AULA 7
1 – Apuração do Resultado do Exercício - ARE;
2 – Demonstração do Resultado do Exercício - DRE;
3 – Representação Gráfica do DRE.
AULA 8
1 – Conceito e Finalidade de Estoque;
2 – Gestão de Estoque – Conceito;
3 – Controle e Planejamento de Estoque;
4 – Dicas para Controle de Estoque;
5 – Produtos, Mercadorias e Serviços;
6 – Lançamentos Contábeis;
7 – Avaliação de Estoque;
8 – Métodos de Custeio – PEPS, UEPS E CM.
3. Apuração do Resultado do Exercício
(ARE)
O
Patrimônio Líquido da empresa sofre
alterações com as receitas e despesas.
As receitas fazem com que o patrimônio
aumente seu valor.
As despesas fazem com que o patrimônio
diminua seu valor.
As contas de receita e despesa servem para
apurar o resultado do exercício contábil, que é
um dos componentes do Patrimônio Líquido.
4. Receitas
• Vendas de Produtos, Mercadorias ou Serviços
A vista entrada de dinheiro em Caixa
A prazo entrada de direitos a receber
RECEITAS AUMENTAM O ATIVO
• Podem ocorrer à vista ou a prazo:
A vista entrada de dinheiro do Caixa.
A prazo aumento dos Direitos.
5. Despesas
Todo sacrifício ou esforço para obter Receita.
Matéria Prima;
Mão de Obra;
Consumo de bens (Depreciação);
Serviços.
• Podem ocorrer à vista ou a prazo
A vista saída de dinheiro do Caixa.
A prazo aumento das Obrigações.
6. ARE – Esquema do Balanço Patrimonial
PASSIVO
Obrigações
ATIVO
Bens e direitos
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
Resultado
RECEITA (+)
DESPESA (-)
7. Apuração do Resultado do Exercício (ARE)
Receitas e Despesas
As receitas representam entradas de novos recursos para a
empresa e são controladas em contas específicas.
Exemplo: Receita de Vendas e Receitas Financeiras.
4
As despesas representam consumo de recursos da empresa
e também são controladas em contas específicas.
Exemplo: despesa de salários, despesa de aluguel e despesa
de materiais.
Ao final de cada exercício contábil, é necessário fazer um
confronto entre as receitas e despesas com a finalidade de
apurar o resultado da atividade empresarial e
demonstrá-lo de forma clara e transparente.
8. Encerramento das Contas do Exercício
O confronto entre Receitas e Despesas, no final do
exercício, é feito por meio de lançamentos de encerramento
dessas contas (deixá-las com saldo igual a zero), cuja
contrapartida seria dada em uma única conta, denominada
“Resultado do exercício”.
As receitas serão creditadas e as despesas serão
debitadas na conta “Resultado do exercício”.
A
diferença entre os débitos e créditos da conta
“Resultado do exercício” será:
Lucro Saldo Credor Receita > Despesa.
Prejuízo Saldo devedor Receita < Despesa.
10. Apuração do Resultado do Exercício
(ARE)
Para apurar o resultado do exercício, ou seja, apurar o
lucro ou prejuízo obtido pela empresa no período, é
necessário encerrar as contas de resultado, as contas de
receitas e despesas.
Sistemática de apuração do resultado:
1º. Passo: Apurar saldo final das contas de resultado;
2º. Passo: Encerrar todas as contas de receitas e despesas em
contrapartida de uma conta transitória denominada
“Resultado do exercício”.
3º. Passo: Calcular e contabilizar o imposto de renda.
4º. Passo: Calcular e contabilizar as participações estatutárias.
5º. Passo: Transferir o L.L.E. para “Lucros acumulados”.
11. 1º. Passo: Apurar saldo final das contas de resultado.
Os valores das despesas, quando incorridas, são levados a
débito da conta que representa o gasto correspondente,
portanto, no final do exercício, terão sempre saldo devedor.
DESPESAS
Débito
Crédito
Saldo Devedor
Os valores das receitas, quando realizadas, são levados a
crédito da conta que representa a geração do recurso,
portanto, no final do exercício, terão sempre saldo credor.
