 PACIENTE 8 PACIENTE 9 Fisiologicamente, a redução da dor promovida pela terapia manual, está relacionada com o processo neurológico chamado de bloqueio sensorial, onde a sensação do alívio da dor é causada quando os mecanoceptores musculares bloqueiam os estímulos dolorosos transportados ao SNC (ARAÚJO et al., 2009; MORELLI et al, 2007). O Trabalho utiliza como forma de tratamento a terapia CS que tem como objetivo restaurar a mobilidade dos tecidos cranianos, permitindo aos mecanismos homeostáticos equilibrar a tensão membranosa, melhorando o fluxo venoso, reduzindo a compressão neural e a dor (UPLEDGER et al., 2012). Ao serem questionadas no quesito sensações emocionais todas as participantes relataram no inicio estarem desconfortáveis, inquietas e ansiosas, ao final afirmaram sentirem-se calmas, tranqüilas, confortáveis e profundamente relaxadas. Ao decorrer da pesquisa ocorreu um fato curioso, 66,6% das pacientes relataram no inicio sofrerem constipação intestinal e ao final desta relataram sentir melhora e regularização do funcionamento intestinal. CONCLUSÃO No presente estudo concluímos que a terapia crâniossacral foi eficaz no tratamento da cefaléia tipo tensional, obtendo-se melhora significativa no que diz respeito à qualidade de vida, sintomas de depressão, nível de dor. Porém fazem-se necessários novos estudos sobre este tema para maior segurança e comprovação do tratamento da cefaléia tensional através da terapia crâniossacral. AUTOR: CARLA JULIANA MODESTO PÓS-GRADUADA EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR AUTOR: SILVIA PERES BANNWART PÓS-GRADUADA EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR
  • 13. MATÉRIA 13 ESTRESSE MATA OS NEURÔNIOS Excesso de trabalho, medo da violência, irritação com o trânsito. Tudo isso provoca uma inflamação que pode levar as células cerebrais à morte. Agora, cientistas de dois importantes centros de pesquisa paulistanos, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), descobriram mais um efeito muito nocivo das reações orgânicas ao estado de tensão permanente: uma inflamação no cérebro. Mais precisamente no hipocampo, área da massa cinzenta associada à memória, e no córtex frontal, responsável pelos nossos raciocínios mais complexos. Isso pode, com o tempo, levar os neurônios à morte. Os danos causados pelo desaparecimento gradual dessas células nervosas vão de pequenos lapsos de memória até doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer e a doença de Parkinson. O estresse, em princípio não existe para nos prejudicar, ao contrário, seria uma reação de defesa do organismo diante de um perigo iminente, despejando substâncias (hormônios) que preparam o corpo para fugir ou lutar. E nem precisa ser uma ameaça tão aterrorizante quanto a que enfrentava o homem primitivo diante de um animal selvagem. Mas se o estresse se torna frequente como, por exemplo, muitos trabalhos, compromissos, vive com a cabeça cheia de problemas, etc., a ameaça do estresse é tão séria que os pesquisadores alertam: tem mais chances de preservar seus neurônios quem consegue levar uma vida sem grandes sobressaltos. Um dos principais hormônios liberados durante o stresse é o cortisol, capaz de funcionar como um potente antiinflamatório. Isso em pequenas quantidades. "Senão, o efeito é exatamente o oposto", ressalta o neurofarmacologista Cristoforo Scavone, chefe do estudo da USP . Em altas doses, esse hormônio aciona uma proteína chamada fator de transcrição kappa B no interior das células cerebrais. Essa substância, por sua vez, ativa três genes responsáveis pela produção de proteínas associadas à inflamação, que também podem leva-las à morte por fadiga. QUANDO AS TENSÕES ACUMULADAS ULTRAPASSAM O LIMITE DO SUPORTÁVEL, O CORPO ACUSA O GOLPE, ASSIM COMO A MENTE. "O MEDO E A ANSIEDADE TIRAM DE CENA O PENSAMENTO LÓGICO E PODEM LEVAR O INDIVÍDUO A IMAGINAR SITUAÇÕES DE PÂNICO", A PSICÓLOGA MARILDA LIPP DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS. ,