RECEITAS
Débito
Crédito
Saldo Credor
12. 2º. Passo: Encerrar todas as contas de receitas e
despesas em contrapartida de uma conta transitória
denominada “Resultado do exercício”.
Mas por que encerrar as contas de resultado?
Porque elas servem apenas para apurar o resultado de um
período, seus saldos precisam ser zerados para que, no
período seguinte, volte acumular valores daquele exercício.
O saldo devedor de cada conta de despesa deve ser
debitado na conta “Resultado do Exercício” e creditado
na própria conta de despesa, encerrando-a.
O saldo credor de cada conta de receita deve ser
creditado na conta “Resultado do Exercício” e debitado
na própria conta de receita, encerrando-a.
13. 3º. Passo: Calcular e contabilizar o imposto de renda.
A conta “Resultado do Exercício” recebe, então, todas as
receitas e despesas do exercício.
Se o somatório dos créditos for maior que o somatório dos
débitos, significa que a empresa apresentou um lucro no
período. Caso contrário, a empresa deu prejuízo.
Sobre esse lucro, a empresa deve fazer uma provisão para
pagamento do imposto de renda, debitando a conta
“Resultado do Exercício” e creditando a conta “Provisão para
Imposto de Renda”.
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Débito
(Receita)
Crédito
(Despesa)
I. R.
PROVISÃO PARA I. R.
Débito (Receita)
Crédito
(Despesa)
I. R.
Saldo Credor
14. 4º. Passo:
estatutárias
Calcular
e
contabilizar
as
participações
Caso os estatutos da empresa contenham previsão de
participações estatutárias, elas devem ser calculadas e a
provisão contabilizada.
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Débito
(Receita)
Crédito
(Despesa)
I. R.
L. A. P. E.
P. E.
L. L. E.
PROVISÃO PARA P. E.
Débito (Receita)
Crédito
(Despesa)
P. E.
15. PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS
Lucro Depois do Imposto de Renda
(-)
Doações e Contribuições
(-) Participações
(=) Lucro Líquido
Debenturistas
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Fundos de Assistência aos Empregados
16. 5º. Passo: Transferir o Lucro Líquido no Exercício para
“Lucros acumulados”.
A conta “Resultado do Exercício” é uma conta transitória com
a finalidade de apurar o resultado.
Após apurá-lo e realizadas as provisões, também deve ser
encerrada, seu saldo deve ser transferido para uma conta
patrimonial “Lucros Acumulados”.
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Débito
(Receita)
Crédito
(Despesa)
I. R.
LUCROS ACUMULADOS
Débito (Receita)
Crédito
(Despesa)
L. L. E.
P. E.
L. A. P. E.
L. L. E.
L. L. E.
17. RESUMO GERAL
NATUREZA DAS CONTAS
Contas de Ativo
Contas de Passivo e PL
Contas de Resultados
DÉBITO
CRÉDITO
Aumento
Diminuição
Diminuição
Aumento
Despesa
Receita
18. RESUMO GERAL
1. Apuração é feita em cada período (exercício social)
• Receitas X Despesas (Período)
• “Independência Absoluta de Períodos Contábeis”
2. Encerramento das Contas de Resultado
• Anualmente Encerramento
• Saldos de contas de resultado Zerados
3. Lançamentos de Encerramento
• Conta transitória “ARE – Apuração Res. Exercício”
• Transferência de saldos contas Receitas e Despesas
4. Apuração do Resultado
• Receita > Despesa Lucro
• Receita < Despesa Prejuízo
20. RESUMO GERAL
A. R. E.
16.000
Lucros Acumulados
22.000
45.000
7.000
23.000 45.000
22.000
22.000
0,00
Patrimônio
Líquido
Conta
Transitória
21. Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE)
Uma das funções do contador é transformar dados
em informações úteis para as decisões da
administração.
A informação sobre a formação do resultado do
exercício é dada pela Demonstração do
Resultado do Exercício, que é uma
apresentação das contas de receitas e despesas
ocorridas no exercício, feita de modo organizado.