  • 14. MATÉRIA 14 A adrenalina, estimula a produção “extra” de cortisol. O corpo reagem com mais adrenalina Quando o etresse é recorrente, o cortisol induz o cérebro a liberar mais adrenalina ESTRESSE O córtex ordena que se libere o hormônio corticotropina Esse hormônio age nas glândulas supra-renais e questimulam a produção de adrenalina e cortisol Assim, a intensidade do estresse e o tempo de exposição a essa tensão constante – ou seja, uma situação crônica – leva a mudanças na estrutura das células nervosas capazes de matá-las. PRESERVE A SUA MENTE Primeiramente, é indispensável guardarmos um tempo para nós – praticando exercícios, meditação, leitura, passeios – como forma de aliviar o estresse, fugindo da rotina dia-a-dia. Também, dê uma atenção especial a alimentação. Capriche nas porções de frutas, legumes e de peixes, como o salmão e o arenque. Um estudo realizado por pesquisadores franceses revela que uma dieta rica em ômega-3, presente nos pescados de água fria, aumenta a produção dos neurotransmissores relacionados à disposição e ao bom humor. Assim, protegemos um pouco mais os nossos neurônios de cometerem o suicídio. AUTOR: RODOLFO BORGES PARREIRA
  • 15. MATÉRIA 15 INFLUÊNCIA DOS FATORES PSICOSSOCIAIS NO ESTADO DE SAÚDE E DOENÇA Com o aumento na atenção à saúde pública grande relevância está sendo dada na contribuição dos fatores psicossociais nas doenças crônicas e no estado de saúde da população. Essa abordagem psicossomática envolve os fatores que contribuem para a manutenção ou alteração da homeostasia corporal, abrindo mão de uma busca simples da causa da doença e adotando uma análise das relações biopsicossociais como uma forma de influenciar esse processo de homeostasia. Nosso organismo constantemente responde a várias solicitações de adaptações decorrentes de diversos fatores que envolvem nosso cotidiano, dando início assim a um mecanismo de defesa contra o estresse. Quando esse processo encontra-se em exaustão, a homeostasia é alterada e com isso abrem-se portas para as doenças psicossomáticas (LIPP 2003). A enfermidade não é mais , considerada um puro acontecimento físico-químico, nem somente biológico. Torna-se um acontecimento pessoal, onde a doença passa a ser o resultado das respostas de defesa de personalidade diante dos fatores do estresse (MOREIRA, 2004). ACONTECIMENTOS DE VIDA E RESPOSTA COMPORTAMENTAL O estudo nessa área começou a ganhar mais importância nas últimas décadas e vem crescendo cada vez mais. A pesquisa psicossomática já nos anos 80 começou a se concentrar fortemente sobre o sistema nervoso autônomo e os processos neuroendócrinos. Os dados experimentais da época sugeriam que os fatores biológicos, psicológicos e sociais também contribuíam para a susceptibilidade e as respostas às doenças, pensados para envolver ainda mais os mecanismos de adaptação do corpo. Cohen et al. (1991) buscou-se a questão de onde o estresse coloca as pessoas em maior risco de doenças infecciosas e, ao mesmo tempo, a tentativa de identificar os caminhos comportamentais e biológicos através dos quais tais relações operam. Para eventos estressantes influenciarem a susceptibilidade, presumia-se que sejam avaliados como estressantes e, consequentemente, obter uma resposta emocional. Esta resposta emocional é usada para provocar respostas comportamentais ou neuroendócrinas utilizadas para influenciar a capacidade do sistema imunológico para responder a um desafio. Os resultados mostraram que as pessoas muito estressadas têm maiores taxas de resfriados, independentemente da escala de estresse. Entretanto, a adição das práticas de saúde e das características de personalidade não alterou significativamente os resultados. O processamento cognitivo e a descoberta do significado prevêem mudanças no estado imunológico e na sobrevida em uma amostra de homens HIV-positivos que tinham sido recentemente enlutados de um amigo próximo ou parceiro pela AIDS. Observou-se que mudanças no significado de perda e luto foi associada com mudanças positivas como resultado do declínio de linfócitos T4, um importante marcador imunológico da progressão do HIV. Mais importante, a descoberta do significado foi associada com uma menor taxa de mortalidade relacionada à AIDS num período de 4 a 9 anos de acompanhamento, sugerindo que homens HIV-positivos que foram solicitados pela morte de um ente querido a fazer grandes mudanças em seus próprios valores e prioridades puderam mostrar benefícios fisiológicos, incluindo uma menor taxa de mortalidade (BOWER et al, 1998).
  • 16. MATÉRIA 16 ACONTECIMENTOS DE VIDA E SISTEMA IMUNOLÓGICO No começo da década de 80, Kiecolt-Glaser et al. em 1984 já aceitavam a hipótese de que eventos estressantes da vida ou mudanças de vida podiam aumentar a susceptibilidade à infecção ou exacerbar a doença pré-existente. Isto pode ser evidenciano quando foram coletadas amostras de sangue de estudantes de medicina de uma universidade de Ohio para comparar os parâmetros imunológicos um mês antes dos exames finais com o período no começo dos exames. Os dados correlacionaram a imunosupressão com o aumento da aflição nesta população jovem e saudável, mostrando que o sistema imunológico é sensível também a fatores estressantes mais leves. Enquanto isso, Petrie et al (1998) buscaram identificar como os efeitos imunológicos de curto prazo estão associados à supressão de pensamentos emocionais ou neutros. Os participantes tiveram que escrever sobre esses pensamentos e, imediatamente após este período da escrita, suprimir ou pensar sobre seu tópico, examinando assim os efeitos da divulgação emocional e da supressão do pensamento. O resultado foi uma diminuição significativa na circulação de linfócitos T, de células CD8 (supressororas de linfócitos T) e número total de linfócitos. A escrita emocional, por outro lado, aumentou os níveis de células CD4 circulantes (ajudantes de linfócitos T) e de linfócitos totais. O fato de que a supressão do pensamento tem consequências imunes é mais relevante para pensamentos emocionais, porque é nessa atividade que o pensamento de supressão é usado com mais frequência para regulação. PSICONEUROIMUNOLOGIA (PNI) Pesquisas no campo da PNI mostram essa integração detalhada dos mecanismos fisiológicos envolvidos, estudando assim as possíveis maneiras do comportamento de cada um estar ligado diretamente ao seu estado de saúde (IRWIN, 2008). Estudos abordando a PNI têm ainda demonstrado a existência de uma comunicação bidirecional entre esses sistemas neural, endócrino e imunológico e também indicam que fatores psicossociais negativos estão associados com um aumento na morbidade e na mortalidade (IRWIN, 2008; MAIA, 2002; ZACHARIAE, 2009). A clássica visão do sistema imunológico com a tarefa de reconhecer o que não é do próprio organismo deu lugar a uma visão integrada em que se reconhece que o sistema imunológico interage com outros sistemas, sendo sensível à regulação dos sistemas nervoso e endócrino. Assim, pode-se inferir que fatores psicossociais influenciam o sistema imunológico e por isso têm um papel importante na etiologia e no curso de várias doenças. Novas técnicas de terapia manual, como por exemplo, a Terapia Crânio-Sacral, Microfisioterapia, Body Talk, Cinesiologia Aplicada, Osteopatia, entre outras, vêem ganhando espaço ao longo dos anos no cotidiano de vários terapeutas e pessoas pela busca de um melhor entendimento entre a conexão corpo e mente. AUTOR: RICARDO PONTES DE BRITO ALUNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TERAPIA MANUAL E POSTURAL/CESUMAR AUTOR: DANIEL FERNANDES MARTINS, PT, PHD PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/UNISUL
  • 17. VIVA BEM 17 VAMOS COMER BANANA A banana contém três açúcares naturais - sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra, aliado a isso e outros componentes da banana, dá uma instantânea e substancial elevação da energia. Mas energia não é a única maneira da banana nos ajudar a manter a forma. Pode também nos ajudar a curar ou prevenir um grande número de doenças. Tornando-se uma obrigação adicioná-la à nossa dieta diária. De acordo com recente pesquisa entre pessoas que sofrem de depressão, as pessoas se sentiam melhores após ter comido uma banana. Isto porque ela contém triptofano, um aminoácido que o corpo converte em serotonina, reconhecida por relaxar, melhorar o humor e, geralmente, fazem você se sentir mais feliz e desta forma, ajudando também a combater o estress, uma vez que, por sem muito rica em potássio, ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regula o equilíbrio de água no corpo que, quando estamos estressados, nossa taxa metabólica se eleva, reduzindo os níveis de potássio que podem ser reequilibrado com a ajuda da banana. E sendo rico em potássio e reduzido em sódio, torna-se perfeita para combater a pressão alta. Também, foi demonstrado que o elevado teor de potássio na banana, pode ajudar na aprendizagem, tornando os alunos mais alertas e preparados para o aprendizado. Por isso, inclua banana no café da manhã, no lanche ou no almoço. Contendo alto teor de vitamina B6, regula os níveis de glicose no sangue, que podem afetar seu humor e consequentemente, melhora os sintomas da TPM. Contém também muito ferro, estimulando a produção de hemoglobina no sangue e ajudam nos casos de anemia. A banana também pode ser utilizada na dieta diária contra desordens intestinais pela sua textura macia e suave. É a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago. Por conter alta concentração de fibra, as bananas podem ajudar a normalizar as funções intestinais, ajudando a superar o problema sem recorrer algumas vezes a laxantes. Outra dica interessante é esfregar a parte interna da casca da banana após picadas de mosquito. Muitas pessoas acham excelentes para Assim, a banana é um remédio natural para muitos males. reduzir o inchaço e a irritação. AUTOR: RODOLFO BORGES PARREIRA