As receitas e despesas devem ser divididas em duas
categorias: operacionais e não operacionais.
22. Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE)
O artigo 187 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de
1.976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a
Demonstração do Resultado do Exercício.
A Demonstração do Resultado do Exercício
tem como objetivo principal apresentar de forma
vertical resumida o resultado apurado em relação
ao conjunto de operações realizadas no exercício
contábil.
23. Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE)
No Brasil a DRE deve ser elaborada obedecendo ao
princípio do Regime de Competência.
“Por este princípio, as receitas e as
despesas devem ser incluídas na operação
do resultado do período em que ocorreram,
sempre
simultaneamente
quando
se
correlacionam,
independente
de
recebimento ou pagamento”.
24. Apuração do resultado
Características:
Apuração realizada à cada exercício social.
Resumo ordenado das Receitas e Despesas do período.
Confronto entre Receitas e Despesas
Receitas > Despesas Lucro
Receitas < Despesas Prejuízo
A apuração é realizada de forma destacada na DRE.
25. Regime de apuração do resultado
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
• Regime universalmente adotado.
• Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda.
•Receitas
Contabilizada no período em foi gerada.
• Despesas
Contabilizada no período em que foi consumida.
26. Regime de apuração do resultado
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
• Regime universalmente adotado.
• Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda.
•Receitas
Contabilizada no período em foi gerada.
• Despesas
Contabilizada no período em que foi consumida.
27. Regime de apuração do resultado
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
DRE Receitas – Despesas = Lucro (ou Prejuízo)
Toda despesa gerada no período (mesmo que ainda não
tenha sido paga) será subtraída do total da receita,
também gerada no mesmo período (mesmo que ainda
não tenha sido recebida).
28. Regime de apuração do resultado
REGIME DE CAIXA
• Sob o regime de caixa, os recebimentos e os
pagamentos são reconhecidos unicamente quando
se recebe ou se paga mediante dinheiro ou
equivalente.
• Receitas Contabilizada no momento do recebimento.
• Despesas Contabilizada no momento do pagamento.
29. Demonstração do Resultado do Exercício
Receita bruta de vendas
(-) Deduções de vendas
(-) Impostos sobre as vendas
(-) Devolução de Vendas
(=) Receita líquida (ou venda líquida)
(-) Custo dos produtos vendidos (ou dos serviços prestados)
(=) Lucro bruto (ou prejuízo bruto)
(-) Despesas comerciais (ou despesas com vendas)
(-) Despesas gerais e administrativas
(-) Outras despesas operacionais
(+) Receitas operacionais
(-) Outras despesas
(+) Outras receitas
(=) Resultado antes do resultado financeiro
(-) Despesas financeiras
(+) Receitas financeiras
(=) Resultado antes do imposto de renda
(-) Provisão para imposto de renda
(-) Previsão estatutária sobre o lucro
(=) Resultado líquido antes das operações continuadas
(+) Resultado líquido após tributos das operações continuadas
(=) Resultado líquido do exercício (ou prejuízo líquido do exercício)
30. Receita bruta de vendas
É a quantidade de produtos vendidos ou quantidade
de horas de serviço prestado em um período
específico.
Receita bruta de vendas
(-) Deduções de vendas
(-) Impostos sobre as vendas
(-) Devolução de Vendas
(-) PIS, COFINS, ISSQN, ICMS,IPI )
(=) Receita Líquida ou Venda Líquida
31. Custo dos produtos vendidos (ou dos
serviços prestados)
É o custo dos produtos vendidos a serem computados
no exercício correspondente às receitas de vendas de
produtos e serviços reconhecidos no mesmo período.
Com a atualização da contabilidade, agora com a
utilização do conceito de valor presente, houve grande
mudanças na apuração do valor do custo da
mercadoria, sendo que as compras a prazo de materiais
e mercadorias eram registrados pelo seu valor integral
da nota fiscal, sendo embutido ao custo os juros. Esses
juros devem ser separados do valor propriamente dito
do custo da mercadoria e tratar como despesas
financeiras, apropriadas ao resultado.