  • 18. FATOS E FOTOS 18 Curso Internacional de Terapia Informacional Integrativa O fisioterapeuta Rodolfo Borges Parreira, esteve na XVI Copa Pan-Americana de marcha atlética realizada na Cidade da Guatemala – GUA, integrando a seleção brasileira de Atletismo, realizada nos dias 22-25 de maio de 2013. O Brasil sagrou-se vice-campeão da Copa. Módulo Avançado Microfisioterapia com Patrice Benini e Daniel Grosjean Atendimentos realizados com microfisioterapia
  • 19. NORMAS PARA PUBLICAÇÃO 19 A submissão de artigo científico, relato de caso ou matérias, deverá ser feita totalmente online pelo email: rodolfo@terapiamanual.net. Deverão ser enviadas em formato Word (Microsoft Word) em qualquer versão. O autor deverá enviar junto também uma foto, a titulação e o email de contato para ser apresentado na revista junto com o respectivo artigo enviado. APRESENTAÇÃO DO ARTIGO E DA MATÉRIA Os artigos poderão ser em forma de artigo científico, relato de caso ou revisão. Para o artigo científico e o artigo de revisão, deverão conter no máximo 6000 caracteres (com espaço), o relato de caso deve conter no máximo 3500 caracteres (com espaço) e a matéria, conter no máximo 4000 caracteres com espaço. Devem ser elaborado em formato A4 (210x297mm), com margens superior, inferior e laterais de 2,5cm, espaçamento 1,5 linha, fonte Times New Roman, tamanho 14 para título e subtítulos e 12 para texto e alinhamento do texto justificado. As figuras e/ou tabelas (no máximo 2) para os artigos deverão vir em página separada, apenas citadas no texto em formato romano. MATÉRIAS As matérias deverão ser assuntos atualizados, sobre notícias de variados interesses na área da saúde em geral como, por exemplo: nutrição, medicina, farmacologia, psicologia etc. ARTIGO CIENTÍFICO E REVISÃO Artigos originais são trabalhos resultantes de pesquisa cientifica apresentando dados originais e inéditos em relação a aspectos descritivos e ou analíticos. Deve ser apresentado da seguinte forma: Introdução: A introdução deve ser breve, mas com extensão suficiente para delimitar o tema de estudo na literatura científica, situá-lo na atualidade e justificar os objetivos da pesquisa. As citações de autores devem ser referenciadas sequencialmente (conforme aparecem no texto), utilizando-se do Sobrenome, seguidas pelas iniciais e ano no caso de um autor (DAVIDSON, 2009) e em caso de 2 ou mais autores o primeiro autor seguido de et. al e o ano (LIN et al., 2009). Metodologia: A metodologia deve ser suficientemente detalhada. Não deve ser subdividido em itens secundários, mas redigido em ordem lógica que caracterize o tipo de estudo, o local no qual o estudo foi realizado, a população e/ou o material estudado e a descrição dos equipamentos, procedimentos, técnicas e métodos empregados e a análise estatística a que todos os dados foram submetidos. Resultado/Discussão: Os resultados devem ser puros e objetivos, apresentados em forma de tabelas e/ou gráficos, com suas respectivas descrições sem quaisquer comentários ou discussão do(s) pesquisadores. Na discussão, o pesquisador vai posicionar as informações colhidas na literatura e correlacioná-las entre si, debatendo os principais resultados encontrados. CONCLUSÃO Conclusões mais importantes baseadas nas evidências relatadas correspondendo aos objetivos do trabalho. RELATO DE CASO Relato de caso(s) são artigos que representam dados descritivos e/ou analíticos de um ou mais casos explorando um método ou problema através de um ou mais exemplos. Deve ser apresentado da seguinte forma: Dados do paciente (omitindo-se o nome, apenas as iniciais), a história do caso da paciente, as avaliações iniciais realizadas e as técnicas utilizadas ao longo das sessões de fisioterapia. Finalizando com os resultados encontrados. O fisioterapeuta deverá enviar um termo de autorização da paciente. Este deverá vir junto com o relato de caso, escaneado e salvado em formato pdf.
  • 20. DIVULGAÇÃO 20 15 anos de tradição Técnicas Inovadoras Tradição e Inovação a Serviço da Saúde. www.terapiamanual.net | 0800 4004701 Dedicação < Cursos reconhecidos internacionalmente www.fisiomagazine.net ON-LINE Anuncie em nossa revista entre em contato através: f isiomagazine@gmail.com