32. Custo dos produtos vendidos (ou dos
serviços prestados)
Está diretamente relacionado com os estoques, porque
representa a baixa efetuada na conta por meio das vendas
realizadas.
CPV = EI + C – EF
CPV – Custo dos produtos vendidos
EI – Estoque dos produtos no início do período
C – Compras
EF – Estoque dos produtos no final do período
33. Lucro bruto
É a diferença entre a receita líquida e o custos das
mercadorias (ou serviços).
Revela se a firma está auferindo lucro sem
considerar as outras despesas da empresa.
(=) Receita líquida (ou venda líquida)
(-) Custo dos produtos vendidos
(ou dos serviços prestados)
(=) Lucro bruto (ou prejuízo bruto)
34. Despesas Operacionais
Despesas operacionais são todos os gastos
desembolsados ou provisionados que se relacionam,
diretamente, com o objeto social de uma empresa.
Despesas não relacionadas a produção, tais como
despesas
com
vendas,
financeiras
e
administrativas.
Despesas necessárias para vender os produtos,
administrar a empresa e financiar as operações.
35. Despesas Operacionais
o Despesas de Vendas
Salário
do pessoal de vendas
Comissões
Propaganda
Provisão para Devedores Duvidosos
o Despesas Administrativas
Salário do pessoal administrativo
Aluguéis de escritórios
Seguro
Impostos e Taxas
37. Despesas Não Operacionais
Despesas
não operacionais são aquelas
decorrentes de transações não incluídas nas
atividades principais ou acessórias que constituam
objeto da empresa.
38. Receitas Operacionais e Não
Operacionais
Receitas
operacionais são todas aquelas
realizadas e diretamente relacionadas com a
natureza do negócio de uma empresa.
Receitas não operacionais são aquelas que não
se relacionam diretamente com a natureza do
negócio de uma empresa.
Receita
Juros de aplicações financeiras
Juros de mora recebidos
Variação monetária ativa
39. Aula 8
1
2
3
4
5
6
7
8
–
–
–
–
–
–
–
–
CONCEITO E FINALIDADE DE ESTOQUE;
GESTÃO DE ESTOQUE – CONCEITO;
CONTROLE E PLANEJAMENTO DE ESTOQUE;
DICAS PARA CONTROLE DE ESTOQUE;
PRODUTOS, MECADORIAS E SERVIÇOS;
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS;
AVALIAÇÃO DO ESTOQUE;
MÉTODOS DE CUSTEIO – PEPS, UEPS E CM.
41. O que é estoque?
Estoque é um conjunto de bens armazenados, com
características próprias, que atendem aos objetivos
e necessidades da empresa.
Dessa forma, todo item armazenado em um
depósito, almoxarifado, prateleira, gaveta ou
armário para ser utilizado pela empresa em suas
atividades – de produção ou administrativa – é
considerado um item do estoque da organização.
42. Estoque - Conceito
São todos os bens e materiais mantidos por uma
organização para suprir demandas futuras.
Tipos de estoque:
o Matéria-prima;
o Produto em processo (ou em elaboração);
o Produto acabado;
o Embalagens;
o Suprimentos;
o Mercadorias.
43. Estoque - Finalidade
O
estoque representa uma armazenagem de
mercadorias com previsão de uso futuro. Tem, como
objetivo, atender a demanda, assegurando-lhe a
disponibilidade de produtos.
Sua formação é onerosa, uma vez que representa de
25% a 40% dos custos totais. Com o propósito de se
evitar o descontrole financeiro, é necessário que haja
uma sincronização perfeita entre a demanda e a
oferta de mercadorias. Deve-se formar um estoque
essencialmente
para
atender
a
demanda,
minimizando seus custos de formação.
44. Estoque - Finalidade
Os estoques servem para muitas finalidades. Entre
elas, podem-se citar:
o Melhorar o nível de serviço;
o Incentivar economias na produção;
o Permitir economia nas compras e no transporte;
o Agir como proteção ao aumentos de preço;
o Proteger a empresa contra incertezas na demanda
e no tempo de ressuprimento;
o Servir como segurança contra contingências.
45. Gestão de Estoque - Conceito
É a função que planeja, executa e controla o fluxo de
o
o
o
o
o
o
o
materiais nas condições mais eficientes e econômicas,
partindo das especificações dos artigos a comprar, até a
entrega ao cliente.
Funções da gestão de estoque:
Determinar “o que” manter em estoque;
Determinar “quando” reabastecer;
Determinar “quanto” requisitar;
Acionar o processo de reabastecimento;
Receber, estocar e suprir os materiais;
Manter a acuracidade dos saldos;
Realizar saneamento do estoque.
46. Controle e Planejamento de Estoque
Controle de estoque é o procedimento adotado
para registrar, fiscalizar e gerir a entrada e saída de
mercadorias e produtos da empresa.
O
planejamento é um dos principais
instrumentos para o estabelecimento de uma
política de estocagem eficiente.
47. Dicas para Controle de Estoque
Tenha um controle rígido – o estoque deve ser devidamente
registrado e todas as movimentações de entradas e saídas devem ser
controladas.
Crie um sistema de organização – ter uma organização lógica do
local onde cada produto pode ser encontrado é fundamental.
Estabeleça processos – estabeleça rotinas de atualização das
ferramentas de controle.
Mapeie o fluxo – para abastecer melhor o estoque, é preciso ter a
visão exata de quais são os produtos com maior e menor saída e com
que freqüência cada item tem que ser reposto.
Programe as compras – criar um fluxo de compras específicos para
cada produto.
Tenha fornecedores confiáveis – ter fornecedores de confiança,
que cumprem prazos e orçamentos.
48.
49. Produtos, Mercadorias e Serviços
Mercadorias - valores de venda de produtos adquiridos
de
terceiros.
Exemplo:
uma
farmácia
adquire
medicamentos de um distribuidor, e revende-os. Trata-se
de mercadorias, e não de produtos.
Produtos - valores de venda de produtos de produção
própria (indústria). Exemplo: uma indústria farmacêutica
adquire insumos,
industrializa-os e
venda aos
distribuidores. Trata-se de produtos de produção própria
vendidos.
Serviços – valores de venda de serviços executados por
contrato ou tarefa. Exemplo: serviços de auditoria
independente, executados para um cliente.
50. Lançamento Contábil – Vendas
Pelo regime de competência contábil, as vendas realizadas
devem ser contabilizadas por ocasião da entrega ou
execução do produto ou serviço, e não somente por ocasião
de seu recebimento (regime de caixa).
Regime de competência - As receitas e as despesas
devem ser incluídas na apuração do resultado do período
em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se
correlacionarem, independentemente de recebimento ou
pagamento.
Regime de caixa – As receitas e as despesas são incluídas
na apuração do resultado no período em que forem
recebidas ou pagas.
51. Lançamento Contábil – Vendas
Venda de Mercadorias:
D – Clientes (Ativo Circulante ou Não Circulante)
C – Vendas de Mercadorias (Conta de Resultado)
Se contabiliza o Custo da Mercadoria Vendida
através da baixa dos estoques (ficha de controle de
estoques):
D – Custo de Mercadorias Vendidas (Conta de Resultado)
C – Estoques de Mercadorias (Ativo Circulante)
Se contabiliza os tributos:
D – ICMS (IPI ou ISSQN) s/ Vendas (Conta de Resultado)
C – ICMS (IPI ou ISSQN) a recolher (Passivo Circulante)
52. Lançamento Contábil – Vendas
Venda de mercadorias a prazo cuja a nota fiscal
apresentou os valores:
Preço da Mercadoria: R$ 200.000,00
ICMS destacado (19%): R$ 38.000,00
Custo das mercadorias vendidas: R$ 110.000,00
D – Duplicatas a Receber ........ 200.000,00 (Ativo Circulante)
C – Receita com Vendas .......... 200.000,00 (Conta de Resultado)
D – CMV .................................. 110.000,00 (Conta de Resultado)
C – Estoque de Mercadorias ... 110.000,00 (Ativo Circulante)
D – ICMS s/ Vendas ................ 38.000,00 (Despesa - Resultado)
C – ICMS a Recolher ................ 38.000,00 (Passivo Circulante)
53. Lançamento Contábil – Compra
Mercadorias são artigos adquiridos pelo comércio para revenda
em seus estabelecimentos, seja a varejo ou atacado.
O valor dos impostos e contribuições recuperáveis não se inclui
no custo das mercadorias.
Registro do valor total da nota fiscal do fornecedor:
D – Estoques de Mercadorias (Ativo Circulante)
C – Fornecedores (Passivo Circulante)
Registro do imposto recuperável:
D – ICMS (IPI ou ISSQN) a Recuperar (Ativo Circulante)
C - Estoques de Mercadorias (Ativo Circulante)
54. Avaliação de Estoques
A avaliação de estoques parece ter sido a
primeira
das
aplicações
gerenciais
da
Contabilidade de Custos. É geralmente aceito que
os problemas de avaliação de estoques estão na
própria origem da Contabilidade de Custos – foi
para resolvê-las que procedimentos típicos de
análise e apuração de custos começaram a ser
desenvolvidos.
55. Avaliação de Estoques
Estoque é um bem que a empresa adquire para revenda
ou matéria-prima para produção e compõe o Passisvo
Circulante no Balanço Patrimonial, ou seja, designa o
conjunto dos itens materiais de propriedade da empresa.
As empresas comerciais tem como função a revenda de
bens adquiridos prontos de seus fornecedores.
As empresas industriais transformam matérias-primas e
apresentam os estoques de matérias-primas para
produção, estoques de produtos em processamento e
estoques de produtos acabados, correspondente ao
estoque de bens para venda das empresas comerciais.
56. CUSTEIO DOS ESTOQUES E
SELEÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO
O maior objetivo do custeio do estoque é a
determinação de custos adequados às vendas, de
forma que o lucro apropriado seja calculado.
A seleção do método de custeio depende dos
seguintes fatores:
o Aceitação do método pelas autoridades do IR;
o Determinação do custo;
o Objetividade e utilidade do método;
57. AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
Segundo o princípio contábil do Custo como Base de
Valor (Custo Histórico), os registros contábeis dos
ativos são feitos pelo valor de aquisição ou preço de
fabricação, incluindo os gastos necessários para
colocá-lo em condições de gerar benefícios para a
entidade.
Exemplo:
Compra-se estoque por R$ 40.000,00 e o revende por
R$ 80.00,00 A baixa (diminuição do estoque é feita
por R$ 40.000,00).
58. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
Considerando que vários fatores podem fazer variar o
preço de aquisição dos materiais entre duas ou mais
compras, surge o problema de selecionar o método que
se deve adotar para avaliar os estoques.
Os métodos mais comuns são:
o PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair;
o UEPS – Último a entrar, primeiro a sair;
o Custo médio.
59. PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair
Este critério, também conhecido como FIFO (first-in, first-
o
o
o
out) apura que os primeiros artigos que entrarem no
estoque são aqueles que vão sair em primeiro lugar.
Vantagens do método:
O movimento estabelecido para os materiais, de forma
ordenada e contínua, simboliza uma condição necessária
para um perfeito controle dos materiais;
O resultado conseguido reflete o custo real dos artigos
específicos utilizados nas saídas;
Os artigos utilizados são retirados do estoque e a baixa dos
mesmos é dada de uma maneira sistemática e lógica.
61. UEPS – Último a entrar, primeiro a sair
Este critério, também conhecido como LIFO (last-in first-
out) apura que os últimos artigos a entrarem são aqules que
vão sair em primeiro lugar.
Vantagens do método:
o Redução de lucro;
o Determina se a empresa apurou de forma correta seus
custos, em confronto com suas receitas;
63. Custo Médio
Nesse método será feito a apuração dos valores médios do
estoque. Com base nesses valores será efetuada a baixa no
estoque.
Os produtos serão pela média dos custos de aquisição,
atualizados a cada compra efetuada.
Vantagens do método:
o Controle permanente de estoque;
o Preço médio do estoque constantemente atualizado;
o Aceito pela legislação fiscal.